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MEDIUNIDADE,

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Centro de Estudos Esp ritas Caminho da Luz Departamento de Doutrin rio Reedi o deste trabalho Carlos Roberto Schmitz – PowerPoint PPT presentation

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Title: MEDIUNIDADE,


1
CEECAL
Centro de Estudos Espíritas Caminho da Luz
Curso sobre PASSE
Departamento de Doutrinário Reedição deste
trabalho Carlos Roberto Schmitz
2
MAGNETISMO - CONCEITOS
  • É a parte da Física que estuda os materiais
    magnéticos, ou seja, que estuda materiais capazes
    de atrair ou repelir.
  • Energia própria do espírito, cuja intensidade
    varia de indivíduo para indivíduo. Impulsionada
    pela vontade, age diretamente no perispírito do
    ser a que se dirige.
  • Quando de origem física, chama-se magnetismo
    animal
  • Quando se origina no espírito, chama-se
    magnetismo espiritual .

3
MAGNETISMO - CONCEITOS
MAGNETISMO ANIMAL. Pode ser definido como uma
energia emitida pela ação da vontade do
magnetizador sobre seu cliente. A qualidade dessa
energia e sua eficácia são proporcionais à
condição física e moral de seu portador.
MAGNETISMO ESPIRITUAL.  Também denominado
fluido magnético, é energia própria do espírito,
que pode ser emitida e dirigida pela vontade.
Quando emitida por espíritos superiores é
utilizada em benefício do equilíbrio de seres
encarnados e desencarnados. Quando emitida por
espíritos inferiores, porém, pode causar grandes
malefícios.
4
MAGNETISMO - CONCEITOS
MAGNETIZADOR. Indivíduo que possui quantidade
abundante de magnetismo animal e utiliza esse
fluido em benefício ou prejuízo de seus
semelhantes. MAGNETIZAR. Ação de transmitir
fluido magnético animal ou espiritual a outrem
5
MAGNETISMO CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO EGENTE EMISSOR 
  • Magnetismo humano, ou magnetismo propriamente
    dito, cuja ação, produzida pelos fluidos do
    encarnado (magnetizador), depende da força e
    principalmente da qualidade do fluido
    transmitido. 
  • Magnetismo espiritual, produzido pelos
    desencarnados, cuja atuação se faz diretamente e
    sem intermediário sobre a pessoa enferma, e sua
    qualidade está ligada às qualidades do Espírito
    que a exerce. 

6
MAGNETISMO CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO EGENTE EMISSOR 
  • Magnetismo misto, semi-espiritual ou
    humano-espiritual, em que ocorre associação dos
    recursos fluídicos do encarnado com os dos
    Espíritos, que irradiam sobre o magnetizador
    encarnado a substância fluídica que lhes é
    própria e o encarnado as transmite ao enfermo
    juntamente com seus recursos magnéticos. 

7
FLUIDO UNIVERSAL
  1. Plasma divino, hausto do Criador, elemento
    primordial em que vibram e vivem constelações e
    sóis, mundos e seres.
  2. É o princípio material universo, do qual se
    derivam todas as coisas materiais mediante
    alterações e combinações ainda insondáveis.
  3. As matérias derivadas do fluido universal
    apresentam-se nos estados sólido, líquido, gasoso
    e no estado fluídico propriamente dito, também
    chamado de fluido espiritual, tanto que, enquanto
    os três primeiros podem ser manipulados pela mão
    do homem, o último é sensível ao poder do
    pensamento e da vontade dos Espíritos.

8
FLUIDO
Denomina-se fluidos as emanações energéticas
trabalhadas em um processo orgânico ou
perispiritual. São energias, que recebem
essa denominação especial, como por exemplo o
fluido vital, que também poderia ser denominado
energia vital. São mais próximos a matéria
palpável.
9
O FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL
É o elemento primitivo indispensável à
intermediação entre o Espírito e a matéria
propriamente dita. Para tornar possível esta
intermediação, goza de propriedades comuns a
ambos, pelo que não se pode dizer que ele seja
matéria ou Espírito, já que estes são os dois
elementos gerais, distintos, do Universo. 
10
O FLUIDO UNIVERSAL É O INTERMEDIÁRIO ENTRE O
ESPÍRITO E A MATÉRIA.
Da resposta dada pelos Espíritos superiores à
questão no 27 O Livro dos Espíritos, extraímos
os seguintes ensinamentos        Deus,
Espírito e matéria constituem o princípio de tudo
o que existe, a trindade universal. Mas, ao
elemento material se tem que juntar o fluido
universal, que desempenha o papel de
intermediário entre o Espírito e a matéria
propriamente dita, por demais grosseira para que
o Espírito possa exercer ação sobre ela.  
(...)       Esse fluido universal, ou
primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o
Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a
matéria estaria em perpétuo estado de divisão e
nunca adquiriria as qualidades que a gravidade
lhe dá. 
11
O FLUIDO UNIVERSAL É O INTERMEDIÁRIO ENTRE O
ESPÍRITO E A MATÉRIA.
Por suas inúmeras combinações com a matéria, sob
a ação do Espírito, é o fluido universal capaz de
produzir a imensa variedade dos corpos da
Natureza. Em sua condição de elemento primitivo
do Universo, o fluido cósmico assume os estados
de eterização e de materialização ou, em outras
palavras, de imponderabilidade e ponderabilidade.
12
O FLUIDO UNIVERSAL É O INTERMEDIÁRIO ENTRE O
ESPÍRITO E A MATÉRIA.
O primeiro pode ser considerado o primitivo
estado normal e o segundo resulta das
transformações daquele ao ponto de se apresentar
como matéria tangível nos seus múltiplos
aspectos. O segundo estado é consecutivo ao
primeiro e a tangibilidade da matéria assinala a
passagem de um ao outro estado. Contudo, mesmo aí
não ocorre transição brusca, porquanto podem
considerar-se os nossos fluidos imponderáveis
como termo médio entre os dois estados. 
13
O FLUIDO UNIVERSAL É O INTERMEDIÁRIO ENTRE O
ESPÍRITO E A MATÉRIA.
  • Esses dois estados são a causa de uma inumerável
    quantidade de fenômenos.
  • Uns ocorrem no mundo invisível constituem os
    fenômenos espirituais ou psíquicos e se ligam ao
    estado de eterização.
  • Os outros sucedem no mundo visível são os
    fenômenos materiais e relacionam-se ao estado de
    materialização. 

14
O QUE É ESPÍRITO?
  • O Espírito é o princípio inteligente da Criação.
  • São criados todos da mesma forma, simples e
    ignorantes, sujeitos à Lei da Evolução.
  • Progridem em tempo que varia conforme as
    condições e necessidades de cada um, dentro de
    uma trajetória que vai das sensações à
    angelitude, passando pelos caminhos do instinto,
    inteligência e razão.
  • Através de milhares de encarnações no plano
    físico, a evolução do Espírito se consolida no
    campo da sabedoria e da moralidade.

15
O QUE É ESPÍRITO?
  • Nos estágios inferiores, são conhecidos como
    demônios ou diabos.
  • No estágio de pureza, que adquirem depois de
    inúmeras reencarnações, são os anjos, os arcanjos
    e os serafins.

16
O QUE É PERISPÍRITO?
  • É o corpo astral do Espírito, para usarmos uma
    linguagem mais popular.
  • É o elo que liga o Espírito (ser abstrato) à
    matéria. Deriva do fluido universal e sua textura
    varia de acordo com o ambiente do planeta onde o
    Espírito habita.
  • É o intermediário entre o corpo e o Espírito.
    Morfologicamente seria como uma cópia do corpo
    físico, só que menos denso, pois feito de uma
    matéria diferente, imponderável e imperceptível
    aos nossos sentidos físicos normais.
  • O apóstolo Paulo chamou-o "corpo espiritual".
    Quanto mais evoluído for o Espírito, mais etéreo
    será o corpo espiritual.

17
PERISPÍRITO DEFINIÇÃO, ORIGEM E NATUREZA
O perispírito é uma condensação do fluido cósmico
universal em torno de um foco de inteligência, ou
Alma. É o envoltório semimaterial do Espírito e
o laço que une o Espírito à matéria do corpo.
Portanto, nos Espíritos desencarnados o
perispírito forma o corpo fluídico que eles
possuem, enquanto nos Espíritos encarnados ele é
o órgão semimaterial que une o corpo físico ao
Espírito, sendo, dessa forma, o órgão de
transmissão de todas as sensações. Se diz que o
perispírito é semimaterial porque pertence à
matéria pela sua origem (Fluido Universal) e à
espiritualidade pela sua natureza etérea. Por
sua natureza e em seu estado normal o perispírito
é invisível, porém, ele pode sofrer modificações
que o tornem perceptível e até tangível, ou seja,
possível de ser visto e tocado.
18
PERISPÍRITO DEFINIÇÃO, ORIGEM E NATUREZA
O Espírito (Alma) extrai seu perispírito dos
elementos contidos nos fluidos ambientes de cada
mundo, de onde se deduz que os elementos
constitutivos do perispírito variam conforme os
mundos. A natureza do perispírito está sempre em
relação ao grau de adiantamento moral do
Espírito, portanto, conforme seja mais ou menos
depurado o Espírito, seu perispírito se formará
das partes mais puras ou mais grosseiras do
fluido peculiar ao mundo onde ele venha encarnar.
19
PERISPÍRITO - FUNÇÕES DO PERISPÍRITO
  • O perispírito é o organismo que personaliza e
    individualiza o Espírito e o identifica quanto à
    aparência.
  • A alma após a morte jamais perde sua
    individualidade.
  • Ela comprova essa individualidade, apesar de não
    mais possuir o corpo material, através de um
    fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do
    seu planeta e que guarda a aparência de sua
    última encarnação seu perispírito.
  • Através dele que um ser abstrato como é o
    Espírito (alma), se torna um ser concreto,
    definido e apreensível pelo pensamento.

20
O DUPLO ETÉRICO
Todos os seres vivos se revestem de um halo
energético que lhes correspondem à natureza.
21
O DUPLO ETÉRICO
No homem essa projeção surge enriquecida e
modificada pelos fatores do pensamento contínuo
que modelam, em derredor da personalidade, o
conhecido corpo vital ou duplo etérico.
(André Luiz Evolução em dois mundos)
22
O DUPLO ETÉRICO
  • O duplo etérico é um corpo fluídico, que se
    apresenta como uma duplicata energética do
    indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao
    mesmo tempo em que parece dele emergir.
  •  O duplo etérico emite uma emanação energética
    que se apresenta em forma de raias ou estrias que
    partem de toda a sua superfície.
  •  Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se
    denomina aura interna.

23
O DUPLO ETÉRICO
Raias do duplo etérico ou aura interna
Aura externa
Duplo etérico
Aura Aura interna aura externa
Corpo físico
24

O DUPLO ETÉRICO
  • O duplo etérico é a parte do perispírito mais
    grosseira e próxima do corpo. Reservatório de
    vitalidade, necessário, durante a vida física, à
    reposição de energias gastas ou perdidas. Com a
    desencarnação, essa estrutura se desintegra com a
    própria organização física.
  • (Jorge Andréa - Psicologia Espírita Vol II )

25
O DUPLO ETÉRICO
Espírito encarnado
Espírito Corpo Físico
Espírito
  Perispírito Duplo etérico
Encarnado  
26
O DUPLO ETÉRICO
Espírito desencarnado
Espírito Corpo Físico
- Espírito
  Perispírito Duplo etérico
Encarnado  
27
OS CENTROS VITAIS
  • Na superfície do Duplo Etérico podem ser
    observadas certas regiões características bem
    singulares.
  • Elas são geralmente descritas como tendo a
    aparência de redemoinhos.
  • São os chamados Centros Vitais. Seus diâmetros
    variam de caso a caso, mas de um modo geral medem
    de um a cinco centímetros.
  • Apresentam, em sua superfície, altos e baixos,
    como uma onda.
  • Lembram uma flor, sendo que o número de pétalas
    parece ser uma característica de cada centro.

28
Os Centros Vitais
Centros vitais Localizações e representações
Genésico
Gástrico
Esplênico
Cardíaco
Laríngeo
Frontal
Coronário
Duplo etérico
Corpo físico
29
Os Centros Vitais
Os Centros Vitais - Vista de perfil
Coronário
Frontal
Laríngeo
Cardíaco
Esplênico
Gástrico
Genésico
30
Os Centros Vitais
  • Existem, também, no perispírito, estruturas
    semelhantes às do Duplo Etérico.
  • Entre cada centro do duplo etérico e o seu
    correspondente no perispírito observa-se a
    existência de laços fluido-magnéticos permanentes
    que os interligam e que só se desligam com a
    morte do corpo físico.
  • São esses laços que, juntos, formam o geralmente
    denominado cordão fluídico ou cordão prateado.
  • O cordão fluídico é o elo entre o corpo físico e
    o perispírito.

31
Os Centros Vitais
Centros Vitais
Espírito Perispírito Corpo físico
Duplo etérico
 
É importante observar que existem, no corpo
físico, plexos nervosos importantes nas regiões
correspondentes aos centros vitais, exceção feita
ao centro coronário e ao centro frontal.
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Os Centros Vitais
Centros vitais
Plexos
Coronário
Frontal
Laríngeo
Laríngeo
Cardíaco
Cardíaco
Esplênico
Esplênico
Gástrico
Gástrico
Genésico
Genésico
33
Os Centros Vitais
Para o aplicador de passes é muito importante ter
sempre em mente que os centros vitais captam
energias, transferindo-as ao corpo físico e
também que todos eles encontram-se em constante
permuta energética entre si, fazendo com que
qualquer desequilíbrio em um deles reflita-se
automaticamente em todo o conjunto e, por
conseqüência, em todo o corpo físico.
34
Os Centros Vitais
Centros vitais
Energias
Coronário
Frontal
Laríngeo
Cardíaco
Esplênico
Gástrico
Genésico
35
Os Centros Vitais
Centro Coronário Localizado na parte superior da
cabeça, mantendo relacionamento com os órgãos
situados no interior do crânio, principalmente a
epífise. Constitui-se no principal ponto de
assimilação dos estímulos provenientes do plano
espiritual. Ele coordena os funcionamentos dos
demais centros e torna-se assim responsável pela
estabilidade de todo o metabolismo orgânico,
sendo ainda o mais significativo dos pontos de
conexão entre o corpo físico e o perispírito.
36
Os Centros Vitais
Centro Frontal Localizado na região situada
entre as sobrancelhas, atua sobre o córtex
cerebral, com ação predominante sobre o
funcionamento global do sistema nervoso. Exerce
forte ação sobre a hipófise, controlando, por
esse meio, todo o sistema endócrino. Está ligado
às atividades intelectuais e à vidência
mediúnica.
37
Os Centros Vitais
Centro laríngeo Localizado na região anterior
do pescoço é ele que exerce controle sobre a
respiração e fonação, estando também ligado ao
mecanismo da audição. É um centro muito
importante, pois a materialização das idéias
através da palavra reforça, em muito, a precisão
das formas que estão sendo plasmadas por ação do
pensamento. Também tem ligações com a audição
mediúnica.
38
Os Centros Vitais
Centro cardíaco Localizado na região do
coração, dirige a emotividade e a distribuição
das energias vitalizantes no organismo. Em
virtude das tensões características do mundo
moderno, e da dificuldade que ainda temos em
controlar as nossas emoções, é hoje um dos
centros que, no adulto, comumente apresenta
desequilíbrios
.
39
Os Centros Vitais
Centro esplênico Localizado na região anterior
esquerda do organismo, onde se localiza a última
costela, ele controla o equilíbrio hemático,
sendo o principal elemento de captação das
energias do plano espiritual, principalmente do
fluido cósmico universal, daí sua grande
influência sobre a vitalidade do indivíduo.
40
Os Centros Vitais
Centro gástrico Também conhecido como solar,
está localizado um pouco acima do umbigo. Age
fundamentalmente sobre os órgãos da digestão e
apresenta, também, certa ligação com o estado
emocional do indivíduo.
41
Os Centros Vitais
Centro genésico Também conhecido como sagrado,
está localizado na região do baixo ventre. Suas
energias agem sobre os órgãos ligados à
reprodução, às atividades sexuais e ainda sobre
os estímulos referentes ao trabalho intelectual.
42
O QUE É A PRECE ?
  • Poderíamos dizer que a prece é uma projeção do
    pensamento, a partir do qual irá se estabelecer
    uma corrente fluídica, cuja intensidade dependerá
    do teor vibratório de quem ora, e nisto reside o
    seu poder e o seu alcance, pois nesta relação
    fluídica, o homem atrai para si a ajuda dos
    Espíritos Superiores a lhe inspirar bons
    pensamentos.

43
O QUE É A PRECE ?
AMOR
  • Por que pensamentos?
  • Porque é a origem da quase totalidade de nossas
    ações.(Primeiro pensamos, depois agimos).
  • Poderíamos dizer também que a prece é uma
    invocação e, por meio, dela colocamos o
    pensamento em contato com o ente a quem nos
    dirigimos.
  • A prece é a expressão de um sentimento que sempre
    alcança a Deus, quando ditada pelo coração de
    quem ora.

44
PELA PRECE PODEMOS FAZER TRÊS COISAS
  • Louvar e enaltecer os desígnios de Deus sobre
    todas as coisas, aceitando-o como Ser Supremo,
    causa primária de tudo o que existe,
    bendizendo-lhe o nome.
  • Pedir é recorrer ao Pai Todo-Poderoso, em busca
    de luz, equilíbrio, forças, paciência,
    discernimento e coragem para lutar contra as
    forças do mal enfim, tudo, desde que não se
    contrarie a lei de amor que rege e sustenta a
    Harmonia Universal.
  • Agradecer é reconhecer as inúmeras bênçãos
    recebidas, ainda que em diferentes graus de
    entendimento e aceitação a alegria, a fé, a
    bênção do trabalho, a oportunidade de servir, a
    esperança, a família, os amigos, a dádiva da
    vida.
  • LE, 659).

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QUALIDADES DA PRECE
  • Ser feita em secreto não nos colocar em
    evidência
  • Não serem longas, pois não é pela multiplicidade
    das palavras que seremos atendidos, mas pela
    sinceridade delas
  • Partir de um coração puro antes de orar devemos
    perdoar, se tivermos qualquer coisa contra
    alguém
  • Orar com humildade, e não com orgulho.

Vigiai e Orai nos recomendou o Mestre (Mateus
C26V41).
46
A SUBLIME DOAÇÃO
E disse Pedro Não tenho prata nem ouro Mas o
que tenho isto te dou. Em nome de Jesus Cristo, o
Nazareno, levanta-te e anda
( Atos, 36.) 
À porta do templo, chamada formosa, o apóstolo
Pedro e o deficiente físico. Entre ambos um
momento de expectativa. Da alma cansada e sofrida
que espera. Da alma plena de fé e estuante de
amor que doa. Não há indagações nem
hesitações. Apenas a sublime doação. Eis aí o
significado profundamente belo e sublimado do
passe a doação de alma para alma.
47
O QUE É O PASSE
O passe é sempre, segundo a visão espírita, um
procedimento fluídico-magnético, que tem como
principal objetivo auxiliar a restauração do
equilíbrio orgânico do assistido (Luiz Carlos
de Melo Gurgel)
48
O QUE É O PASSE
  • No movimento espírita, existem outros conceitos,
    tais como
  • "É uma transfusão de energias psíquicas..."
  • (Emmanuel - O Consolador - questão 99)
  • "É uma transfusão de energias regeneradoras..."
  • (Marco Prisco - Ementário Espírita)
  • "Não é unicamente transfusão de energias
    anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio
    eficaz de todos os tratamentos".
  • (André Luiz - Opinião Espírita - cap. 55)
  • "...O passe é transfusão de energias
    fisio-psíquicas, operação de boa vontade, dentro
    da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em
    teu benefício".
  • (Emmanuel - Segue-me - cap. O PASSE).

49
CLASSIFICAÇÃO DO PASSE
  • Quanto ao seu executor
  • Passe por encarnado (Passe magnético)

50
CLASSIFICAÇÃO DO PASSE
  • Quanto ao seu executor
  • Passe por desencarnado (Passe espiritual)

51
CLASSIFICAÇÃO DO PASSE
  • Quanto ao seu executor
  • Passe misto.

52
Passe por encarnado - (Passe Magnético)
  • É um tipo de passe em que a pessoa doa apenas
    seus fluidos vitais, utilizando-se dessa força
    magnética para vitalizar o paciente.

53
Passe por desencarnado (Passe Espiritual)
  • Os Espíritos aplicam fluidos espirituais, sem
    intermediários, diretamente no perispírito do
    paciente .
  • No passe espiritual o paciente não recebe fluidos
    vitais do passista, mas outros medicamentosos,
    mais finos e puros, trazidos pelos Espíritos

54
Passe Misto.
É uma modalidade de passe onde se misturam os
fluidos vitais do passista com os fluidos
medicamentosos da Espiritualidade. Este é o tipo
de passe comumente aplicado nos centros espíritas.
55
PADRONIZAÇÃO DO PASSE
  1. Não deve ser muito rígida
  2. Limitar-se a estabelecer certa uniformidade
    quanto às técnicas e atitudes adotadas
  3. Garantir a qualidade e a pureza doutrinária do
    serviço
  4. Evitar surgimento de termos de comparação, com
    respeito ao desempenho dos aplicadores de passes.

56
A TÉCNICA DO PASSE ESPÍRITA
  • Oficialmente, a Doutrina Espírita não prescreve
    uma metodologia para o passe.
  • Cada grupo é livre para se posicionar de um modo
    ou de outro, desde que sem exageros.
  • A técnica deve ser a mais simples possível,
    evitando-se fórmulas, exageros e gesticulação em
    torno do paciente.
  • Cada grupo deve ter o bom senso de trabalhar da
    forma que achar mais conveniente, desde que
    dentro de uma fundamentação doutrinária lógica.

57
A TÉCNICA DO PASSE ESPÍRITA
  • O que é preciso levar em conta é que nenhuma das
    formas de aplicar o passe surtirá efeito se o
    médium não tiver dentro de si a vontade de ajudar
    e condições morais salutares para concretizá-lo.
  • Mesmo que se aplique a melhor metodologia, não se
    conseguirão bons resultados se o passista for
    pessoa de má índole.
  • O socorro dos Benfeitores é independente da
    crença que possa ter em Deus ou na
    Espiritualidade. Os Espíritos disseram a Allan
    Kardec, em "O Livro dos Médiuns", questão 176
  • "...muito embora uma pessoa desejosa de fazer o
    bem não acredite em Deus, Deus acredita nela".
  • (Não importa a forma).

58
O PASSE NAS REUNIÕES MEDIÚNICAS
O passe é utilizado nas reuniões mediúnicas
quando necessário. É uma forma de doar fluidos
salutares ao Espírito sofredor comunicante,
auxiliando-o na recuperação ou no equilíbrio do
seu estado mental e emocional. Tem o poder de
também auxiliar o médium durante a comunicação
mediúnica, de forma que os fluidos deletérios
sejam dissipados e não atinjam diretamente o
equilíbrio somático do medianeiro. Naturalmente
não é uma conduta obrigatória, uma vez que o
médium harmonizado com o plano espiritual
superior encontra os recursos necessários para
não se deixar influenciar pelas ações, emoções ou
sentimentos do sofredor, que lhe utiliza as
faculdades psíquicas para se manifestar.
59
TIPOS DE PASSES
  • PASSE COLETIVO
  • É o passe executado por um ou mais aplicadores de
    passes a um grupo de pessoas.
  • Observações
  • É comum, nas casas espíritas, a aplicação do
    passe coletivo no início ou final da reuniões
    públicas
  • Os aplicadores podem se postar diante, detrás ou
    nas laterais do grupo, de acordo com as condições
    do local
  • Enquanto os componentes do grupo são preparados
    para receberem o passe, os aplicadores
    mentalmente executam a limpeza fluídica, para em
    seguida iniciarem a doação de fluidos
  • Usa-se também proceder apenas à etapa da doação
    de fluidos, durante uma prece, feita por um dos
    presentes
  • Deve-se recorrer ao passe coletivo, quando o
    número de aplicadores for insuficiente

60
TIPOS DE PASSES
  • PASSE À DISTÂNCIA
  • É uma alternativa que, em condições ideais, pode
    apresentar resultados tão satisfatórios quanto os
    que se obtém quando o assistido e aplicador de
    passes se encontra fisicamente no mesmo ambiente.
  • Observações
  • Uma condição requerida é que o aplicador possa
    construir na sua mente, plasmar, a imagem do
    assistido
  • Outra condição exigida é que o assistido esteja
    prevenido quanto ao horário e local combinado
  • É conveniente que a preparação do ambiente seja
    providenciada através do recolhimento, do cultivo
    dos bons pensamentos e da prece.

61
PASSES EM CRIANÇAS E GESTANTES
Se a criança concorda em se sentar sozinha, na
frente do passista, tudo se processará da forma
usual, mesmo que a mãe, ou acompanhante, precise
ficar ao lado.É preciso, contudo, que o
passista atente para o fato de ser o organismo
infantil muito mais delicado que o do adulto e,
por isso, deve proceder com muito carinho e
atenção, evitando deslocamentos muito intensos de
fluidos, tanto na dispersão como na doação. É
preferível, se o caso demonstrar necessidade, que
o intervalo entre passes seja reduzido
procedendo a uma ação intensiva de única. A
doação de fluidos deve ser comedida e, para isso,
um recurso é fazer imposições menos demoradas,
além de manter as mãos mais afastadas do corpo do
paciente.
62
PASSES EM CRIANÇAS E GESTANTES
Se a criança demonstrar medo, é preferível não
insistir e deixá-la ficar no colo da mãe ou
acompanhante da sua confiança. Nestes casos, o
passe tem que ser aplicado visando aos dois
criança e acompanhante. A dispersão será feita em
ambos e, só depois, se fará a doação fluídica,
que pode, ou não, estender-se ao acompanhante. Se
o adulto for uma pessoa esclarecida e em bom
estado de equilíbrio, ele poderá funcionar como
verdadeiro auxiliar, pelo menos no que diz
respeito à doação de fluidos, os quais serão
devidamente manipulados pelo passista ou
entidades espirituais que o assistam.Quando se
tratar de gestante, os mesmos cuidados aqui
referidos para a criança devem ser observados, só
que de forma bem mais rigorosa, a fim de se
evitar qualquer interferência prejucial à
estrutura orgânica em formação, como também ao
delicado equilíbrio físico-perispiritual entre
mãe e filho.
63
EXEMPOS - Formas de Aplicação do Passe
PASSE - LONGITUDINAL Passe de dispersão,onde o
aplicador, através de movimentos rápidos e
enérgicos, desloca as mãos, longitudinalmente, ao
longo do corpo do assistido.
Observações 1ª) As mãos devem ser mantidas a uma
distância de 10 a 15 cm do corpo 2ª) O início do
movimento ocorre na região acima da cabeça e
termina nas pernas
64
EXEMPOS - Formas de Aplicação do Passe
PASSE - LONGITUDINAL
3ª) Ao finalizar cada movimento, as mãos
fecham-se e se procede a descarga fluídica 4ª)
Ao passar as mãos ao longo do corpo, o aplicador
deverá mentalizar que, com elas, está a recolher
os fluidos deletérios que nele se encontram.
65
EXEMPOS - Formas de Aplicação do Passe
Observações PASSE LONGITUDINAL
  1. Não tocar no assistido
  2. Manter as mãos abertas com naturalidade
  3. Ao executar a descarga fluídica das mãos observar
    onde lança os fluidos, para não fazê-lo sobre o
    próprio assistido, ou outra pessoa qualquer
  4. O número de vezes que se deve repetir o
    movimento depende de cada caso, mas como
    referência, 4 a 5 vezes é o suficiente
  5. Executar os deslocamentos das mãos varrendo
    todo o corpo do assistido. Porém, caso o
    aplicador de passes perceba a necessidade,
    poderá deter-se mais em uma dada região que em
    outra
  6. Não há posição relativa obrigatória para o
    aplicador de passes. Ele pode se colocar em
    frente, ao lado ou atrás do assistido.

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EXEMPOS - Formas de Aplicação do Passe
PASSE - TRANSVERSAL Para executá-lo o aplicador
deve posicionar as mãos, uma em cada lado do
paciente, e depois deslocá-las simultaneamente,
com um movimento rápido, de modo que primeiro se
aproximem e depois se afastem uma da outra. As
mãos descrevem arcos de circunferência
Observações Deve ser utilizado como complemento
ao passe longitudinal Repetir os movimentos
procurando percorrer todo o corpo .
67
EXEMPOS - Formas de Aplicação do Passe
IMPOSIÇÃO DE MÃOS Visa à doação de fluidos. Pode
ser usado sobre qualquer região do corpo no
entanto, apresenta-se mais eficiente aplicado nos
centros vitais que são as regiões de absorção e
distribuição de fluidos no organismo Observações
  1. Fazer a imposição de mãos, começando pelo
    coronário e finalizando pelo genésico
  2. O aplicador deve mentalizar firmemente que está a
    transferir para o assistido os fluidos que ele
    necessita para o seu restabelecimento orgânico
  3. É o momento do passe em que se faz a máxima
    afinidade entre aplicador e assistido.

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EXEMPOS - Formas de Aplicação do Passe
  • PASSE - SOPRO QUENTE
  • É um passe de concentração de fluidos que
    apresenta forte ação cicatrizante sobre os
    tecidos da região onde é aplicado.
  • Observações
  • Indicado para tratamento de inflamações, torções,
    hematomas, cólicas e dores localizadas em geral
  • Deve ser executado sempre, como todo passe de
    concentração de fluidos, depois de uma fase
    inicial de dispersão
  • É executado enchendo-se completamente os pulmões
    e depois soprando-se todo o ar, com a boca bem
    aberta, no local que se pretende atingir.

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EXEMPOS - Formas de Aplicação do Passe
  • PASSE - SOPRO FRIO
  • É um passe dispersante de fluidos, que também
    apresenta uma ação revitalizante dos tecidos que
    constituem o sistema nervoso central.
  • Observações
  • Aplicado, com bons resultados, em casos de
    desmaios, crises nervosas, incorporações
    indesejáveis etc
  • Tem que ser aplicado diretamente sobre o
    assistido
  • O ar deve ser expelido dos pulmões aos poucos,
    mantendo-se a boca quase fechada
  • Nos casos de incorporações indesejadas,
    procede-se com o aplicador, colocandose
    lateralmente ao assistido, começando o sopro pela
    testa, prosseguindo pela linha mediana da cabeça,
    até a parte posterior do pescoço

70
TIPOS DE PASSES
AUTO-PASSE
Processo de limpeza do envoltório fluídico do
aplicador de passes ao iniciar e ao concluir o
serviço de passes Observação Durante o
andamento do trabalho do passe, o aplicador pode
e deve recorrer ao auto-passe, quando percebe
qualquer sinal de desarmonização.
71
MAGNETIZAÇÃO DA ÁGUA
  • Deve ser sempre realizada no ambiente dedicado ao
    passe, ou em local devidamente preparado para tal
    fim. Pode ser feita espiritualmente ou através de
    um aplicador de passes encarnado.
  • Observações
  • Na magnetização espiritual, o recipiente é
    colocado sobre um móvel qualquer, num ambiente
    onde se faz a leitura de uma mensagem, seguida de
    uma prece, em que se pede aos Espíritos
    superiores que magnetizem a água, e se possível,
    a finalidade a que se destina
  • Na magnetização através de um aplicador de
    passes, a preparação é a mesma, sendo que este
    deverá estar equilibrado física e psiquicamente
  • A magnetização pode ser individual ou coletiva.
  • Mais detalhes tema Água Fluidificada

72
(No Transcript)
73
PASSISTA
  • Todos podem prestar o auxílio fraterno através do
    passe, sendo que sua maior ou menor eficácia está
    condicionada a diversos fatores. Muitos desses
    fatores dependem do aplica- dor de passes, outros
    fogem ao seu controle
  • Não pode o aplicador condicionar o exercício do
    passe somente às condições ideais, pois assim
    procedendo, inviabiliza esse tipo de assistência.
  • As condições ideais devem ser buscadas porém, é
    preciso que esteja pronto a aceitar o possível.
  • A condição indispensável é o desejo sincero de
    ajudar, no que contará sempre com a ajuda dos
    trabalhadores espirituais

74
PASSISTA
  • O aplicador de passes que desempenha suas
    atividades com assiduidade e responsabilidade,
    estabelece uma sintonia, cada vez maior com o
    assistente desencarnado
  • Não obstante à assistência espiritual, deve o
    aplicador buscar as condições favoráveis para o
    trabalho.

75
PASSISTA
"Os encarnados, de um modo geral, poderiam
colaborar em semelhantes atividades de auxílio
magnético? perguntou André Luiz. Todos, com
maior ou menor intensidade, poderão prestar
concurso fraterno, nesse sentido e, porquanto,
revelada a disposição fiel de cooperar a serviço
do próximo, por esse ou aquele trabalhador, as
autoridades de nosso meio designam entidades
sábias e benevolentes que orientam indiretamente
a neófito, utilizando-lhe a boa vontade e
enriquecendo-lhe o próprio valor.
76
PASSISTA
  • Todavia, nas atividades de assistência
    espiritual, o passe é das tarefas mais delicadas,
    exigindo muito critério, responsabilidade e boa
    vontade. Os médiuns precisam revelar algumas
    qualidades de ordem superior, entre as quais
    destacamos, como ideal a ser perseguido, as
    seguintes (André Luiz, em Missionários da Luz,
    cap 19).
  • Ter grande domínio sobre si mesmo
  • Espontâneo equilíbrio dos sentimentos
  • Acendrado amor aos semelhantes
  • Alta compreensão da vida
  • Profunda confiança no Poder Divino".

77
ATMOSFERA FLUÍDICA
O aplicador de passes deve buscar,
permanentemente, melhorar seu ambiente fluídico
através do estudo, trabalho, prática da caridade,
vigilância e prece.
78
SAÚDE
  • Como o passe é uma doação, só se pode dar o que
    se possui devendo por isso o aplicador gozar de
    boa saúde, tanto física, quanto mental
  • Verificado qualquer desequilíbrio orgânico ou
    psíquico, o serviço do passe deve ser
    interrompido, principalmente se for um de
    processo obsessivo, passando o aplicador à
    condição de assistido

79
SAÚDE
  • Aconselha-se ao aplicador de passes interromper,
    de imediato, suas atividades nas seguintes
    situações
  • Gripes, bronquites, estados febris e infecções em
    geral
  • Período de gestação
  • Diabete descompensada
  • Período menstrual, com dores ou sangramento
    exagerado
  • Desequilíbrio emocional
  • Esgotamento nervoso ou mesmo cansaço físico
    acentuado
  • Deficiências graves do aparelho circulatório
  • Dor de cabeça ou cólicas intensas
  • Mal-estar físico de qualquer origem
  • Uso de medicação tóxica.

80
ALIMENTAÇÃO
  • O aplicador de passes necessita manter-se atento
    quanto ao tipo, quantidade e horário de sua
    alimentação,que antecedem o trabalho do passe,
    porque além de ingerir os componentes nutritivos
    de que o seu organismo necessita, assimila
    também uma significativa carga fluídica que,
    incorporando-se ao nosso duplo etérico, vai
    influir na qualidade de energia que irradiamos
  • Uma outra razão dos cuidados com a alimentação do
    aplicador de passes é o fato de que certos
    alimentos são de difícil digestão, enquanto outro
    apresentam componentes tóxicos, sobrecarregando o
    aparelho digestivo.

81
ALIMENTAÇÃO
Alimentos de difícil digestão que sobrecarregam o
aparelho digestivo CARNE Sendo a dos mamíferos
a mais inadequada e a dos peixes, a menos
problemática SANGUE Alimento absolutamente
inadequado CHOCOLATE, CAFÉ E FEIJÃO Admissíveis
se ingeridos moderadamente. Observação No dia
do trabalho, alimentação moderada, evitando
alientar-se nas duas ou três horas que antecedem
ao serviço.
82
VÍCIOS
O passista deve procurar manter uma vida sadia,
tanto física quanto moral. Aos poucos, os vícios
terrenos têm que ceder lugar às virtudes. O uso
do cigarro e da bebida devem ser evitados. Como
o passista doa de si uma parte dos fluidos que
vão fortalecer o lado material e espiritual do
necessitado, esses fluidos precisam estar limpos
de vibrações deletérias, oriundas de vícios.
Obs. Não é recomendado dá passe quem possua
algum tipo de vício.
83
REPOUSO
  • É uma exigência natural do organismo, pois é por
    seu intermédio que se acumulam as energias, as
    quais serão utilizadas mais tarde. O sono é a
    mais completa forma de repouso.
  • A falta de períodos adequados de repouso pode
    desgastar o organismo humano, ao ponto de
    provocar reduções consideráveis no próprio
    período de vida corpórea
  • O repouso exagerado é também totalmente
    inconveniente, caracterizando desperdício de
    tempo que temos para vivenciar a experiência
    reencarnatória. A virtude está no equilíbrio.
  • Nos dias de passes, o aplicador deve evitar as
    atividades mais desgastantes, para não estar
    esgotado no momento do trabalho. Na noite
    anterior, deve procurar dormir o necessário, para
    um repouso adequado do organismo

84
QUANTIDADE E FREQUÊNCIA
  • O aplicador de passes sujeita-se a elevado
    dispêndio de energia, porque libera grande
    quantidade de fluido vital durante o trabalho.
    Esse desgaste é recuperado, desde que se trate de
    um organismo saudável e se cuide em ingerir uma
    alimentação adequada e repouso indispensável
  • A capacidade de doação fluídica de cada um tem
    limites que devem ser rigorosamente observados,
    para não comprometer o equilíbrio e a saúde do
    organismo. Essa capacidade varia de pessoa para
    pessoa. Cabe ao aplicador identificar
  • Se a sessão de passes for muito exaustiva e o
    aplicador atingir seu limite de doação, sugere-se
    que se abstenha do trabalho por uma semana. Caso
    contrário, poderá voltar a aplicar passes com
    dois ou três dias de intervalo.

85
DISCIPLINA
  • Importante para todo aquele que pretenda exercer
    a atividade do passe de modo sério e responsável,
    com a assistência de uma determinada entidade
    espiritual que se afinize conosco
  • Para tal, é necessário que exerçamos o serviço
    do passe regularmente, se possível com dia, hora
    e local determinados
  • As exceções, naturalmente , ocorrerão e o serviço
    do passe se fará fora das condições referidas,
    quando certamente, de alguma forma, o auxílio
    será prestado.

86
VESTUÁRIO E HIGIENE
Deve-se usar roupas limpas, simples e folgadas,
de acordo com o clima, sendo dispensável o uso de
jóias e perfumes.
87
ESTUDO
  • É fundamental, principalmente nesta área pois, em
    termos de fluidos e de suas leis, não há quem
    possa se vangloriar de saber o suficiente. Se
    nosso corpo físico ainda guarda verdadeiros
    mistérios , o que dizer acerca do corpo fluídico
    do perispírito?
  • Dedicação e estudo são os principais fatores que
    definem o bom e o mau aplicador de passes.

88
SEXO
  • Não há incompatibilidade entre sexo e a prática
    assistencial do passe, desde que seja
    fundamentada na responsabilidade, no amor e no
    respeito pelos sentimentos e individualidade do
    parceiro
  • No ato sexual, ocorrem descargas intensas de
    energias, que são, parcialmente, absorvidas pelos
    parceiros, bastando que, naquele momento, exista
    entre ambos uma profunda sintonia vibratória, que
    só se estabelece a partir da confiança,
    afetividade e equilíbrio
  • Como consequência dessas descargas energéticas, o
    organismo pode apresentar, durante certo
    intervalo de tempo, um estado de relativo
    esgotamento, que é progressivamente.
  • Obs. A inviabilidade do serviço irá ocorrer,
    toda vez que o aplicador se deixar conduzir a
    situações de desequilíbrio.

89
IDADE
  • O trabalho do passe requer um acentuado desgaste
    energético do aplicador deste e, mesmo sabendo
    que num corpo saudável e equilibrado, a
    recuperação é rápida, desaconselha-se o trabalho
    para pessoas muito jovens ou com a saúde corpórea
    extremamente prejudicada, pela idade avançada da
    mesma.

90
APLICADOR DE PASSES E OBSESSÃO
  • A condição de aplicador de passes não nos isenta
    da possibilidade de desequilíbrios, nem das
    responsabilidades do préterito.
  • O aplicador pode, eventualmente, ver-se assediado
    por Espíritos cobradores do passado.
  • Diante das evidências, é inevitável a interrupção
    dos trabalhos do passe, passando este à condição
    de assistido.

91
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • A SALA DE PASSES
  • As instituições espíritas, sempre que possível,
    devem reservar local específico para a atividade
    do passe, podendo este ser constituído de várias
    cabines para uso individual ou de uma sala maior
    que possa se utilizada simultaneamente por vários
    aplicadores de passes
  • O mobiliário deve ser o mais simples possível, em
    geral restringindo-se a cadeiras para os
    assistidos
  • A iluminação deve ser reduzida para favorecer o
    recolhimento e a concentração, justamente e por
    ser a luz, agente dispersante de fluidos.
  • Obs A sala de passes deve dispor de iluminação
    normal, para que se possa fazer a vistoria das
    condições do local.

92
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • PASSE FORA DA CASA ESPÍRITA
  • Em princípio, deve ser evitado. Sempre insistir
    na ida do assistido à casa espírita por conta das
    condições físicas e fluídicas mais adequadas e
    ter sempre a assistência espiritual necessária
  • Quando tivermos que aplicar um passe fora da
    casa, devemos procurar reproduzir no local as
    condições mais próximas daquelas verificadas na
    instituição, ou seja um local limpo, reservado,
    com um mínimo de mobiliário, iluminação reduzida
    e ausência de animais
  • A adequação fluídica poderá ser alcançada através
    da leitura de um trecho do Evangelho, ou de outro
    livro de elevada fundamentação moral
  • Se o passe fora da instituição for programado, é
    conveniente que se faça acompanhado devendo o
    trabalho ser iniciado e concluído na mesma.

93
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • A POSIÇÃO DO PACIENTE
  • O passe pode ser aplicado com o paciente em
    qualquer posição que o deixe relaxado. Deitado,
    sentado e em pé são as mais comuns
  • No passe com o paciente sentado, devemos
    posicionar a cadeira de modo que o aplicador
    possa deslocar a mão ao longo das costas do
    assistido, facilitando o acesso às cadeias
    ganglionares simpáticas, localizadas ao longo da
    coluna vertebral
  • Atentar para que o assistido se desvencilhe de
    objetos, tais como bolsas, guarda-chuvas,
    pacotes etc., coloque-se na posição indicada e
    fique o mais descontraído possível.

94
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • PASSE E INCORPORAÇÃO
  • A incorporação do aplicador na sala de passes é
    inconveniente e desnecessária. Inconveniente por
    conta da reação de temor, receio ou curiosidade
    da maioria das pessoas diante de uma
    incorporação, gerando um estado mental inadequado
    às transferências fluídicas
  • Desnecessária, pois o aplicador bem preparado e
    desempenhando com regularidade seu trabalho,
    favorecerá à sintonia adequada entre ele e o seu
    parceiro espiritual , através da intuição por
    onde as sugestões fluirão naturalmente
  • A incorporação do assistido é imprópria e deve
    ser evitada mas acontecendo devem ser tomadas
    todas as medidas necessárias para interrompê-la.
    Não estabelecer qualquer conversação com o
    Espírito. No máximo, informá-lo de que poderá ser
    atendido nas reuniões específicas.

95
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • PASSE E INCORPORAÇÃO
  • Aos primeiros sinais de incorporação iminente que
    são por exemplo alterações do ritmo
    respiratório, perda de equilíbrio da cabeça,
    braços penderem largados, deve o aplicador
    procurar despertar o assistido, incitando-o a
    reagir, recomendar que mantenha os olhos abertos
    e, sendo insuficiente, aplicar-lhe passe.

96
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • O SILÊNCIO DURANTE O PASSE
  • O aplicador deve procurar executar os movimentos
    necessários ao passe, com simplicidade e
    discrição, evitando produzir ruídos, tais como
    estalidos, respiração ofegante etc
  • A orientação ao assistido deve ser sucinta e em
    voz baixa, sendo suficiente dizer-lhe que fique
    bem relaxado e em oração e, se necessário,
    corrigir sua postura
  • Não estabelecer diálogo com o assistido, se
    necessário alguma orientação mais prolongada,
    fazê-lo em outra oportunidade.

97
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • RELAÇÕES COM O ASSISTIDO (PACIENTE)
  • Imprescindível estabelecer entre o aplicador de
    passes e o assistido, laços magnéticos
    fundamentados no respeito, confiança e simpatia.
    Para tanto, é preciso tratá-lo com simplicidade e
    cordialidade, utilizando os primeiros momentos do
    passe para conseguir esses laços
  • Visualizar o assistido saudável e feliz, e nunca
    como alguém necessitado, que esteja ali à espera
    de auxílio, pois isso pode reforçar
    magneticamente o seu desequilíbrio e a sua
    enfermidade

98
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • CONTATO FÍSICO COM O ASSISTIDO (PACIENTE)
  • Deve ser evitado qualquer contato físico com o
    assistido, antes, durante e depois do passe.
  • Se fará um contato com o assistido somente
    quando o mesmo tiver indicio de incorporação.

99
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • OLHOS FECHADOS OU ABERTOS ?
  • Em princípio, assistido e aplicador deverão
    manter os olhos fechados, para tornar mais fácil
    a concentração. Porém, durante o passe, há
    momentos em que o aplicador deve manter os olhos
    abertos, para observar as reações do assistido
    quanto a sinais de incorporação e nesta
    circunstância, recomendá-lo a manter os olhos
    abertos, devendo iniciar de imediato os processos
    indicados para tal fim.

100
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • ASSISTIDO - (PACIENTE)
  • O merecimento e o estado de receptividade em que
    se coloca o assistido são determinantes para os
    resultados finais. O estado de receptividade se
    estabelece a partir dos pensamentos e sentimentos
    do assistido, no momento do passe. Se ele vibrar
    em faixa de desequilíbrio, torna-se refratário à
    ação dos fluidos emitidos pelo aplicador.

101
ASPECTOS COMPLEMENTARES SOBRE O PASSE
  • ASSISTIDO - (PACIENTE)
  • Recomendar ao assistido manter-se em oração
    durante todo o procedimento do passe
  • A duração que os efeitos benéficos do passe
    produzam no assistido, dependerá, em grande parte
    do teor vibratório que este venha a estabelecer
    posteriormente à aplicação
  • Se o assistido cultiva comportamento frívolo e
    desequilibrado, a ação benéfica dissipa-se
    rapidamente por conta dos novos fluidos
    deletérios produzidos por ele, além dos que são
    captados do ambiente. Sendo assim, os fluidos
    benéficos serão repelidos, restabelecendo-se a
    condição que antecedia ao atendimento aplicado.
  • Em seguida se deve interromper a aplicação do
    passe.

102
PACIENTE
103
CONCLUSÃO
O aplicador de passes não é um ser de outro
planeta, mas para se dizer terráqueo, não
precisa assimilar os defeitos e equívocos da
sociedade. Ajamos e vivamos o mais natural
possível usemos tudo o que a Natureza nos põe à
disposição busquemos uma harmonia integral. Para
isso, importa não considerar a matéria superior
ao Espírito a inferioridade como dependência
natural do ser humano o trabalho como uma
punição. Aqui estamos tão só para evoluir
ajudando, servindo, amando, perdoando,
compreendendo, renunciando... Se erramos, isso
não é condição de evolução é tropeço que
interessa ser superado. E se conhecemos nossos
erros, não esperemos novas oportunidades de
correção, pois ela já existe, aqui, já! Afinal,
quanto tempo já perdemos? Quão melhor já
poderíamos vir servindo há mais tempo? Jacob Melo
104
BIBLIOGRAFIA
  • Livro o Passe Espírita Luiz Carlos Gurgel
  • Livro o Passe Jacob Melo

Postado por Neilson Regis
105
Kardec, Allan, A Gênese. Cap. XIV item 31 O Livro
dos Espíritos. Questão 70 O Livro dos Médiuns.
Cap. VII, item 131 Espiritismo de A a Z, 3ª
edição pág. 377 (passe) Gentile, Salvador. O
Passe Magnético, IDE, pág. 47 pág. 62 - pág.
67 GURGEL, LuizCarlos de M., 3ª edição, pág. 84 a
86 - pág. 109 - pág. 111 - pág. 113 MICHAELUS.
Magnetismo Espiritual, 8ª ed. Cap.V, pág. 37 -
Cap. VI, ítem 1, pág. 48 - Cap. VII, pág.
58 NOBRE, Marlene RS, A Obsessão e sua Máscaras,
cap. 17, pág. 142 XAVIER, Francisco C. Vieira,
Waldo. Desobsessão. Pelo Espírito André Luiz 25ª
ed. Cap.52 pág.183 Evolução em Dois Mundos. Pelo
Espírito André Luiz, 22ª ed. , 2ª parte, Cap. XV
pág. 201 XAVIER, Fracisco Cândido, Entre a Terra
e o Céu. Pelo Espírito André Luiz22º ed. Cap. 20
, pág. 163-164 Revista Cristã de Espiritismo,
edição 37
106
PASSE
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