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Title: As po


1
As políticas brasileiras de ordenamento
territorial em relação a redução/prevenção de
riscos de Desastres e Mudanças Climáticas
Roberto Vizentin
Reunión Consultiva Regional de Plataformas
Nacionales de Reducción de Riesgo de Desastres y
Diálogo sobre Adaptación al Cambio Climático
Panamá, 20 al 22 de Octubre
2
SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO
PARTE 1 INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
PARA MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS NO BRASIL
REDE RISCOS
PARTE 2 POLÍTICA BRASILEIRA DE ORDENAMENTO
TERRITORIAL ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO E
GESTÃO DE RISCOS/MUDANÇAS CLIMÁTICAS
PARTE 3 EXEMPLO DE ZEE E GESTÃO DE RISCOS
3
PARTE 1 INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
PARA MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS NO BRASIL
REDE RISCOS
4
RISCOS AMBIENTAIS NO BRASIL
  • Entre 2003 e 2006, os desastres no Brasil
  • levaram a danos materiais incomensuráveis,
  • com mais de 12 milhões de pessoas afetadas,
    colocando-o em 12º lugar no ranking mundial.
  • Origens dos desastres diversas, porém não
    abruptas, como vulcões e tsunamis.
  • No Brasil os desastres são previsíveis ou ao
    menos podem ser monitorados, sendo necessário o
    mapeamento das áreas de risco.

5
Riscos associados a ameaças por processos
naturais - físicos
Incêndios (caso do cerrado)
Processo geodinâmicos escorregamentos erosão
continental/costeira inundação sismicidade s
ubsidências/colapsos assoreamento
climáticos/atmosféricos chuvas furacões/eventos
extremos raios seca
Riscos associados a ameaças por processos
naturais biológicos
Classificação temática dos riscos em função das
ameaças associadas
Alterações na cadeia trófica Introdução de
espécies exóticas/geneticamento
alterados Epidemias e pragas
Queimadas Desmatamento Conflitos Ocupação
desordenada
Riscos associados a ameaças por processos
sócioeconomico-culturais
Rompimento de barragens Vazamento/contaminação Exp
losão
Riscos associados a ameaças por processos
tecnológicos
6
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA
MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS NO BRASIL
  • IV Conferência Nacional de Geografia e
    Cartografia (08/2006) - MAPEAMENTO DE RISCOS
     AMBIENTAIS NO BRASIL - PERSPECTIVAS FUTURAS.
  • Rede Integrada de Sistemas de Informações sobre
    Riscos Ambientais no Brasil (REDE-RISCOS) IBGE
    (articulador e porta de acesso aos bancos de
    dados institucionais)
  • REDE-RISCOS integração de bancos de dados /
    sistema interligado
  • estruturação da Rede
  • Arquitetura do Sistema Integrado / Portal
  • Produção do Atlas Mapeamento do Risco Ambiental
    no Brasil (título provisório)

7
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA
MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS NO BRASIL
  • Objetivos
  • Acessibilidade
  • Visibilidade institucional e do tema (riscos
    ambientais)
  • gestão e transparência das informações
  • suporte à decisão
  • produtos de integrações temáticas
  • Participação de comunidades no gerenciamento do
    risco ambiental e de situações de emergência
  • otimização e agilidade no processo de obtenção de
    informações
  • diminuição das redundâncias e de gastos
    orçamentários.

8
REDE RISCOS - ESTRATÉGIAS
Concepção e elaboração do Sistema de Banco de
Dados GT Técnico , GT Gestor e 1 Comitê
Científico  Comitê Científico preparação de
ATLAS (estado da arte do mapeamento do Risco
Ambiental no Brasil). Discutir e conceitualizar o
Risco. Contribuir com links, temas e buscas que
irão compor a estrutura temática do Sistema
Integrado de Banco de Dados. GT Técnico
Arquitetura do sistema (portal/sistema). GT
Gestor Atribuições de caráter institucional e
de gerenciamento de ações Estruturação inicial
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(INPA), o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) e o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).  
9
REDE RISCOS - ESTRATÉGIAS
  • 3ª Reunião de Trabalho para Estruturação da
    REDE-RISCOS, (17 e 18/03/2008)
  •  
  • Estrutura física de rede integrada já existente e
    operante (RNP Rede Nacional de Ensino e
    Pesquisa) - utilização sem custos.
  • Situação atual arranjos legais/institucionais
    para oficialização da rede.
  • 38 participantes (desenvolvem sistemas de banco
    de dados sobre o tema) e parceiros potenciais.
  • Exemplos ANA, CPRM, FGV, I.G.-SMA/SP,
    IBAMA/DIPRO, IBGE, IME/SEDEC, INPA, INPE,
    INSTITUTO CHICO MENDES, MB/BNDO, MB/CHM, MCIDADES
    (planos municipais de redução de riscos),
    MI/SEDEC, MMA/SEDR/SZT, MMA/SMCQ (emergências
    ambientais), MS/SVS/CGVAM, Prefeitura de Niterói,
    UFRJ/COPPE/IVIG

10
PARTE 2 POLÍTICA BRASILEIRA DE ORDENAMENTO
TERRITORIAL ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO E
GESTÃO DE RISCOS/MUDANÇAS CLIMÁTICAS
11
(No Transcript)
12
O QUE É O ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO - ZEE
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO TERRITÓRIO PROCESSO DE
NEGOCIAÇÃO POLÍTICA
INSTRUMENTO ESPACIALIZADOR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
INSTRUMENTO DE PROPOSIÇÃO LEGAL E PROGRAMÁTICA
SOBRE O USO DO TERRITÓRIO
13
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
DIAGNOSTICAR limitações e potencialidades
naturais, sócio-econômicas e institucionais
PROGNOSTICAR uso do território e tendências
futuras (construção de cenários)
PROPOR diretrizes de proteção, de recuperação e
de desenvolvimento sustentável
14
CONSÓRCIO ZEE BRASIL
Viabilizar o desenvolvimento sustentável através
estabelecimento de alternativas de uso e gestão
do território.
15
(No Transcript)
16
  • RELAÇÃO DAS POLÍTICAS DE ZONEAMENTO E ORDENAMENTO
    TERRITORIAL NO BRASIL E A GESTÃO DE RISCOS (GdR)
    - ESCALA REGIONAL
  • O ZEE é um instrumento parcialmente aberto,
    incentivando-se a incorporação da Gestão de
    Riscos no contexto do ZEE, com o objetivo de
    diminuir a taxa de risco dos investimentos pelo
    uso inadequado dos recursos naturais, e a melhora
    da capacidade de prever os impactos ambientais e
    sociais.
  • Associação integral da Gdr e o ZEE. O PZEE é
    executado através de 4 fases o planejamento do
    projeto, o diagnostico, o prognostico e a
    implementação, sendo necessário que a GdR faça
    parte de todas, considerando a possibilidade de
    uma maior participação em algumas delas.
  • Recursos com vistas à incorporação da GdR no
    ZEE todas as atividades devem implicar no menor
    custo econômico e de esforços possíveis para o
    levantamento de dados secundários e primários,
    priorizando-se a reinterpretação de dados já
    coletados.

17
RELAÇÃO DAS POLÍTICAS DE ZONEAMENTO E ORDENAMENTO
TERRITORIAL NO BRASIL E A GESTÃO DE RISCOS (GdR)
- ESCALA REGIONAL
PLANEJAMENTO
DIAGNOSTICO
PROGNOSTICO
SUBSISDIOS À IMPLEMENTAÇÃO
Cenários (Riscos, Mudanças Climáticas)
Mobilização Recursos
Meio Físico-Biotico
Análise de Ameaças
Articulação Institucional
Consolidação Projeto
Dinâmica Socioeconômica
Diretrizes Gerais/ Especificas
Situação Atual
Apoio à Gestão
Análise de Riscos
Indicadores de redução de riscos
Organização Jurídico Institucional
Identificação Demandas
Unidades de Intervenção
Análise de Vulnerabilidade
METODOLOGIA PROPOSTA DE ZEE INCORPORANDO A GESTÃO
DO RISCO Modificado de MMA/SDS (2006).
Zoneamento Ecológico Econômico Diretrizes
metodológicas para o zoneamento Ecológico
Econômico do Brasil
18
ORDENAMENTO TERRITORIAL E GESTAO DE RISCOS NA
AMAZONIAA Diversidade da Região Amazônica do
Brasil
  • A Amazônia brasileira não é homogênea nas suas
    características naturais e socioeconômicas.
  • 9 estados e 794 municípios
  • Superfície 5.217.423 km² (cerca de 60 do
    território brasileiro).
  • População de 21 milhões (12 da pop. total).
  • Densidade de 4 habitantes/ km², mas 68 em áreas
    urbanas (Manaus, Belém)
  • 62 da área mantém sua cobertura florestal
    original, 20 é ocupado por cerrados e 18 já
    sofreram alteração.
  • Enormes riquezas minerais e área de fronteira de
    expansão agrícola.
  • 387 unidades de conservação e reservas indígenas
    em 30 del território.
  • E NÃO ESTÁ LIVRE DE AMEAÇAS E EVENTOS
    PERIGOSOS.......

19
Ameaças na Região Amazônica do Brasil -
Naturais (inundações, secas) - Sociais
(epidemias, conflitos pela terra) - Tecnológicos
(poluição atmosférica, contaminação de recursos
hídricos) - Mistos (Incêndios florestais,
desmatamento)
Barrio Cidade Nova, Rio Branco, Acre. Fevereiro
2006
Incêndios florestais Acre (2007)
Epicentros dos sismos ocorridos de 1900 a 1995.
IAG-USP
Fenômeno de Terras Caídas Boca do Acre (AM)
Lago frente à cidade de Manaquiri, Amazonas,
Outubro 2005
20
  • CONSIDERANDO QUE...
  • A TEMÁTICA DE RISCOS AINDA NÃO É PRIORITÁRIA NA
    REGIÃO
  • GESTÃO DE RISCOS AINDA É ORIENTADA À RESPOSTA
    EMERGENCIAL, NÃO À PREVENÇÃO
  • AS POLÍTICAS E INSTRUMENTOS DE ZONEAMENTO E
    ORDENAMENTO TERRITORIAL ESTÃO SENDO APLICADOS EM
    DIVERSAS ESCALAS NA REGIÃO.
  • OBJETIVO DOS TRABALHOS EM DESENVOLVIMENTO
  • INTRODUZIR A GESTÃO DE RISCOS/MUDANÇAS
    CLIMÁTICAS NAS POLÍTICAS BRASILEIRAS DE
    ZONEAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL NA AMAZÔNIA
    COMO FORMA DE SUBSIDIAR AS AÇÕES DE PREVENÇÃO E
    DIMINUIR AS VULNERABILIDADES SOCIOECONOMICAS
    EXISTENTES.

21
PARTE 3 EXEMPLO DE ZEE E GESTÃO DE RISCOS
22
POLÍTICAS DE ZONEAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL
/GESTÃO DE RISCOS Região Calha Norte (PA)
Marques e Szlafsztein, 2008
23
POLÍTICAS DE ZONEAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL
/GESTÃO DE RISCOS Região do MAP
Epitaciolandia (AC, BRASIL) Outubro 2007
24
(No Transcript)
25
  • atualização da base cartográfica - MUBDG

26
  • o Mapeamento dos Vazios Urbanos

27
  • a Revisão e o Detalhamento da Carta de Risco e
    Planejamento do meio Físico

28
  • a elaboração do ZEE.

29
Objetivos ZEE Goiânia
Objetivos ZEE Goiânia
  • Visa o ordenamento do território municipal de
    forma a garantir que sua zona rural seja um
    espaço privilegiado de provimento de serviços
    fundamentais (água, alimentos, lazer) para a
    qualidade de vida na cidade

30
  • Busca o desenvolvimento de atividades
    sócio-econômicas, previstas pelo Plano Diretor,
    em bases sustentáveis

Pecuária bovina na Macrozona Rural do Capivara.
  • Subsidia a formulação de políticas e a tomada de
    decisões de planejamento e gestão do território.

31
  • Área do Município 726 Km²
  • Área Rural 282 Km² ? 38 do território total
  • População 1.244.645 (IBGE, 2007)
  • Somente 0,66 população está na área rural
  • Pressões ? parcelamento do solo para fins
    urbanos.

32
Diretrizes Metodológicas para o Zoneamento
Ecológico-Econômico do Brasil, 3º EDIÇÃO
Escala Municipal Enfoque TÁTICO (operacional)
Semi detalhe - Escala 1100.000/150.000 Detalh
e Escala 1 25.000/11.000
33
(No Transcript)
34
Aptidão para Uso Agropecuário
35
ZEE Síntese para o Município
36
  • Proteção e Preservação Ambiental
  • - ZEE indica 244,77 km2
  • - Atualmente 93 km2
  • -Agroecologia
  • - ZEE indica 16,16 km2
  • - Atualmente não existem áreas nem políticas
    para essa atividade
  • -Agroturismo e/ou Agroecologia
  • - ZEE indica 105,88 km2
  • Atualmente não existem áreas nem políticas para
    essa atividade
  • -Agropecuária
  • - ZEE indica 138,38 km2
  • - Atualmente a maior parte das macrozonas rurais
    são utilizadas para esse fim

37
Revisão e Detalhamento da Carta de Risco do
Município de Goiânia
38
1991 1ª Carta de Risco do Município de
Goiânia.
  • Diretrizes estabelecidas na Agenda 21 de Goiânia
  • Plano diretor, em seu Artigo 166, institui a
    Carta de Risco e Planejamento do Meio Físico do
    Município
  • Instrumento definidor de ações e medida de
    promoção, proteção e recuperação da qualidade
    ambiental do espaço físico-territorial, segundo
    suas características ambientais

39
Conjunto de levantamentos, estudos e análises
científicas e técnicas, referentes ao meio físico
e biótico da porção territorial municipal.
O que é?
  • Levantamentos e estudos, em campo e em gabinete,
    dos vários aspectos territoriais do Município
  • Integração e análise de todos os dados em
    Sistema de Informações Geográficas

Como foi feito?
Para que serve?
Importante instrumento técnico, científico e
político para a gestão do território municipal
40
Risco de Perda da Qualidade Atmosférica
41
RISCO DE PERDA DA QUALIDADE DOS REC. HÍDRICOS
42
RISCO DE PERDA DA VEGETAÇÃO
43
RISCO DE PERDA DE SOLOS
44
RISCO DE ACIDENTES
45
CARTA DE RISCO DE GOIÂNIA
46
(No Transcript)
47
Alguns Resultados
48
  • Produtos Gerados Carta de Risco e ZEE
  • Relatório detalhado de todos os levantamentos,
    estudos e análises
  • - Atlas com aproximadamente 400 mapas
  • Carta de Risco e ZEE de Goiânia (150.000 e
    120.000)
  • Base de Dados Digitais e Procedimentos
    Metodológicos (Demonstração)

49
  • Os Grandes Benefícios da Carta de Risco e ZEE
  • Desenvolvimento Científico, Tecnológico e
    Cartográfico do município,
  • Flexibilidade, a Carta de Risco e o ZEE podem ser
    facilmente modificados ao longo do tempo, para
    suportar novos dados, novas leis e novas
    políticas,
  • Maior agilidade na gestão territorial
    sustentável
  • Melhor orientação para a população
  • Melhor orientação para todos os setores da
    sociedade
  • Setor financeiro Justiça Iniciativa privada
    Ciência e tecnologia Gestão ambiental Gestão de
    infraestrutura, entre outros.
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