A HIST - PowerPoint PPT Presentation

About This Presentation
Title:

A HIST

Description:

CONTEXTO FAMILIAR til construir um genetograma, nem que seja de forma reduzida, focalizando, principalmente, o n cleo familiar atual. Preocupar-se: ... – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:68
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 60
Provided by: Alea151
Category:

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: A HIST


1
A HISTÓRIA DO
  • EXAMINANDO

2
INTRODUÇÃO
  • A história e o exame mental do paciente também
    constituem os recursos básicos de um diagnóstico
  • Em um modelo psicológico, o exame e a história do
    paciente permitem a coleta de subsídios
    introdutórios que fundamentarão o processo a que
    chamamos de psicodiagnóstico

3
  • Há pacientes que não são testáveis, dado o grau
    de comprometimento das funções do ego ou das
    outras funções cognitivas, pelo menos em
    determinadas fases da doença
  • Por outro lado, deve-se considerar que a maioria
    das técnicas e testes pressupõe alguma forma de
    comunicação e um mínimo de condições de seguir
    instruções e de colaborar.

4
  • Em segundo lugar, ainda dependendo dos objetivos,
    a tarefa do psicólogo pode restringir a história
    e o exame do paciente, sem administração de
    teste, se pretende chegar a uma avaliação
    compreensiva com vista a uma intervenção
    terapêutica imediata, ou a um entendimento
    dinâmico, para a identificação de conflitos.

5
  • Assim, a avaliação deste tipo, feita pelo
    psicólogo, pode ter um caráter mais descritivo e
    formal ou mais interpretativo e dinâmico,
    conforme os objetivos do exame e a gravidade ou
    não dos transtornos.

6
  • Com a história pode-se compreender
  • A história pessoal e de anamnese
  • História clínica ou da doença atual
  • A avaliação psicodinâmica, que também explora a
    perspectiva histórica para entender a
    problemática atual dentro de um contexto vital de
    desenvolvimento.

7
  • À medida que o paciente relata a sua história, o
    clínico tem condições de avaliar alguns aspectos
    que constam do exame do estado mental do paciente

8
  • O primeiro contato com o paciente, por exemplo,
    permite não só descrever a sua aparência, como
    observar detalhes do seu comportamento, isto é,
    sobre atenção, concentração e pensamentos.

9
  • Da mesma maneira, a anamnese envolve um
    levantamento normativo do desenvolvimento, mas
    que, dependendo dos objetivos do exame, pode ser
    de pouca ou nenhuma utilidade.

10
  • Psicólogo irá dar conta de que as várias
    perspectivas são áreas de informação integradas,
    completando com perguntas suplementares.
  • A avaliação deve ser feita com ênfases especiais,
    em sujeitos de faixas etárias diversas.

11
HISTÓRIA CLÍNICA
  • Pretende caracterizar a emergência de sintomas ou
    de mudanças comportamentais, numa determinada
    época, e a sua evolução até o momento atual

12
  • Eventualmente, o paciente não consegue determinar
    o inicio de seus problemas. Então, temos de
    examinar a sua história pessoal, de maneira
    identificar quando ou como, a partir de um
    ajustamento global regularmente bom, começaram a
    se delinear dificuldades ou a se evidenciar
    comprometimentos em uma ou mais áreas de
    funcionamento social, profissional, acadêmico,
    etc.

13
  • Freqüentemente, ao levantar-se a história
    clínica, já se tem conhecimento das queixas, dos
    motivos que levaram a consulta, conforme
    informações prévias dadas por alguém ou
    discriminadas no encaminhamento
  • Mas sempre é importante ter a versão do próprio
    paciente.

14
  • Importante registrar as queixas, mesmo que ele
    negue ter problema. E se o paciente nega ter
    problemas, pode se tratar de uma posição
    defensiva, falta de insight, ou ele pode estar
    falando a verdade.
  • OBS considerar que certos encaminhamentos
    ocorrem por pressão do meio ambiente
    comportamentos não aceitáveis, ou ainda, por
    intolerância dos familiares diante de uma crise.

15
  • As queixas, os motivos explícitos ou, até, a não
    admissão de sintomas fornecem um ponto de
    partida. Sejam as preocupações próprias ou das
    pessoas com as quais os pacientes convive, elas
    devem se associar a algumas mudanças do
    comportamento ou a sintomas.

16
  • É preciso
  • Descreve-los, procurando no tempo o seu
    aparecimento, associá-los com as circunstâncias
    de vida no momento
  • Analisar o seu impacto em diferentes áreas da
    vida pessoal ou dos demais

17
  • Determinado o início da história clínica e de seu
    curso, ainda é necessário um levantamento da
    sintomatologia e das condições de vida do
    paciente, no momento atual, em várias áreas, além
    da investigação de sua história psiquiátrica
    pregressa.

18
  • No caso é importante examinar
  • As atitudes de outras pessoas
  • Investigar a rede social com quem conta para
    apoio
  • Definir a sua situação funcional se trabalha
  • E a exploração da área sexual.

19
  • Entrevista
  • Pode ser mais ou menos, diretiva, dependendo das
    características do paciente e das preferências do
    psicólogo
  • Profissionais esperam que o paciente forneça a
    sua visão pessoal sobre seus problemas e vá
    escolhendo os temas sucessivos, que são
    complementados por perguntas específicas

20
  • Profissionais preferem dar início com perguntas
    abertas para passar depois a perguntas fechadas,
    fazendo também de perguntas em eco
  • Espera-se que o psicólogo encerre esta etapa com
    convicção de realmente foram abordados todos os
    pontos essenciais sobre a emergência da
    problemática e seu curso, com dados cronológicos.

21
HISTÓRIA PESSOAL OU ANAMNESE
  • História pessoal pressupõe uma reconstituição
    global da vida do paciente, como marco
    referencial em que a problemática atual se
    enquadra e ganha significação.

22
  • Anamnese é delineada de forma mais sistemática e
    formal, produzindo um acúmulo de dados que não
    contribuem para o entendimento do caso.

23
  • A história pessoal deve ser enfocada conforme os
    objetivos do exame e dependendo da idade do
    paciente, o que vai se refletir, logicamente, na
    natureza e quantidade de dados que devem constar
    ou não do laudo.

24
  • É praticamente impossível coletar dados completos
    sobre a vida de um paciente. Muitas vezes, também
    ele não tem todas as informações necessárias, ou
    as omitirá por motivos defensivos.

25
  • E no momento em que se tem a queixa e a história
    clínica, há condições para definir a estrutura da
    história pessoal necessária, considerando os
    objetivos do exame, o tipo de paciente e a sua
    idade.

26
  • Ex criança em que o aproveitamento escolar é
    insatisfatório, temos que nos atentar para
    questões do desenvolvimento normativo
  • Verificar desenvolvimento no contexto familiar
    dados cronológicos explorar variáveis afetivas e
    sociais

27
  • É importante associar a perspectiva histórica a
    uma abordagem dinâmica. Por outro lado,
    dependendo da problemática e da estrutura da
    personalidade do paciente, certas áreas e certos
    conflitos deverão ser mais explorados que outros,
    concentrando-se a atenção em certos pontos da
    vida do paciente que tenham probabilidade de
    fornecer explicações para emergência e o
    desenvolvimento do transtorno atual
  • A familiaridade com um enfoque teórico-psicodinâmi
    co e com a técnica de entrevista em casos
    especiais é de especial importância para que a
    história clínica possa ser complementada pela
    história pessoal, como um marco referencial que
    lhe dê significação.

28
  • Roteiro ajuda investigar os pontos de
    referências para a exploração de vida do
    paciente
  • Dar ênfase a cada tópico ou a forma de seleção
    das informações significativas tem a ver com o
    objetivo do exame, tipo do paciente e sua idade,
    ou, ainda, com as circunstâncias da entrevista e
    da avaliação.

29
CONTEXTO FAMILIAR
  • É útil construir um genetograma, nem que seja de
    forma reduzida, focalizando, principalmente, o
    núcleo familiar atual.

30
  • Preocupar-se
  • A concepção (ou da adoção da criança)
  • Status marital
  • Nível socioeconômico
  • Rede de apoio social
  • Relação afetiva do casal e família
  • Expectativas quanto a vinda do bebê
  • Algum tipo de planejamento familiar
  • Reações ante a gravidez.

31
HISTÓRIA PRÉ-NATAL E PERINATAL
  • Descrever como ocorreu a gestação (ou o processo
    de adoção), do ponto de vista físico e
    psicológico
  • Não aceite simplesmente a classificação de
    normal
  • Informar a respeito dos aspectos nutricionais,
    doenças, acidentes, uso de drogas, ou, ainda, de
    fatos significativos na vida do casal, em
    especial para mãe.

32
  • Procure saber qual o estado psicológico da mãe,
    em termos de ansiedades, temores e fantasias e
    como isso repercutiu na vida do casal
  • É essencial se informar sobre o parto quando e
    como ocorreu, isto, é se foi termo natural ou
    não
  • Trabalho de parto e sobre os problemas especiais

33
  • Saber das condições da criança ao nascer
  • A reação dos pais em relação ao bebê, quanto a
    sua aparência, sexo e estado geral
  • As experiências iniciais do bebê (sucção,
    deglutição, qualidade da relação mãe-filho).

34
  • A reação afetiva dos pais as mudanças ocorridas
    pela inclusão de mais um membro na constelação
    familiar, procurando saber como a mãe amamentava
    a criança, e qual a participação paterna e de
    outras pessoas na nova rotina.

35
PRIMEIRA INFÂNCIA (0 A 3 ANOS)
  • É importante a qualidade da relação
    materno-infantil, desde a relação simbiótica, até
    a fase de separação individuação.

36
  • Hábitos e problemas alimentares
  • Explorar os contornos que assumiram as relações
    de objeto
  • Indícios sobre a experiência afetiva podem ser
    encontrados exatamente nos problemas na
    amamentação ou nos sintomas exacerbado de
    cólicas
  • Distúrbios precoces nos padrões do sono ou sinais
    de necessidades não satisfeitas, como bater com a
    cabeça nos objetos ou embalar o corpo
    continuamente, fornecem indícios sobre possível
    privação materna.

37
  • A ansiedade básica
  • É de separação
  • Investigar a acessibilidade da mãe e a
    disponibilidade de mães substitutas, o papel
    desempenhado pelas pessoas no lar (em termos de
    afetos ou disciplina)
  • A qualidade dos cuidados em creche, bem como a
    reação da criança e estranhos ou a períodos de
    separação.

38
  • Padrões de comportamentos motores (de
    manipulação)
  • De linguagem e sociais, como também de jogo, deve
    ser registrada com as expectativas médias
    específica para cada tipo
  • Saber o quanto o ambiente foi estimulante, como
    foram manejadas as tentativas frustradas, o
    quanto o meio parecia ansiogênico ou oferecia um
    clima de afeto.

39
  • Aspectos sociais
  • Análise das ligações afetivas como irmãos, e na
    competição pelo afeto dos pais
  • Alianças e rivalidades devem ser examinadas, com
    ênfase na caracterização das respostas afetivas
    usuais do sujeito

40
  • Os jogos
  • Área de rica informação, desde que o brinquedo
    era uma parte do próprio corpo ou um objeto
    simples, até se tornar o campo para a
    estruturação das relações sociais, explorando as
    respostas a frustrações e gratificações e as
    reações ao aprendizado rudimentar de normas
  • Como a criança se comportava em tais situações?
    Isolava-se ou buscava companhia?

41
  • Higiene
  • A idade em que ocorreu o controle dos esfíncteres
    em geral é fácil detectar
  • Explorar os conflitos entre obediência e oposição
    é mais complexo, embora tais experiências tenham
    repercussões importantes no desenvolvimento do
    caráter do indivíduo

42
  • Sintomas
  • Atitudes claramente associadas com esse período
    ficaram circunscritas á fase ou houve
    manifestações posteriores?
  • Quais as atitudes dos pais ante tais ocorrências?

43
  • Sintomas
  • Como o de chupar o dedo
  • Roer as unhas
  • Enurese
  • Tiques
  • Temores noturnos
  • Medos.
  • Especificando se ficaram restritos a essa fase ou
    tiveram continuidade, procurando-se examinar como
    foram percebidos e manejados pelos pais.

44
INFÂNCIA INTERMEDIÁRIA
  • Alargamento da rede de relações sociais da
    criança, pelo ingresso na escolinha
  • Os primeiros padrões de auto afirmação,
    impulsividade, agressividade, passividade,
    ansiedade ou comportamento anti-social
    freqüentemente emergem no contexto das relações
    escolares.

45
  • Paralelamente, no começo dessa fase, a criança
    vê-se as voltas com a experiência e os conflitos,
    associados com a situação de triangularidade
    edípica do lar, dos quais devem emergir com novos
    recursos de socialização e uma nova percepção de
    sua identidade
  • É importante analisar a sensibilidade do ambiente
    no manejo de suas expressões afetivas (de amor e
    ódio)
  • Identificar os responsáveis por recompensas ou
    castigos usuais, as circunstâncias em que
    ocorriam e evidências de sintomas específicos.

46
  • O desempenho escolar é outro campo a ser
    investigado, considerando forças e fraquezas em
    determinadas áreas. Se houve fracassos, deve-se
    verificar se foram exploradas causas, que medidas
    foram adotadas e qual o seu impacto sobre a
    criança.

47
  • História de pesadelos, fobias, urinar na cama,
    provocação de incêndios, crueldade com animais e
    masturbação compulsiva é também importante no
    reconhecimento dos primeiros sinais de distúrbio
    psicológico.
  • OBS é importante considerar a freqüência, a
    intensidade, as circunstâncias do aparecimento do
    sintomas, sua coexistência com outros sinais de
    perturbação ou a sua relação com situações
    críticas.

48
PRÉ-PUBERDADE, PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA
  • 1) relações sociais mais importantes e devem ser
    consideradas, enfocando irmãos, colegas e amigos,
    a facilidade ou não de estabelecer e manter
    relações, avaliar a extensão da rede de amizades,
    identificar qual o papel desempenhado no grupo,
    conflitos com os pais, professores e outros
  • Identificar figuras idealizadas no contexto
    familiar ou na sociedade mais ampla.

49
  • 2) história escolar
  • Desempenho, aproveitamento, interesses
    específicos em relação as atividades curriculares
    e extracurriculares (cursos, passatempos,
    esportes)
  • Expectativas quanto ao futuro acadêmico e
    profissional
  • Analisar fracassos, interrupções na vida escolar,
    por necessidade de trabalhar ou por outras razões.

50
  • 3) Sexual
  • As primeiras experiências, atitudes frente ao
    outro sexo, práticas sexuais (masturbação,
    jogos)
  • Escolha e a variedade de parceiros, dificuldades,
    conflitos e as reações de família frente ao
    desenvolvimento sexual (menarca, esclarecimentos
    necessários, precauções).

51
  • 4) problemas específicos de ordem emocional,
    física e social
  • Problemas comuns de inferioridade, muitas vezes
    relacionado com a aparência, comportamentos de
    atuação (fugas de casa, infrações legais)
  • OBS não se pode deixar de avaliar ocorrência de
    doenças, acidentes ou de experiências comuns.

52
FONTES SUBSIDIÁRIAS
  • Fontes subsidiárias
  • Nem sempre o paciente dispõe de todos os dados,
    mesmo quando adulto, em vista da gravidade do seu
    transtorno

53
  • CRIANÇA
  • A entrevista com a mãe
  • Com outros familiares, especialmente, o pai
  • Importante o álbum do bebê, gravações em vídeo,
    fotografias, cadernos escolares, etc.

54
AVALIAÇÃO DINÂMICA
  • É realizada geralmente integrada com a história,
    buscando-se a relação entre a pessoa com seus
    problemas específicos atuais e as experiências de
    sua vida passada.

55
  • Pretende-se colocar a problemática presente numa
    perspectiva histórica, que permita compreender o
    transtorno dentro de um processo vital, em um
    contexto temporal, afetivo e social.

56
  • uma entrevista dinâmica não é uma sessão de
    psicanálise trata-se de um modo específico de
    compreender os fatos
  • Ex a perda da mãe na infância do paciente deve
    ser posta em relação a chegada anterior de um
    irmão e com a ausência prévia e prolongada do pai.

57
  • OBS todo o comportamento é uma tentativa de
    adaptação, e a desadaptação atual, que traz o
    paciente a nós, está baseada em grande parte em
    modos aprendidos mais antigos de se adaptar aos
    problemas

58
  • Os padrões psicodinâmicos tendem a se repetir,
    devemos entender a situação atual em termos de
    denominadores comuns, na vida do paciente, ou,
    mais especificadamente, no conteúdo de eventos
    perturbadores e de reações passadas correlatas
  • A partir, do quadro atual do paciente, se pode
    levantar uma série de hipóteses, com base em
    pressupostos teóricos.

59
  • Neste processo, partimos de queixas,
    identificamos conflitos, pesquisamos causas,
    inter-relacionamos conteúdos, reunindo e
    integrando informações que embasam o entendimento
    dinâmico do fluxo da história do paciente.
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com