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Escola Superior de Educa

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Escola Superior de Educa o Jo o de Deus Licenciatura em Gerontologia Social Bio tica da Eutan sia Argumentos ticos em Torno da Eutan sia – PowerPoint PPT presentation

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Title: Escola Superior de Educa


1
Escola Superior de Educação João de
DeusLicenciatura em Gerontologia Social
  • Bioética da Eutanásia
  • Argumentos Éticos em Torno da Eutanásia
  • De Hubert Lepargner
  • Docente Professor Doutor Luis Larcher
  • Discente Marina Ribeiro - 1º GS - nº 14
  • Junho 09

2
  • Hubert Lepargneur
  • Doutorado pela Universidade de Paris
  • Teólogo moralista da Ordem Camiliana
  • Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Bioética do
    Centro Universitário São Camilo em São Paulo
    Brasil
  • Temas a abordar
  • Das Origens para Hoje
  • A polissemia da palavra eutanásia
  • Argumentos a favor
  • Argumentos contra
  • Opiniões
  • Regulamentação
  • Conclusão

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Das Origens para hoje
  • Séc. II A palavra Eutanásia, surge-nos por
    Suetónio ao descrever a morte do Imperador
    Augusto Sua morte foi suave, tal como sempre a
    tinha desejado, porque quando ouvira dizer que
    alguém tinha morrido rapidamente e sem dor, ele
    desejava o mesmo para si e os seus, usando a
    expressão euthanasia
  • 1516 Thomas Moore Se a doença é incurável e
    faz-se acompanhar de dores agudas e continuas
    angustias, os sacerdotes e magistrados, devem ser
    os primeiros a exortar os infelizes a
    decidirem-se a morrer. Então devem fazer com que
    vejam, que não tendo mais utilidade neste mundo,
    não têm razão para prolongar uma vida que corre
    por sua conta e os torna insuportáveis para os
    outros
  • 1625 Francis Bacon, apoia as ideias de Thomas
    Moore

4
Das Origens para hoje
  • 1886 - Teólogos Larrag e Claret, em seu livro
    "Prontuários de Teologia Moral", utilizam
    eutanásia para caracterizar a "morte em estado de
    graça
  • 1931 Millard, em Inglaterra tentou em vão
    legislar a eutanásia.
  • 1935 - criação da Voluntary Euthanasia Society.
  • 1938 O pastor Charles Francis Potter, fundou a
    Euthanasia Society of América.
  • 1974 Foi elaborada uma declaração a favor da
    eutanásia humanitária por 3 vencedores de
    prémios Nobel, nomeadamente George Thomson, Linus
    Pauling e Jacques Monod, devido ao facto da
    existência de alguns casos de prolongamento de
    vida considerados por muitos, um ultraje.

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Das Origens para hoje
  • Apesar de os médicos normalmente afirmarem
    que não recebem pedidos para praticarem a
    Eutanásia

Foram realizadas 22 pesquisas em diversos
países
onde se verificou que cerca de 40 receberam
pedidos
e que cerca de um quarto dos profissionais,
praticaram a Eutanásia
O método mais usado, consiste numa injecção com
uma mistura de calmante, anestésico e veneno
O autor menciona que segundo Singer cerca 2300
mortes são provocadas na Holanda através desta
injecção.
6
Das Origens para hoje
  • O autor aborda as práticas tradicionais de
    Eutanásia, rituais ou religiosas em etnias
  • Dando como exemplo a dos esquimós em que a
    eutanásia é praticada para por cobro á vida dos
    seus anciões, sendo por estes aceite este ritual
  • Os celtas, também, tinham por hábito que os
    filhos matassem os seus pais quando estes
    estivessem velhos e doentes
  • Na Índia os doentes incuráveis eram lançados no
    rio Ganges, com as suas narinas e bocas
    obstruídas com o barro.

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Das Origens para hoje
  • Aborda a polémica da eliminação de doentes
    mentais ou não desde o início do séc. XX.
  • Nomeadamente a filosofia nazi na exterminação de
    todos aqueles que não encaixassem nos seus
    critérios de raça.
  • Menciona que a opinião pública condena ferozmente
    estes actos, tão divergentes dos direitos
    humanos, e se estas práticas se realizam é em
    segredo.

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Das Origens para hoje
  • Por outro lado, a tradição deontológica, não
    apoia a eutanásia

A Associação Médica Mundial também adopta esta
posição, no entanto o Guia Europeu de Ética
Médica é menos claro na sua posição
desde o juramento de Hipócrates que a oposição
é clara a esta prática
o autor exemplifica Com alguns códigos
médicos, nomeadamente do Brasil, Bélgica,
Estados Unidos, Grã-Bretanha
Aplicarei os regimes para o bem do doente
segundo o meu poder e entendimento, nunca para
causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por
comprazer, nem remédio mortal nem um conselho
que induza a perda
enquanto que um relatório do Institute of
Medical Ethics Working Party é a favor de uma
possível ajuda na morte de um doente terminal
por parte da entidade médica.
9
A polissemia da palavra eutanásia à procura
de uma definição
  • No dicionário Littré de 1881 a definição de
    eutanásia consiste em Boa morte, morte suave e
    sem sofrimento.
  • Esta ausência de sofrimento, por vezes é a
    antecipação da morte por parte de quem sofre para
    além do que é aceitável.
  • Dependendo da sociedade, de cada indivíduo, das
    suas crenças, valores e cultura, assim varia o
    conceito de morrer de forma digna, de ter uma boa
    morte.
  • Esta Antecipação do óbito, por compaixão,
    ocasionada por acção ou omissão de outra pessoa,
    ou seja, a prática da eutanásia só é viável com a
    cumplicidade de alguém que a possa executar.

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A polissemia da palavra eutanásiaà procura de
uma definição
  • A Igreja Católica e as religiões em geral,
    recusam categoricamente a prática da eutanásia.
  • Engelhardt alega ser necessário o consentimento
    por parte do individuo que quer por fim á sua
    vida, para existir eutanásia. No entanto existe a
    utilização deste termo, para o término da vida
    induzido ao ser humano através do consentimento
    de familiares ou da equipe médica que o assiste.
  • Este adiantamento da hora da morte (óbito) que é
    o desejo expresso do indivíduo em por cobro ao
    seu sofrimento, (eutanásia) não deve ser
    confundida com homicídio (sem o consentimento da
    vitima).

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A polissemia da palavra eutanásiaà procura de
uma definição
  • Por outro lado a eutanásia é familiar próximo
    do suicídio, ou seja, basta que seja um suicídio
    assistido (devido á impossibilidade de o próprio
    o praticar) para passar a ser designado por
    eutanásia.
  • Actualmente define-se eutanásia, como o método de
    apressar ou provocar a morte a um doente
    incurável, quer seja através de acção ou omissão
    de procedimentos.
  • Apesar de nos nossos dias sermos detentores de
    uma farmacopeia bastante avançada, em termos de
    analgésicos, podendo quase afirmar-se que toda
    a dor se pode combater, esta não se encontra
    disponível em todos os locais e acessível a todos

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A polissemia da palavra eutanásiaà procura de
uma definição
  • A questão principal da eutanásia, consiste na
    antecipação voluntária da morte, de forma a por
    cobro a sofrimento incontrolável.
  • A passagem de informação através dos mass media,
    de uma forma imprópria, efectuando debates sem
    fim, que deturpam a informação, induzindo que
    quem pratica (usufrui) da eutanásia é alguém que
    é ateu que nunca aderiu a uma religião que proíbe
    este tipo de comportamento.
  • Na Holanda, país liberal, a eutanásia está
    legalizada. Médicos assumem que é mais usual os
    pedidos de pôr término ao sofrimento do que é
    divulgado. A eutanásia é praticada por médicos
    que por vezes se encontram no dilema entre a sua
    consciência e a execução do desejo do paciente de
    por fim á sua vida.

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A polissemia da palavra eutanásiaà procura de
uma definição
  • A eutanásia não tem as fronteiras bem
    delimitadas, provocando assim algumas incertezas
    na consciência e na interpretação do que é
    percepcionado.
  • A Igreja Católica aceita o uso de analgésicos,
    embora não incentive a redução ou a supressão da
    consciência.
  • Os tribunais normalmente não consideram que seja
    homicídio, quando um médico utiliza
    medicamentação (de acordo com a sua consciência
    doseando o fármaco) para o alívio do sofrimento e
    dores de um doente terminal antecipando desta
    forma a morte deste.
  • Só existindo erro crasso ou quebra do
    predisposto no código de deontologia seria
    condenável. No mesmo contexto deverão ser os pais
    julgados, quando o intuito destes consiste em
    encurtar o sofrimento.

14
A polissemia da palavra eutanásiaà procura de
uma definição
O minimalismo, tal como o construtivismo,
privilegia o racionalismo e o pensamento
matemático
  • Em relação à suspensão da utilização de meios
    artificiais para manter a vida, surge a questão
    de quando o fazer?
  • A morte é definida quando existe morte
    encefálica.
  • No entanto existe divergência entre os que
    defendem (minimalista) esta morte cerebral
  • e os que defendem que só existe morte, quando se
    extingue de forma irreversível toda a actividade
    metabólica e funcional, cortical, subcortical e
    bulbar, sendo esta posição defendida pelos
    tucioristas que têm o apoio da Academia das
    Ciências do Vaticano.

Tuciorismo -Sistema moral que, sob pena de
pecado, obriga a optar pela solução mais segura
15
A polissemia da palavra eutanásiaà procura de
uma definição
  • Desligar os mecanismos artificiais de respiração,
    circulação, alimentação quando existe morte
    cerebral, não é eutanásia
  • mas sim uma medida que a ética protege se existir
    uma intenção da utilização dos órgãos para
    transplantes.
  • Qualquer doente tem o poder (direito) de recusar
    qualquer tratamento que considere demasiado
    forte.
  • O autor concorda com o relatório anglicano On
    dying Well que diz É um erro empregar a palavra
    eutanásia para as decisões de não preservar a
    vida por meios artificiais, quando seria
    preferível que se deixasse o doente morrer.

16
Argumentos a favor
  • Em muitos sistemas legislativos seria ilegal
    proporcionar a uma pessoa que sofre uma morte
    desprovida de dor, enquanto que se um gato ou um
    cão estivesse na mesma situação, o que seria
    ilegal seria não o fazer.
  • Blackburn
  • Singer define dois tipos de Eutanásia, a
    voluntária e a involuntária, ou seja a morte
    solicitada pelo doente ou sem o consentimento
    deste (no caso de doentes mentais,
    recém-nascidos, ou indivíduos em coma).
  • No entanto o autor opta por focar a eutanásia
    voluntária de Singer, devido ao facto das
    eutanásias involuntária ou não voluntária ser
    bastante condenada, na medida em que existe
    dificuldade em

1- Descortinar se o caso em análise poderia
ter o uso de meios de subsistência de vida. 2-
Discernir se a intenção de eutanásia na
realidade será um homicídio punível,
raciocínio este que nem sempre é fácil.
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Argumentos a favor
  • Devido ao facto da eutanásia não ter as suas
    fronteiras bem delimitadas.
  • Jack Kevorkian, patologista do Michigan, sugere
    uma dissertação sobre o que designa por máquina
    de suicidar-se, em que o médico não mata,
    faculta um instrumento de suicídio para o doente
    terminal que o solicita.
  • Este instrumento consiste num suporte com 3
    frascos em que os seus conteúdos convergem
    através de tubos na veia do doente caso este
    assim o deseje,
  • bastando para isso, accionar uma chave, que
    permite a indução de droga venosa que o levam ao
    coma, de seguida e automaticamente é induzido a
    ultima droga, esta mortífera.

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Argumentos a favor
  • Legalmente o suicídio assistido não é crime no
    Michigam, e de forma idêntica a legislação
    francesa diz que o cúmplice de uma acção não
    pode ser punido mais do que o agente principal e
    o suicídio não constitui crime.
  • Singer relata que na Alemanha os médicos não
    podem administrar a substância letal, podendo no
    entanto facultar meios de o doente por fim á sua
    vida.
  • Na declaração sobre a eutanásia a igreja
    admoesta, que as decisões pertencem, em ultima
    análise, á consciência do doente ou das pessoas
    qualificadas para falar em nome dele, como também
    aos médicos
  • Padre José de Souza Fernandes.

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Argumentos a favor
  • Como contra-argumentar Singer quando este alega
    que talvez um dia seja possível tratar todos os
    doentes terminais e incuráveis de tal modo que
    nenhum deles peça a eutanásia e que o tema perca
    toda a relevância, hoje, porém ()
  • Este sonho de ultrapassar o problema da
    eutanásia, caso sucedesse, resolveria a questão
    do principio da autonomia e a religiosidade do
    doente em questão, visto que esta ultima é a que
    sofre mais objecções á pratica da eutanásia, pois
    é considerado pecado.

20
Argumentos contra
  • Uma das objecções à eutanásia é recear o
    incentivo ao suicídio, incutindo nos idosos o
    sentimento de seres inúteis.
  • No entanto o autor defende que o abuso de uma
    actuação não ilegítima seu uso.
  • Os doentes em paz com a vida não se vão suicidar
    só porque outros o fazem.
  • No entanto se este ocorre, é como fenómeno
    pontual. É da responsabilidade dos familiares do
    idoso, aliviar o seu sentimento de desconforto,
    sendo próprio da Lei da Natureza verem
    desaparecer os da sua geração.

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Argumentos contra
  • O princípio da eutanásia não pode ser confundida,
    com um pedido de auxílio em minorar o sofrimento,
    nomeadamente de anestesia mais eficaz ou um
    simples pedido de atenção.
  • Na opinião do autor, os dois argumentos mais
    fortes contra a prática da eutanásia

Um relatório anglicano alega que ao ser legal a
prática da Eutanásia, os médicos iriam reduzir
os esforços em melhorar o doente terminal, e
pressionariam estes para a aceitação de uma
antecipação da morte.
é a possibilidade de ocorrer um homicídio
(camuflado)
e a argumentação religiosa que defende que
Deus, é criador e Senhor da vida, proíbe a
eutanásia.
A confiança na relação médico - paciente poderia
ser afectada e reforça a ideia que o uso (abuso)
de uma prática não basta para a legitimar. No
entanto menciona que é pouco provável que as
investigações médicas possam ser prejudicadas
por eutanásias .
22
Argumentos contra
  • O principal entrave à eutanásia que prevalece, é
    a fé religiosa que considera este acto
    pecaminoso.
  • Este valor sagrado da vida é contraposto com
    a aceitação por parte das religiões de guerras
    defensivas, a defesa em geral e a pena de morte.
  • Nas ultimas décadas, centros especializados de
    cuidados paliativos merecedores de toda a
    consideração e incentivo face ao sucesso que têm
    vindo a ser comprovados.
  • Mas nem todos têm acesso a estas instituições. Só
    recentemente a medicina se tem debruçado na luta
    contra a dor, tendo optado por especialização
    específica neste campo.

No entanto seria ingenuidade dizer, que o único
sofrimento de um potencial candidato a praticar
eutanásia, seja somente a dor, mesmo com
acompanhamento psicoterapêutico.
No entanto alguns moralistas já não estão tão
certos deste atentado à vida, considerando a
distanásia crueldade terapêutica, abuso que
não se justifica moralmente porque pode
beneficiar outras pessoas, mas não o doente cuja
agonia se prolonga, representando um ataque
contra a dignidade da pessoa.
23
Regulamentação
  • Tem-se verificado 3 entraves à regulamentação
    jurídica da eutanásia
  • Que juiz teria o discernimento de julgar perante
    factores e opiniões divergentes, o desligar dos
    meios de suporte à vida?
  • Assim sendo é preferível efectuar este julgamento
    após a ocorrência, caso este seja necessário.

Perigosidade por o poder politico poder intervir
na vida pessoal, em que só quem se encontra
envolvido (a vivenciar) no processo,
nomeadamente a equipa médica e familiares,
terão a capacidade de análise perante os factos.
Inutilidade, Perigosidade e Incoerência
Inútil devido ao facto da existência de
Regulamentações nos códigos penal e
deontológico
Incoerência pelo facto de somente a equipa
medica tem a capacidade de analisar eticamente
o que é mais correcto nesta ténue linha que
separa a vida da morte..
24
Regulamentação
  • Nos Estados Unidos não existe falta de
    regulamentação sobre o planeamento da morte.
  • O que a maior parte das pessoas deseja,
    inclusive médicos, é não passar a
    responsabilidade para o juízo dos tribunais de
    situações que só sendo vivenciadas têm o seu
    devido valor, evitando desta forma eventuais
    abusos de poder.
  • No entanto não se pretende, não ter alguns
    limites legislativos.

25
Regulamentação
  • Na Holanda a lei não permite, nem legaliza a
    eutanásia, tendo no entanto uma especial atenção
    sobre este assunto.
  • Principalmente desde 1981 em que ocorreu um
    julgamento da corte de Rotterdam. Os tribunais,
    costumam ser tolerantes quando existe motivação
    humanitária.
  • Elegeram uma comissão do Estado, que definiu as
    condições de despenalização em que, desde que o
    doente devidamente esclarecido, e em que estejam
    esgotadas as possibilidades de cura, poderá
    solicitar através do seu médico a antecipação da
    sua morte
  • situação a ser analisada pelo médico assistente,
    juntamente com a opinião de outro médico ou
    psicólogo, não envolvido no processo. Apesar
    destes requisitos muitas são as ocorrências em
    que não existe declarações em conformidade com o
    pré requisito.

26
Opiniões
"Morrer com dignidade  é saber que tudo foi feito
em favor da vida".                                
              Jozéf Féher,cardiologista
"Se a Medicina não prolonga a vida em vida, para
quê prolongar a morte ? "A vida só vale se
existir dignidade. Viver como um amontoado de
órgãos não é vida".                              
                                  Carmita
Abda,psiquiatra
"O médico vai até o ponto onde ele cura, depois
tem de ter a humildade de saber que não pode mais
avançar".                                         
          Caio Rosenthal,infectologista
27
Opiniões
"Não pedi  e não escolhi de quem, por que, onde e
quando nascer. Da mesma forma não posso decidir
quando, como, onde, de que e por que
morrer."                                          
                Roberto Freire
"É chocante e até irónico constatar situações em
que a mesma sociedade que negou o pão para o ser
humano viver, oferece-lhe a mais alta tecnologia
para bem morrer."                               
                       Léo Pessini,padre camiliano
28
Opiniões
Os médicos não são senhores da vida, não são
capazes de criar vida do nada e não têm o direito
de tratar a vida como nada fosse. Deve-se acima
de tudo, respeitar as limitações da
medicina.                                      Dr
. Evaldo DAssumpção, cirurgião plástico
"Eu chamo homicídio, uma actividade que mata uma
pessoa contra a sua vontade. Eu chamo de
eutanásia activa uma actividade que ajuda uma
pessoa morrer conforme sua vontade, seu pedido,
expresso ainda em boas condições de saúde ou nos
últimos momentos de vida".                        
                                    Padre Hubert
Lepargneur
29
Conclusão
  • O agravamento dos debates em torno da eutanásia
    não só coloca em causa o limite entre o bem e o
    mal baseados nas crenças religiosas,
  • como também os limites da medicina que continua
    a nos possibilitar a esperança de uma vida
    prolongada com mais anos de vida e melhor saúde.
  • No entanto com o desejo deste prolongamento de
    vida, perde-se a noção do que realmente importa
    para o ser humano, o que este deseja, o que lhe
    convêm.

30
Conclusão
  • Desde o momento em que se expressa o desejo de
    morrer, até á sua concretização existe um espaço
    considerável, em que a liberdade de cada um
    define em geral a favor da manutenção da vida,
  • principalmente por motivo religioso, mas pode ser
    apenas por instinto natural ou medo da passagem.
  • O autor Hubert Lepargneur, assume assim a
    conclusão dos teólogos espanhóis, autores da obra
    Praxis Cristã no que se refere aos conteúdos do
    conceito de morte digna
  • respeito ao modelo pessoal de morte, alívio da
    dor, rejeição da crueldade terapêutica
    (obstinação terapêutica distanásia), direito
    do doente à verdade e acompanhamento

31
Conclusão
  • É importante analisar a eutanásia no seu contexto
    cultural, pois dependendo deste, assim é o grau
    de exigência para se obter a satisfação de ter
    uma vida digna nessa sociedade.
  • Enfim, de que nos vale uma vida longa se ela se
    revela difícil e estéril em alegrias e tão cheia
    de desgraças que só a morte é por nós recebida
    como uma libertação?"
  • Freud
  • Ao que o autor argumenta a fé religiosa
    constitui a incontornável valorização não apenas
    do sofrimento que todo mundo detesta e do qual
    tenta fugir, mas também da vida suave e vazia que
    se sente aproximar dolorosamente de seu ponto
    final e entrevê, enfim, a própria futilidade
  • Hubert Lepargner

32
Conclusão
  • Quem não deseja para si, uma morte, serena, que
    se esvai num suspiro?

33
Bibliografia
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