Oftalmologia cir - PowerPoint PPT Presentation

About This Presentation
Title:

Oftalmologia cir

Description:

Oftalmologia cir rgica Prof. Anderson D. Matthiesen UNIFIAN Cirurgia ocular Especialistas ?? Oftalmologistas veterin rios Cl nico geral - proptose traum tica ... – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:2187
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 99
Provided by: vetlemeFi
Category:
Tags: cir | oftalmologia

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: Oftalmologia cir


1
Oftalmologia cirúrgica
  • Prof. Anderson D. Matthiesen
  • UNIFIAN

2
Cirurgia ocular
  • Especialistas ??
  • Oftalmologistas veterinários
  • Clínico geral
  • - proptose traumática
  • - lacerações palpebrais
  • - lacerações conjuntivais
  • Emergência - lacerações corneanas
  • - ferimentos penetrantes
  • - úlceras
  • - entrópio / ectrópio
  • - tumores

3
Cirurgia ocular
  • Anatomia
  • 6 Câmara anterior
  • 112 Pupila
  • 62 Íris
  • 73 - Limbo
  • 70 Cristalino
  • 26 Córnea
  • 96 Conjuntiva palpebral
  • 115 Retina
  • 170 Câmara vítrea

4
Cirurgia ocular
  • Preparação do local cirúrgico
  • Lágrimas artificiais
  • Pomada oftálmica antibiótica
  • Tricotomia lâmina n 40
  • Lavar saco conjuntival sol. Fisiológica
  • Algodão ou tampões cirúrgicos
  • Não usar sabões, detergentes ou álcool
  • Após cirurgia cuidado com coceira
  • - colar elizabethano

5
Cirurgia ocular
  • Entrópio

6
Entrópio
  • Definição Enrolamento para dentro da margem
    palpebral, que pode ser desenvolvimentar,
    espástico ou cicatricial
  • Pode afetar toda margem palpebral ou só uma área
  • pelo esfrega na córnea ? - irritação
  • - conjuntivite
  • - úlceras
  • - vascularização
  • - epífora (lacrimejamento)
  • - blefaroespasmo (piscamento)
  • - fotobobia

7
Entrópio
  • Predisposição
  • Sharpei
  • Labrador
  • Buldog
  • Bull Mastif
  • Chow Chow
  • Rottweiler
  • São Bernardo
  • Dogue Alemão
  • Cocker Spaniel
  • Poodle
  • etc

8
Entrópio
  • Entrópio espástico
  • ocorre secundariamente à dor
  • Entrópio cicatricial
  • Associado à cicatrização palpebral

9
Entrópio
10
Tratamento cirúrgico
  • Fixação palpebral
  • Neonatos
  • Animais jovens
  • eversão temporária do
  • entrópio
  • manter pontos repetidos até a maturidade ?
    depois cirurgia permanente
  • sutura em Lembert

11
Tratamento cirúrgico
  • Procedimentos excisionais
  • Animais maduros
  • A Levantar a pele na área do entrópio e estimar
    o tamanho da elipse a ser incisada
  • B Incisão a 3 mm da margem
  • C Começar sutura do centro
  • D e E Suturas adicionais 2 a 3 mm de intervalo
  • Foto pg 215
  • fig. 18.50

12
Tratamento cirúrgico
13
Tratamento cirúrgico
  • Entrópio de canto lateral
  • Modificação em seta do procedimento de
    Hotz-Celsus
  • Ressecção em forma de V ou seta no canto lateral
  • Foto pg 215
  • pg 18.51

14
Tratamento cirúrgico
  • Entrópio de canto lateral
  • A ressecção em forma de V ou de seta no canto
    lateral
  • B sutura horizontal desde a fáscia profunda até
    a fáscia abaixo da pele
  • C Sutura com início no centro com intervalos de
    2 a 3 mm

15
Tratamento cirúrgico
  • Correção em Y p/ V
  • Recomendado para Entrópio cicatricial
  • A Incisão em Y com os ramos do Y se estendendo
    além do segmento afetado
  • B Divulsionar o Flape e remover o tecido
    cicatricial
  • C Suturar a ponta do Flape
  • D Aproximar o restante da incisão
  • Foto pg 216
  • fig. 18.52

16
Tratamento cirúrgico
  • Tarsorrafia lateral permanente
  • Animais que precisam de eversão palpebral
    adicional por causa da severidade da afecção ou
    da sua recorrência
  • A excisão das margens palpebrais superior e
    inferior no canto lateral
  • em forma de V.
  • B Suturas intradérmicas
  • C e D suturas cutâneas
  • Foto pg 216
  • fig. 18.53

17
Cirurgia ocular
  • Ectrópio

18
Ectrópio
  • É uma eversão da pálpebra inferior
  • Pode ser uma afecção desenvolvimentar ou
    adquirida secundariamente à cicatrização ou
    fadiga do músculo ocular

19
Ectrópio
  • Predisposição
  • São Bernardo
  • Cocker Spaniel
  • Basset Hound
  • Bloodhound

20
Ectrópio
  • Anamnese
  • Exposição conjuntival
  • Epífora
  • Conjuntivite
  • Ceratite

21
Tratamento cirúrgico
  • Trepanação
  • Usado em caso de ectrópio leve
  • A Punch de biópsia cutânea. Remover círculos de
    pele 3 a 4 mm da margem palpebral
  • B suturas verticais
  • Foto pg 217
  • fig. 18.54

22
Tratamento cirúrgico
  • Ressecção em cunha
  • Usado para casos de ectrópio leves a graves
  • A marcar a largura da ressecção por entalhe ou
    esmagamento da margem palpebral
  • B Excisar um triângulo
  • C Aproximar a conjuntiva com pontos simples
    contínuos
  • D Sutura simples interrompidas
  • Foto pag 217
  • fig. 18.55

23
Tratamento cirúrgico
  • Correção em V Y
  • Usado para correção de ectrópio cicatricial a
    partir do ferimento
  • Usado para excisão tumoral
  • Supercorreção de entrópio
  • Foto pg 218
  • fig. 18-56

24
Tratamento cirúrgico
  • Correção em V Y
  • A Incisão em V distal e ligeiramente mais ampla
    que a área de ectrópio
  • B Divulsionar o flape até próximo à margem
    palpebral e remover o tecido cicatricial
  • C Suturar começando na face mais distal do V.
    Depois colocar suturas do sentido medial para
    lateral
  • D Fechar os ramos do Y

25
Tratamento cirúrgico
  • Tarsorrafia Temporária
  • Ajuda à evitar contratura ao longo das linhas de
    sutura durante a cicatrização
  • A Fechamento temporário da pálpebra . Sutura de
    arrimo horizontal ou perpendicular à margem
    palpebral
  • Foto pg 218
  • fig. 18.57 a / b

26
Tratamento cirúrgico
  • Tarsorrafia Temporária
  • B As suturas não devem penetrar na espessura
    completa da pálpebra

27
Tratamento cirúrgico
  • Procedimento de Kuhnt-Szymanowski modificado
  • Reduz o risco de formação de cicatriz na margem
    palpebral e danificação de cílios e glas.
    Meibonianas em animais com ectrópio atônico.

28
Tratamento cirúrgico
  • Procedimento de Kuhnt-Szymanowski modificado
  • A Incisão 3 mm distal e paralelamente
  • à palpebra inferior
  • B Continuar a incisão até 1 cm além
  • do canto lateral. Fazer outra incisão
  • 1,5 cm distalmente
  • C Divulsionar um Flape tecidual
  • D Remover a pálpebra sobressalente
  • por meio da excisão de uma cunha
  • de margem palpebral e tarsoconjuntiva
  • E Suturar a tarsoconjuntiva começando
  • da margem palpebral
  • F Puxar o Flape de pele e
  • excisar um triangulo o
  • excesso de pele
  • G Sutura com pontos
  • simples interrompidos

29
Tratamento cirúrgico
  • Blefaroplastia lateral
  • Em casos de entrópio ectrópio combinados
  • A Incisar uma elipse de pele na pal-
  • superior e inferior a partir do canto
  • lateral até o osso temporal
  • B Dissecar uma faixa de músculo
  • orbicular ocular e fixar no canto
  • lateral e sutura-los no periósteo
  • do osso temporal
  • C Suturar pele
  • Foto pg. 220
  • fig. 18.59

30
  • Sempre estime a quantidade de pele em
    excesso a ser resseccionada antes de administrar
    a sedação pré- operatória ou a anesteia

31
Reparo de laceração palpebral
  • .

32
Reparo de laceração palpebral
  • Ferimentos por mordeduras
  • Lesões por automóveis
  • Objetivo reparar tão logo seja possível para
  • proteger córnea
  • - manter um piscar efetivo
  • Caso se perca 1/3 ou menos da margem palpebral ?
    reaproximação direta
  • Lesões extensas ? flapes de avanço ou enxertos
  • Tentar preservar o máximo as extruturas
    palpebrais ? função
    palpebral normal

33
Reparo de laceração palpebral
34
Reparo de laceração palpebral
  • Pré operatório
  • Pomadas oftálmicas tópicas para manter o tecido
    úmido
  • Lavar e limpar com solução de clorexidina diluída

35
Tratamento cirúrgico
  • Laceração palpebral
  • A , B e C Repara a laceração através de suturas
    de arrimas na placa tarsal e aproximar conjuntiva
    com pontos simples contínuos
  • D e E Suturar a pele começando na margem
    palpebral com um ponto em X , depois simples
    separados.
  • CUIDADO ducto nasolacrimal
  • se necessário sondar antes

36
  • Lacerações ou perfurações corneanas

37
Lacerações ou perfurações corneanas
  • Emergências cirúrgicas
  • Não usar pomadas tópicas pomadas a base de
    vaselina poderão causar uveíte severa
  • Avaliar estruturas intra-oculares
  • Remover material estranho com lavagem, pinça e
    dissecção mínima
  • Selar permanentemente ou temporariamente as
    perfurações com menos de 1-2 mm com um adesivo
    tecidual (cianoacrilato de n-butila).

38
Lacerações ou perfurações corneanas
  • Corpo estranho

39
  • Flape de terceira pálpebra

40
Flape de terceira pálpebra
  • Indicações
  • Servem como ataduras fisiológicas para sustentar
    e proteger a córnea após traumatismos
  • Úlceras de córnea profundas
  • Descemetocele

41
Flape de terceira pálpebra
42
Flape de terceira pálpebra
  • Técnica cirúrgica
  • foto pag 225 fig. 18.67

43
Flape de terceira pálpebra
44
  • Massas corneanas

45
Massas Corneanas
  • Dermóide de Córnea

46
Massas Corneanas
  • Dermóide de Córnea
  • Congenitamente, é um tecido normal em um local
    anormal
  • Tratamento ceratectomia superficial da porção
    pigmentada da córnea até após o limbo.
  • Tratamento pós-op. como ulcera

47
  • Massas palpebrais

48
Massas palpebrais
  • Inflamatórias
  • Neoplásicas ? comuns em cães
  • ? maioria benignas (adenomas sebáceos,
    melanomas benignos, histiocitomas, papilomas)
  • ? tumores malignos (carcinomas céls.
    Escamosas, adenocarcinomas, carcinomas céls.
    Basais, fibrossarcomas)
  • ? gatos raros (carcinomas céls.
    Escamosas)

49
Massas palpebrais
  • Desconforto
  • Interferem função palpebral
  • Ceratite secundária

50
Tratamento cirúrgico
  • Excisão
  • Laser
  • Criocirúrgia
  • Hipertermia
  • Imunoterapia
  • Quimioterapia
  • Radioterapia

51
Tratamento cirúrgico
  • Menos de 1/3 da margem palpebral ? excisar e
    aproximar a pele diretamente
  • A estabilizar a pálpebra e promover hemostasia
    com uma pinça de Calázio
  • B Incisão em forma de cunha e cantotomia
    semicircular do tamanho da margem palpebral para
    aliviar a tensão
  • C Avançar o Flape cutâneo
  • D Aproximar conjuntiva e
  • pele com pontos simples
  • separados
  • Foto pg. 223
  • fig. 18.63

52
Tratamento cirúrgico
53
Tratamento cirúrgico
  • Flapes de avanço
  • Massas que envolvem mais de 1/3 do comprimento da
    margem palpebral
  • A Resseccionar massa com incisão retangular.
    Criar um Flape de avanço por excisão de um
    triângulo lateral e medial
  • B e C Divulsionar a conjuntiva e avançar o
    Flape
  • D Suturar a conjuntiva e a
  • pele na nova margem palpebral
    com ptos simples contínuo e a pele com ponto
    simples separados.

54
Tratamento cirúrgico
  • Flapes de avanço

55
  • Flape conjuntival

56
Flape conjuntival
  • Indicações
  • Úlceras corneanas profundas
  • Descemetocele
  • Rupturas corneanos

57
Flape conjuntival
  • Objetivo
  • Cobertura protetora que traz vasos sanguíneos e
    fibroblastos para facilitar a cicatrização
  • Adere permanentemente ao local lesado
  • Cicatriz opaca e pesada

58
Flape conjuntival
59
  • Prolapso de terceira pálpebra

60
Prolapso de terceira pálpebra
  • Aumento de tamanho e prolapso da glândula da
    terceira pálpebra.
  • Etiologia
  • Acredita-se em anormalidade ou frouxidão do
    tecido conjuntivo que ancora a glândula em outros
    tecidos periorbitários

61
Prolapso de terceira pálpebra
  • Predisposição
  • Cães jovens com menos de 1 ano
  • Cocker Spaniel americano
  • Buldogue inglês
  • Lhasa apso

62
Prolapso de terceira pálpebra
  • Tratamento cirúrgico
  • Remoção
  • problema ? C.C.Ceca

63
Prolapso de terceira pálpebra
  • Tratamento cirúrgico
  • Sepultamento
  • mais indicado
  • A Exteriorizar a 3a pálpebra e inserir a agulha
    na porção externa cartilaginosa
  • B inserir a agulha abaixo da conjuntiva até
    outro ramo do T
  • cartilaginoso
  • C e D amarrar e apertar ao sutura de
    ancoragem

64
Prolapso de terceira pálpebra
  • Outra técnica
  • Incisões paralelas de 1 cm de comprimento através
    da conjuntiva bulbar ventral e dorsalmente à
    margem da gla.
  • Aproximar incisões sobre a gla. usando pontos
    simples contínuos invertidos (Vicril 7-0)

65
  • Proptose traumática

66
Proptose traumática
  • Deslocamento agudo para frente do globo ocular,
    para além da órbita óssea e das pálpebras
  • Após o deslocamento, a contração e o
    enrolamento para dentro das pálpebras e os
    espasmos do músculo orbicular ocular, evitam o
    retorno do globo acular à posição normal

67
Proptose traumática
  • Etiologia
  • Traumatismo contuso da cabeça
  • Ferimentos por mordedura
  • Hemorragia retrobulbar
  • Fraturas orbitárias
  • Contenção de animais exoftálmicos

68
Proptose traumática
  • Sinais clínicos
  • Danos musculares oculares
  • Hemorragia subconjuntival
  • Ressecamento corneano
  • Quemose (infiltração edematosa da conjuntiva
    formando uma saliência circular em torno da
    córnea)
  • EMERGÊNCIA

69
Proptose traumática
  • Prognóstico quanto à visão
  • Depende da duração e gravidade do prolapso
  • Prognóstico bom se o prolapso for leve
  • - duração curta
  • - pupila miótica
  • - Midríase ? prognóstico ruim
  • Se o nervo óptico e o globo ocular forem rompidos
    ? enucleação
  • Dúvida reposicionar o globo ocular e
    enucleação posterior se necessário.

70
Proptose traumática
  • Predisposição
  • Braquiocefálicos órbitas rasas
  • - olhos proeminentes
  • - grandes fissuras palpebrais

71
Proptose traumática
  • Tratamento pré-operatório
  • Manter o olho umidecido até a cirurgia
  • Aplicar corticosteróide E.V. ? para tratar ou
    evitar neuropatia óptica e edema orbitário
    (metilprednisolona 30 mg /kg 15 mg após 2 e 6
    horas)
  • Assepsia ao redor do olho
  • Everter e retrair as pálpebras

72
Proptose traumática
  • Tratamento cirúrgico
  • - Aplicar pressão retrógrada suave com placa,
    cabo de bisturí, instrumento chato ou bola de
    algodão umidecida

73
Proptose traumática
  • Tratamento pós operatório
  • Córnea intacta atropina
  • - antibióticos oftálmicos
  • - corticosteróides
  • Após cirurgia compressas quentes por 24 hs
    (evita desconforto local e inchaço
    palpebral)
  • - analgésicos
  • - remover suturas 10 28 dias ou antes
  • se complicações

74
Proptose traumática
  • Sequelas
  • Cegueira
  • Lagoftalmia (pálpebra sup. não consegue recobrir
    completamente o olho)
  • Desvio de globo ocular
  • Ceratite
  • Úlceras corneanas
  • Glaucoma

75
  • Catarata

76
Catarata
  • Opacidade da lente (córtex, núcleo) ou cápsula da
    lente.
  • Lente é um corpo biconvexo, avascular,
    transparente, com a superfície anterior sendo
    mais achatada (menos curva) que a superfície
    posterior.
  • cápsula
  • Lente epitélio anterior
  • céls. da lente
  • substância cemento amorfa
  • Lente 2 regiões córtex
  • núcleo

77
Catarata
  • Predisposição
  • SRD
  • Poodle
  • Cocker Spaniel
  • Pastor Alemão
  • Macho fêmea

78
Catarata
  • Causas
  • - Tipo mais comum ?cães com defeito herdado
    no metabolilsmo da proteína da lente.
  • Hereditária cães jovens e adultos jovens
  • - geralmente bilaterais
  • - raramente simétricas em
  • sua progressão
  • Diabetes mellitus
  • Filhotes alimentados com substitutos de leite
  • Agentes químicos (toxinas como naftaleno e
    disofenol)
  • Radiação (afeta a divisão celular na região
    equatorial)
  • trauma

79
Catarata
  • Perda da transparência
  • Inicialmente mudança nas céls.
    Provavelmente devido ao acúmulo
  • do córtex das lentes
    de produtos do metabolismo de

  • proteínas que se encontram afetados
  • opacidade permante na lente
    acidificação
  • fibras perdem fluídos, contraem e
  • coagulação de proteínas nas céls.
    os fluídos são coletados em fendas
  • ou vacúolos resultantes

80
Catarata
  • Classificação
  • 1- Estágio de maturação (gráu de desenvolvimento)
  • Catarata incipiente estágio precoce
  • - pequenas opacidades da lente
  • - opacidade tipos ráio ou vacúolo no córtex ou
    núcleo
  • - visão não é afetada clinicamente
  • - exame de fundo de olho sem dificuldade
  • Catarata imatura
  • - opacidade atinge quase toda estrutura da lente
  • - alteração de visão mais intensa
  • - exame de fundo de olho sem visualização
  • - pressão intra ocular severa

81
Catarata
  • Catarata matura
  • - envolve toda a lente
  • - cegueira (se bilateral)
  • Catarata hipermatura
  • - fibras de corticais da lente sofrem liquefação
  • - lente diminui,
  • - a cápsula enruga e cristais aparecem no
    córtex da lente
  • Obs Qto tempo leva uma catarata para atingir a
    maturidade ?
  • ??? 2 a 4 semanas ??? (exceto a diabética)

82
Catarata
  • Classificação
  • 2 Quanto a idade de aparecimento
  • a) Congênita perceptível ao nascimento
  • b) Juvenil até 8 anos de idade (ex. Poodle)
  • c) Senil - gt 8 anos
  • 3 Quanto a posição nas lentes
  • - subcapsular anterior
  • - cortical
  • - equatorial
  • - nuclear
  • - zonular
  • - polar anterior
  • - axial

83
Catarata
  • Classificação
  • 4 Quanto à associação com outras doenças
  • a - primária
  • b - secundária associada com outras afecções
    oculares ou sistêmicas
  • - luxação de cristalino
  • - atrofia progressiva da retina
  • - uveíte
  • - atrofia da íris
  • - C.C.S.
  • - diabetes mellitus
  • - glaucoma
  • - etc

84
Catarata
  • Tratamento
  • Objetivo dar visão a um cego para permitir uma
    vida relativamente normal
  • Terapia pré-operatória
  • Drogas para dilatar a pupila -atropina,
    hematropina, fenilefrina, etc. (ex. Midriacil)
  • Drogas antiinflamatórias usada para tratar
    uveíte presente antes ou durante a cirurgia
  • Ex - Prednisolona tópica 1, dexametasona 0,1
    ou fluorometolona 0,1
  • - Corticódes sistêmicos (prednisolona ou
    prednisona)
  • - AINES (AAS)
  • antibióticos

85
Catarata
  • Tratamento
  • Anestesia
  • Pré anestésico atropina, acepromazina e
    butorfanol
  • Indução Barbitúrico de curta ação ou inalantes
    (Isofluorano ou Halotano)
  • Ralaxantes musculares não despolarizantes
    (atracúrio ou pancurônio) produzem menos
    movimento no globo ocular e posicionamento
    central durante a cirurgia
  • Manutenção Respiração artificial - Isofluorano
    ou Halotano

86
Tratamento
  • 1 Extração extracapsular (Facectomia
    extracapsular)
  • - É a remoção da cápsula anterior da lente,
    núcleo e córtex
  • - Método mais comumente udado
  • - Complicações
  • ampla incisão ? pode levar a uveíte pós-op.
  • ? deiscência pontos, escaras corneanas
  • - remanescentes do material da lente deixado
    no
  • olho ? uveíte pós-op.
  • - intra-operatória ? ruptura da cápsula
    posterior,
  • apresentação do vítreo,
    hifema (hemorragia na
  • câmara anterior)

87
Tratamento
  • 2 Facoemulsificação e aspiração
  • - É a destruição ultra-sônica e remoção por
    aspiração e irrigação
  • - agulha com ponta ultrassônica fragmenta o
    córtex da lente e núcleo
  • - desvantagens
  • - custo do equipamento
  • - a técnica demanda treinamento
  • - complicações intra-operatória
  • - ruptura da cápsula posterior
  • - apresentação do vítreo
  • - deslocamento do material da lente para o
  • vítreo

88
Tratamento
  • 2 Facoemulsificação e aspiração
  • Vantagens
  • A câmara anterior raramente colapsa ou esvazia e
    virtualmente todo material da lente pode ser
    removido
  • Incisões corneanas menores
  • Aumento da transparência corneana
  • Menos astigmatismo corneano
  • Recuperação mais curta
  • Menor risco de deiscência de sutura

89
Tratamento
  • 2 Facoemulsificação e aspiração
  • Medicações pós-operatória
  • - corticóides tópicos prednisolona ,
    dexametasona, fluormetolona
  • - corticóides sistêmicos
  • - midriático tópico
  • - antibiótico tópico
  • - colar protetor 2 a 3 semanas
  • - não recomendar banhos por 3 semanas
  • - avaliação semanal por 4 semanas e 6 meses pós
    cir.

90
Tratamento
  • 2 Facoemulsificação e aspiração
  • Complicações pós-cirúrgicas
  • - uveíte anterior
  • - edema de córnea devido a disfunsão ou perda
    de célula endotelial
  • - hifema
  • - formação de fibrina
  • - opacidade da cápsula
  • - glaucoma
  • - deslocamento de retina

91
Tratamento
  • Lente intra-ocular
  • Problemas em cães
  • Aumenta a incidência de complicações como uveíte
    e glaucoma pós cirurgia
  • Descentralização 15
  • Deslocamento do saco conjuntival 2,5
  • 22 opacificação da cápsula
  • A maioria dos cães tem visão funcional após
    remoção da catarata sem colocar lente
    intra-ocular, porém oftalmologistas veterinários
    acreditam que cães com lente tem melhor acuidade
    visual pós-operatória

92
Catarata
  • Técnica extracapsular
  • 1 - Cantotomia

93
Catarata
  • Técnica extracapsular
  • 2 Incisão na córnea próximo ao limbo com
    lâmina de bisturí número 15 ou 11 , 160 a 175
    graus

94
Catarata
  • 3 Remover córtex da lente e núcleo (Cristalino)
    através de leve pressão

95
Catarata
  • 4 Todos os remanescentes do córtex aderente à
    cápsula devem ser removidos
  • 5 Irrigar com sol. Salina
  • 6 Suturar a córnea com polyglactin 910 7-0 a
    8-0 ou Nylon 10-0

96
Catarata
97
Catarata
  • 7 Após sutura usar agulha de insulina e injetar
    soro (Ringer Lactarto) e 1 bolha de ar

98
Bibliografia
  • Theresa W. Fossum, Cirurgia de Pequenos Animais
    São Paulo Roca 2005, pg 213 230
  • Ronald Riis, Oftalmologia de Pequenos Animais
    Nova Iorque Manole 1997
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com