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PROJECTO | SEMINБRIO

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Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro Para que o trabalho do 2 semestre corra de fei o e possam terminar esta cadeira a tempo e horas: at final de Mar o: envio ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: PROJECTO | SEMINБRIO


1
PROJECTO SEMINÁRIO
  • Orientadora Raquel Barbosa Ribeiro

2
Benvindos a Projecto!
  • Tudo começa com o vosso sonho.
  • Que tema sempre quiseram estudar?
  • De que gostam no vosso curso?
  • Que área profissional gostariam de seguir?
  • Como poderá o Seminário contribuir para
    arranjarem um bom emprego?

Sonhem em grande. É grátis.
3
Pergunta de partida
  • A pergunta de partida deve resumir o "click"
    mental que nos fez despertar o interesse para o
    estudo.
  • Deve ser
  • curta e fácil de perceber.
  • intelectualmente honesta e não preconceituosa.
  • NÃO DEVE ASSUMIR UMA RESPOSTA! Se já soubéssemos,
    não estaríamos a investigar!
  • Em vez de Os homens gostam mais de ver futebol
    na TV do que as mulheres porque foram educados
    dessa maneira?, será melhor perguntar Os homens
    gostam mais de ver futebol na TV do que as
    mulheres? Porquê? ou Em que difere a educação
    dos homens e das mulheres quanto às preferências
    televisivas?

4
Primeiras pesquisas
  • Junte-se-lhe a ciência.
  • O que já está estudado sobre esse tema? Leiam
    teses, sobretudo de Mestrado e de Doutoramento.
  • Comecem por ver no ISCSP.
  • Vejam depois outras faculdades e politécnicos que
    tenham cursos semelhantes.
  • Alarguem a pesquisa ao resto do país.
  • E, por fim, ao resto do mundo.
  • Primeiras consultas úteis (com hiperligações para
    fontes de informação)
  • http//marketingiscsp.wordpress.com/
  • http//smpsebastiao.wordpress.com/
  • http//mlfonseca.wordpress.com/
  • http//thesaurus.reitoria.utl.pt/
  • http//biblioteca.iscte.pt/bibliopac.htm
  • http//catalogolx.cm-lisboa.pt/
  • http//www.bnportugal.pt/index.php?optioncom_cont
    entviewarticleid226Itemid54
  • http//proquest.umi.com/pqdweb?RQT302cfc1 (só
    a partir de instituições com acordo)

Vamos fazer umas aulas práticas sobre isto,
pequisando juntos.
5
Vantagens dos artigos
  • Se o tema o permitir, a seguir às teses, leiam
    artigos científicos.
  • São mais resumidos, mais actuais e mais
    multifacetados do que os livros.
  • Vão consultando outros autores em bola-de-neve,
    em função dos sugeridos pelo artigo.
  • Mas têm que ser mesmo artigos científicos!
  • Nada de sítios de internet ou blogues duvidosos.
    Usem fontes acreditadas, como Jstor, b-On ou
    Proquest. Peçam ajuda aos professores e
    bibliotecários.

Tomem sempre notas do que lerem. Detectem
padrões. Resumam o resultado das vossas leituras
por temas.
6
Leituras, padrões e apontamentos
  • Agora, leiam.
  • Tentem perceber padrões no que têm vindo a ler
    há aspectos abordados recorrentemente, por muitos
    autores? Há agrupamentos de opinião diferentes
    entre si?
  • Comecem a escrever o que acharam relevante nos
    trabalhos de outros autores.
  • Certifiquem-se de que pesquisaram o que há de
    mais recente sobre o tema.
  • Consultem o trabalho publicado pelo vosso
    orientador (teses, artigos, comunicações...) caso
    seja útil ao vosso tema.

Tomem sempre notas do que lerem. Detectem
padrões. Resumam o resultado das vossas leituras
por temas.
7
Do sonho à realidade
  • Professora, não encontrei nada sobre o meu
    tema!
  • ?. Têm a certeza?
  • A teoria não vem num formato pronto-a-usar!
  • Se estiverem a estudar a influência das
    telenovelas juvenis na forma como as mulheres são
    encaradas pela sociedade, terão que ler sobre
    mulheres, representações sociais, televisão,
    públicos, audiências e, por tentativas, irão
    aproximar-se do vosso tema.
  • Definam bem os termos de pesquisa e não
    afunilem demasiado no início.

8
O estado da arte
  • O estado da arte é o resumo devidamente
    fundamentado do que há escrito, de mais recente e
    importante, sobre um tema.
  • Geralmente, consta da Introdução e/ou do
    Enquadramento Teórico.
  • ExA teoria da acção racional aplicada ao
    consumo trata-o sobretudo como uma escolha
    individual e utilitária, na convicção de que,
    estando o consumidor ciente das vantagens e
    constrangimentos inerentes às escolhas que estão
    à sua disposição, optará pela que lhe possa
    trazer maior benefício. Remonta aos economistas
    clássicos e continua a ser defendida, ainda que
    sob forte polémica, por alguns autores da
    Economia e da Sociologia (Becker, 2005 Voss e
    Abraham, 2002 Durlauf, 2001 Goldthorpe, 1998
    Harsanyi, 1995 Coleman, 1986 Friedman e
    Hechter, 1988). Em torno desta abordagem,
    encontramos estudos interessantes sobre a
    utilização do dinheiro, a poupança ou o
    investimento (Ingham, 2006 Redmond, 2001
    Spilerman, 2000 Zafirovksi, 2000 Ackerman,
    1997 Ritzer, 1993 Lunt e Livingstone, 1992
    Pritchard, Myers e Cassidy, 1989 Keynes, 1973
    Martineau, 1958).

Tomem sempre notas do que lerem. Detectem
padrões. Resumam o resultado das vossas leituras
por temas.
9
As citações
  • Façam sempre citações correctamente (vejam os
    slides no final sobre isto).
  • Sempre que referirmos um texto que foi
    escrito/dito por alguém, deveremos citar o
    respectivo autor.
  • É de evitar escrever longos parágrafos com
    informação factual ou opinativa sem citar as
    fontes/autores.
  • Cada vez mais, nota-se que
    Autores como Silva (2000) e Sousa (2009) referem
    que..
  • A maioria das pessoas acha A
    maioria dos inquiridos pela TNS (2007) entende
    que
  • Os portugueses gastam cada vez mais.
    Os dados do INE (2009) revelam que
  • O marketing é uma ciência e uma arte.
    A definição de Marketing é, para Kotler
  • Deverá ficar claro o que está a ser
    pensado/escrito por nós e o que foi
    pensado/escrito por outrem.

10
As fontes certas
  • São fontes adequadas
  • Teses de Mestrado e Doutoramento
  • Artigos científicos
  • Livros de autores e/ou editoras acreditados
  • Opiniões de especialistas acreditados, em
    entrevistas ou peças noticiosas
  • São fontes a usar com reservas e apenas como
    inspiração pontual, sem direito a citação
  • Teses de Licenciatura
  • Artigos não científicos, blogues, relatórios
    disponíveis na internet
  • Conteúdos comerciais e promocionais de pessoas e
    marcas
  • Aulas e apontamentos

11
Circunscrever o tema
  • Posto isto, tentem detectar 2-3 tópicos de
    investigação favoritos e começar a limitar a
    pesquisa.
  • ex Gosto de publicidade.
  • Na publicidade, gosto sobretudo dos anúncios de
    imprensa.
  • Os meus preferidos são os das revistas de
    viagens.
  • Vou estudar a publicidade em revistas de viagens.

12
Especialistas
  • Podem, após as primeiras leituras, falar com
    especialistas sobre o tema, para descobrir mais
    coisas sobre o mesmo e expandir as possibilidades
    de estudo.
  • Deverão construir um guião de entrevista para o
    efeito, que pedirão ao orientador para aprovar.
  • Marquem as entrevistas com (muita) antecedência.

Tomem sempre notas do que ouviram.
13
Originalidade
  • Tendo em conta o que já foi lido e ouvido, tentem
    agora identificar uma área de investigação ainda
    pouco (ou nada) trabalhada, ou uma nova abordagem
    ao tema (assim estarão a limitar ainda mais a
    pesquisa).
  • Ex os trabalhos que encontrei eram quase todos
    sobre revistas portuguesas. Mas eu gostaria de
    fazer algo diferente. Gostaria, por exemplo, de
    saber se os anúncios nas revistas de viagens são
    semelhantes em Portugal e em Espanha.

14
Filtro
  • Antes de tornarmos a problemática mais séria,
    coloquemos um conjunto de questões práticas
  • o tema é interessante?
  • o tema é exequível?
  • o tema é pertinente?
  • o tema é original?
  • Assumindo que sim, passemos então ao nosso
    projecto de pesquisa.

15
Revisão da pergunta de partida
  • Depois de elaborado o estado da arte, é natural e
    desejável que queiramos ser mais específicos e
    concretos.
  • A pergunta de partida pode ser reformulada,
    mantendo os princípios da clareza e da síntese
  • "Os anúncios das revistas de viagens em Portugal
    e em Espanha serão das mesmas marcas? ou
  • "As revistas de viagens em Portugal e em Espanha
    anunciarão o mesmo tipo de produtos? ou
  • "O peso da publicidade será semelhante nas
    revistas de viagens de Portugal e de Espanha?

16
Problemática
  • Com isto, estamos a começar a definição de uma
    problemática, ou seja,
  • a contextualização,
  • a descrição e
  • a implicação
  • do nosso problema de estudo.
  • A problemática é a abordagem ou perspectiva
    teórica que o investigador decide adoptar para
    tratar o problema definido na pergunta de
    partida.
  • Ex vamos perceber a importância do consumo para
    a distinção social, procurando inspirações na
    teoria de Bourdieu.

17
Problemática momentos
  • A problemática tem 3 momentos principais
  • Exploração das leituras e das entrevistas
  • Detecção de padrões e oportunidades de estudo.
  • Inventariação dos diferentes aspectos do problema
    colocados pela pergunta de partida.
  • Explicitação do quadro conceptual que caracteriza
    a problemática.

18
O ciclo do trabalho científico
19
Diferentes aspectos do problema
  • Inventariação dos diferentes aspectos do problema
    colocados pela pergunta de partida.
  • o que poderia tratar-se relativamente a este
    tema, se os recursos fossem infinitos?
  • o que escolhemos tratar?
  • porquê?
  • quais as ramificações do tema que estamos a
    escolher e que tencionamos tratar?
  • Ex será que o perfil do leitor das revistas de
    viagens é diferente em Portugal e Espanha? Será
    que o mercado publicitário tem uma estrutura
    semelhante? Será que a imprensa é um meio com
    mais peso num país do que noutro? ...

20
Quadro conceptual
  • Explicitação do quadro conceptual que caracteriza
    a problemática
  • Breve referência ao paradigma de investigação
  • Operacionalização de conceitos
  • Definição do objecto de estudo
  • Definição das hipóteses e /ou objectivos da
    pesquisa
  • Construção do modelo de análise

21
Paradigma de investigação
  • Breve referência ao paradigma de investigação
  • Um paradigma é, como referem Denzin e Lincoln
    (200019), a rede que contém as premissas
    epistemológicas, ontológicas e metodológicas do
    investigador ou seja, as crenças que norteiam a
    sua acção. Cada paradigma solicita o investigador
    de diferentes modos, condicionando não só as
    questões colocadas como também as interpretações
    retiradas dos dados em análise.
  • Estabelecer knowledge claims significa que o
    investigador começará um projecto com
    determinadas assunções sobre o que irá aprender,
    e como irá aprendê-lo, durante a pesquisa.
  • Estas alegações podem ser chamadas paradigmas,
    assunções filosóficas, epistemologias (como
    chegamos ao conhecimento), ontologias (o que é o
    conhecimento) e axiologias (que valores estão
    subjacentes à relação com o conhecimento), de
    acordo com Creswell (2003).
  • Exemplos positivismo e pós-positivismo
    participação construtivismo pragmatismo.

22
Conceitos
  • Os termos, ou conceitos, que iremos usar deverão
    ser
  • definidos de forma clara e inequívoca,
  • utilizados de modo uniforme ao longo do trabalho.
  • Ex publicidade, revista, revista de viagens,
    audiências, etc.
  • Um conceito não tem que ser retirado de um único
    autor, podendo resultar de um mix que faça
    sentido.
  • Podemos consultar vários autores, comparar as
    suas definições e apresentar essa discussão no
    trabalho, MAS
  • Devemos optar.
  • Ex jovem para alguns autores significa
    estádio entre criança e adulto, para outros
    idades dos 12 aos 30 anos, para outros
    elemento com menos de 25 anos dependente do
    agregado familiar, para outros um estado de
    espírito que se caracteriza pela despreocupação,
    etc.
  • Mas qual é o conceito em que acreditamos e que
    nos é útil? Como é que ele nos vai ajudar a
    definir o objecto, o universo e a amostra de
    estudo?

23
Objecto de estudo
  • O objecto de estudo é aquilo que vamos estudar
    pessoas, objectos, fenómenos, comportamentos,
    relações
  • Quanto mais concreto e definido, no espaço e no
    tempo, melhor.
  • Ex revistas de viagens A e B em Portugal e C e D
    em Espanha, de Maio a Setembro de 2011.

24
Objectivos de pesquisa
  • Toda a pesquisa deve ter objectivos
  • O que vamos querer obter em resultado da nossa
    pesquisa?
  • Que resultados queremos conseguir?
  • Identificar os profissionais de RP em Portugal.
  • Averiguar se o aumento da escolaridade está
    associado a um maior consumo de livros.
  • Compreender as razões para não comprar online.
  • Ao longo do estudo, vamos procurar responder aos
    objectivos, através da metodologia escolhida.

25
Hipóteses
  • Se o estudo for de natureza positivista, a
    literatura e os estudos já efectuados
    permitem-nos acreditar que há uma forte
    probabilidade de algo vir a acontecer.
  • A violência nos conteúdos televisivos conduz a
    um aumento da delinquência juvenil, como
    demonstraram Smith (2008), Johnson e Curtis
    (2010) e Arlin (1995).
  • Podemos então estabelecer hipóteses, que teremos
    que comprovar (ou refutar). As hipóteses devem
    ser
  • Afirmações, e não perguntas!
  • Sustentadas teoricamente.
  • Não se inventa hipóteses sem ter lido nada que as
    indicie.
  • Presumivelmente verdadeiras.
  • Nenhum investigador quer estar errado.

26
Desenho da pesquisa
  • Metodologia
  • Escolha das técnicas de recolha de dados (de
    acordo com a metodologia)
  • Amostra (de acordo com a metodologia e as
    técnicas de tecolha de dados)
  • Locais de investigação
  • Calendarização
  • Considerações éticas

27
Metodologia
  • Avaliação das várias possibilidades
    metodológicas.
  • Escolha da metodologia de acordo com o tema e a
    abordagem em causa.
  • Justificação da metodologia (o que se pode fazer
    escolhendo esta metodologia, quais as suas
    vantagens e desvantagens, porque se optou por
    esta).
  • Escolha das técnicas de recolha de dados (de
    acordo com a metodologia)
  • Observação, entrevistas, inquéritos, reuniões de
    grupo, análise documental, análise de conteúdo,
    ....
  • Elaboração de guiões/inquéritos/grelhas de
    análise
  • Perguntas sistematizadas e ordenadas.

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Amostra
  • De acordo com a metodologia e as técnicas de
    recolha de dados
  • Representativa ou não representativa?
  • O que se pode fazer escolhendo esta amostragem,
    quais as suas vantagens e desvantagens, porque se
    optou por uma delas?
  • Quem deverá fazer parte da nossa amostra?
  • Porquê?
  • Quantas pessoas tencionamos incluir na nossa
    amostra?
  • Porquê?
  • Como vamos abordá-las e inquiri-las?
  • Através de amigos, na rua, em casa, ao telefone,
    por email...?
  • Quando?

29
Calendário 1º Semestre
  • OUTUBRO EXPLORAÇÃO CONCEPTUAL E METODOLÓGICA
  • Até à 1ª semana de Outubro
  • Inventariem os seminários e teses sobre o tema.
    Leiam os principais.
  • Procurem os trabalhos académicos sobre o vosso
    tema (ou sobre o tema que abrange o vosso, na
    ausência de trabalhos específicos), realizados no
    ISCSP, na UTL, no ISCTE, na FCSH, na Escola
    Superior de Comunicação Social, na Universidade
    de Coimbra, na Universidade do Porto, na
    Universidade do Minho e noutras Universidades e
    Politécnicos nacionais.
  • Devem enviar-me a lista das referências
    bibliográficas encontradas e uma sinopse (1
    parágrafo) sobre o que tratam.
  • Até à 2ª semana de Outubro
  • Identifiquem artigos e livros sobre o tema. Leiam
    os principais.
  • Devem enviar-me a lista das referências
    bibliográficas encontradas e uma sinopse (1
    parágrafo) sobre o que tratam.
  • Em função desta informação, irei aconselhar-vos
    sobre as leituras prioritárias e as dispensáveis.

30
Calendário 1º Semestre
  • NOVEMBRO PRÉ-PROJECTO
  • Até à 1ª semana de Novembro
  • Coloquem a(s) vossa(s) pergunta(s) de partida e
    os principais objectivos/hipóteses a explorar,
    para debatermos.
  • Até à 2ª semana de Novembro
  • Leiam um livro de metodologia do princípio ao
    fim.
  • Pode ser o de Diogo Moreira, o de Quivy e
    Campenhoudt, o de Umberto Eco, o de Creswell, o
    de Silverman...qualquer um que eu ache decente e
    que vocês achem interessante.
  • Escrevam 1-2 páginas sobre as opções
    metodológicas que vos pareceram mais adequadas,
    fundamentando-as com o que leram nesse livro.
  • Depois retomem as vossas actividades de pesquisa
    e leitura.

31
Calendário 1º Semestre
  • MEADOS DE NOVEMBRO APRESENTAÇÃO DO PRÉ-PROJECTO
  • Apresentação oral do projecto (sumário) e
    preenchimento de documento com os seguintes
    elementos (sempre que as haja, os alunos deverão
    seguir as recomendações do orientador)
  • A. Artigo/ ensaio
  • 1. Apresentação do tema e estado da arte.
  • 2. Objectivos (e hipóteses, se aplicável).
  • 3. Principais conceitos.
  • 4. Opções metodológicas.
  • B. Relatório de Estágio
  • 1. Apresentação empresa e actividades a
    desenvolver.
  • 2. Estado da arte sobre a área e objecto de
    estudo.
  • 3. Objectivos do estágio e objectivos de análise
    da actividade.
  • 4. Tarefas a desenvolver e método de trabalho
    prático e teórico.
  • 5. Definição do plano de estágio.
  •  

32
Calendário 1º Semestre
  • DEZEMBRO DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-PROJECTO
  • Enviem 5 a 10 páginas escritas com o
    desenvolvimento do que entregaram na aula.
  • Deverão
  • fazer uma Introdução, explicando porque
    escolheram o tema e o que gostariam de
    tratar/pesquisar/descobrir
  • fazer o enquadramento teórico, mencionando que
    trabalhos já existem sobre o vosso tema - comecem
    por Portugal e alarguem depois ao estrangeiro.
    Incluam livros, artigos e teses. Depois refiram e
    desenvolvam (considerando o limite de páginas) as
    teorias ou correntes que se aplicam à
    interpretação do vosso tema. Se já falaram com
    algum especialista sobre o vosso tema, apresentem
    ainda os principais resultados dessa(s)
    entrevista(s)
  • em função do que já leram, deverão identificar e
    definir/operacionalizar os conceitos relevantes
    para o vosso trabalho
  • a seguir irão escolher o paradigma de
    investigação (vejam o livro do Creswell, p. ex.),
    a metodologia, a amostra e as técnicas de recolha
    de dados que irão utilizar
  • encerrem com a Bibliografia completa.

33
Calendário 1º Semestre
  • MEADOS DE DEZEMBRO RELATÓRIO 1º SEMESTRE
  • Deverá ter até 20 páginas (idealmente menos, para
    que o 2º Semestre possa ter "espaço" para os
    resultados que encontrarem).
  • Neste relatório irão
  • melhorar / desenvolver o que escreveram até ao
    ponto anterior,
  • analisar de forma crítica e sistemática a
    informação que já conseguiram recolher,
  • propôr um desenho de pesquisa completo (amostra,
    questionário/guião, etapas e prazos de recolha,
    considerações éticas, etc.).

34
Calendário 2º semestre
  • Para que o trabalho do 2º semestre corra de
    feição e possam terminar esta cadeira a tempo e
    horas
  • até final de Março
  • envio de guiões de entrevista/inquérito/grelhas
    de análise de conteúdo (quando aplicável) definiti
    vos  
  • desenho da pesquisa completo (com a definição e
    selecção da amostra e a explicação dos
    procedimentos de pesquisa a adoptar - vejam o
    livro de Creswell), para correcção
  • até final de Abril
  • conclusão do trabalho de campo (entrevistas/inquér
    itos/análise de conteúdo)
  • até final de Maio
  • envio do trabalho final definitivo, para
    correcção.
  •  
  • Se conseguirem completar etapas antes das datas
    indicadas, óptimo, poderão passar logo para a
    etapa seguinte.

35
Redigir a Introdução
  • Uma advertência geral que beneficiará todos os
    trabalhos
  • o primeiro parágrafo da Introdução deverá resumir
    todo o trabalho neste trabalho trata-se o tema
    tal, com o objectivo tal (se quiserem, coloquem
    também a pergunta de partida) e para o efeito
    recorreu-se à metodologia tal os principais
    resultados foram este, este e este.
  • a seguir, expliquem as vossas motivações para
    fazer o trabalho (se quiserem).
  • depois, digam que o tema tem sido tratado
    recentemente por este, este e este autor (no
    fundo, façam um mini-estado da arte) e que as
    questões sob debate são sobretudo tal e tal.
  • apresentem os objectivos traçados / as perguntas
    / as hipóteses.
  • indiquem muito resumidamente os principais
    resultados a que chegaram.
  • idealmente, finalizem com uma síntese da
    estrutura de conteúdos no capítulo x fala-se
    disto, no capítulo y daquilo...
  • A Introdução não é para fazer divagações nem
    desabafos, mas sim para prender a atenção do
    leitor e dar uma visão muito clara e objectiva do
    que está a ser abordado.

36
Redigir o texto do trabalho
  • Quando citarem autores, não precisam dizer o que
    eles fazem nem onde (professores, alunos,
    Doutores, Engenheirosnão interessa - se fizerem
    muita questão, coloquem essa informação em nota
    de rodapé). Mas certifiquem-se de que indicam a
    data da obra e o número da página citada.
  • Evitem expressões do género "como já foi
    anteriormente referido" (se já foi referido não
    repitam), "como é do conhecimento geral" (não
    é!), "o mundo está a mudar" (jurem) e outros
    chavões que acabam por resultar vazios e pouco
    profissionais. Evitem também abreviaturas não
    identificadas.
  • Lembrem-se de que as afirmações categóricas
    ("este fenómeno está em crescimento") devem ser
    bem justificadas com números ou autores.
  • O número limite de páginas é para respeitar ao
    máximo.
  • Se o vosso trabalho está muito longo, o mais
    certo é que esteja cheio de "palha" teórica que
    pode e deve ser resumida e também que as vossas
    análises de dados estejam a ser longas e
    maçadoras.
  • Verifiquem se não há parágrafos ou espaços a
    mais.

37
Redigir o capítulo metodológico
  • No capítulo da Metodologia, digam tudo o que
    tiverem a dizer sobre as técnicas de recolha e o
    trabalho prático
  • que técnicas e porquê essas,
  • que amostra, quantas pessoas, como foram
    escolhidas,
  • como decorreu a pesquisa,
  • onde fizeram questionáriosentrevistasobservações
    ,
  • em que datas - a ficha técnica toda.
  • Depois não repitam isto no capítulo prático.
  • Neste capítulo da Metodologia, não se pretende
    que dêem uma aula de metodologia nem que exibam
    conhecimentos, apenas que digam que técnicas
    usaram e porquê.
  • Não é preciso vir com o rol de vantagens e
    desvantagens completo não há espaço, os
    avaliadores compreendem!

38
Redigir o capítulo prático
  • É altamente conveniente começar o capítulo
    prático com um resumo dos principais resultados.
    É muito motivante para quem lê.
  • Quando analisarem dados e cruzamentos, não digam
    TUDO cinjam-se ao essencial, do género "x dos
    inquiridos gostam disto e quem mais gosta são
    mulheres e jovens". Quem quiser mais detalhes que
    vá aos Anexos!
  • Nestes casos, privilegiem as verticais face às
    horizontais, para obviar a problemas de
    distorção.
  • Ignorem valores claramente minoritários, a menos
    que vos pareçam qualitativamente muito
    relevantes.
  • Lembrem-se de que quando as vossas amostras NÃO
    SÃO representativas e portanto, não podem cair em
    generalizações nem usar palavras como
    representatividade.

39
Do sonho à realidade
  • LAST MINUTE
  • Revejam cuidadosamente
  • a ortografia,
  • a gramática,
  • e o aspecto gráfico,
  • antes de darem o trabalho por finalizado!

40
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (1)
  • Sempre que referirmos um texto que foi
    escrito/dito por alguém, deveremos citar o
    respectivo autor.
  • É de evitar escrever longos parágrafos com
    informação factual ou opinativa sem citar as
    fontes/autores.
  • Deverá ficar claro o que está a ser
    pensado/escrito por nós e o que foi
    pensado/escrito por outrem.
  • Há duas formas principais de fazer citações no
    texto do relatório de Seminário (não dispensando
    nunca a criação do capítulo Bibliografia no
    final)
  • Usando a nota de rodapé (que, na primeira menção
    ao autor, deverá conter a referência
    bibliográfica completa e nas menções seguintes a
    data e página).
  • Usando o critério (datapágina) por exemplo
    segundo Bourdieu (1979), a distinção... ou
    segundo Bourdieu (1979197) a distinção....
    Usa-se de igual modo ao longo de todo o texto.
  • Se for escolhida a norma de citação portuguesa,
    usa-se a nota de rodapé.
  • Se for escolhida a norma anglo-saxónica, o
    critério (datapágina) é o mais adequado.
  • O critério de citação deverá ser uniforme em todo
    o trabalho.

41
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (2)
  • A citação faz-se usando o apelido do(s)
    autor(es). Não se discrimina títulos ou cargos, a
    menos que isso seja excepcionalmente relevante.
  • Se a obra tiver mais do que dois autores, poderá
    abreviar-se a citação usando o apelido do
    primeiro autor, seguido de e outros ou et.al.
    (ex segundo Bourdieu et.al., a distinção...)
  • Se o mesmo autor tiver mais do que uma obra na
    mesma data, quando se estiver a citá-lo no texto
    deve atribuir-se um a aquela que aparecer
    primeiro na Bibliografia, um b à que aparecer a
    seguir e assim sucessivamente.
  • Ex segundo Bourdieu (1980b), ....
  • Na Bibliografia, começamos sempre pela obra mais
    antiga de cada autor e vamos referindo as obras
    por ordem de datas, até à mais recente.
  • Se estivermos a citar alguém que concedeu uma
    entrevista
  • Deveremos colocar em nota de rodapé a data da
    entrevista e, se aplicável, onde foi publicada.
  • É vantajoso referir o cargo ou função dessa
    pessoa, para facilitar a compreensão.
  • Sobre os sítios de internet a citar
  • Coloque-se o nome do autor (se o houver), depois
    por extenso o nome da entidade (ex Instituto
    Nacional de Estatística), acrescente-se a
    hiperligação e finalmente a data da consulta
    (consultado a ...).

Leiam os textos de outros autores e reparem como
as citações são feitas.
42
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (3)
  • Sempre que possível, deveremos citar as páginas
    concretas nas quais o autor sustentou o que
    estamos a transcrever ou referir.
  • É conveniente habituarmo-nos a tomar esse
    apontamento sempre que fazemos leituras.
  • Deverá citar-se os números de página sempre que
    se citar texto "directo.
  • Estas citações deverão estar entre aspas e em
    itálico.
  • Ex Para Bourdieu e Passeron (1964), de todos os
    factores de diferenciação a origem social seria
    sem dúvida aquela em que a influência se
    exerceria mais fortemente sobre o meio estudante
    a origem social é, de todos os determinantes, a
    única que estende a sua influência a todos os
    domínios e a todos os níveis da experiência
    (196422).
  • Se estivermos a citar um autor referido por outro
    autor (algo que devemos evitar, procurando sempre
    ler o original), então será
  • Bourdieu e Passeron (1964), segundoconformeapud
    Almeida (2004).
  • Na Bibliografia final, a obra dos primeiros deve
    vir referida enquanto citada pelo segundo.

Leiam os textos de outros autores e reparem como
as citações são feitas.
43
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (4)
  • No final do relatório, deverão ter um capítulo
    dedicado à Bibliografia, onde todas as obras,
    artigos, revistas, sítios de internet e outras
    fontes que consultarem deverão constar.
  • Para os sítios de internet, criem um subcapítulo
    próprio.
  • As obras ordenam-se por ordem alfabética do
    sobrenome do autor.
  • Para cada autor, as obras ordenam-se da data mais
    antiga para a data mais recente.
  • As referências bibliográficas podem obedecer à
    norma portuguesa ou anglo-saxónica.
  • NORMA PORTUGUESA ALLEAU, René A Ciência dos
    Símbolos. Lisboa Edições 70, 2001. NORMA
    ANGLO-SAXÓNICA ALLEAU, René (2001), A Ciência
    dos Símbolos, Lisboa, Edições 70
  • Podem usar a que quiserem, desde que sejam
    coerentes ao longo do vosso trabalho.
  • Não se esqueçam de que terão que fazer as
    citações no texto de acordo com a norma escolhida.

Leiam os textos de outros autores e reparem como
as citações são feitas.
44
CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (5)
  • As referências obedecem a regras específicas
  • se a obra tiver coordenadores/organizadores,
  • BOTELHO, Afonso Teixeira, António Braz (coords.)
    Filosofia da Saudade. Lisboa Imprensa Nacional
    Casa da Moeda, 1986.
  • FRANCLIM, S. (org.) dO Encoberto ou o Livro de
    D. Sebastião. Lisboa Hugin, 2004.
  • se for um artigo de jornal ou revista,
  • THYE, Shane R. (2000), A Status Value Theory of
    Power in Exchange Relations, The American
    Sociological Review, vol. 65, nº 3, pp. 407-432.
  • Se for um capítulo de um livro,
  • Torche, F.(2010), Social status and public
    cultural consumption, in Chan, T.W. (2010),
    Social status and cultural consumption,
    Cambridge, Cambridge University Press, pp.
    109-138.
  • se for uma reedição de uma obra muito antiga,
  • ALLEAU, René A Ciência dos Símbolos. Lisboa
    Edições 70, 2001. (Edição francesa original La
    Science dês Symboles. Paris Payot, 1974.)
  • MARKALE, Jean A Grande Deusa. Lisboa Instituto
    Piaget, 2000. original La Grande Déesse. s.l.e
    Éditions Albin Michel, 1997.
  • se estiver organizada em diferentes volumes ou
  • ALMEIDA, Fortunato de História da Igreja em
    Portugal. Vol. I. Porto Portucalense Editora,
    1967.
  • se for uma edição online.

45
QUADROS, TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS
  • Todas as ilustrações deverão ser numeradas.
  • Ex
  • Estas ilustrações deverão ser referidas no texto
    pelo seu número (ex como pode ver-se no Quadro
    27, ...).
  • Deverão ser colocadas abaixo da primeira
    referência feita no texto, no máximo 2-3
    parágrafos abaixo. Geralmente, colocam-se após um
    parágrafo de introdução/contextualização e antes
    das explicações mais detalhadas.
  • Deverão mencionar sempre a FONTE e, se relevante,
    a DATA (abaixo da ilustração).
  • Desejavelmente, deverão incluir um índice de
    ilustrações, a seguir ao índice principal do
    trabalho.

Leiam os textos de outros autores e reparem como
as referências são feitas.
46
ÍNDICES, TÍTULOS E SUBTÍTULOS
  • Numerem sempre os capítulos.
  • Excepções Introdução, Conclusões, Bibliografia e
    Anexos.
  • Façam os subcapítulos necessários para que o
    texto não fique demasiado condensado.
  • Os títulos e subtítulos dos capítulos e
    subcapítulos devem ser seleccionados e marcados
    como Título 1, 2, 3, etc. (consoante os seus
    níveis), no Menu Base do Word isto permitirá
    a construção de índices automáticos.
  • As legendas dos gráficos, das figuras e dos
    quadros devem ser seleccionadas e marcadas como
    Gráfico, Figura, Quadro, etc. (consoante os seus
    níveis), no Menu Referências Inserir Legenda
    do Word isto permitirá a construção de índices
    automáticos.
  • Devem ser criados um Índice Geral, um índice de
    Quadros (ou Tabelas), um índice de Gráficos e um
    índice de Figuras (ou Ilustrações).
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