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CURSO DE CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARD ACA EM CARDIOPATIAS CONG NITAS DE S O JOS DO RIO PRETO Anatomia e fisiologia do cora o normal Moacir Fernandes de Godoy – PowerPoint PPT presentation

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Title: Incid


1
CURSO DE CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDÍACA EM
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Anatomia e fisiologia do coração normal
Moacir Fernandes de Godoy
2
Circulation 197143323-32
3

Pediatr Cardiol. 1999 Nov-Dec20(6)411-7 Samanek
M, Voriskova M
4
Doença Cardíaca Congênita
  • Anomalia estrutural do coração ou dos grandes
    vasos intratorácicos que cause significante
    alteração funcional atual ou potencialmente
  • Mitchell et al. Circulation 197143323-32
  • Geralmente excluídas
  • Persistência de veia cava superior esquerda
  • Continuidade cava inferior ázigos
  • Sindrome do QT longo / Sindrome de WPW
  • Sindrome de Marfan
  • Prolapso valvar mitral
  • Valva aórtica bicúspide
  • PDA nos primeiros 14 dias
  • Cardiomiopatias

5
(No Transcript)
6
Perto do fim da vida, Einstein foi indagado pelo
Departamento de Educação do Estado de Nova York a
respeito do que a escola deveria enfatizar.
No ensino da História... Deve haver um debate
profundo sobre as personalidades que
influenciaram a Humanidade, por meio de sua
independência de caráter e julgamento.
EinstenSua Vida, Seu Universo Walter Isaacson
7
Aristóteles (c. 384-322 a.C.)
  • Afirmava que o coração possuía um sem-número de
    funções, entre elas destacava ser ali a sede da
    inteligência e o local de formação do calor
    animal. Aristóteles ficou longe da verdade quando
    considerou que o coração era constituído de três
    cavidades sem qualquer relação com os vasos e com
    a circulação do sangue.

8
Praxágoras (c. 300-400 a.C.)
  • Fez a distinção entre veia e artéria, mas errou
    quando afirmou que somente as veias continham
    sangue, enquanto nas artérias corria um vapor
    misterioso que se exalava pela respiração quando
    a pessoa morria. Na sua interpretação o "último
    suspiro" marcava a perda definitiva da energia
    vital. Isto originou-se no fato de que nos
    cadáveres as artérias se encontram vazias e as
    veias cheias de sangue.

9
Concepções a respeito da circulação sanguínea
  • Galeno, proposta há quase 2.000 anos
  • Harvey há quase 400 anos
  • Rigatto há cerca de 20 anos.

10
Galeno (130 200)
Pneuma physicon fígadosistema venosoformação
do sangue, metabolismo e crescimento Pneuma
zooicon coraçãosistema arterial movimento do
sangue Pneuma psychicon cérebro
nervostrabalho dos músculos e órgãos sensoriais
11
Galeno (130 200)
12
Septo interventricular
13
Precursores - I
Ala al-Din Abul-Hasan Ali Ibn Abil-Haram
al-Qurashi (Ibn al-Nafis)
O sangue deve necessariamente passar pela veia
arteriosa artéria pulmonar, deslocar-se até o
pulmão, mesclar-se ali com o ar, a fim de que a
mais sutil de suas partes seja purificada e possa
passar pela artéria venosa veia pulmonar, para
chegar à cavidade esquerda do coração
1208 - 1288
14
Precursores - II
Andrea Cesalpino 1519 - 1603
Realdo Colombo 1516 - 1559
Miguel Serveto 1511 - 1553
movimento perpétuo Circulação
Pequena Circulação (alma x sangue)
Veia pulmonar sangue
15
William Harvey 01/04/1578 03/06/1657Médico inglês
http//clendening.kumc.edu/dc/pc/harvey03.jpg
http//clendening.kumc.edu/dc/pc/harvey04.jpg
16
http//www.karlloren.com/ultrasound/images/Harvey.
JPG
http//www.rcsed.ac.uk/Portals/_rcsed/Documents/HA
RVEY_Cordis72dpibig.jpg
17
William Harvey De Motu Cordis, 1628
suponhamos que, no homem, para cada pulsação
do coração, seja impulsionada meia onça , ou três
dracmas, ou uma dracma de sangue ... No curso de
meia hora, o coração realiza mais de mil
pulsações e algumas vezes duas, três ou quatro
mil. Multiplicando as dracmas, se verá que em
meia hora, passa às artérias uma quantidade de
sangue em abundância sempre maior do que poderia
conter a totalidade do corpo
1 onça 28,349 g 1 dracma 1/8 da onça
Realidade Ao final de uma longa vida, o coração
humano pode ter se contraído mais de 3,5 bilhões
de vezes. A cada dia, o coração se contrai em
média 100.000 vezes, bombeando cerca de 7.500
litros de sangue.
18
A circulação serve primariamente para Respirar!
Mario Rigatto
Se nós pararmos o aparelho circulatório,
morreremos em quatro minutos, por falta de
oxigênio. Se por um passe de mágica, com o
aparelho circulatório parado, conseguirmos
oferecer oxigênio a todas as células do
organismo, morreremos em onze minutos, por
excesso de CO2. Falta de oxigênio e excesso de
CO2 são marcas registradas de insuficiência
respiratória. Se num segundo lance de mágica, com
a circulação parada, removermos o CO2, em
excesso, morreremos em três semanas, por acúmulo
de catabólitos, uma demonstração eloquente da
primazia dada pelo aparelho circulatório às suas
funções respiratórias.
19
Os 6 corações do Homem
Mario Rigatto
20
http//biology.clc.uc.edu/fankhauser/Labs/Anatomy_
_Physiology/AP203/Circulatory_System/Human_Heart
/heart_L_P4043324.JPG
21
C\Documents and Settings\32353\Configurações
locais\Temporary Internet Files\Content.IE5\2LU789
EB\heart_R_P40433211.jpg
22
http//faculty.washington.edu/kepeter/119/images/b
eef_heart1.jpg
23
Stephen Hales 17/09/1677 04/01/1761Médico e
Naturalista inglês
Em 1733 publica Haemostaticks, contendo
experimentos sobre a força do sangue em vários
animais, suas freqüências de pulso, a capacidade
volumétrica de diferentes vasos além do efeito do
calor, do frio e drogas sobre os vasos sanguíneos.
http//clendening.kumc.edu/dc/pc/hales02.jpg
http//cache.eb.com/eb/image?id8428rendTypeId4
24
Reverendo Stephen Hales (1677-1761), fez a
primeira medição da pressão arterial de um
animal .
Improvisando um longo tubo de vidro como
manômetro, assim descreveu, em 1733, seu primeiro
experimento "Em dezembro, eu imobilizei uma
égua, com 1,4m de altura e cerca de 14 anos, que
tinha uma fístula na sua virilha. Não era nem
forte, nem fraca. Tendo aberto sua artéria crural
esquerda em cerca de 7,6cm a partir de seu
ventre, eu inserí um tubo de cobre com 0,4cm de
calibre e, através de um outro tubo de cobre que
estava firmemente adaptado ao primeiro, eu fixei
um tubo de vidro de, aproximadamente, o mesmo
diâmetro, com 2,7m de comprimento. Então,
soltando a ligadura da artéria, o sangue subiu a
2,5m no tubo de vidro, acima do ventrículo
esquerdo do coração... quando atingia sua máxima
altura, oscilava 5, 7,5 ou 10cm após cada
pulsação.
25
Em 1844, Claude Bernard passou um cateter nos
ventrículos direito e esquerdo do coração de um
cavalo via veia jugular e artéria carótida. Foi o
primeiro a realizar um estudo científico da
fisiologia cardíaca.
26
Werner Theodor Otto Forssmann Em 1929, foi o
primeiro a passar um cateter no coração de uma
pessoa viva o dele próprio quando ainda era
médico residente de cirurgia, em Berlin. A
princípio, seu esforço não foi reconhecido e,
pelo contrário, estimulou considerável oposição e
crítica. Em face dessas críticas abandonou a
Cardiologia pela Urologia. Entretanto, em 1956
ele dividiu o prêmio Nobel de Medicina com outros
pioneiros da Cardiologia invasiva.
20/08/1904, Berlin, Alemanha.01/06/1979,
Schopfheim, Alemanha Oriental
27
Fisiologia Cardiovascular
Ciclo cardíaco
  1. Abertura valva atrioventricular
  2. Enchimento ventricular rápido
  3. Enchimento ventricular lento
  4. Contração atrial
  5. Fechamento valva atrioventricular
  6. Contração isovolumétrica
  7. Abertura valvas semilunares
  8. Ejeção ventricular rápida
  9. Ejeção ventricular lenta
  10. Fechamento valvas semilunares
  11. Dilatação isovolumétrica

28
Curva Pressão - Volume
29
Hemodinâmica Ventricular Esquerda normal
http//patients.uptodate.com/image.asp?filecard_p
ix/normal4.gif
30
http//www-medlib.med.utah.edu/kw/pharm/6Rapid_Ven
tricular_Filling.html
31
http//www.med.umich.edu/lrc/coursepages/M1/anatom
y/html/surface/thorax/heart.gif
32
http//helicalheart.com/index_files/h3.gif
33
http//applications.spectrum-health.org/media/coe_
heart/images/GS_Anatomy20of20Hearts20Electrical
20System_lg.jpg
34
http//www.imagingeconomics.com/issues/articles/im
ages/2006-03_07/2006-03_07-2.jpg
35
Circulação Coronária Normal
36
(No Transcript)
37
Hemodinâmica Normal
http//www.auscultation.com/Human/Heart/AorticSten
osis/AorticStenosis_heart.htm
38
(No Transcript)
39
Registro pressórico câmaras esquerdas
40
Valva Pulmonar
  • Ao nascimento .......... 0,5 cm2
  • Adulto .................. 2,0 cm2 / m2
  • Para obstrução significativa ao fluxo, a área
    deve diminuir cerca de 60

41
Orifício Valvar Aórtico Área Normal 3 a 4 cm2
É necessária a redução para 1/4 da área normal
para que ocorra alteração hemodinamicamente
significante (lt0,75 a 1,0 cm2)
http//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b4
/Aortic_stenosis_rheumatic2C_gross_pathology_20G0
014_lores.jpg
42
Em geral é necessária a redução para abaixo de
1,5 cm2 para a ocorrência de sintomas em repouso
http//commons.wikimedia.org/wiki/FileMitral_sten
osis,_gross_pathology_20G0015_lores.jpg
Orifício Valvar Mitral Área Normal 4 a 5 cm2
43
Volemia
  • 8 do peso corporal
  • 75 nas veias
  • 20 artérias
  • 5 capilares

44
(No Transcript)
45
Fração de Ejeção A medida isolada de maior
valor na avaliação da Insuficiência Cardíaca
FE ( VDF - VSF ) / VDF
46
Determinação do débito cardíaco
DC Vej x FC DC (VDF VSF) x Fc
47
Relações Hemodinâmicas
  • Pressão Fluxo x Resistência
  • Fluxo Débito Cardíaco
  • ?P DC x R

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Resistência Vascular
  • Pressão Fluxo x Resistência
  • Fluxo Débito Cardíaco
  • ?P DC x R
  • R ?P / DC
  • Rarteriolar pulmonar(Pmédia art.pulmonar-
    Pcapilar)/DC
  • Unidade Wood 80 x dyn. seg. cm-5

49
C\Documents and Settings\32353\Configurações
locais\Temporary Internet Files\Content.IE5\6Z8TCZ
8F\BloodVessel_31.gif
50
Resistência vascular em diferentes segmentos da
circulação
P F x R
Mesmo débito cardíaco, da aorta até as veias
A queda pressórica reflete a resistência vascular
51
Radiograma de tórax em projeção póstero-anterior
e lateral de criança portadora de CIV moderada
demonstrando aumento da área cardíaca e
hiperfluxo pulmonar.
52
(No Transcript)
53
Comunicação Interatrial



AD
AE

VD

VE
TP


AO
54
Comunicação Interventricular


AD
AE


VD
VE

TP


AO
55
Persistência do canal arterial


AD
AE
VD
VE


TP

AO


56
Oferta de oxigênio aos tecidos
DO2 Hb x 1,36 x 10 x SaO2 x DC
57
(No Transcript)
58
(No Transcript)
59
Cianose Necessidade de pelo Menos 5g de Hb
reduzida na Circulação capilar (média
entre quantidade arterial e venosa)
60
Obrigado
http//fas.sfu.ca/fas/GCMS2/tables/Files/FileData/
l2.jpg
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