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DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NOCICEPTIVO E SUPRESSOR DA DOR M rcio Rafael Siega Acad mico 4 ano Medicina Faculdade de Medicina do Tri ngulo Mineiro – PowerPoint PPT presentation

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1
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NOCICEPTIVO E
SUPRESSOR DA DOR
Márcio Rafael Siega Acadêmico 4º ano
Medicina Faculdade de Medicina do Triângulo
Mineiro Uberaba - MG
2
Introdução Durante o desenvolvimento do sistema
nociceptivo e supressor da dor, que começa na 6 ª
sem/IG, várias fibras serão diferenciadas,
reorganizadas ou destruídas ao longo da vida
embrionária e ainda não serão totalmente
organizadas ao nascimento. Essa reformulação vai
depender dos estímulos , contextos, estado
comportamental, atividade neuronal , experiência
e fatores emocionais, étnicos, etários , sexuais
e familiares. Logo, os sinais nociceptivos e as
lesões teciduais contribuem para os processos de
maturação do SNC.
3
Desenvolvimento anatômico Nociceptores cutâneos 7
ª sem/IG surge na região perioral 20 ª sem/IG
presente em toda a superfície cutânea e mucosas
CPME 6 ª sem/IG início do desenvolvimento das
sinapses entre fibras sensitivas aferentes e
internerônios. 30 ª sem/IG desenvolvimento
completo do CPME (lâmina I)

4
Córtex 8 ª sem/IG início do desenvolvimento 20 ª
sem/IG desenvolvimento completo de 1 bilhão de
neurônios 22-26 ª sem/IG desenvolvimento de
conexões tálamo-corticais e intracorticais,
importantes na percepção sensitiva, já que a
maioria das vias dolorosas fazem sinapse no
tálamo.
Vias nociceptivas 30 ª sem/IG início da
mielinização dos feixes nervosos da medula até o
tálamo. 30-37 ª sem/IG início da mielinização
dos feixes nervosos do tálamo até o
córtex. Lactentes e infância mielinização dos
feixes nervosos que comunica os centros
nociceptores como tronco, tálamo e córtex com
hipotálamo e sistema límbico, responsável pelo
componente afetivo da dor.
5
Desenvolvimento neuroquímico Ocorre intensa
proliferação e diferenciação de neurônios e
aumento do número de receptores. Neurônios que
não são solicitados são destruídos. Supõe-se que
eventos dolorosos acarretam mudanças na expressão
de determinadas moléculas, influenciando nas
reações aos estímulos dolorosos posteriores.
Logo, experiências dolorosas ocorridas nos
períodos precoces da vida podem comprometer o
comportamento futuro do ser humano frente à dor.
Efeitos imediatos são decréscimo do limiar à
sensibilidade aos 18 meses, alterações no
temperamento aos 3 anos e elevado índice de
somatização dos 3 a 4 anos.
6
Mediadores do processo doloroso
Lesão tecidual libera íons K, bradicinina e
linfocinas, gerando prostanóides.
Neuromediadores substância P(produzido por 20
dos neurônios ganglionares do adulto) e
serotoninas, os mais presentes no feto. A sP está
relacionado em áreas de nocicepção. Serotonina
age como sinal trófico o desenvolvimento do
cérebro. Opióides beta-endorfinas,
metencefalinas e dinorfinas analgesia no
neonato. Gaba atua como neuromodulador, tem mais
função trófica do que sináptica no feto.
7
Neuromediadores peptídeo relacionado com o gene
da calcitonina(PGRC)- produzido por 40-50 dos
neurônios ganglionares do adulto, relacionado com
nocicepção. peptídeo vasoativo intestinal (PVI),
Glutamato, somatostatina, RNAm da galanina ,
neuropeptídeo Y (NPY).
8
Regulação ascendente e descendente.
9
Controladores do crescimento neuronal
(neurotrofinas) Tipos NT-3, Fator
neurotrófico derivado do cérebro (FNDC), Fator
de crescimento nervoso (FCN) Fator neurotrófico
derivado da glia (FNDG).
10
Superexpressão de FCN Ocorre após lesões
teciduais, mesmo no adulto. Altera a formação da
rede neuronal no sistema nervoso imaturo. Resulta
em hiperinervação (hiperalgesia) da pele na
região de lesões no período neonatal. Administraç
ão de anti-FCN Reduz a sensibilidade à dor em
neonatos.
11
Repercuções da lesão neuronal O desenvolvimento
do sistema nervoso pré-natal é mais vulnerável à
lesão periférica do que o adulto, devido à maior
dependência dos sinais neurais oriundos da
periferia para a sobrevivência dos neurônios (uso
e desuso). O FCN e FNDG e a expressão de p75(
receptor de NT) podem prevenir a morte do
neurônios ganglionares que ocorre após a axotomia
neonatal. A perda neuronal se deve a expressão de
proteínas que induzem a apoptose. Os fatores
reduzem a concentração de radicais livres de
oxigênio intracelular, minimizando a morte
celular.
12
Receptores
AMPA e NMDA e receptores metabotrópicos
relacionados com o neurotransmissor Glutamato, e
o mecanismo de ação envolve canais de cálcio e
magnésio). Cainato regulação de crescimento e
desenvolvimento nervoso. Envolve canais de
cálcio. Receptores de neurocininas sP
principalmente, PVI, PGRC, somatostatina,
etc). Receptores opióides agonistas opióides
realizam ações antinociceptivas no neonato.
Presentes desde o 1 º dia de vida.
13
Receptores
Receptores de serotonina não há evidências de
supressão da dor nos neonatos, porém é uma via de
supressão da dor. Receptor purinérgico seus
antagonistas possuem atividade antinociceptiva. Ca
nais de sódio um tipo específico é o responsável
pelas correntes das fibras nociceptivas. Sua
inibição pode contribuir para a
analgesia. Receptores canabinóides modulador em
gânglios que produzem sP e PGRC.
14
Desenvolvimento do sistema neurovegetativo Promo
vem integração do SNC com os tecidos inervados,
afim de trazer uma resposta aos estímulos que
chegam ao córtex cerebral. São divididos em dois
grupos simpático e parassimpático. SNA
simpático origina das células caudais do tubo
neural. Seu crescimento é dependente de FCN. Fica
pronto só após o nascimento. SNA parassimpático
origina das células rostrais do tubo neural. Seu
crescimento não depende de FCN. Comanda funções
como freqüência cardíaca e respiratória no feto e
neonato, até a maturação do Simpático.
15
Desenvolvimento dos fatores de estresse no feto
humano 8 ª Sem/IG hipotálamo produz Dopamina,
Noradrenalina e 5-HT. 8-16 ª Sem/IG medula
espinhal e gânglios da raiz dorsal produzem sP,
PGRC, PVI, NKA, somatostatina. 10 ª Sem/IG
medula da adrenal noradrenalina. 15-18 ª Sem/IG
hipófise - ACTH, endorfina e FLC 20 ª Sem/IG
córtex da adrenal ACTH hipofisário produz
cortisol.
16
Desenvolvimento funcional Até a 20 ª Sem/IG , o
cérebro já apresenta sinais de atividade. Atividad
e das vias supressoras da dor vias
rostro-caudais como vias adrenérgicas,
serotoninérgicas e interneurônios do CPME. Estas
vias estão imaturas no neonato, controlando menos
a aferência, ficando prontas nas primeiras
semanas de vida, o que explica reflexos vigorosos
do neonato à dor. Essa imaturidade talvez é
devido aos baixos níveis d naurotransmissores e à
baixa atividade dos receptores. Os estímulos
dolorosos induzem a reações comportamentais
reflexas. Logo, as vias nociceptivas estão
ativas, mas será que o feto ou neonato tem
consciência da dor?
17
Tipos de reações comportamentais no feto. 7 ª
Sem/IG inclinação da cabeça após estimulação
tátil na região perioral. 10 ª Sem/IG mãos
sensíveis ao toque. 24-28 ª Sem/IG sono calmo e
ativo, vigília calma e ativa, variação diurna. 25
ª Sem/IG responde a estímulos acústicos,
sensação vestibular. 26 ª Sem/IG responde à luz,
expressão facial específica à dor. Relacionado
com a formação do sistema motor emocional,
responsável por expressões facias.
18
Reflexo Flexor Cutâneo (RFC)
19
Caracteriza-se pela extensão contralateral dos
membros superiores quando a estimulação é
repetida. A estimlação mecânica repetida de
prematuros até 32 sem/IG gera sensibilização,
refletindo hiperexcitabilidade da ME neonatal e
resulta aumento da amplitude e número de
respostas e queda no limiar de atividade
neuronal. Com o progredir da IG, as conexões na
ME são reorganizadas e diminuem a excitabilidade
e aumenta o limiar de sensibilização.
20
Alodínea pode ser demonstrada em neonatos
prematuros extremos após lesão tecidual. O limiar
do RFC evocado no pé lesado foi menor que o pé
contralateral não lesado. Procedimentos repetidos
(lancetagem do calcanhar) diminuem o limiar do
RFC nos neonatos e geram hiperalgesia secundária,
desencadeando respostas comportamentais mais
intensas, incluindo retirada rápida do membro e
movimentos corporais difusos e globais.
21
Diferenciação entre dor e nocicepção Nocicepção
envolve interações neuronais complexas , que
envolvem sistemas excitatórios e supressores, e
reflexos comportamentais a estímulos
dolorosos. Dor envolve nocicepção(percepção da
dor) e consciência da dor , sua origem, seu
significado, suas conseqüências e como aliviar.
Para isso , deve haver atividade cortical, que é
evidenciado pelo choro, expressão facial,
capacidade de visualização e consciência espacial
de pessoas e objetos.
22
Bases neurobiológicas do desenvolvimento
psicológico na infância Pode-se correlacionar
temporalmente o aparecimento de um comportamento
com a emergência de novas conexões no SNC, mas
não que estas conexões sejam causa primária do
fenômeno comportamental.
23
Inibição do tronco encefálico diferenciação dos
neurônios piramidais em GABAérgicos, inibindo
interneurônios que vão frear os reflexos de
preensão palmar aos 3 meses de idade. 1)
Sorriso endógeno, relacionado ao N. facial e
trigêmio que surgem do tronco encefálico. 2)
Choro espontâneo inibição do tronco pelo córtex,
modulando formação reticular, substância cinzenta
periaquedutal , núcleo do trato solitário e
núcleo parabraquial, estruturas que controlam os
movimentos respiratórios e laríngeos envolvidos
na vocalização aflitiva e choro.
24
Melhora da memória de reconhecimento Desenvolvime
nto de conexões tálamo-hipocampais nos 2 a 3
meses de vida. Melhora da memória de ação
Capacidade de resgatar memórias. Desenvolvimento
de conexões no córtex pré-frontal nos 7 a 9 meses
de vida.
25
Ansiedade da separação e medo de estranhos O
medo surge quando o bebê vê a aproximação do
adulto não-familiar e o compara com as imagens
que tem dos adultos familiares, pois ele não
consegue unir essas imagens. Até os 4 e 5 meses,
o bebê não tem esse medo, e aos 10 meses de vida,
com o desenvolvimento de conexões entre córtex e
amígdala através da capsula interna, são
proeminentes o medo de estranhos e da separação.
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