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A Psicologia da Aprendizagem:

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A Psicologia da Aprendizagem: Do Condutismo Psicologia Cognitiva Francine Ferreira Vaz Julho/2002 Hist ria In cio: Gr cia Antiga, s culo IV a.C. Escola de ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: A Psicologia da Aprendizagem:


1
A Psicologia da Aprendizagem
  • Do Condutismo à Psicologia Cognitiva

Francine Ferreira Vaz Julho/2002
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História
  • Início Grécia Antiga, século IV a.C. ? Escola de
    Filosofia criada por Platão para difundir as
    idéias de Sócrates.
  • Mito da Caverna ? o mundo é uma sombra projetada
    na parede da realidade pelas idéias puras e
    inatas da alma.
  • Pensamento racionalista e idealista ? Decartes,
    Leibniz e Kant
  • Movimento Cognitivo ? Fodor e Chomsky

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História
  • Aristóteles ? Pai do associacionismo ? tábula
    rasa onde são impressas as sensações.
  • Filosofia Hobbes, Locke e HumePsicologia
    estruturalismo e condutismo
  • Século XX ? condutismo (behaviorismo) seguido da
    psicologia cognitiva apoiada no processamento de
    informação.

4
Modelo Kuhniano
  • Kuhn desacredita na experimentação como causa
    fundamental do processo científico. Segundo ele,
    não é a força dos dados que faz com que um
    paradigma seja substituído por outro, mas fatores
    externos, sejam eles geracionais ou de demandas
    sociais.
  • A situação atual da psicologia não parece
    acomodar-se a essa descrição.

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O Modelo de Lakatos
  • Todo programa de pesquisa possui duas partes o
    núcleo firme (idéias centrais) e um cinturão de
    idéias protetoras.
  • Esse núcleo pode ser modificado tanto por
    critérios científicos internos como por razões
    externas ou arbitrárias.
  • Considera que uma teoria não pode ser falseada
    por dados empíricos, senão pela aparição de uma
    teoria melhor.

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O Modelo de Lakatos
  • Uma teoria é melhor que a outra quando
  • Prediz fatos que a anterior não predizia
  • Explica tudo o que a teoria anterior explicava
  • Consegue confirmar empiricamente ao menos uma
    parte do seu excesso de conteúdo.
  • Tal modelo é consistente com o caráter cumulativo
    do progresso do conhecimento científico, já que
    prevê uma continuidade entre as teorias
    sucessivas.

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Condutismo
  • os conceitos verdadeiramente interessantes que
    há neste mundo têm o desagradável costume de
    fugir das nossas mais dedicadas tentativas de
    concretizá-los, de fazê-los dizer algo definido e
    fazer que se atenham a isso.
  • (Flavell)

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Condutismo
  • Watson ? Manifesto Behaviorista ? 1913
  • Psicologia antimentalista que tem como objetivo
    uma conduta observável controlada pelo meio
    ambiente.
  • Condicionamento (Pavlov) como paradigma
    experimental do condutismo.
  • Dividiu-se em
  • Extremo (radical) nega a existência da
    consciência
  • Metodológico a consciência não pode ser estudada
    por métodos objetivos.

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Era das teorias (neobehaviorismo)
  • Guthrie, Tolman, Hull, Skinner ? teoria unitária
    ? positivismo lógico.
  • Época mais produtiva, começo do fim.
  • Divisão em escolas e facções irreconciliáveis.

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Núcleo Central
Condutas
Teoria E-R
Elementos unidos mediante regras sintáticas
Aprendizagem Realidade externa
Equipotencialidade de estímulos
Reducionismo antimentalista
Ambientalismo externo
Sujeito passivo
Anomalias devido à falta de organização
Problemas de conteúdo
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Núcleo Central
  • Associacionismo a origem do conhecimento são as
    sensações. Toda idéia é formada por informações
    provenientes dos sentidos
  • Empirismo de Hume princípios da semelhança,
    continuidade espacial e temporal e casualidade
  • Princípio da correspondência a mente, se
    existir, é necessariamente uma cópia da
    realidade, um reflexo dela, e não o contrário
  • Anticonstrutivismo

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Núcleo Central
  • Teoria E-R toda conduta é redutível a uma série
    de associações entre elementos simples, estímulos
    e respostas
  • Ambientalismo a aprendizagem é iniciada e
    controlada pelo ambiente
  • Passividade do organismo
  • Equipotencialidade as leis de aprendizagem são
    igualmente aplicáveis a todos os ambientes,
    espécies e indivíduos ( todos aprendem por
    associação).

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A crise do Condutismo
  • Devido a incapacidade para resolver as múltiplas
    anomalias empíricas produzidas nos seus
    experimentos, o condutismo começou a perder
    forças.
  • García e Koelling ratos mostraram uma
    preferência seletiva por certas associações em
    detrimento de outras.
  • Desestruturação do princípio de equivalência de
    estímulos e comprovação da aprendizagem seletiva.

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Neo-associacionismo cognitivo
  • Na realidade, do condutismo ao neo-associacionismo
    não há mudança de paradigma ou núcleo central.
  • O que ocorre é uma liberação do núcleo
    conceitual, eliminando algumas proibições, como a
    rejeição a processos cognitivos e um
    aprofundamento dos preceitos associacionistas.
  • O conhecimento do animal a respeito de um fato se
    resumi a força da associação que existe entre
    eles, a complexidade reside no ambiente, não no
    animal.

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Correntes atuais
  • O condutismo radical de Skinner
  • Condutista que se aproximam dos preceitos
    cognitivos, mostrando que seus pressupostos não
    são tão incompatíveis como se imagina.

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Psicologia Cognitiva
  • 11 de setembro de 1956 ? Segundo Simpósio de
    Teoria da Informação ? MIT
  • G. A. Miller ? O mágico número sete mais ou
    menos dois. Alguns limites de nossa capacidade
    para processar informação
  • Hoje parece-me claro que a revolução cognitiva
    configura uma resposta às demandas tecnológicas
    da Revolução Pós Industrial
  • (Bruner)

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Psicologia Cognitiva
  • Influências de autores como Vygotsky e Piaget são
    questionáveis, já que eles têm uma maneira
    diferente de encarar a psicologia cognitiva.
  • Apesar do rótulo da revolução cognitiva, há uma
    insistência crescente no caráter continuista do
    processamento de informação em relação ao
    condutismo.

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Núcleo Central
  • O conceito de Psicologia Cognitiva é mais
    abrangente que o de Processamento de informação.
  • o mais geral e comum que podemos dizer da
    Psicologia Cognitiva é que remete a explicações
    da conduta, a entidades mentais, a estados, a
    processos e disposições de natureza mental, para
    as quais reclama um nível de discurso próprio
  • (Riviére)

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Núcleo Central
  • Segundo Lanchman, Lanchman e Butterfield, o
    processamento de Informação considera que umas
    poucas operações simbólicas relativamente
    básicas, tais como codificar, comparar,
    localizar, armazenar, etc., podem em última
    análise, dar conta da inteligência humana e da
    capacidade para criar conhecimentos, inovações e
    talvez expectativas com respeito ao futuro.

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Núcleo Central
  • Teste de Turing ? analogia entre a mente humana
    e o funcionamento do computador
  • Versão forte equivalência funcional entre ambos
    os sistemas (IA e ciência cognitiva).
  • Versão fraca aceita parte do vocabulário e dos
    conceitos da informática, sem chegar a afirmar a
    equivalência (ambígua e de difícil análise).

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Núcleo Central
REPRESENTAÇÕES
Teoria da memória
Processos cognitivos casuais
Decomposição Recursiva Regras sintáticas
Correspondência
Eqüipotencialidade
Sujeito com processo ativo de informação
Interações de variáveis do sujeito e da tarefa
Organização?
Aquisição de significados?
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Núcleo Central
  • Composição recursivaqualquer processamento pode
    ser compreendido reduzindo-o às unidades mínimas
    que o compõe. Essas unidades se unem formando um
    programa
  • As computações são seriais, independentes e
    aditivas
  • Leis exclusivamente sintáticas
  • Irrelevância da cultura e da afetividade e dos
    fatores fitogênicos e ontogênicos
  • Idéia construtivista determina a maneira como a
    informação será processada.

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Teoria da mente
  • Searle estabelece quatro aspectos que qualquer
    explicação satisfatória da mente deveria levar em
    conta
  • Existência e funcionamento da consciência
  • Intencionalidade dos estados mentais
  • Subjetividade dos estados mentais
  • Existência de uma motivação mental.

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Teoria da mente
  • Na Teoria da Informação
  • A ausência do estudo da consciência é compensado
    pelo estudo de alguns problema relacionados à
    ela, como o da atenção seletiva.
  • A intencionalidade é explicada como seqüências
    meios-fins e estabelecimento de metas e
    objetivos.
  • Não pode assumir a subjetividade, já que por ser
    sintático não prevê a existência dos estados
    mentais.
  • Dificilmente explicaria a origem das estruturas
    de conhecimento que determinam a conduta dos
    sujeitos.

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Teoria da Aprendizagem
  • Incapacidade de elaborar uma teoria de
    aprendizagem, devido a sua natureza estritamente
    sintática, o que não permite a explicação da
    origem dos significados, a falta de coerência ou
    organização interna do sistema, que se limita a
    refletir a estrutura dos estímulos segundo o
    princípio da correspondência, e o associacionismo
    computacional.

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Mecanismo x Organicismo
Mecanismo Associacionismo Organicismo Estruturalismo
Epistemologia Realismo / Empirismo Construtivismo Racionalismo
Enfoque Elementarismo Holismo
Sujeito Reprodutivista Estático Produtivo Dinâmico
Origem da mudança Externa Interna
Natureza da mudança Quantitativa Qualitativa
Aprendizagem Associação Reestruturação
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