Title: Oftalmologia cir
1Oftalmologia cirúrgica
- Prof. Anderson D. Matthiesen
- UNIFIAN
2Cirurgia ocular
- Especialistas ??
- Oftalmologistas veterinários
- Clínico geral
- - proptose traumática
- - lacerações palpebrais
- - lacerações conjuntivais
- Emergência - lacerações corneanas
- - ferimentos penetrantes
- - úlceras
- - entrópio / ectrópio
- - tumores
3Cirurgia ocular
- Anatomia
- 6 Câmara anterior
- 112 Pupila
- 62 Íris
- 73 - Limbo
- 70 Cristalino
- 26 Córnea
- 96 Conjuntiva palpebral
- 115 Retina
- 170 Câmara vítrea
4Cirurgia ocular
- Preparação do local cirúrgico
- Lágrimas artificiais
- Pomada oftálmica antibiótica
- Tricotomia lâmina n 40
- Lavar saco conjuntival sol. Fisiológica
- Algodão ou tampões cirúrgicos
- Não usar sabões, detergentes ou álcool
- Após cirurgia cuidado com coceira
- - colar elizabethano
5Cirurgia ocular
6Entrópio
- Definição Enrolamento para dentro da margem
palpebral, que pode ser desenvolvimentar,
espástico ou cicatricial - Pode afetar toda margem palpebral ou só uma área
- pelo esfrega na córnea ? - irritação
- - conjuntivite
- - úlceras
- - vascularização
- - epífora (lacrimejamento)
- - blefaroespasmo (piscamento)
- - fotobobia
7Entrópio
- Predisposição
- Sharpei
- Labrador
- Buldog
- Bull Mastif
- Chow Chow
- Rottweiler
- São Bernardo
- Dogue Alemão
- Cocker Spaniel
- Poodle
- etc
8Entrópio
- Entrópio espástico
- ocorre secundariamente à dor
- Entrópio cicatricial
- Associado à cicatrização palpebral
9Entrópio
10Tratamento cirúrgico
- Fixação palpebral
- Neonatos
- Animais jovens
- eversão temporária do
- entrópio
- manter pontos repetidos até a maturidade ?
depois cirurgia permanente - sutura em Lembert
11Tratamento cirúrgico
- Procedimentos excisionais
- Animais maduros
- A Levantar a pele na área do entrópio e estimar
o tamanho da elipse a ser incisada - B Incisão a 3 mm da margem
- C Começar sutura do centro
- D e E Suturas adicionais 2 a 3 mm de intervalo
12Tratamento cirúrgico
13Tratamento cirúrgico
- Entrópio de canto lateral
- Modificação em seta do procedimento de
Hotz-Celsus - Ressecção em forma de V ou seta no canto lateral
14Tratamento cirúrgico
- Entrópio de canto lateral
- A ressecção em forma de V ou de seta no canto
lateral - B sutura horizontal desde a fáscia profunda até
a fáscia abaixo da pele - C Sutura com início no centro com intervalos de
2 a 3 mm
15Tratamento cirúrgico
- Correção em Y p/ V
- Recomendado para Entrópio cicatricial
- A Incisão em Y com os ramos do Y se estendendo
além do segmento afetado - B Divulsionar o Flape e remover o tecido
cicatricial - C Suturar a ponta do Flape
- D Aproximar o restante da incisão
16Tratamento cirúrgico
- Tarsorrafia lateral permanente
- Animais que precisam de eversão palpebral
adicional por causa da severidade da afecção ou
da sua recorrência - A excisão das margens palpebrais superior e
inferior no canto lateral - em forma de V.
- B Suturas intradérmicas
-
- C e D suturas cutâneas
17Cirurgia ocular
18Ectrópio
- É uma eversão da pálpebra inferior
- Pode ser uma afecção desenvolvimentar ou
adquirida secundariamente à cicatrização ou
fadiga do músculo ocular
19Ectrópio
- Predisposição
- São Bernardo
- Cocker Spaniel
- Basset Hound
- Bloodhound
20Ectrópio
- Anamnese
- Exposição conjuntival
- Epífora
- Conjuntivite
- Ceratite
21Tratamento cirúrgico
- Trepanação
- Usado em caso de ectrópio leve
- A Punch de biópsia cutânea. Remover círculos de
pele 3 a 4 mm da margem palpebral - B suturas verticais
22Tratamento cirúrgico
- Ressecção em cunha
- Usado para casos de ectrópio leves a graves
- A marcar a largura da ressecção por entalhe ou
esmagamento da margem palpebral - B Excisar um triângulo
- C Aproximar a conjuntiva com pontos simples
contínuos - D Sutura simples interrompidas
23Tratamento cirúrgico
- Correção em V Y
- Usado para correção de ectrópio cicatricial a
partir do ferimento - Usado para excisão tumoral
- Supercorreção de entrópio
24Tratamento cirúrgico
- Correção em V Y
- A Incisão em V distal e ligeiramente mais ampla
que a área de ectrópio - B Divulsionar o flape até próximo à margem
palpebral e remover o tecido cicatricial - C Suturar começando na face mais distal do V.
Depois colocar suturas do sentido medial para
lateral - D Fechar os ramos do Y
25Tratamento cirúrgico
- Tarsorrafia Temporária
- Ajuda à evitar contratura ao longo das linhas de
sutura durante a cicatrização - A Fechamento temporário da pálpebra . Sutura de
arrimo horizontal ou perpendicular à margem
palpebral
- Foto pg 218
- fig. 18.57 a / b
26Tratamento cirúrgico
- Tarsorrafia Temporária
- B As suturas não devem penetrar na espessura
completa da pálpebra
27Tratamento cirúrgico
- Procedimento de Kuhnt-Szymanowski modificado
- Reduz o risco de formação de cicatriz na margem
palpebral e danificação de cílios e glas.
Meibonianas em animais com ectrópio atônico.
28Tratamento cirúrgico
- Procedimento de Kuhnt-Szymanowski modificado
- A Incisão 3 mm distal e paralelamente
- à palpebra inferior
- B Continuar a incisão até 1 cm além
- do canto lateral. Fazer outra incisão
- 1,5 cm distalmente
- C Divulsionar um Flape tecidual
- D Remover a pálpebra sobressalente
- por meio da excisão de uma cunha
- de margem palpebral e tarsoconjuntiva
- E Suturar a tarsoconjuntiva começando
- da margem palpebral
- F Puxar o Flape de pele e
- excisar um triangulo o
- excesso de pele
- G Sutura com pontos
- simples interrompidos
-
29Tratamento cirúrgico
- Blefaroplastia lateral
- Em casos de entrópio ectrópio combinados
- A Incisar uma elipse de pele na pal-
- superior e inferior a partir do canto
- lateral até o osso temporal
- B Dissecar uma faixa de músculo
- orbicular ocular e fixar no canto
- lateral e sutura-los no periósteo
- do osso temporal
-
- C Suturar pele
-
30-
- Sempre estime a quantidade de pele em
excesso a ser resseccionada antes de administrar
a sedação pré- operatória ou a anesteia
31Reparo de laceração palpebral
32Reparo de laceração palpebral
- Ferimentos por mordeduras
- Lesões por automóveis
- Objetivo reparar tão logo seja possível para
- proteger córnea
- - manter um piscar efetivo
- Caso se perca 1/3 ou menos da margem palpebral ?
reaproximação direta - Lesões extensas ? flapes de avanço ou enxertos
- Tentar preservar o máximo as extruturas
palpebrais ? função
palpebral normal
33Reparo de laceração palpebral
34Reparo de laceração palpebral
- Pré operatório
- Pomadas oftálmicas tópicas para manter o tecido
úmido - Lavar e limpar com solução de clorexidina diluída
35Tratamento cirúrgico
- Laceração palpebral
- A , B e C Repara a laceração através de suturas
de arrimas na placa tarsal e aproximar conjuntiva
com pontos simples contínuos - D e E Suturar a pele começando na margem
palpebral com um ponto em X , depois simples
separados. - CUIDADO ducto nasolacrimal
- se necessário sondar antes
36- Lacerações ou perfurações corneanas
37Lacerações ou perfurações corneanas
- Emergências cirúrgicas
- Não usar pomadas tópicas pomadas a base de
vaselina poderão causar uveíte severa - Avaliar estruturas intra-oculares
- Remover material estranho com lavagem, pinça e
dissecção mínima - Selar permanentemente ou temporariamente as
perfurações com menos de 1-2 mm com um adesivo
tecidual (cianoacrilato de n-butila).
38Lacerações ou perfurações corneanas
39- Flape de terceira pálpebra
40Flape de terceira pálpebra
- Indicações
- Servem como ataduras fisiológicas para sustentar
e proteger a córnea após traumatismos - Úlceras de córnea profundas
- Descemetocele
41Flape de terceira pálpebra
42Flape de terceira pálpebra
- Técnica cirúrgica
- foto pag 225 fig. 18.67
43Flape de terceira pálpebra
44 45Massas Corneanas
46Massas Corneanas
- Dermóide de Córnea
- Congenitamente, é um tecido normal em um local
anormal - Tratamento ceratectomia superficial da porção
pigmentada da córnea até após o limbo. - Tratamento pós-op. como ulcera
-
47 48Massas palpebrais
- Inflamatórias
- Neoplásicas ? comuns em cães
- ? maioria benignas (adenomas sebáceos,
melanomas benignos, histiocitomas, papilomas) - ? tumores malignos (carcinomas céls.
Escamosas, adenocarcinomas, carcinomas céls.
Basais, fibrossarcomas) - ? gatos raros (carcinomas céls.
Escamosas)
49Massas palpebrais
- Desconforto
- Interferem função palpebral
- Ceratite secundária
50Tratamento cirúrgico
- Excisão
- Laser
- Criocirúrgia
- Hipertermia
- Imunoterapia
- Quimioterapia
- Radioterapia
51Tratamento cirúrgico
- Menos de 1/3 da margem palpebral ? excisar e
aproximar a pele diretamente - A estabilizar a pálpebra e promover hemostasia
com uma pinça de Calázio - B Incisão em forma de cunha e cantotomia
semicircular do tamanho da margem palpebral para
aliviar a tensão - C Avançar o Flape cutâneo
- D Aproximar conjuntiva e
- pele com pontos simples
- separados
52Tratamento cirúrgico
53Tratamento cirúrgico
- Flapes de avanço
- Massas que envolvem mais de 1/3 do comprimento da
margem palpebral - A Resseccionar massa com incisão retangular.
Criar um Flape de avanço por excisão de um
triângulo lateral e medial - B e C Divulsionar a conjuntiva e avançar o
Flape - D Suturar a conjuntiva e a
- pele na nova margem palpebral
com ptos simples contínuo e a pele com ponto
simples separados.
54Tratamento cirúrgico
55 56Flape conjuntival
- Indicações
- Úlceras corneanas profundas
- Descemetocele
- Rupturas corneanos
57Flape conjuntival
- Objetivo
- Cobertura protetora que traz vasos sanguíneos e
fibroblastos para facilitar a cicatrização - Adere permanentemente ao local lesado
- Cicatriz opaca e pesada
58Flape conjuntival
59- Prolapso de terceira pálpebra
60Prolapso de terceira pálpebra
- Aumento de tamanho e prolapso da glândula da
terceira pálpebra. - Etiologia
- Acredita-se em anormalidade ou frouxidão do
tecido conjuntivo que ancora a glândula em outros
tecidos periorbitários
61Prolapso de terceira pálpebra
- Predisposição
- Cães jovens com menos de 1 ano
- Cocker Spaniel americano
- Buldogue inglês
- Lhasa apso
62Prolapso de terceira pálpebra
- Tratamento cirúrgico
- Remoção
-
- problema ? C.C.Ceca
63Prolapso de terceira pálpebra
- Tratamento cirúrgico
- Sepultamento
- mais indicado
- A Exteriorizar a 3a pálpebra e inserir a agulha
na porção externa cartilaginosa - B inserir a agulha abaixo da conjuntiva até
outro ramo do T - cartilaginoso
- C e D amarrar e apertar ao sutura de
ancoragem -
64Prolapso de terceira pálpebra
- Outra técnica
- Incisões paralelas de 1 cm de comprimento através
da conjuntiva bulbar ventral e dorsalmente à
margem da gla. - Aproximar incisões sobre a gla. usando pontos
simples contínuos invertidos (Vicril 7-0)
65 66Proptose traumática
- Deslocamento agudo para frente do globo ocular,
para além da órbita óssea e das pálpebras - Após o deslocamento, a contração e o
enrolamento para dentro das pálpebras e os
espasmos do músculo orbicular ocular, evitam o
retorno do globo acular à posição normal
67Proptose traumática
- Etiologia
- Traumatismo contuso da cabeça
- Ferimentos por mordedura
- Hemorragia retrobulbar
- Fraturas orbitárias
- Contenção de animais exoftálmicos
68Proptose traumática
- Sinais clínicos
- Danos musculares oculares
- Hemorragia subconjuntival
- Ressecamento corneano
- Quemose (infiltração edematosa da conjuntiva
formando uma saliência circular em torno da
córnea) - EMERGÊNCIA
69Proptose traumática
- Prognóstico quanto à visão
- Depende da duração e gravidade do prolapso
- Prognóstico bom se o prolapso for leve
- - duração curta
- - pupila miótica
- - Midríase ? prognóstico ruim
- Se o nervo óptico e o globo ocular forem rompidos
? enucleação - Dúvida reposicionar o globo ocular e
enucleação posterior se necessário.
70Proptose traumática
- Predisposição
- Braquiocefálicos órbitas rasas
- - olhos proeminentes
- - grandes fissuras palpebrais
71Proptose traumática
- Tratamento pré-operatório
- Manter o olho umidecido até a cirurgia
- Aplicar corticosteróide E.V. ? para tratar ou
evitar neuropatia óptica e edema orbitário
(metilprednisolona 30 mg /kg 15 mg após 2 e 6
horas) - Assepsia ao redor do olho
- Everter e retrair as pálpebras
72Proptose traumática
- Tratamento cirúrgico
- - Aplicar pressão retrógrada suave com placa,
cabo de bisturí, instrumento chato ou bola de
algodão umidecida
73Proptose traumática
- Tratamento pós operatório
- Córnea intacta atropina
- - antibióticos oftálmicos
- - corticosteróides
- Após cirurgia compressas quentes por 24 hs
(evita desconforto local e inchaço
palpebral) - - analgésicos
- - remover suturas 10 28 dias ou antes
- se complicações
74Proptose traumática
- Sequelas
- Cegueira
- Lagoftalmia (pálpebra sup. não consegue recobrir
completamente o olho) - Desvio de globo ocular
- Ceratite
- Úlceras corneanas
- Glaucoma
75 76Catarata
- Opacidade da lente (córtex, núcleo) ou cápsula da
lente. - Lente é um corpo biconvexo, avascular,
transparente, com a superfície anterior sendo
mais achatada (menos curva) que a superfície
posterior. - cápsula
- Lente epitélio anterior
- céls. da lente
- substância cemento amorfa
- Lente 2 regiões córtex
- núcleo
77Catarata
- Predisposição
- SRD
- Poodle
- Cocker Spaniel
- Pastor Alemão
- Macho fêmea
78Catarata
- Causas
- - Tipo mais comum ?cães com defeito herdado
no metabolilsmo da proteína da lente. - Hereditária cães jovens e adultos jovens
- - geralmente bilaterais
- - raramente simétricas em
- sua progressão
- Diabetes mellitus
- Filhotes alimentados com substitutos de leite
- Agentes químicos (toxinas como naftaleno e
disofenol) - Radiação (afeta a divisão celular na região
equatorial) - trauma
79Catarata
- Perda da transparência
- Inicialmente mudança nas céls.
Provavelmente devido ao acúmulo - do córtex das lentes
de produtos do metabolismo de -
proteínas que se encontram afetados - opacidade permante na lente
acidificação - fibras perdem fluídos, contraem e
- coagulação de proteínas nas céls.
os fluídos são coletados em fendas - ou vacúolos resultantes
80Catarata
- Classificação
- 1- Estágio de maturação (gráu de desenvolvimento)
- Catarata incipiente estágio precoce
- - pequenas opacidades da lente
- - opacidade tipos ráio ou vacúolo no córtex ou
núcleo - - visão não é afetada clinicamente
- - exame de fundo de olho sem dificuldade
- Catarata imatura
- - opacidade atinge quase toda estrutura da lente
- - alteração de visão mais intensa
- - exame de fundo de olho sem visualização
- - pressão intra ocular severa
81Catarata
- Catarata matura
- - envolve toda a lente
- - cegueira (se bilateral)
- Catarata hipermatura
- - fibras de corticais da lente sofrem liquefação
- - lente diminui,
- - a cápsula enruga e cristais aparecem no
córtex da lente - Obs Qto tempo leva uma catarata para atingir a
maturidade ? - ??? 2 a 4 semanas ??? (exceto a diabética)
-
-
82Catarata
- Classificação
- 2 Quanto a idade de aparecimento
- a) Congênita perceptível ao nascimento
- b) Juvenil até 8 anos de idade (ex. Poodle)
- c) Senil - gt 8 anos
- 3 Quanto a posição nas lentes
- - subcapsular anterior
- - cortical
- - equatorial
- - nuclear
- - zonular
- - polar anterior
- - axial
83Catarata
- Classificação
- 4 Quanto à associação com outras doenças
- a - primária
- b - secundária associada com outras afecções
oculares ou sistêmicas - - luxação de cristalino
- - atrofia progressiva da retina
- - uveíte
- - atrofia da íris
- - C.C.S.
- - diabetes mellitus
- - glaucoma
- - etc
84Catarata
- Tratamento
- Objetivo dar visão a um cego para permitir uma
vida relativamente normal - Terapia pré-operatória
- Drogas para dilatar a pupila -atropina,
hematropina, fenilefrina, etc. (ex. Midriacil) - Drogas antiinflamatórias usada para tratar
uveíte presente antes ou durante a cirurgia - Ex - Prednisolona tópica 1, dexametasona 0,1
ou fluorometolona 0,1 - - Corticódes sistêmicos (prednisolona ou
prednisona) - - AINES (AAS)
- antibióticos
85Catarata
- Tratamento
- Anestesia
- Pré anestésico atropina, acepromazina e
butorfanol - Indução Barbitúrico de curta ação ou inalantes
(Isofluorano ou Halotano) - Ralaxantes musculares não despolarizantes
(atracúrio ou pancurônio) produzem menos
movimento no globo ocular e posicionamento
central durante a cirurgia - Manutenção Respiração artificial - Isofluorano
ou Halotano
86Tratamento
- 1 Extração extracapsular (Facectomia
extracapsular) - - É a remoção da cápsula anterior da lente,
núcleo e córtex - - Método mais comumente udado
- - Complicações
- ampla incisão ? pode levar a uveíte pós-op.
- ? deiscência pontos, escaras corneanas
- - remanescentes do material da lente deixado
no - olho ? uveíte pós-op.
- - intra-operatória ? ruptura da cápsula
posterior, - apresentação do vítreo,
hifema (hemorragia na - câmara anterior)
-
87Tratamento
- 2 Facoemulsificação e aspiração
- - É a destruição ultra-sônica e remoção por
aspiração e irrigação - - agulha com ponta ultrassônica fragmenta o
córtex da lente e núcleo - - desvantagens
- - custo do equipamento
- - a técnica demanda treinamento
- - complicações intra-operatória
- - ruptura da cápsula posterior
- - apresentação do vítreo
- - deslocamento do material da lente para o
- vítreo
88Tratamento
- 2 Facoemulsificação e aspiração
- Vantagens
- A câmara anterior raramente colapsa ou esvazia e
virtualmente todo material da lente pode ser
removido - Incisões corneanas menores
- Aumento da transparência corneana
- Menos astigmatismo corneano
- Recuperação mais curta
- Menor risco de deiscência de sutura
89Tratamento
- 2 Facoemulsificação e aspiração
- Medicações pós-operatória
- - corticóides tópicos prednisolona ,
dexametasona, fluormetolona - - corticóides sistêmicos
- - midriático tópico
- - antibiótico tópico
- - colar protetor 2 a 3 semanas
- - não recomendar banhos por 3 semanas
- - avaliação semanal por 4 semanas e 6 meses pós
cir. -
90Tratamento
- 2 Facoemulsificação e aspiração
- Complicações pós-cirúrgicas
- - uveíte anterior
- - edema de córnea devido a disfunsão ou perda
de célula endotelial - - hifema
- - formação de fibrina
- - opacidade da cápsula
- - glaucoma
- - deslocamento de retina
91Tratamento
- Lente intra-ocular
- Problemas em cães
- Aumenta a incidência de complicações como uveíte
e glaucoma pós cirurgia - Descentralização 15
- Deslocamento do saco conjuntival 2,5
- 22 opacificação da cápsula
- A maioria dos cães tem visão funcional após
remoção da catarata sem colocar lente
intra-ocular, porém oftalmologistas veterinários
acreditam que cães com lente tem melhor acuidade
visual pós-operatória
92Catarata
- Técnica extracapsular
- 1 - Cantotomia
93Catarata
- Técnica extracapsular
- 2 Incisão na córnea próximo ao limbo com
lâmina de bisturí número 15 ou 11 , 160 a 175
graus
94Catarata
- 3 Remover córtex da lente e núcleo (Cristalino)
através de leve pressão
95Catarata
- 4 Todos os remanescentes do córtex aderente à
cápsula devem ser removidos - 5 Irrigar com sol. Salina
- 6 Suturar a córnea com polyglactin 910 7-0 a
8-0 ou Nylon 10-0
96Catarata
97Catarata
- 7 Após sutura usar agulha de insulina e injetar
soro (Ringer Lactarto) e 1 bolha de ar
98Bibliografia
- Theresa W. Fossum, Cirurgia de Pequenos Animais
São Paulo Roca 2005, pg 213 230 - Ronald Riis, Oftalmologia de Pequenos Animais
Nova Iorque Manole 1997