NASCIMENTO PR -TERMO, BAIXO PESO AO NASCER E MORTALIDADE - PowerPoint PPT Presentation

1 / 30
About This Presentation
Title:

NASCIMENTO PR -TERMO, BAIXO PESO AO NASCER E MORTALIDADE

Description:

NASCIMENTO PR -TERMO, BAIXO PESO AO NASCER E MORTALIDADE INFANTIL EM RIBEIR O PRETO Prof. Dr. Marco Antonio Barbieri Depto. Puericultura e Pediatria – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:54
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 31
Provided by: pbhGovBr7
Category:

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: NASCIMENTO PR -TERMO, BAIXO PESO AO NASCER E MORTALIDADE


1
NASCIMENTO PRÉ-TERMO, BAIXO PESO AO NASCER E
MORTALIDADE INFANTIL EM RIBEIRÃO PRETO
  • Prof. Dr. Marco Antonio Barbieri
  • Depto. Puericultura e Pediatria
  • FMRP-USP

Belo Horizonte, 20/08/2008
2
Para que e por que estudar o tema?
  • Impulso
  • social
  • médico-biológico
  • intelectual (curiosidade científica)
  • Para ações
  • imediata
  • médio prazo (mediata)
  • tardia

3
Epidemiologia do Baixo Peso ao NascerO que é
sabido e esperado
  • Taxa de baixo peso ao nascer (lt 2500 gramas) é um
    indicador de desenvolvimento social
  • Baixo peso ao nascer está associado com a
    mortalidade infantil.
  • Baixo peso ao nascer tende a diminuir com o
    desenvolvimento.

4
Paradoxos do baixo peso ao nascer
  • O baixo peso ao nascer está aumentando em algumas
    cidades brasileiras nas quais o padrão de vida
    está melhorando.
  • O baixo peso ao nascer está mais alto nas cidades
    ricas do que nas pobres.
  • O baixo peso ao nascer é mais elevado em locais
    onde a mortalidade infantil é mais baixa.

5
Peso médio de nascimento, taxa de baixo peso ao
nascer, taxa de prematuridade e distribuição do
peso ao nascer em Ribeirão Preto, São Paulo,
Brasil, 1978/79 and 1994
6
Distribuição do peso ao nascer de RN de parto
único - RP, 1978/79 e 1994
7
(No Transcript)
8
Taxas de baixo peso ao nascer mais elevadas em
áreas mais ricas
Taxa de baixo peso ao nascer ()

Baixa escolaridade materna ()
9
Mortalidade infantil é mais alta onde a taxa de
baixo peso é menor
10
Indicadores perinatais de duas cidades
brasileiras na década de 90
RP Ribeirão Preto, SP SL São Luís, MA
11
Peso médio ao nascer em diferentes grupos
ocupacionais. RP, 1978/79 e 1994
12
OR ajustado dos determinantes do BPN em RP,
1978/79
13
OR ajustado dos determinantes do BPN em RP, 1994
14
Determinantes do BPN e PAR ajustado. RP, 1978/79
15
Tendências do BPN e nascimento por idade
gestacional em RP, 1978/79 e 1994
16
Tendências do parto cesárea por idade gestacional
em RP, 1978/79 e 1994
17
Evidências do papel da cesárea no aumento do
baixo peso ao nascer
  • Cesárea esteve associada ao BP em 1994 após
    controle das variáveis de confusão.
  • O aumento do BP foi maior para trabalhadores
    qualificados - cesárea mais freqüente nesse
    grupo.
  • Aumento ocorreu de 36 a 40 semanas e de 1500 a
    2499g - maior risco de cesárea eletiva.
  • Cesárea - maior aumento no PAR.
  • Não somente aumento no BP mas diminuição na média
    e mediana do peso ao nascer.

18
Perguntas
  • Quais as razões para estes achados intrigantes?
  • Estes paradoxos estão ocorrendo somente no
    Brasil?
  • Estas inconsistências são fato ou artefato?

19
Hipóteses
  • Maior medicalização cesárea e indução do parto
  • Formação profissional e modelo de atenção à saúde

20
Taxas de cesariana altas e ascendentes
21
Fatores de risco para cesárea em São Luís, 1997/98
Mesmo médico atendendo pré-natal e o parto
9,21 Peso de nascimento 1500 a 2499 1,54 Hora
do nascimento 7 às 12 1,96 13 às
18 2,91 19 às 24 2,55 Primípara
2,20 2 a 4 filhos 2,36 Pré-natal adequado
1,37 Escolaridade materna gt 9 anos 1,39 Perda
fetal prévia 1,47 Casada 1,75 Atendimento
privado ao parto 5,03
22
Desnutrição intra-uterina
RP Ribeirão Preto, SP SL São Luís, MA
23
Cesárea e prematuridade
  • O risco ajustado de nascer prematuro em Ribeirão
    Preto para aqueles nascidos em 1994 comparados
    aos nascidos em 1978-79 foi 3,87 vezes maior (IC
    95 2,85-5,25) no grupo de cesáreas
  • O risco ajustado foi menor no grupo nascido de
    parto vaginal - Risco1,93 (IC 95 1,53-2,42)

24
  • Melhor assistência perinatal nas cidades mais
    ricas natimortos agora são nascidos vivos com
    baixo peso ao nascer eles morriam agora eles
    sobrevivem mas com baixo peso.

25
Mortalidade infantil em Ribeirão Preto de acordo
com o peso ao nascer e a idade gestacional,
1978/79 e 1994
26
  • Aumento dos partos múltiplos só incluídos
    partos únicos
  • Artefatos de registro (principalmente em regiões
    mais pobres)
  • Sub-registro de nascidos vivos selecionados
    nascimentos de camadas mais ricas
  • registro de nascidos vivos como natimortos

27
Conseqüências
  • Baixo peso ao nascer não é mais indicador de
    desenvolvimento social?
  • Baixo peso ao nascer está mais relacionado com
    avanços na tecnologia médica do que a mudanças
    nos fatores socioeconômicos ou biológicos?

28
Estaremos experimentando uma transição
epidemiológica perinatal?
  • Baixo peso ao nascer e prematuridade vão aumentar
    durante a transição. Mais tarde, eles vão começar
    a cair novamente quando o atendimento neonatal se
    espalhar pelo país.
  • A transição seria mais evidente nos países em
    desenvolvimento como o Brasil, onde as
    desigualdes na assistência médica são mais
    evidentes.

29
Características
  • Aumento grande nas taxas de prematuridade e
    aumento menor das taxas de baixo peso ao nascer.
  • Taxas de prematuridade mais elevadas do que as
    taxas de baixo peso ao nascer.
  • Taxas de desnutrição intra-uterina decrescendo
    nos nascimentos a termo.
  • Taxas de desnutrição intra-uterina aumentando nos
    nascimentos pré-termo.
  • Taxas de mortalidade neonatal decrescendo mais
    rapidamente nos partos a termo e nas áreas mais
    ricas.
  • A associação entre baixo peso e mortalidade
    infantil pode estar mudando, se tornando mais
    fraca.

30
É preciso arrancar alegria ao futuro É preciso
viver para transformar a vida Maiakovski
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com