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Nemat

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Meloidogyne exigua - parasito do cafeeiro. 50 esp cies M. arenaria, M. incognita, M. coffeicola, M. graminicola e M. thamesi entre outras. F mea: corpo ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Nemat


1
Nematóides
2
  • - São organismos aquáticos que vivem nas águas
    marinhas, águas doce e película de água.
  • Fitoparasitos
  • Órgãos subterrâneos raízes, rizomas,
    tubérculos, bulbos e fruto hipógeo.
  • Órgãos aéreos caules, folha, flor, frutos e
    sementes.
  • Habitat variável.

3
  • Forma
  • Tubulares alongados corpo é de seção transversal
    circular, de diâmetro constante ao longo do
    comprimento, afilando-se de maneira gradual ou
    abrupta nas extremidades (anterior é menos
    atenuada que a posterior fusiforme ou
    vermiforme)
  • Forma roliça e alongada do corpo é adequada ao
    movimento serpentiforme de locomoção, por
    ondulação dorsoventral.

4
(No Transcript)
5
  • Dimorfismo sexual
  • Certos gêneros as fêmeas podem ter o corpo com
    largura notavelmente aumentada em forma de pêra
    (Meloidogyne e Globodera), de limão (Heterodera),
    de rim (Rotylenchulus, Tylenchulus)- movimentos
    sedentários.
  • Machos são sempre esguios e alongados
    (movimentos migratórios)

6
Globodera pallid
Meloidogyne incognita
Heterodera glycines
Rotylenchulus
7
  • Musculatura copulatória curvamento da região
    caudal e cloaca.
  • Fêmea abertura genital (vulva) e aparelho
    digestivo (ânus) separados.
  • Geralmente as fêmeas são maiores que o macho.
  • Tamanho variável forma livre no solo
  • Fitonematóides 1 a 2 mm de comprimento.

8
(No Transcript)
9
  • Cor incolor e transparente.
  • Regiões do corpo não é dividido em regiões
    distintas.
  • Estrutura do corpo
  • Um tubo dentro do outro.
  • Tubo externo é a parede do corpo e o interno é o
    tudo digestivo.
  • Entre eles fica a cavidade geral (pseudoceloma)
  • Possui sob pressão, um líquido (fluído
    pseudocelômico) com grandes células
    (pseudocelomócitos), membranas e tecido fibroso.

10
  • Líquido tem composição complexa, banha todos os
    órgãos internos e constitui-se num esqueleto
    hidrostático importante para a movimentação.
  • Parede do Corpo cutícula, hipoderme e
    musculatura somática (fora para dentro).
  • Aparelho digestivo presente região labial e
    cavidade bucal esôfago intestino/reto.

11
  • Aparelho respiratório presente
  • Aparelho circulatório ausente
  • Sistema excretor quando existe são apresenta
    células flamas (recolhem o excesso de água e os
    produtos finais do metabolismo das células
    vizinhas e, com o fluxo líquido provocado pelos
    movimentos dos tufos flagelares, os descarregam
    num sistema de canais que ligam tais unidades
    excretoras)

12
  • Por esse sistema de canais, a água e os
    catabólitos são lançados ao exterior, vertendo
    por numerosos poros na superfície do corpo do
    animal.

13
  • Sistema nervoso presente
  • Órgãos sensoriais presente (atuam como
    receptores químicos e/ou táteis).
  • Aparelho reprodutor sempre tubulares.

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  • Fêmea formado por um ou dois tubos de origem
    mesodérmica (ovário, oviduto e útero)
  • Vagina origem ectodérmica (abre para o exterior
    por uma vulva (forma de fenda), na linha mediana
    ventral.
  • Didelfo dois úteros
  • Monodelfos um útero

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  • - Anfidelfo os úteros são opostos, estendendo-se
    no corpo um de cada lado da vulva (mediana)
  • Opistodelfo vulva anterior, os úteros são
    paralelos e dirigidos posteriormente.

16
  • Ovos variável de 50 a 100 nanômetro de
    comprimento por 20 a 50 nanômetro de largura.
  • Aparelho Reprodutor Masculino testículo, vaso
    deferente e canal ejaculador (abre ventralmente
    no reto) formando a cloaca.
  • Órgão de cópula espículos e as papilas
    genitais.
  • Testículos
  • Monórquios ( 1)
  • Diórquios (2)

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  • Asas caudais, ou bolsa de cópula destinam-se a
    manter os parceiros em posição adequada durante o
    ato sexual.
  • Espermatozóides não são flagelados.
  • Movimento amebóide
  • Podem ser alongados, conóides, esferoidais ou
    discoidais.

18
  • Reprodução
  • Maioria anfimixia (reprodução cruzada).
  • Ovípora desenvolvimento embrionário dá-se após
    a postura, fora do corpo do nematóide.
  • Ovovivíparos os ovos ainda no útero já contém
    juvenis completamente formados.

19
  • Número de ovos
  • EX Meloidogyne 2.850 ovos.
  • Ovo nasce um animal com todas as
    características do adulto, faltando apenas os
    órgão reprodutores.

20
  • ciclo ocorre 4 trocas de cutícula ou ecdises,
    sendo os períodos entre as duas trocas seguidas
    denominadas estádios juvenis.
  • 4 ecdise termina o 4 estádio juvenil e entra
    na fase adulta.
  • Pode requerer estímulo para nascer (sobreviver
    por vários anos)
  • Dormência falta de água (anidrobiose), falta de
    oxigênio (anoxibiose) ou temperaturas muito baixa
    (criobiose)

21
  • EX Nematóide do grão do trigo Anguina tritici
    conserva-se vivo, desidratado, interior das
    galhas de sementes gt 35 anos.

22
  • Principais gêneros
  • Meloidogyne Goeldi,1887
  • Família Heteroderidae formadoras de galhas.
  • Meloidogyne exigua - parasito do cafeeiro.
  • 50 espécies
  • M. arenaria, M. incognita, M. coffeicola, M.
    graminicola e M. thamesi entre outras.

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  • Fêmea corpo globoso, branco leitosa e providas
    de pescoço anterior,
  • visíveis a olho nú, quando retiradas do interior
    de raízes parasitadas.
  • Endoparasitas e sedentárias.
  • Deposita seus ovos em um único local da raiz
    originando aglomerado ou massa ooteca.

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  • Massas formadas em meio ao parênquima cortical
    (interna) ou sobre a superfície das raízes
    (externas) reúne 400 ou 500 ovos.
  • interior do ovo juvenis do 1 estádio (J1)
    ecdise- J2. migram no solo à procura de raízes
    (formas pré-parasitas ou infestantes).

25
  • Penetram nas radicelas e se depositam no
    cilindro central imite injeções de secreções
    esofagianas através do estilete, forma de 3 a 8
    células (nutridoras) sítio de alimentação
    fica mais robustos, com corpo salsichóide e perde
    mobilidade tornando-se sedentário.
  • Após J4 forma-se o adulto com estilete e o
    esôfago.

26
  • Principais espécies M. incognita e M. javanica
  • Reprodução partenogênense mitótica (populações
    são constituídas basicamente de fêmeas, macho
    apenas em condições ambientais especiais).

27
  • Machos corpo vermiforme, alongado e desprovido
    de bolsa-de-cópula.
  • Sintomatologia
  • Sintomas Diretos
  • Formação de galhas (hiperplasia e hipertrofia
    celular no cilindro central e no parênquima
    cortical).
  • Redução no volume do sistema radicular.
  • Descolamento cortical ou descorticamento
  • Raízes digitadas
  • Rachaduras.

28
  • Sintomas reflexos
  • Tamanho desigual de plantas/ formando
    reboleiras
  • Fome de minerais
  • Murchamento
  • Desfolhamento
  • Mudanças em características varietais
  • EX cana de açúcar menor perfilhamento e/ou
    redução no comprimento dos internódios
  • Diminuição na produção.

29
Exemplo Nematóide das galhas (Meloidogyne
exigua) Danos  Causa a formação de pequenas
galhas nas raízes finas do cafeeiro. O sistema
radicular apresenta-se reduzido, afetando a
absorção de água e nutrientes. Quando a
infestação é severa, as folhas caem nos períodos
mais secos e frios.
30
Controle O controle do nematóide do gênero
Meloidogyne é muito dispendioso, principalmente
devido ao fato de que a erradicação é
praticamente impossível. O sucesso do controle
em áreas infestadas depende de um conjunto de
medidas associadas, visando principalmente
reduzir o nível populacional e impedir a sua
multiplicação.
31
Recomenda-se a utilização de mudas sadias e a
limpeza das ferramentas e máquinas agrícolas
antes de executar trabalhos nas áreas ainda não
infestadas. Executar adubação verde nas
entrelinhas, utilizando plantas que inibem a
reprodução, e retirar do campo as plantas
daninhas hospedeiras dos nematóides.
32
Nematóide das galhas (Meloidogyne exigua)
33
  • Gênero Pratylenchus Filipjve 1936
  • Nematóides das lesões radiculares.
  • 10 espécies
  • Todos os juvenis e adultos - vermiformes,
    movimentando-se intensamente.
  • Fêmeas depositam seus ovos isoladamente no solo
    ou no interior das radicelas parasitadas.
  • J2- já inicia o parasitismo.
  • Infestação no parênquima cortical.
  • Injeção secreções esofagianas no interior das
    células.

34
  • As células sofrem invasão por fungos/bactérias
    do solo aparece muitas lesões necróticas
    típicas de coloração escura.
  • Após J4 forma os adultos.
  • Machos são normais, abundantes ou não.
  • Reprodução anfimítica ou partenogenética.
  • Duração do ciclo 3 a 6 semanas.
  • Sintomatologia
  • Sintomas Diretos não há formação de galhas.
  • Sistemas radiculares reduzidos, pouco volume e
    rasos.

35
  • Na radicelas presença de áreas necrosadas
    restritas o cortex.
  • Sintomas reflexos reboleiras.

36
Ex Cultura do milho descrita no Brasil, em
função da patogenicidade desta, de sua
distribuição e da alta densidade populacional, é
Pratylenchus zeae. Danos as raízes ficam
engrossas e menos eficiente na absorção de água e
nutrientes da solução do solo podendo apresentar,
também, pequenas galhas. - Crescimento reduzido,
apresenta sintomas de deficiências minerais e a
produção é reduzida.
37
Plantas de milho atacadas apresentam a sua parte
aérea enfezada e clorótica, sintomas de murcha
durante os dias quentes, com recuperação à noite,
espigas pequenas e mal granadas. - Esses sintomas
dão à cultura do milho uma aparência de
irregularidade, podendo aparecer em reboleiras ou
em grandes extensões.
38
  • Controle
  • Cultivares resistentes
  • Rotação de cultura com espécie botânica não
    hospedeira do nematóide também é recomendada.
  • Crotalaria juncea possui alto potencial de
    multiplicação de Pratylenchus spp., enquanto que
    a rotação com mucuna preta (Mucuna aterrima)
    diminui as populações iniciais de Pratylenchus
    spp.

39
O controle químico dos nematóides parasitas do
milho depende da disponibilidade de produtos
registrados no MAPA, bem como da análise
econômica da utilização desta tecnologia. Esta
forma de controle permite aumentos na produção de
grãos em 39, em área naturalmente infestada por
Pratylenchus zeae.
40
(No Transcript)
41
  • Gênero Radopholus
  • Família Pratylenchidae, 26 sp.
  • Radophulus similis (nematóide cavernícola)
    apresenta todos os estádios juvenis e adultos de
    corpo vermiforme endoparasito migrador.
  • Formas ativas (exceto machos não são
    fitoparasitos) iniciar a infestação nas raízes
    ou nos rizomas da bananeira.

42
  • Fêmeas depositam os ovos isoladamente ou em
    pequenos grupos meio do parênquima cortical das
    raízes.
  • Ovopisição também pode ocorrer no solo.
  • Ovos eclodem J2 3 ecdises - adulto.

43
  • Dimorfismo sexual
  • Fêmea providas de forte estomatostílio e esôfago
    completo (parasitas).
  • Machos possuem estilete muito pequeno e delicado
    e esôfago degenerado.
  • Reprodução anfimixia, partenogênese (pode
    ocorrer).

44
  • Ciclo duração de 3 a 4 semanas.
  • Tipo de parasitismo penetram e abandonam
    sucessivamente as raízes da bananeira, destruindo
    grande número de células do córtex durante a
    movimentação.
  • Lesões necrótica pardo-avermelhada, escuras á
    medida que microrganismos do solo.

45
  • Sintomatologia
  • Sintomas Diretos manchas alternadas de áreas
    necrosadas e sadias.
  • Raízes lesões profundas de cor avermelhada.
  • Rizomas áreas necróticas rasas.

46
(No Transcript)
47
  • Sintomas reflexos tombamento de muitas plantas
    elevação do pseudocaule e sistema radicular
    escasso.

48
Danos As raízes e rizomas atacados apresentam
extensas áreas necróticas, de coloração
avermelhada, resultantes da alimentação dos
Juvenis e fêmeas, que ao se alimentarem das
células corticais, as tornam necrosadas. Este
problema é agravado pelo movimento contínuo do
nematóide no tecido. - As raízes tornam-se
necrosadas, podendo ocorrer o tombamento de
plantas.
49
Controle As principais medidas de controle a
serem tomadas são o plantio de material sadio e
de boa procedência e a escolha de local isento do
patógeno .
50
  • Gênero Tylenchulus cobb, 1913
  • Família Tylenchulidae
  • T. semipenetrans (nematóide dos citros)
  • Fêmeas ectoparasitas sedentárias, massas de ovos
    sempre externamente ás radicelas infestadas
    (centenas de ovos).
  • Eclodem J2 masculinos ( 25) e femininos (75) de
    corpo vermiforme.

51
  • Machos não são fitoparasitas.
  • Fêmea nas radicelas penetram parcialmente,
    localizando a região anterior do corpo ao nível
    do córtex mais profundo iniciando o parasitismo
    com formação de conglomerados de células
    nutridoras, não hipertrofiadas.
  • Ciclo 6 a 8 semanas.
  • Sintomatologia
  • Sintomas Direto infestação restringe-se ás
    radicelas exibem coloração mais escura.
  • Não há formação de galhas.

52
(No Transcript)
53
  • Sintomas reflexos crescimento lento, enfezadas
    com folhas amarelecidas e produção de frutos
    retardados.

54
  • Manejo dos nematóides dos citros- Utilização de
    mudas isentas dos nematóides
  • Plantio em áreas não-infestada
  • Utilização de porta-enxertos resistentes ou
    tolerantes, atualmente, disponíveis para T.
    semipenetrans.
  • Medida de exclusão Evitar a utilização de
    implementos e o trânsito de máquinas, com solo
    infestado aderido a eles.

55
  • Novos plantios, em áreas isentas dos nematóides,
    o controle deve começar evitando-se que a praga
    chegue à propriedade.
  • Mesmo assim, as vantagens de se utilizarem mudas
    isentas são inquestionáveis.

56
No caso da renovação de velhos pomares
infestados, o produtor deverá fazer o manejo da
área por um a dois anos, antes de fazer um novo
plantio de citros. No caso de pomares já
infestados, o citricultor terá que fazer o manejo
químico da praga, anualmente. O nematicida
aldicarb é o único registrado para citros no
Brasil e tem mostrado eficiência no controle dos
nematóides dos citros. Recomenda-se que o
produtor faça uma aplicação anual, logo no início
do período chuvoso.
57
  • Gênero Rotylenchulus Linford Oliveira
  • Família Hoplolaimidae.
  • 10 espécies
  • Nematóide reniforme
  • Culturas abacaxi, café, soja, feijão e outras.
  • R. reniformis ectoparasitas sedentários formam
    massas de ovos ( 50 a 120 por massa), superfície
    das radicelas do algodoeiro .

58
  • Após a eclosão os juvenis machos permanecem no
    solo sem se alimentar até originar os machos
    vermiformes e não fitoparasitas.
  • Fêmea desenvolvem no solo, sem se alimentar
    fêmea sexualmente imatura ainda vermiforme.
  • penetram até o periciclo - células nutridoras-
    tornam-se sedentárias forma de um rim.

59
  • 1 a 5 são observados ao redor de cada fêmea
    reprodução anfimixia.
  • Ciclo 17-23 dias

60
  • Sintomatologia
  • Sintomas Diretos
  • Não há formação de galhas
  • Sistema radicular pobre com radicelas de
    tonalidade clara.
  • Sintomas reflexos reboleiras.

61
  • Controle
  • Rotação/sucessão com culturas não hospedeiras
  • Utilização de cultivares resistentes.
  • Das plantas cultivadas no outono/inverno e
    utilizadas como coberturas em sistemas de
    semeadura direta, são resistentes a braquiária, o
    nabo forrageiro, o sorgo forrageiro, a aveia
    preta, o milheto e o capim pé de galinha.
  • Evitar o cultivo de amaranto e quinoa.

62
  • Gênero Heterodera Schmidt
  • Família Heteroderidae
  • H. glycines (Nematóide do cisto da soja -NCS)
    soja.
  • Ciclo de vida/relação parasito-hospedeiro
  • ovos J2 (vermiformes e móveis) estádio
    infestantes.
  • J2 corpo alongado e avantajado, estilete mais
    robusto e cauda de diferente conformação.

63
  • Cilindro central inicia as células nutridoras-
    endoparasitas sedentários.
  • J2 mais robustos (salsichóide) J3 e J4 (já
    possuem estilete e esôfago normal).
  • J4- forma-se fêmeas di(pro) delfas- corpo forma
    de limão- fora das raízes mantendo-se presas pela
    região esofagiana ou pescoço- tonalidade branca
    ou fracamente amarelada.

64
  • Ovos no interior dos úteros sendo parte deles (1
    a 200) pode ser liberada para fora do corpo em
    massa gelatinosa.
  • Cistos (400-500 ovos) de coloração pardo escura
    (tanagem da cutícula) ovos permanecem viáveis
    por 8 anos ou mais.
  • Reprodução anfimixia.
  • Ciclo em média 1 mês.

65
(No Transcript)
66
  • Sintomatologia
  • Plantas de porte reduzido e cloróticas, agrupadas
    em manchas ou reboleiras de formato ovalado.
  • 5 a 6 semanas observa fêmeas parasitando as
    raízes.

67
Controle - Erradicação é praticamente
impossível. Algumas medidas ajudam a minimizar as
perdas, destacando-se a rotação de culturas com
plantas não hospedeiras e o uso de cultivares
resistentes, sendo o ideal a combinação dos dois
métodos.
68
  • COMO SE DÁ A DISSEMINAÇÃO DO NEMATÓIDE? A
    disseminação do nematóide de cisto da soja de uma
    área para outra ocorre com muita facilidade,
    devendo ser tomadas algumas medidas de prevenção,
    tais como
  • Caso haja estrada com trânsito intenso cortando a
    propriedade, cultivar uma pequena faixa de cada
    lado com culturas não hospedeiras do nematóide,
    como pastagens, cana-de-açúcar, milho, algodão,
    sorgo ou girassol.

69
2.Em caso de utilização de equipamentos alugados
(arado, grades, tratores, colhedoras) fazer
lavagem destes equipamentos para eliminação da
terra aderida aos mesmos. Esta lavagem deve ser
feita antes dos equipamentos adentrarem na
propriedade. 3.Sempre que possível fazer
semeadura direta, evitando-se com isso a
movimentação do solo.
70
4.Utilizar sempre sementes beneficiadas, que não
contenham torrões de terra, pois estes podem
estar alojando o nematóide de cisto. 5.Ao
constatar a presença do nematóide em algum ponto
da cultura, prepare por último o solo neste local
e, após os trabalhos, lavar todos os equipamentos
utilizados.
71
SINTOMAS DA PRESENÇA DO NEMATÍODE DE CISTO DA
SOJA O nematóide de cisto se aloja nas raízes da
planta dificultando a absorção de água e
nutrientes, em conseqüência as plantas podem
apresentar sintomas de desnutrição, mesmo que o
solo esteja bem adubado. - Assim nas áreas onde o
nematóide está presente, é comum observar-se
mancha na lavoura (reboleiras) com plantas
pequenas, amarelas, com poucas vagens ou mortas.
72
  • Danos
  • Redução no desenvolvimento das plantas que ficam
    com todos os órgão com tamanho reduzido, necrose
    nas folhas e raízes, tubérculos e bulbos mal
    formados, coloração anormal em folhas e flores.
  • Além disso, deprecia o valor econômico dos
    vegetais.

73
  • Os danos causados pelos nematóides são
    principalmente
  • - redução no desenvolvimento das plantas que
    ficam com todos os órgão com tamanho reduzido,
  • necrose nas folhas e raízes,
  • tubérculos e bulbos mal formados,
  • coloração anormal em folhas e flores.
  • deprecia o valor econômico dos vegetais.

74
  • Formas de Disseminação à longas distâncias são
    erosão de solos pela água da chuva,
    comercialização de substrato ou vegetais
    contaminados, descarte de substratos
    contaminados.
  • Controle preventivo certamente é o mais eficaz e
    econômico contra esta praga.

75
Perdas Agrícolas EX nematóide das plantas
cítricas (laranjeiras e limoeiros), Tylenchulus
semipenetrans, que supõe-se causar ao redor de
12 de redução da produção mundial, a cada
ano. Perdas de 5 a 35, em média, é o caso de
cenoura em área infestada por espécies do gênero
Meloidogyne, de algodão em glebas infestadas por
Rotylenchulus reniformis e de tantos outros.
76
Controle O controle preventivo certamente é o
mais eficaz e econômico contra esta praga. O uso
de substrato livre de nematóides, bem como
aquisição de plantas sadias, destruição de restos
de plantas infectadas. - Plantas antagônicas aos
nematóides como crotalárias, que tem potencial
uso ornamental e/ou Tagetes - Ainda, a falta de
umidade interrompe o ciclo da praga, de forma que
secar ao sol o substrato é uma eficaz medida de
controle.
77
Furadan é  um nematicida/inseticida registrado em
várias formulações para inúmeras culturas de
importância econômica. Com ingrediente ativo de
amplo espectro, altamente eficaz no controle de
nematóides e outras pragas de difícil controle.
É o único nematicida registrado para todas as
espécies de importância econômica nas culturas de
cana, arroz, milho, batata, tomate, fumo e
outras. Não existindo substituto com mesmo
espectro.
78
Furadan 350 SC possui a formulação líquida que
proporciona a distribuição uniforme no sulco do
plantio com alta precisão na aplicação e
disponibilidade imediata para o tratamento
proposto.
79
O Nemat é um Nematicida Microbiológico formulado
a partir do fungo Paecilomyces lilacinus Pae 10
registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento - MAPA, para o controle do
nematóide-das-galhas (Meloidogyne sp.). O
Paecilomyces é um fungo que pode ser encontrado
naturalmente em diversos tipos de solo. Ele se
caracteriza por afetar diretamente a capacidade
reprodutiva dos nematóides. Seja parasitando os
ovos, onde ele penetra e destrói o embrião, ou
atacando as fêmeas sedentárias, que são
colonizadas e mortas.
80
Meloidogyne javanica - (nematóide-das-galhas,
meloidoginose) - CANA-DE-AÇÚCAR TOMATE
Pratylenchus zeae - (nematóide-das-lesoes) -
CANA-DE-AÇÚCAR
81
  • Método para a coleta de amostras de solo e/ou
    raízes para análise de nematóides
  • O BOM SENSO é imprescindível para a coleta de
    amostra para análise nematológica
  • As amostras devem conter solo e raízes com
    sintomas de injúrias ou galhas que forem
    encontradas.
  • Procedimento - Coletar as amostras de solo com a
    umidade natural (aproximadamente 60), E
    EVITAR a todo modo que elas cheguem secas ou
    encharcadas ao laboratório.
  • - As amostras devem conter solo (aproximadamente
    500g) e raízes (aproximadamente 50 g).

82
Durante a amostragem, deve-se caminhar em
zigue-zague no local, coletar amostras junto às
plantas com sintomas moderados, evitando-se
aquelas muito atacadas (se houver manchas ou
reboleiras, amostrar em suas periferias ou
margens, especialmente se os sintomas forem muito
severos nas plantas da parte mais central das
reboleiras). Além da amostragem nas reboleiras,
pode-se fazer também, separadamente, amostragens
nas áreas fora das reboleiras (áreas
aparentemente sem problemas), constituindo assim
dois tipos de amostras.
83
FIGURA 1. Modo de coletar subamostras de solo e
raízes, andando em ziguezague, na área ou talhão
com culturas e com área apresentando sintomas
84
  • Cada amostra composta deve ser formada por
    subamostras coletadas em áreas com o mesmo
    histórico (principalmente quanto a tipo de solo,
    topografia e histórico agrícola).
  • As subamostras devem ser postas em um balde
    grande e bem misturadas de modo a constituir
    amostra composta representativa da área. 

85
  • Se a área for muito grande, mesmo que
    aparentemente homogênea, recomenda-se dividi-la
    em quadrantes de 2 hectares a 10 hectares
    selecionar pelo menos 5 a 10 quadrantes e retirar
    uma amostra composta de cada quadrante
    selecionado.
  • O solo deve ser aberto em forma de V, da
    superfície até 25 a 30 cm de profundidade e
    retirada a lâmina lateral (Figura 2).

86
FIGURA 2. Profundidade e modo de coleta de
amostra de solo.
87
  • - Colocar as amostras em sacos plásticos, fechar
    bem para evitar a perda de umidade e
    identificá-los.
  • Fazer uma ficha de campo contendo o maior número
    possível de informações, tais como
  • Local e data da coleta,
  • Nome e telefone do proprietário,
  • Cultura atual e anteriores,
  • Tipo de solo e
  • Outros dados que julgar necessários.

88
  • - Fazer um croqui da(s) área(s) amostrada(s),
    para facilitar a identificação das amostras.
  • Enviar as amostras o mais rápido possível.
  • Não deixá-las em ambiente aquecido pela exposição
    ao sol.
  • Se precisar, pode-se armazenar por pouco tempo na
    parte inferior de uma geladeira comum (gaveta de
    verduras), ou em caixas de isopor.

89
- Melhor época para amostragem Soja A época
ideal para a coleta de amostra para análises
nematológicas é do período de florescimento, até
a colheita da cultura. Algodão A população de
nematóides aumenta durante o ciclo da cultura do
algodão, atingindo seu pico no final do ciclo.
Sendo assim, a melhor época para a coleta de
amostras é do meio para o final do ciclo de
algodoeiro, quando a população se torna mais
expressiva. Milho O período que vai do
florescimento até a colheita também é o período
ideal para a coleta de amostra para análise
nematológica.
90
Análise na entressafra esse tipo de amostragem
não elimina a necessidade de realizar também a
amostragem na época de florescimento da
cultura.Heterodera glycines (cisto) O período
da entressafra é ideal para se fazer a análise de
contagem de cisto do gênero Heterodera sp.,
análise essa que pode dar idéia das condições de
infestação populacional do campo e proporciona
condições da adoção imediata de métodos de
controle. Essa análise pode ser feita no mesmo
período de sua habitual análise de solo,
utilizando inclusive a mesma amostra só aumento
as quantidades na coleta.
91
Pratylenchus brachiurus (lesões)A análise na
entressafra se tratando desse gênero de nematóide
pode ser realizada no solo coletado na área em
questão e também pode ser feita em raízes de
plantas invasoras que na sua grande maioria são
hospedeiras do nematóide das lesões.
Constatando-se a presença de P. brachiurus é
necessário que essa análise seja refeita na
ocasião da cultura já instalada para se avaliar
os verdadeiros parâmetros da infestação e só
então adotar a melhor prática de manejo.
92
Meloidogyne sp. (galha) Como no nematóide das
lesões, as análises no período da entressafra
para Meloidogyne sp. pode ser feita no solo e em
plantas invasoras que estiverem na área. Os
resultados obtidos nessas análises, devido ao
ciclo de vida desse gênero, podem ser colocados
como base para a adoção de métodos de controle
para a próxima safra, lembrando que já são muitas
as variedades resistentes que se encontram no
mercado.
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Borreira verticillata Poaia Soja M.javanica
Brassica campestris L. Mostarda Soja M.javanica
Eleusine indica Capim pé de galinha Soja M.javanica e M.incognita
Euphorbia prunifolia Ca. Amendoim bravo Soja M.javanica
Galinsoga parviflora Fazendeiro Soja M.javanica e M.incognita
Ipomoea aristolochiaefolia Corda de viola Soja M.javanica e M.incognita
Ipomoea spp. Corda de viola Soja M.javanica e M.incognita
Leonorus sibiricus L. Rubim Soja M.javanica e M.incognita
Phylanthus corcovadensis Quebra pedra Soja M.javanica e M.incognita
Sida spp. Guanxuma Soja M. incognita
Talinum patens Maria Gorda Soja M.javanica
Commelina erecta Trapoeraba Soja M.javanica e M.incognita
Portulaca oleracea L. Beldroega Soja M.javanica e M.incognita
Bidens pilosa Picão Soja Pratylenchus brachiurus
Panicum maximum Guiné Soja Pratylenchus brachiurus
Arachis pintoi amendoim forrageiro Soja Pratylenchus brachiurus
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O sintoma típico provocado por espécies de
nematoides do gênero Meloidogyne é A)
apodrecimento de raiz. B) murcha. C) mancha
foliar. D) formação de galhas. 2) O nematoide
Bursaphelenchus cocophilus provoca uma doença de
grande importância econômica na cultura A)
Mangueira. B) Coqueiro. C) Bananeira. D)
Maracujazeiro.
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