Title: DOENЗAS METABУLICAS HEREDITБRIAS
1Abordagem Clínica, Epidemiológica e Laboratorial
das Anomalias Congênitas
Marcial Francis Galera
2Causas ambientais Causas genéticas
3ambiente X genótipo
4DOENÇAS GENÉTICAS
- DISTÚRBIOS CROMOSSÔMICOS
- DISTÚRBIOS MONOGÊNICOS
- DISTÚRBIOS MULTIFATORIAIS
- DISTÚRBIOS MITOCONDRIAIS.
5Cariótipo Feminino Normal (46,XX)
6DOENÇAS GENÉTICAS
- ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS
- Numéricas
- Número total de cromossomos diferente de 46.
-
- Estruturais
- Alteração na estrutura de algum cromossomo.
7DOENÇAS GENÉTICAS
- ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
- Numéricas - Síndrome de Down
- Cariótipo 47,XX,21 / 47,XY,21
8DOENÇAS GENÉTICAS
- ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
- Numéricas - Síndrome de Turner
- Cariótipo 45,X
9DOENÇAS GENÉTICAS
- ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
- Estruturais - Síndrome do miado do gato (5p-)
- Cariótipo 46,XX,del(5p)
10DOENÇAS GENÉTICAS
- ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
- Estruturais - Síndrome de Wolf-Hirschhorn (4p-)
- Cariótipo 46,XX,del(4p)
11DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Autossômicas Dominantes
- Acondroplasia Sd. Treacher Collins
12DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Autossômicas Dominantes
- Neurofibromatose tipo I
13DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Autossômicas Dominantes
- Síndrome de Waardenburg
14DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Autossômicas Dominantes
15DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Autossômicas Recessivas
- Síndrome de Hurler Anemia
Falciforme
16DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Autossômicas Recessivas
17DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Autossômicas Recessivas
18DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Ligadas ao X Dominante
- Raquitismo resistente à
- Vitamina D
19DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Ligadas ao X Dominante
20DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Ligadas ao X Recessiva
- Distrofia Muscular de Duchenne
21DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MONOGÊNICAS
- Ligadas ao X Recessiva
22DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MITOCONDRIAIS
- Oftalmopatia de Leber
23DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MULTIFATORIAIS
- Fatores ambientais e genéticos
- Defeito de Fechamento do Tubo Neural
- Cardiopatias Congênitas
- Estenose Hipertrófica do Piloro.
24DOENÇAS GENÉTICAS
- DOENÇAS MULTIFATORIAIS
- Defeito de Fechamento do Tubo Neural
25Por que estudar doenças genéticas / anomalias
congênitas?
26Declínio da importância dos fatores ambientais
(agentes infecciosos)
Repercussão importante nas taxas de
mortalidade infantil (lt 1 ano)
Maior concentração dos óbitos no período
perinatal
27MORBIDADE
- A.C. 1 em cada 3 principais diagnósticos
- 37 das admissões hospitalares pediátricas
- Mortalidade hospitalar 9,8 (dobro das outras
causas) - Maior permanência hospitalar 5,7 dias (M 4,5)
- Maior custo de internação
28Anomalias Genéticas / Congênitas X Hospitais
Pediátricos
sobre total de internações
Autor ano país
Clow 1973 Canadá 33 Hall 1978 U.S.A
40 Day 1973 U.S.A
49 Barreiro 1976 Argentina 24 Carnevale 1985
México 25 Penchaszadech 1979 Venezuela 10 Pinto
1994 Brasil 23
29MORTALIDADE INFANTIL
DATASUS
30DEFEITOS CONGÊNITOS EPIDEMIOLOGIA
Mortalidade infantil atribuída aos defeitos
congênitos 20
31Causas das anomalias congênitas
32- Anomalias cromossômicas
- 6 a 7 dos zigotos
- 50 dos abortos
- 5 dos natimortos
- 0,5 a 0,6 dos nascidos vivos.
33INCIDÊNCIAS DE PATOLOGIAS GENÉTICAS EM
RECÉM-NASCIDOS VIVOS.
Anomalias Cromossômicas 0,50 Gene
Autossômico Dominante 0,70 Gene Autossômico
Recessivo 0,25 Gene Ligado ao Sexo
(X) 0,07 Herança Multifatorial 2,00
34- EPIDEMIOLOGIA DAS ANOMALIAS CONGÊNITAS
- É o estudo da distribuição e determinantes de
doença entre populações - Estudo das manifestações da doença e suas
associações.
35- ECLAMC
- (ESTUDO COLABORATIVO LATINOAMERICANO DE
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS) - Programa de investigação clínica e epidemiológica
das anomalias do desenvolvimento que opera com
nascimentos hospitalares em países
latino-americanos. - Início 01 de julho de 1967.
- Programado como investigação dos fatores de risco
na causalidade das malformações, com metodologia
caso-controle.
36ECLAMC (1987)INCIDÊNCIA X VIGILÂNCIA
2,44 de MF em RN vivos 3,79 de MF em
NATIMORTOS
37(No Transcript)
38NO BRASIL
- Política visando o atendimento às anomalias
congênitas é urgente por sua crescente
importância. - OMS modificações nos serviços de saúde
necessários ao atendimento da população,
desviando o foco de doenças agudas para o manejo
dos problemas crônicos.
39AÇÕES GOVERNAMENTAIS
- Programa Nacional de Imunização.
- Fortificação das farinhas com ácido fólico.
- Campo 34 da DNV permite que sejam registradas,
de forma sistemática, as anomalias congênitas ao
nascimento.
40CAMPO 34
41CAMPO 34
42QUAL A MAGNITUDE DO PROBLEMA?? Uma vez
conseguido isso, o próximo passo será estudar as
medidas de prevenção.
43PREVENÇÃO Primária - pré-concepcional e evita a
ocorrência do defeito congênito Secundária -
pré-natal e evita o nascimento de um feto com
defeito congênito Terciária - pós-natal e evita
as complicações dos defeitos congênitos
melhorando suas possibilidades de sobrevida assim
como sua qualidade de vida.
44OUTRO ENTRAVE Implantação da Política de
Genética Médica no SUS ainda não foi implementado!
45OBJETIVO DE UMA AVALIAÇÃO GENÉTICO-CLÍNICA
- Determinação do diagnóstico e conseqüente
definição do prognóstico - Apoio aos pais e familiares
- Estabelecer o prognóstico familial
- (Aconselhamento Genético).
46SUSPEITAR
DIAGNÓSTICO DA DOENÇA GENÉTICA
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
47Doença GenéticaQUANDO SUSPEITAR ?
- HISTÓRIA FAMILIAR E PRÉ-NATAL
- Consangüinidade
- Outros afetados, por doença genética, na família
- Fatores de risco maternos (exposição a
teratógenos, patologias crônicas)
48Doença GenéticaQUANDO SUSPEITAR ?
- HISTÓRIA FAMILIAR E PRÉ-NATAL
- Atividade fetal
- Apresentação e tamanho do feto
- Alteração no volume do líquido amniótico.
49QUANDO SUSPEITAR ?
- DADOS DE NASCIMENTO
- Condições gerais
- Boletim de Apgar
- Anormalidades de tamanho
- Anormalidades do tônus
- Sinais/sintomas neurológicos e/ou metabólicos
inexplicados - Presença de anomalias congênitas.
50QUANDO SUSPEITAR ?
- EXAME FÍSICO
- Geral
- Morfológico
- (antropometria e descrição detalhada do
fenótipo). - ANOMALIAS CONGÊNITAS
51ANOMALIAS CONGÊNITAS
- Alterações estruturais ou metabólicas presentes
ao nascimento que podem ser geneticamente
determinadas ou resultado da influência ambiental
durante a vida fetal ou embrionária (Apgar
Stickle, 1986). - 3 - 5 dos recém-nascidos apresentam pelo menos
uma anomalia menor presente ao nascimento.
52ANOMALIAS CONGÊNITAS
53ANOMALIAS MENORES
- São alterações estruturais freqüentes que não
produzem alterações significativas na saúde ou
comprometimento social.
54ANOMALIAS MENORES
Prega palmar transversal única
Clinodactilia
55Causa desconhecida 50 a 60 Anomalias menores
Presentes em 14 dos recém-nascidos 90 dos
recém-nascidos com três ou mais anomalias menores
- têm anomalia maior.
56ANOMALIAS MAIORES
- Têm conseqüências médicas e sociais
- Requerem atenção médica
- Geralmente deixam seqüelas.
57ANOMALIAS MAIORES
Fenda labial Hemangioma
Atresia de duodeno
e esôfago
58(No Transcript)
59METODOLOGIA
- História familiar
- Exame genético-clínico
- Exame físico geral
- Descrição detalhada do fenótipo
- Exame antropométrico
- Análise dos padrões dermo-papilares
- Documentação fotográfica.
- Exames complementares
60Criança com Dismorfias múltiplas
61Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
62Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Realizar exame morfológico
63Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
64Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
SIM
65Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
SIM
Confirmação laboratorial, quando possível
66Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
SIM
Confirmação laboratorial, quando possível
ORIENTAÇÃO, PROGNÓSTICO E ACONSELHAMENTO GENÉTICO
67Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
NÃO
68Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Escolher sinais maiores (ganchos)
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
NÃO
69Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Escolher sinais maiores (ganchos)
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
Pesquisa na literatura
NÃO
70Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Escolher sinais maiores (ganchos)
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
Pesquisa na literatura
NÃO
Reconhece uma síndrome?
71Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Escolher sinais maiores (ganchos)
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
Pesquisa na literatura
SIM
NÃO
Reconhece uma síndrome?
Confirmação laboratorial, quando possível
72Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Escolher sinais maiores (ganchos)
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
Pesquisa na literatura
SIM
NÃO
Reconhece uma síndrome?
Confirmação laboratorial, quando possível
ORIENTAÇÃO, PROGNÓSTICO E ACONSELHAMENTO GENÉTICO
73Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Escolher sinais maiores (ganchos)
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
Pesquisa na literatura
NÃO
Reconhece uma síndrome?
74Criança com Dismorfias múltiplas
Obter anamnese
Escolher sinais maiores (ganchos)
Realizar exame morfológico
Reconhece uma síndrome?
Pesquisa na literatura
SIM
NÃO
Reconhece uma síndrome?
Confirmação laboratorial, quando possível
ORIENTAÇÃO, PROGNÓSTICO E ACONSELHAMENTO GENÉTICO
75METODOLOGIA
- PESQUISA NA LITERATURA
- Livros
- Artigos científicos
- Atlas de síndromes
- Site
- www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?dbOMIM
- Programas
- LDDB
- LNDB
- POSSUM
76SIMULAÇÃO
77SIMULAÇÃO
Luxação do Cristalino
78SIMULAÇÃO
Luxação do Cristalino
Aracnodactilia
79SIMULAÇÃO
Luxação do Cristalino
Aracnodactilia
Escoliose
80SIMULAÇÃO
Luxação do Cristalino
Aracnodactilia
Escoliose
Dilatação da Aorta
81LISTA DE SINAIS
- Luxação do Cristalino
- Aracnodactilia
- Escoliose
- Dilatação da aorta.
82PROGRAMA LDDB
83(No Transcript)
84(No Transcript)
85(No Transcript)
86(No Transcript)
87(No Transcript)
88(No Transcript)
89(No Transcript)
90(No Transcript)
91METODOLOGIA
- Exames complementares
-
- Métodos de diagnóstico por imagem
- Radiografia simples
- Tomografia Computadorizada
- Ressonância Magnética
- Ultra-som.
92METODOLOGIA
- Exames complementares
-
- Laboratoriais
- Hematologia
- Bioquímica
- Citogenética Clássica e Molecular
- Biologia Molecular.
93(No Transcript)
94ANÁLISE CROMOSSÔMICA
- MATERIAL
- LINFÓCITOS
- MEDULA ÓSSEA
- FIBROBLASTOS DE PELE
- VILOSIDADES CORIÔNICAS
- LÍQUIDO AMNIÓTICO
- TECIDO TUMORAL
- RESTOS OVULARES
- MÉTODOS DE COLORAÇÃO
- COLORAÇÃO CONVENCIONAL
- BANDAS G, Q, R.
- FISH
C A R I Ó T I P O
95CROMOSSÔMOS HUMANOS BANDAS
96Cariótipo Masculino Normal (46,XY)
97ESTUDOS BIOQUÍMICOS
- TESTES QUALITATIVOS DE URINA
- CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS
- CROMATOGRAFIA DE OLIGOSSACARÍDEOS
- CROMATOGRAFIA DE MUCOPOLISSACÁRIDES
- DOSAGENS PLASMÁTICAS
- ENSAIOS ENZIMÁTICOS NO PLASMA
- ENSAIOS ENZIMÁTICOS EM LEUCÓCITOS.
98ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE MOLECULAR
Estratégia por análise direta Gene seqüenciado e
mutações restritas. Exemplo Acondroplasia (FGFR3)
Estratégia por análise indireta Gene mapeado e
não seqüenciado / gene muito extenso / sem
mutações prevalentes. Exemplo Doença policística
renal tipo adulto
99Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
Aplicação
- Análise qualitativa para deteção de DNA/RNA de
vírus, bactérias, protozoários - Detecção de fragmentos cromossômicos (Y)
- Detecção de rearranjo gênico (LMC, abl/bcr 9/22)
- Detecção de mutações de ponto (AF - GAG - GTG)
- Detecção de deleções (FC - Delta F508)
- Determinação de vínculo biológico
100DOENÇAS INFECCIOSAS
- CMV
- Clamídia
- EBV
- Hepatite B, C
- Herpes 1 e 2
- HIV
- Listeriose
- HPV
- Parvovirose
- Rubéola
- Lues
- Toxoplasmose
- Varicela
101DOENÇAS GENÉTICAS
- Cranioestenoses
- Displasias Esqueléticas
- Fenilcetonúria
- Síndrome do X Frágil
- Hemofilia A
- Neurofibromatose I
- HAC
- Fibrose Cística
- Anemia Falciforme
- Acondroplasia
- Distrofia muscular
- EIMs
- Coréia de Huntington
- Osteogênese Imperfeita
102(No Transcript)
103AVALIAÇÃO EM GENÉTICA CLÍNICA
Determinação do diagnóstico e conseqüente
definição do prognóstico Apoio aos pais e
familiares Estabelecer o prognóstico familial
(Aconselhamento Genético).
104(No Transcript)
105OBRIGADO fgalera_at_uol.com.br