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CURSO DE FARM

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CURSO DE FARM CIA QU MICA DOS COL IES (Estudo das Dispers es Coloidais) Prof. Fernando Ara jo FISICO-QUIMICA 1. Conceito: S o misturas cujas part culas ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: CURSO DE FARM


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CURSO DE FARMÁCIA
  • QUÍMICA DOS COLÓIES
  • (Estudo das Dispersões Coloidais)

  • Prof. Fernando Araújo

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FISICO-QUIMICA
  • 1. Conceito
  • ?São misturas cujas partículas dispersas são
    muito menores do que aquelas reveladas pelas
    suspensões, que podem ser vistas a olho nu porém
    bem maiores do que as partículas individuais do
    disperso presentes numa solução.
  • ?As partículas coloidais, quando em água, formam
    os COLÓIDES ou Suspensões Coloidais.
  • ?Eles apresentam, em geral, duas fases bem
    distintas
  • Fase Descontínua fase dispersa ou do disperso
  • Fase Contínua fase dispergente ou do
    dispersante
  • ?Alguns colóides são bem conhecidos no cotidiano,
    como nevoeiro, pedra-pome, maionese, creme
    dental, geléia,etc.
  • Prof. Fernando Araújo

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FISICO-QUIMICA
  • 2. Características dos Colóides e Dispersões
    Coloidais
  • ? Não atravessam as membranas SEMIPERMEÁVEIS
  • ? As partículas coloidais são suficientemente
    grandes para refletir e dispersar a luz.
  • ? A dispersão da luz é conhecida como Efeito
    TYNDALL (feixe de luz que ao incidir num ambiente
    escurecido ou pouco iluminado, lateralmente sobre
    um recipiente que contenha a dispersão coloidal,
    torna visível a trajetória BROWNIANA (caótica )
    das partículas do disperso.
  • Ex. luz solar penetrando nas frestas de janelas
    e portas em ambientes com poeira ou pó luz do
    projetor de cinema ou slides em ambientes
    empoeirados, etc.
  • Prof. Fernando Araújo

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FISICO-QUIMICA
  • ? Os colóides e as dispersões coloidais que podem
    ser visíveis a olho nu, sob efeito Tyndall,
    apresentam-se translúcidos, com um aspecto
    nevoento ou nebuloso
  • ? No Ultramicroscópio observam-se sob feixe de
    luz lateral, pontos luminosos movendo-se rápida e
    aleatoriamente ? Movimento Browniano. Isto
    permite diferenciar a dispersão coloidal das
    soluções. É um método prático, usual em
    laboratório, para efetivar esta diferenciação.
  • 3. Classificação das Dispersões Coloidais
  • A Importância
  • ?As dispersões coloidais, de uma maneira geral,
    são personagens característicos de muitos
    processos importantes, relacionados com a vida, a
    natureza e grande número de produtos
    industrializados, inclusive fortemente presentes
    na indústria farmacêutica.
  • Prof. Fernando Araújo

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FISICO-QUIMICA
  • ?Fluidos Corporais do organismo humano formado
    por proteínas e grandes moléculas dispersas na
    água, são formadores de colóides importantes. Uma
    célula individual de uma bactéria é uma partícula
    coloidal bem como as algas verdes de águas
    paradas etc.
  • B Critérios
  • ?Dependendo do tipo de partícula coloidal e do
    meio dispersante, os colóides podem ser
    classificados de várias formas, passando a
    receber nomes particulares. Para fazer face às
    classificações, as fases do disperso e do
    dispersante, obedecem ao seguinte código
  • ?I)Fase SÓLIDA( S ) II) Fase LIQUIDA( L ) III)
    Fase GASOSA(G )
  • Prof. Fernando Araújo

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FISICO-QUIMICA
  • 3.1 AEROSOL ou AEROSSOL
  • Consiste em uma dispersão coloidal formada por
    disperso (S) ou (L) em um dispersante (G).
  • Ex. ? poluição do ar (smog) ? fumaça neblina
  • ? Produtos de uso doméstico ? SPRAY componente
    ativo disperso no ar, tendo como gás propulsor ou
    propelente ativo a mistura PROPANO BUTANO.
  • ? Nebulizador ? aerosol de água disperso no ar
  • ? Nevoeiro ? aerosol de partículas líquidas
    dispersas no ar.
  • 3.2 EMULSÃO ( do latim emulsu ordenha,
    aspecto leitoso )
  • É um sistema coloidal formado por um disperso (L)
    e dispersante (L) ou (S).
  • Prof. Fernando Araújo

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FISICO-QUIMICA
  • Ex. Leite homogeneizado gorduras esfaceladas
    dispersas em água MaioneseQueijoManteiga
    Leite comum Creme Hidratante.
  • OBS. As emulsões são muito instáveis. É comum e
    muitas vezes necessária, a presença de
    substâncias capazes de impedir que o disperso e o
    dispersante da emulsão se separem, mantendo a
    estabilidade do sistema coloidal.
  • Estas substâncias agregadoras são chamadas de
    AGENTES EMULSIFICANTES (A.E.).
  • ?Estes agentes são constituídos de uma cadeia
    carbônica longa com duas extremidades opostas,
    sendo o esqueleto carbônico APOLAR e uma outra
    extremidade bastante eletronegativa, POLAR.
  • Ex. ? Água Óleo ? A.E detergente ou sabão
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FISICO-QUIMICA
  • ? Leite ? A.E. proteína ( caseína ) que une a
    gordura e a água, mantendo a gordura dispersa na
    água.
  • ? Maionese ? A.E. gema de ovo que une a água e
    as partículas de óleo, mantendo o óleo disperso
    na água. Maionese ? gema de ovo vinagre ou suco
    de limão mostarda seca óleo de soja.
  • 3.3 ESPUMA
  • São dispersões coloidais formados por um disperso
    (G) em um dispersante (S) ou (L). Daí existirem
    as espumas sólidas e as líquidas.
  • Ex. ?Chantilly ou Musse ar disperso em creme
    de leite
  • ? Maria Mole ar disperso em clara de
    ovo solidificada
  • ? Pedra-Pome ar disperso em espuma
    sólida
  • ? Isopor ar disperso em polímero
    expandido (poliestireno)

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FISICO-QUIMICA
  • ? Estofado ar disperso em polímero expandido
    (polimetano)
  • Pesquise!!! De que é constituído o Creme de
    barbear e como explicar a composição dos
    detergentes.
  • 3.4 SOL
  • São sistemas coloidais de consistência fluida,
    formados por um disperso (S) em dispersante (L).
    Se o (L) for ÁGUA então temos um HIDROSSOL.
  • Ex. ? Plasma sanguíneo ? grandes moléculas
    orgânicas dispersas em água
  • ? Goma arábica ? resina extraída da planta
    Acácia Vera, dispersa em água.
  • ? Gelatina ? proteínas dispersas em água,
    aplicáveis nas indústrias Farmacêutica e
    Fotográfica

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FISICO-QUIMICA
  • OBS. SOL SÓLIDO disperso (S) e dispersante
    (S).
  • Ex. pedras preciosas como
  • ? RUBI CrO3 disperso em Al2O3
  • ? SAFARI FeO disperso em Al2 O3.
  • ? CRISTAL ARTÍSTICO partículas de Au dispersas
    em vidro.
  • 3.5 GEL
  • São sistemas coloidais, com consistência
    SEMI-SÓLIDA, formados por disperso (L) em
    dispersante (S). Corresponde a um tipo de SOL no
    qual, as partículas do dispersante (S) compõem um
    retículo contínuo com o disperso. Este estado é
    oposto ao SOL.
  • Ex. Água dispersa em Sílica água dispersa em
    gelatina.

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FISICO-QUIMICA
  • OBS - 1. Chamamos de TIXOTROPIA , ao fenômeno em
    que o Gel transforma-se em Sol por ação de força
    externa ou agitação. Ou ainda, de um Sol se
    transformando em Gel após cessada a ação
    inicial.
  • ? GEL ? ação de força ou agitação ? SOL
  • ? SOL ? cessada a ação anterior ? GEL
  • OBS 2 . Nos sabões as sujeiras de gordura
    podem dissolvidas separando-as de uma peça de
    roupa. As moléculas que constituem o sabão tem
    duas partes uma extremidade POLAR e uma cadeia
    carbônica extensa APOLAR.
  • Esta última, dissolve a gordura que é também
    apolar (regra do semelhante) e ao mesmo tempo, a
    parte polar liga-se à água, retira a sujeira a
    ser limpa e forma a emulsão. Logo, os sabões são
    agentes emulsificantes.

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  • ?Molécula de sabão
  • ?Molécula da água
  • ?Óleo ou gordura
  • ? Ação sobre o Tecido ou roupa

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  • 4. Interações entre Disperso e Dispersante
  • 4.1 Natureza das Partículas do Disperso
  • ? Disperso MICELAR é constituído por micelas que
    são aglomerados de átomos, íons ou moléculas.
    Ex. dispersão de ouro (s) em água Cloreto de
    Prata AgCl (s) em ácido cristais de Enxofre S8
    (s) em água.
  • ? Disperso MOLECULAR é constituído de
    macromoléculas com elevada MM, normalmente
    POLÍMEROS. Ex. amido ( C6 H10 O5 )n em água.
  • ? Disperso IÔNICO é constituído de macro-íons
    com elevada MM. Ex. proteínas em água, como no
    leite.( caseína ).

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  • 4.2 Afinidade entre disperso e dispersante
  • ? Dispersão Coloidal LIÓFILA a afinidade entre
    as partículas do disperso e do dispergente,
    provoca ADSORÇÃO ou ADESÃO das partículas do
    dispergente na superfície das partículas do
    disperso, formando uma película protetora a
    CAMADA DE SOLVATAÇÃO.
  • OBS. A Camada de Solvatação permite transformar
    a dispersão Liófila em SOL ou em GEL, conforme se
    adicione ou se retire volume de dispergente,
    respectivamente. Os colóides Liófilos são ditos
    REVERSÍVEIS. Quando o colóide liófilo apresenta a
    água como dispersante, ele é chamado de
    HIDRÓFILO.
  • ? GEL ? adição de dispersante ? PEPTIZAÇÃO ? SOL
  • ? SOL ? retirada de dispersante ? PECTIZAÇÃO ?
    GEL

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  • Ex. gelatina ou goma dispersa em água
  • ? Dispersão Coloidal LIÓFOBA Não há afinidade
    entre as partículas do disperso e do dispergente
    e assim não se forma a camada de solvatação. É um
    processo não espontâneo de formação da dispersão
    coloidal, cuja passagem de Gel a Sol é
    dificílima. Logo ela é dita IRREVERSÍVEL.
  • Ex. Hidróxido de Alumínio, Al(OH)3 (s) em água
    ou AgCl (s) em água.
  • OBS. Caso o dispersante seja a água, o colóide
    se chama HIDRÓFOBO. Para se estabilizar um
    colóide Liófobo, adiciona-se à mistura, um
    Liófilo que passa a atuar como camada de
    solvatação. É o caso, por exemplo, da Lecitina da
    gema azeite vinagre a 4 ( maionese ) ou da
    gelatina água nanquim.

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  • 5. Carga Elétrica.
  • Quando a dispersão coloidal é formada por
    íons ou macro íons, as partículas do disperso
    possuem a mesma carga. Assim sofrem repulsão
    contínua e se distribuem uniformemente no meio.
  • ?Disperso com CARGA POSITIVA
  • ?Disperso com CARGA NEGATIVA
  • ?PONTO ISOELETRÔNICO
  • É a dispersão coloidal em que as micelas se
    tornam neutras,descarregadas, quando da
    transformação de uma dispersão A de micelas
    positivas em uma dispersão B de micelas negativas
    ou vice-versa, devido à sua mistura.

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  • 6. Eletroforese.
  • Quando uma dispersão coloidal é submetida a
    um CAMPO ELÉTRICO, temos que todas as partículas
    (micelas) de mesma carga migram para um mesmo
    pólo, separando o disperso do meio dispersante.
  • 6.1 CATOFORESE
  • ?Ocorre quando as partículas dispersas têm carga
    positiva. Logo o cátodo é o pólo NEGATIVO para
    onde migram os cátions ou micelas positivas.
  • 6.2 ANOFORESE
  • ?Ocorre quando as partículas dispersas têm carga
    negativa. Logo o ânodo é o pólo POSITIVO para
    onde migram os ânions ou micelas negativas.

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  • OBS. PONTO ISOELÉTRICO
  • As partículas do disperso não migram para
    nenhum dos pólos pois suas micelas estão
    descarregadas.
  • 7. Preparação de Colóides
  • a) POR FRAGMENTAÇÃO
  • Para o colóide LIÓFILO não se necessita de
    técnicas especiais pois as partículas dispersas
    se espalham espontaneamente no dispersante. Já o
    colóide LIÓFOBO é preparado por processo de
    fragmentação. As partículas dispersas são
    fragmentadas até às dimensões entre 10 A0 e 1000
    A0.
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  • b) POR AGLOMERAÇÃO
  • É o processo inverso à fragmentação, que
    consiste em aglomerar partículas de diâmetro
    médio Ø lt 10 A0 até formar o tamanho médio
    esperado para o colóide. Há 3 métodos de
    aglomeração 1)por Reação Química, 2) por Lavagem
    de precipitado ( ppt ) e 3) por Mudança de
    Dispersante.
  • 8. Purificação.
  • Consiste em separar as partículas do disperso
    das IMPUREZAS estranhas, eventualmente espalhadas
    pelo dispersante. Existem quatro técnicas, cuja
    escolha deve recair no critério que dependa do
    TAMANHO das partículas das impurezas.

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  • a) ULTRAFILTRAÇÃO
  • É utilizada quando o sistema coloidal
    está contaminado de impurezas cujas partículas
    têm diâmetro inferior a 100 A. É possível separar
    estas impurezas com o auxílio do ULTRA-FILTRO.
    Sua ação depende das cargas do disperso e do tipo
    de membrana a ser utilizada.
  • b) ULTRACENTRIFUGAÇÃO
  • É utilizada quando o sistema coloidal está
    contaminado de impurezas cujas partículas têm
    diâmetro superior a 10 A0. Usa-se a
    ULTRA-CENTRÍFUGA. Este processo é muito utilizado
    nos laboratórios de análise clínica para separar
    vários tipos de proteínas no sangue, bem como nos
    laboratórios de controle de qualidade da
    indústria de Laticínios para a análise do leite.

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  • 9. Diálise e Eletro-diálise.
  • a) DIÁLISE
  • É uma operação específica para separar
    impurezas muito solúveis no dispersante.
    Baseia-se na DIFERENÇA DE VELOCIDADE com que
    ocorre a DIFUSÃO do sistema coloidal ao passar
    pela MEMBRANA SEMIPERMEÁVEL
  • b) PROCESSO
  • ? Colóide ? dialisador ? porcelana porosa ?
    membrana semipermeável
  • ? Dialisador imerso numa cuba de vidro com o
    dispersante puro em circulação constante.
  • ? Dispersante atravessa a porcelana porosa,
    promovendo o arraste de impurezas. Se as
    impurezas contaminantes são de natureza iônica, é
    possível ACELERAR a difusão dessas impurezas pelo
    dialisador aplicando-se um Campo Elétrico através
    de eletrodos acoplados à cuba.

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  • ESTUDO DOS FLUIDOS CORPORAIS
  • 1- Introdução
  • O nosso objetivo principal nesta seção é
    descrever a distribuição e função dos fluidos
    corporais, como a ÁGUA, o SANGUE, a URINA, o
    SUOR, etc. Muitos deles são colóides!!!
  • 2 Como se distribuem e funcionam
  • ? A água é o principal solvente e meio
    dispergente de nosso corpo. A água corporal
    total, em de peso corporal é cerca de 50 nas
    mulheres e 60 nos homens. O valor exato depende
    da idade e do conteúdo em gordura.
  • ? Dos 40 L de água, em média, no corpo de um
    adulto, 2/3 são de fluido INTRACELULAR,
    encontrado no interior de bilhões de células
    corporais.


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  • ? O outro 1/3 restante, faz parte do fluido
    EXTRACELULAR, que é composto do fluido
    INTERSTICIAL, o qual é encontrado nos espaços
    localizados entre as células e do
  • Plasma sanguíneo,que é a porção fluida do sangue
    e perfaz cerca de ¼ do fluido extracelular.
  • ? A função essencial destes fluidos é a
    manutenção das células corporais. O fluido
    intracelular é aquele no qual a maioria das
    reações químicas do nosso corpo ocorrem.Ele
    contém os nutrientes de que cada célula precisa.
  • ? Tais nutrientes são trazidos para as células
    pelos fluidos extracelulares, de modo que,
    primeiramente pelo PLASMA e depois através do
    fluido intersticial. Já os RESÍDUOS são removidos
    pelas próprias células pelo processo inverso. Os
    fluidos extracelulares também transportam outras
    substâncias através do corpo.

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  • ? O fluido intracelular é muito difícil de
    analisar por ser espalhado em porções muito
    pequenas, porém o fluido extra celular é muito
    mais acessível e fornece muitas informações
    valiosas sobre a saúde do corpo.
  • 3 Principais Fluidos Corporais
  • ? SANGUE O Plasma sanguíneo é o principal fluido
    de transporte e fornece a amostra mais direta da
    química do corpo. O SORO SANGUÍNEO, porção
    líquida do sangue coagulado, também pode ser
    usado.
  • ? O volume de sangue do corpo é cerca de 5 a 6
    litros e contém glóbulos vermelhos ( eritrócitos
    ou hemácias) que transportam o Oxigênio os
    glóbulos brancos ( leucócitos) que ajudam a
    proteger nosso corpo de organismos invasores e
    ainda, as plaquetas ( trombócitos) que participam
    da coagulação sanguínea.

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  • Também estão presentes proteínas, em especial a
    Albumina, além de outras moléculas e íons.
  • ? URINA é o fluido separado do plasma sanguíneo
    pelos RINS, o mais importante órgão de secreção
    do nosso corpo. Na secreção, um fluido
    extracelular se forma a partir do plasma ou do
    fluido intersticial por um processo que requer
    energia.
  • ? Outras secreções comuns são a SALIVA, LÁGRIMAS,
    SUOR, HUMOR AQUOSO, FLUIDO CEREBROSPINAL e SUCOS
    DIGESTIVOS. Cerca de 600 mL a 2500 mL de urina
    são produzidos por dia no ser humano e este
    volume contém resíduos a serem eliminados do
    corpo.
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  • ? EQUILÍBRIO HÍDRICO NO CORPO HUMANO
  • ? Quando o corpo funciona normalmente, o volume
    de fluido corporal permanece relativamente
    constante. O volume de água ingerido é
    aproximadamente igual ao volume perdido. A maior
    parte da água entra no corpo, como líquido puro
    e/ou como parte de bebidas diversas.
  • ? Ainda se deve levar em conta o pequeno volume
    de água que se encontra no alimento sólido que se
    come. Além disso, alguma quantidade de água ainda
    é produzida como subproduto do processo em que as
    moléculas do alimento são degradadas no
    organismo.

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  • ? A maior parte da água em excesso é eliminada
    sob forma de urina. Mas existe uma perda
    imperceptível de água que ocorre por difusão
    através da pele e evaporação a partir dos
    pulmões. Ambos os processos ocorrem sem que a
    pessoa perceba a mudança. As fezes normais também
    eliminam um pequeno volume de água a cada dia.
  • TABELA DO EQUILÍBRIO HÍDRICO DIÁRIO
    TÍPICO
  • (para um adulto entre
    70 e 80 kg)
  • ENTRADA VOLUME (mL)
    PERDAS VOLUME(mL)
  • Líquidos 1.700
    Urina 1.540
  • Alimentos 900
    Pele 770
  • Metabolismo 300
    Pulmões 490
  • Fezes 100
  • Entrada TOTAL 2.900
    Perda TOTAL 2.900

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  • ? SUOR a quantidade de água perdida através da
    pele, principalmente em tempo quente e durante
    atividades físicas, se dá sob a forma de solução
    salina, a que chamamos suor e pode chegar a 3500
    mL / hora por curtos períodos.
  • ? Esta perda não pode perdurar por longo tempo,
    visto que acarreta sérios prejuízos e este
    desequilíbrio resultante é conhecido com o nome
    de DEPLEÇÃO DE VOLUME e envolve uma diminuição de
    água e de íons sódio. Pode ser causada por
    DIARRÉIA, VÔMITO, DOENÇA RENAL ou SUOR EXCESSIVO.
  • ? Quando usamos o termo DESIDRATAÇÃO,
    referimo-nos à perda de água. Em qualquer caso,
    uma redução de água corpórea além de 20 pode ser
    fatal!!

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