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Title: BARBIT


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II CONGRESSO BRASILEIRO DE TOXICOLOGIA CLÍNICA I
CONGRESSO DA ABRACIT
BARBITÚRICOS,FENITOÍNA ECARBAMAZEPINA
Carlos Fernando Collares Médico do Centro de
Controle de Intoxicações de São
Paulo carloscollares_at_gmail.com Vitória, 7 de
junho de 2007.
2
BARBITÚRICOS
FÓRMULA ESTRUTURAL GENÉRICA
  • Variações estruturais
  • S na posição de X (tiobarbitúricos)
  • ação curta
  • elevada lipossolubilidade
  • menor latência para início da ação
  • maior potência hipnótica
  • maior degradação
  • Fenila e etila na posição do C5 propriedades
    anticonvulsivantes
  • R1 e R2 alquila ou arila
  • R3 CH3 ou H
  • X O ou S

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PRINCIPAIS BARBITÚRICOS
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FENOBARBITAL
Fórmula estrutural
X O
  • pKa 7,3
  • T1/2 80 120 h

Vd 1 L/ Kg LP 40 60
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BARBITÚRICOS
FARMACOCINÉTICA
ABSORÇÃO
Principalmente no intestino delgado
DISTRIBUIÇÃO
Maior afinidade pelos tecidos com alto teor
lipídicoLigação protéica variável 5 a 88 (PhB
20)Níveis na circulação fetal plasma materno
BIOTRANSFORMAÇÃO
Hepática sistema enzimático microssomal?metabó
litos inativos(25 do fenobarbital são
eliminados in natura)
EXCREÇÃO
Principalmente renal
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BARBITÚRICOS TOXICODINÂMICA
S. N. C.
Doses terapêuticas - potencializam os efeitos do
GABA nos canais de CI Altas doses ação
GABA-mimética
S. N . P.
Depressão seletiva ganglionar ? Excitação
nicotínica produzida pelos ésteres da Ch
?hipotensão
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Deprimem o impulso respiratório e osmecanismos
responsáveis pelo ritmo da respiraçãoAfetam
pouco os reflexos protetores
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Doses hipnóticas - afetam pouco a FC e a PADoses
altas ? contratilidade do miocárdiodepressão
musculatura lisa dos vasos
SISTEMA DIGESTIVO
Diminuem o tônus da musculatura TGI?Retardam o
esvaziamento GI
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FENOBARBITAL
  • DOSE HIPNÓTICA
  • Adultos 100 200 mg (máx. 400-600 mg/dia)
  • Crianças 5 a 8 mg/kg
  • DOSE LETAL ESTIMADA
  • Fenobarbital 5 a 10 g
  • DOSE TÓXICA
  • Adultos 18 36 mg/kg
  • Crianças 10 mg/kg

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BARBITÚRICOS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
INTOXICAÇÃO LEVE
Sonolência ataxiaconfusão mental linguagem
incompreensívelalterações visuais subjetivas
INTOXICAÇÃO MODERADA
Sono profundo ou torporpouca ou nenhuma
manifestação espontânea
INTOXICAÇÃO GRAVE - COMA
Pupilas normais, mióticas ou midriáticasfreqüent
emente se alteram miose ? midríasereflexo à luz
preservado ou pupilas fixas
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ESCALA DE COMA DE REED
GRAU I
  • Não responde a estímulos verbais
  • Responde a estímulos dolorosos
  • Reflexos superficiais e profundos presentes
  • Respiração adequada (freqüência e amplitude)
  • Pressão arterial normal e estável

GRAU II
  • Não responde a estímulos dolorosos
  • Reflexos superficiais diminuídos ou ausentes
  • Reflexos profundos presentes
  • Respiração normal ou lenta com amplitude normal
  • Pressão arterial normal e estável

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ESCALA DE COMA DE REED
GRAU III
  • Não responde a estímulos dolorosos
  • Reflexos superficiais e profundos ausentes
  • Respiração lenta e amplitude normal
  • Pressão arterial normal ou diminuída, mas estável

GRAU IV
  • Não responde a estímulos dolorosos
  • Reflexos superficiais e profundos ausentes
  • Depressão respiratória - assistência ventilatória
  • Instabilidade hemodinâmica - suporte
  • Hipotermia

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BARBITÚRICOS LABORATÓRIO
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
QUALITATIVAS
  • Quadros graves idosos crianças
  • Diagnóstico diferencial com outros depressores do
    SNC

QUANTITATIVAS
  • Nível sérico de fenobarbital ? guia aproximado da
    gravidade
  • 10 - 20?g / mL nível terapêutico como
    anticonvulsivante
  • gt 30 ?g / mL nível tóxico nistagmo, ataxia e
    sonolência (NT)
  • 60 - 80 ?g / mL intoxicação moderada (T) ou
    grave (NT)
  • gt 80 ?g / mL intoxicação grave inclusive nos
    tolerantes

ALCOOLEMIA quadros graves, farmacodependentes,
tentativas de suicídio e crianças maltratadas
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BARBITÚRICOS LABORATÓRIO
ANÁLISES BIOQUÍMICAS
Hemograma, eletrólitos, glicemia, urina tipo I,
provas de funções hepática e renal
OUTROS EXAMES COMPLEMENTARES
RAIO X de tórax ? pneumonia aspirativaRAIO X e
CT de crânio ? T.C.E.
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BARBITÚRICOS
TRATAMENTO GERAL
COMA ?
Suporte para condições vitais e
respiratóriasaspiração de secreções de vias
aéreasintubação endotraqueal ventilação
mecânica SN correção de desequilíbrios HE / AB
HIPOTENSÃO - CHOQUE ?
Infusão de fluidos cristalóides e aminas
vasoativas SN
HIPOTERMIA - HIPERTERMIA ?
Medidas físicas verificar possibilidade de
infecção
DESCONTAMINAÇÃO GI ?
Lavagem gástrica carvão ativado catárticos
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BARBITÚRICOS
TRATAMENTO ESPECÍFICO
ALCALINIZAÇÃO DE URINA(bicarbonato de sódio)
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FENITOÍNA
  • Fármaco anti-epiléptico de uso oral para a
    prevenção de crises epilépticas.
  • Uso endovenoso (EV) para tratamento de estado de
    mal epiléptico e arritmias (FV e TSV
    refratárias, intoxicação digitálica).
  • Aumenta o período refratário de canais de sódio
    dependentes de voltagem, bloqueia canais de
    cálcio e estimula a Na/K-ATPase.

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FENITOÍNA
  • Preparação EV utiliza propilenoglicol (40) e
    etanol (10) em pH 12 (NaOH).
  • PPG provoca depressão miocárdica na infusão EV
    rápida (gt40-50 mg/min).
  • Absorção por via oral é lenta e imprevisível.
  • Eliminação dose-dependente ? cuidado no ajuste de
    dose e interações.
  • Dose tóxica (VO) a partir de 20 mg/kg.

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FENITOÍNA
  • LEVE nistagmo, ataxia, disartria, náuseas,
    vômitos, diplopia, hiperglicemia, agitação e
    irritabilidade.
  • GRAVE letalidade no uso EV óbitos VO são raros
    torpor, coma, depressão respiratória. Convulsões
    (?).
  • EV rápido hipotensão, bradicardia e parada
    cardíaca.
  • Atenção em IRA e hipoalbuminemia.
  • CRÔNICOS efeitos colaterais estéticos

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FENITOÍNA
  • Não há antídoto específico.
  • Tratamento sintomático e de suporte
  • Carvão ativado dose única X múltipla
  • Lavagem gástrica (?)
  • Não há indicação de diurese forçada, hemodiálise
    ou hemoperfusão.

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CARBAMAZEPINA
  • Anti-epiléptico oral de estrutura química
    semelhante aos antidepressivos tricíclicos.
  • Freqüentemente envolvida em tentativas de
    suicídio.
  • Intoxicação geralmente leve ou moderada, raros
    casos de óbito, exceto se associada a outros
    agentes depressores do SNC.

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CARBAMAZEPINA
DIAGNÓSTICO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  •  Sinais e sintomas predominantemente
    neurológicos sonolência, confusão mental,
    ataxia, movimentos coreiformes, nistagmo,
    convulsões e coma (altas doses).
  • Oscilação de nível de consciência e sinais
    anticolinérgicos taquicardia, prolongamento do
    intervalo QT, retardo na condução e bloqueio
    atrioventricular.

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CARBAMAZEPINA
DIAGNÓSTICO EXAMES COMPLEMENTARES
  • Análises bioquímicas testes de função hepática
    e renal, glicemia, eletrólitos, gasometria
    arterial, CK e CK-MB
  • Eletrocardiograma arritmias
  • Análises toxicológicas em geral não são
    necessárias, exceto em suspeita de ingestão de
    outros fármacos associados.

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CARBAMAZEPINA
TRATAMENTO
  • Medidas gerais e de suporte semelhantes às
    descritas para o tratamento da intoxicação por
    antidepressivos cíclicos.
  • Remoção extracorpórea hemoperfusão com CA pode
    ser benéfica em casos graves, que não respondem
    bem às medidas de suporte.

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GRATO
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