OMBRO

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OMBRO

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Title: OMBRO


1
OMBRO
2
Ombro
3
Ombro
  • O ombro é a articulação com a maior capacidade e
    amplitude de movimento, tendo mais de 180 graus
    de amplitude em todos os planos. Devido a esta
    grande mobilidade, a articulação glenoumeral é
    uma das mais instáveis e freqüentemente luxadas
    do corpo, correspondendo a cerca de 50 de todas
    as luxações
  • Os estabilizadores estáticos do ombro são
  • Glenóide óssea, lábio glenoidal, cápsula
    articular, ligamentos glenoumerais e intervalo
    dos rotadores (espaço entre a margem anterior do
    músculo supraespinhal e a margem superior do
    músculo subescapular, contendo no seu interior o
    tendão da cabeça longa do bíceps, ligamento
    coracoumeral e o ligamento glenoumeral superior)

  • (Fernandes,
    2006)

4
Ombro
  • Estudos têm relatado que a prevalência estimada
    de dor no ombro na população esteja entre 11,7 e
    161,2, chegando a 21 na população.
  • A incidência de queixas de dor no ombro, na
    prática geral dos serviços de saúde, é 11,2 por
    1.000 pacientes atendidos.
  • Esta patologia, que é mais freqüente com o
    envelhecimento e com a prática de certas
    ocupações ou esportes, é evidenciada
    principalmente por dor, restrição de movimentos e
    força e diminuição da funcionalidade do braço.

  • (Fonseca, 2008)

5
Ombro
6
(No Transcript)
7
Ombro
  • Os estabilizadores dinâmicos são
  • Músculos do manguito rotador e escapuloumerais.
  • O balanço entre eles é responsável pela
    estabilidade da articulação do ombro

  • (Fernandes, 2006)

8
Manguito Rotador
9
Síndrome do Impacto
10
Síndrome do Impacto
  • Articulação instável
  • Patologia Comum
  • Bursite
  • Tendinite
  • Lesão do manguito
  • (Dangelo e Fattini, 2002)

11
Síndrome do Impacto
  • A síndrome do impacto é semelhante a uma
    ler/dort, que pode ser causada pelo excesso de
    movimentos com o ombro em abdução maior do que
    90º de amplitude ou por um trauma. É uma
    denominação geral de algumas lesões no ombro,
    como por exemplo, as tendinites, as bursites,
    além de outras. 
  • A síndrome do impacto é uma das causas mais
    comuns de
  • dores no ombro em adultos.
  • Resulta de uma pressão na musculatura do
    ombro
  • (manguito rotador) exercida por parte da
    escápula
  • quando o braço é elevado, por diminuição do
    espaço
  • subacromial

  • (OSullivan, 2004)

12
Etiologia
  • Tipo de acrômio plano, curvo ou ganchoso
  • Osteófitos
  • Posicionamento
  • irregular do úmero
  • Fraqueza dos
  • depressores do úmero
  • (OSullivan, 2004)

13
Diagnóstico
  • Anamnese
  • ADM
  • HMA de trauma
  • Raio-X, US e RNM
  • Testes Especiais
  • Jobe
  • Gerber
  • Queda de braço
  • Yergason
  • Poppye

14
Bursite normal x patológico
15
Tendinite do Supra
16
(No Transcript)
17
(No Transcript)
18
Síndrome do Impacto Supra ?
19
Fatores de risco
  • A síndrome do impacto é comum tanto em atletas
    jovens como em pessoas da meia idade.
  • Atletas jovens do tênis, da natação e basquetebol
  • Também aqueles que utilizam
  • as mãos acima da cabeça e
  • em atividades repetitivas.

20
As diversas causas de dor no ombro do nadador
Radiol Bras vol.41 no.4 São Paulo July/Aug. 2008
Rodrigo Aguiar Doutor, Médico Voluntário do
Hospital  de Clínicas da Universidade Federal do
Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil.
  • Os nadadores, assim como os praticantes de
    voleibol, beisebol e pólo aquático, encontram-se
    no grupo de atletas que exercem atividades
    físicas repetitivas com a mão acima do nível da
    cabeça.
  • Este tipo de movimento proporciona alterações
    particulares na biomecânica da articulação
    glenoumeral, desequilíbrio das forças musculares,
    hipertrofiando os grupos dos rotadores internos e
    adutores, com fadiga da musculatura dos rotadores
    externos e abdutores, que agem como antagonistas.
  • Estudos também mostram que os nadadores de elite
    são mais propensos a apresentar frouxidão
    ligamentar multidirecional, parte adquirida
    devido às atividades de repetição e parte
    facilitada pelo biotipo do atleta.
  • Estas alterações biomecânicas, associadas aos
    movimentos repetitivos crônicos, contribuem para
    lesões por impacto, tanto subacromial como
    póstero-superior, além de alterações do lábio
    glenoidal.
  • O resultado da artroscopia do ombro em 18
    nadadores de alta performance. Foi constatado que
    a maioria das lesões encontradas durante a
    cirurgia era referente ao lábio glenoidal
    (Bankart), em 11 pacientes (61), associadas a
    sinais de impacto póstero-superior em cinco casos
    e subacromial em dois casos. Em outros cinco
    casos foram encontrados sinais de impacto
    subacromial (28), sendo que em dois destes
    também havia sinais de impacto póstero-superior.

21
Revista Radiologia Brasileira
  • Avaliaram as lesões tendíneas do manguito rotador
    em 11 nadadores de elite, independentemente dos
    sintomas, concluindo que estes não têm maior
    incidência de lesões tendíneas quando comparados
    com a população geral
  • Aprevalência da dor nestes atletas resulta, na
    maioria das vezes, de um processo inflamatório
    que ocorre na bursa subacromiodeltoideana
  • Deve-se ter cautela com a segunda parte da
    conclusão, pois o estudo foi realizado por
    ultra-sonografia, que permite uma avaliação
    minuciosa das estruturas mais superficiais da
    articulação, como a bursa e os tendões, mas não
    tão bem das estruturas profundas, como o lábio da
    glenóide vistos peo uma RN ou por Artroscopia por
    exemplo.

(Cunha et al.2007)
22
Incidência
  • Ambos os sexos 11
  • Esportes de arremesso
  • Formato do acrômio
  • Degeneração articular de base
  • (Peterson, 2002)

23
Quem pode desenvolver ?
  • Atletas
  • Nadadores
  • Beisebol
  • Tênis
  • Vôlei
  • Basquete
  • Sedentários
  • Marceneiros
  • Metalúrgicos
  • Pintores
  • Faxineiras
  • Donas de casa
  • Domésticas
  • (Peterson, 2002)

24
Lesões músculo-esqueléticas no ombro doatleta
mecanismo de lesão, diagnósticoe retorno à
prática esportivaBENNO EJNISMAN, ABDALLA, MOISÉS
COHENRev Bras Ortop _ Vol. 36, Nº 10 Outubro,
2001
  • RESUMO
  • Os autores avaliaram 119 atletas com queixas
    relacionadas à região do ombro, dos quais 95
    (79,8) eram do sexo masculino, 71 (59,6)
    arremessadores e 76 (63,8) competitivos.
  • O membro dominante foi acometido em 76 (66,3)
    dos casos.
  • As lesões traumáticas foram mais freqüentes nos
    esportes de contato e as lesões atraumáticas nos
    atletas arremessadores. Os esportes com maior
    incidência de lesão associada foram o vôlei, com
    14 (11,7) atletas, seguido da natação, com
    13(10,9) e jiu-jítsu, com 11 (9,2). O
    seguimento médio dos atletas foi de nove meses e
    seis dias.
  • A queixa de dor estava presente em 86 (72,2)
    atletas.
  • O mecanismo atraumático, com 66 (55,4) casos,
    foi mais freqüente, seguido dos traumas diretos,
    com 37 (31), e dos traumas indiretos, com 16
    (13,6). O tipo de lesão mais freqüente foi a
    luxação, com 32,7, seguido das tendinites, com
    31. As afecções relacionadas à instabilidade do
    ombro, com 48 casos (40), foram mais freqüentes,
    seguidas das relacionadas ao manguito rotador,
    com 38 (31,9), e das acromioclaviculares, com 22
    (18,5).
  • O retorno ao esporte ocorreu em média após sete
    semanas 89 (74,8)atletas retornaram ao mesmo
    nível de competição e 24 (20,2) diminuíram seu
    desempenho seis (5) não voltaram ao esporte.

25
Estágios da Síndrome
  • I - Tendinite
  • O primeiro acomete jovens em torno de 20-40 anos
    de idade, principalmente esportistas que fazem
    movimentos repetitivos e vigorosos de abdução e
    flexão do braço acima de 90º.
  • É caracterizado por
  • Edema
  • Hemorragia, hiperemia
  • Bursite
  • Dor à movimentação

26
Estágios da Síndrome
  • II- Tendinose e Tendinopatia
  • O segundo estágio, que atinge pessoas com 40-50
    anos de idade, é caracterizado por tendinite e
    fibrose do manguito rotador (principalmente do
    supra-espinhoso) bursite subacromial (esta quase
    sempre secundária ao processo patológico dos
    tendões)

27
Estágios da Síndrome
  • II Dor ao movimento e ao repouso
  • Rubor, Calor
  • Perda da Função
  • Creptação
  • Diminuição ADM
  • Diminuição de FM

28
Estágios da Síndrome
  • III- Ruptura
  • O terceiro estágio atinge indivíduos acima de 50
    anos, é caracterizado pelo aparecimento de
    osteófitos no acrômio, articulação
    acrômio-clavicular e tubérculo maior do úmero,
    bem como, por ruptura do manguito rotador
  • Não sustenta o braço em movimento

29
Estágios da Síndrome
  • III- Rotura
  • Exposição da cartilagem e da cabeça longa do
    bíceps

30
(No Transcript)
31
Tratamento
  • Tratamento Conservador
  • Consiste de cuidados antiinflamatórios,analgésicos
    e fisioterápicos. Passando depois para os
    exercícios com fortalecimento muscular.
  • Tratamento Cirúrgico
  • As cirurgias são feitas por via artroscópica o
    que gera menor esgotamento de forças
    pós-operatória e a recuperação tende a ser mais
    rápida, para sutura muscular
  • Acromioplastia,
  • Bursectomia
  • Sutura de manguito
  • E aberta para substituição da articulação por
    prótese- Artroplastia

32
Cuidados nos Exercícios
  • Elevação de ombro
  • Rotação externa
  • Rotação Interna
  • Alongamentos em adução pura
  • Alongamentos acima do ombro

33
Alongamentos
  • Cintura Escapular
  • Cervical
  • Peitoral Maior e Menor
  • Bíceps Braquial
  • Exercícios Pendulares
  • (OSullivan, 2004)

34
Fortalecimento solo
  • Estabilizadores Primários
  • Rotadores
  • Bíceps Braquial
  • Estabilizadores Secundários
  • Deltóide

35
Fortalecimento água
  • Reabilitação aquática segundo Ruoti (2000), para
    o manguito rotador em fase inicial na piscina é
    efetuado com os braços ao lado do corpo,
    cotovelos estendidos
  • Rotações e exercícios de pêndulo são métodos
    eficazes para introduzir a ação do manguito
  • Flexionar o cotovelo a 90 graus potencializa a
    resistência à rotação interna e externa, a medida
    que a força aumenta, aposição de abdução deve
    ser aumentada gradualmente para fornecer um
    desafio adicional contra o vetor Força

36
Fortalecimento água
  • Exercícios de FNP em solo ou meio aquático
    associado ao Bad Ragaz, são eficazes para
    melhorar a força do manguito em um padrão
    funcional de movimento
  • Esses padrões podem ser executados em posição
    sentada, em pé ou em supino, usando pesos, luvas
    ou apenas com a mão fechada através da
    resistência da água
  • Especificidade esportiva pode ser feita em baixo
    da água

  • (McNamara, 2000)

37
Instabilidade Gleno Umeral
38
Instabilidade Gleno Umeral
  • A instabilidade do ombro é definida como o
    escorregamento da cabeça umeral para fora da
    cavidade glenoidal durante atividades, causando
    sintomas, podendo variar desde subluxação até
    luxação (45).
  • (Fernandes, 2006)

39
(No Transcript)
40
(No Transcript)
41
Incidência
  • Esta ocorre em cerca de 2 da população, sendo a
    maioria homens (85-90), com menos de 20 anos
    (88-95), durante eventos esportivos (75)
  • Aproximadamente 25 dos pacientes relatam
    história familiar de frouxidão ligamentar ou
    incongruencia articular e alguns estudos
    demonstraram que a taxa de recorrência da lesão é
    alta
    (Fernandes, 2006)

42
Classificação
  • Direção
  • Anterior 75, posterior, inferior e
    multidirecional
  • Grau
  • Subluxação, luxação e microtrauma
  • Freqüência
  • Aguda, recorrente e crônica

43
Classificação
  • Etiologia
  • Traumática, atraumática - voluntária ou
    involuntária, congênita e neuromuscular-
    frouxidão ligamentar

44
Anamnese
  • Tal como a história, o exame físico do ombro com
    suspeita de instabilidade recorrente é um
    desafio.
  • Em geral, começa-se procurando evidências de
    frouxidão ligamentar generalizada como
    instabilidade do ombro contralateral,
    hiperextensão dos joelhos, cotovelos e
    articulações metacarpofalangeanas, flexibilidade
    do polegar e pés planos.
  • A força do deltóide anterior, médio e posterior é
    verificada posteriormente, juntamente com os
    testes especiais a seguir descritos

  • (LECH, 2005)

45
Sinais de Frouxidão
  • Sulco
  • Gaveta
  • Apreensão para o deslocamento

46
Lesões Associadas
  • Bankart lesão da porção ântero-inferior do lábio
    glenoidal
  • Hill-Sachs fratura por impactação da borda
    póstero-superior da cabeça umeral
  • Outras lesões associadas descritas são ruptura
    do manguito (13), corpos livres (14), fratura
    com avulsão glenoidal (4) e lesão do lábio
    glenoidal posterior (10).

47
Fortalecimento solo
  • Quanto ao treinamento com Exercício Excêntrico,
    recentemente tem sido renovado o interesse em seu
    uso no tratamento de doenças degenerativas
    tendíneas.
  • O exercício excêntrico envolve o alongamento
    ativo da unidade de tendão muscular.
  • Seus efeitos sobre o tecido lesado têm sido
    reportados como reduções estatisticamente
    significativas no espessamento do tendão e na
    redução do sinal intratendíneo, após três meses
    de treinamento excêntrico, sugerindo melhora
    cicatricial com depósito de colágeno.

  • (Fonseca, 2008)
  • Öhberg e Alfredson (2004), em estudo com exame
    Doopler, evidenciaram que a neovascularização do
    tecido está envolvida na resposta ao exercício
    excêntrico.

48
Exercícios Excêntricos
  • O treinamento excêntrico foi realizado com o
    movimento de "lata vazia" (movimento de abdução
    do ombro no plano da escápula, com rotação medial
    do mesmo), quando tratamos o m. supra-espinal, ou
    com o movimento de "rosca direta" (o paciente
    realiza flexão do cotovelo, com o braço aduzido
    ao lado do corpo), nas disfunções do m. bíceps
    braquial.
  • A resistência ao movimento foi oferecida
    manualmente de início progredindo para thera
    band, sempre pelo mesmo aplicador e respeitando o
    limite do indivíduo
  • Realizadas de três séries com 15 repetições por
    sessão de tratamento, duas vezes ao dia, durante
    12 semanas.


  • (Fonseca, 2008)

49
Fortalecimento água
  • Fortalecimento dos estabilizadores escapulares
  • (suporte da gleno umeral)
  • (Ruoti, 2000)
  • Fase Inicial elevação e abdução de ombro até 90
    sentado usando a facilitação da flutuação, a
    favor do vetor força da água, mínima axial e
    nenhuma rotação em outros planos.
  • Kabat de ombro !
  • Fase Intermediária Bad Ragaz e aumento da
    velocidade, CCA e CCF
  • Fase Avançada exercícios contra o vetor força da
    água, Kabat de MMSS contra resistência.

50
Capsulite Adesiva
51
(No Transcript)
52
Capsulite Adesiva
  • Ombro Congelado, ocorre na cápsula articular da
    glenoide, de forma espessa, inelástica e friável,
    ocasionando a perda dos movimentos ativos e
    passivos na articulação glenoumeral

  • (Prentice 2002Leck, 1993)

53
Artrografia rx com contraste
54
Incidência
  • O acometimento desta patologia no ombro aparece
    com certa freqüência, atingindo de 5 da
    população em geral, sendo mais freqüente em
    indivíduos do sexo feminino
  • Seu aparecimento se dá durante a quinta e a
    sexta década de vida
  • Quanto ao lado acometido podemos encontrar
    bilateralmente

  • (Checcia, et al 2006)

55
Etiologia
  • Segundo Craig (2000), a causa da Capsulite
    Adesiva do ombro é desconhecida.
  • Mas em geral, qualquer processo que leve a
    restrição gradual da amplitude de movimento do
    ombro, poderá causar contraturas dos tecidos
    moles e uma rigidez dolorosa.
  • Entre as causas mais comuns podemos citar as
    afecções degenerativas da coluna cervical,
    síndrome do impacto subacromial, artrite
    acromioclavicular, bursite pós-traumática e
    sinuvite inflamatória do ombro e diabetes. 

56
Etiologia
  • É conhecida a incidência de CA em 10 a 20 de
    diabéticos, proporção que aumenta para 36 nos
    insulino dependentes.
  • Bunker e Anthony(1995) referem que 42 dos seus
    pacientes com CA bilateral eram diabéticos
  • Alguns consideram o aumento de triglicérides e as
    hiperlipidemias, presentes na diabetes,
    associação das alterações vasculares,
    neurológicas periféricas e metabólicas, explique
    não só o desencadear da doença, mas também a
    maior gravidade da CA nesses casos (Ferreira 2005)

57
(No Transcript)
58
Quadro Clínico
  • Dor mal localizada no ombro tendo início
    espontâneo, geralmente sem qualquer história de
    trauma
  • A dor torna-se muito intensa, mesmo em repouso, e
    a noite sua intensidade costuma diminuir em
    algumas semanas
  • A mobilidade do ombro torna-se limitada em todas
    as direções (elevação, rotação interna, rotação
    externa e abdução)
  • Bloqueio dos movimentos de rotação interna e
    externa.
  • O quadro costuma ter uma evolução lenta, não
    inferior de quatro a seis meses, antes do
    diagnóstico defendido.

  • (Severo, 2003)

59
(No Transcript)
60
Diminuição de ADM
61
Classificação
  • Estágio I - pré-adesivo reação inflamatória
    sinovial detectada artroscópicamente, não há
    nenhuma perda de movimento
  • Estágio II- sinovite adesiva aguda- hiperálgica
    sinovite proliferativa e início do colabamento
    das paredes dos recessos articulares e aderências
    da cápsula na cabeça do úmero, dor contínua, 3 -6
    meses de duração
  • Estágio III- maturação- enrijecimento ou
    colabamento há regressão da sinovite e franco
    colabamento do recesso axilar, dor deixa de ser
    contínua mas perdura a noite, 12 meses de duração
  • Estágio IV- crônico- descongelamento as
    aderências estão maduras e retraídas, restringem
    os movimentos da cabeça do úmero em relação à
    glenóide, porém são liberadas progressivamente,
    tempo indefinido, reação espontanea.

62
Capsulite Adesiva
  • Segundo Chechia (2006), onde avaliou 136
    pacientes (144 ombros) com Capsulite adesiva
    tratados no período de junho de 1994 a fevereiro
    de 2000, pela técnica dos bloqueios seriados do
    nervo supra escapular. Foram obtidos resultados
    satisfatórios em 121 ombros e melhora da dor em
    132 ombros.
  • Foi observado que a técnica dos bloqueios
    seriados no nervo supra escapular promoveu rápida
    e duradoura melhora da dor, facilitando a
    instituição de exercícios para a recuperação de a
    mobilidade articular.

63
Capsulite Adesiva
  • Para Ferreira (2006), no seu artigo de revisão de
    literatura direciona a reabilitação a crioterapia
    duas vezes ao dia, exercícios pendulares e
    exercícios de mobilização passiva três vezes ao
    dia
  • Os exercícios de Codman são realizados para a
    mobilidade articular do ombro, pois as técnicas
    de auto mobilização fazem proveito do uso da
    gravidade para separar o úmero da cavidade
    glenoide. Ele ajuda no alivio da dor através de
    movimentos de leve tração (grau I e II) e dão
    mobilidade precoce as estruturas articulares e
    liquido sinovial. À medida que o individuo tolera
    o alongamento pode-se introduzir pesos nos punhos
    para conseguir uma força de separação articular
    (Grau III e IV). Os exercícios devem ser
    realizados com o individuo em pé em flexão lombar
    de 90º, sendo realizados no sentido horário,
    anti-horário, látero- lateral e antero -
    posterior. A musculatura escapular deve estar
    totalmente relaxada, com o paciente buscando,
    progressivamente, alcançar maiores amplitudes
    (Jacobs, 2005).

64
Exercícios
  • Exercícios passivos, autopassivos
  • Calor local durante 30 minutos para relaxamento
    muscular
  • Alongamento cintura escapular
  • Terapia Manual
  • Exercícios subaquáticos em piscina aquecida são
    úteis e, quando possível, são indicados como
    coadjuvantes do tratamento

65
Paralisia Braquial Obstétrica PBO
66
PBO
  • Paralisia de parte ou de toda a extremidade
    superior
  • Lesão por tração ou compressão do plexo braquial
  • Manobras de parto

67
PBO
  • Separação forçada entre a cabeça e o ombro
  • Parto de nádegas

68
PBO
69
(No Transcript)
70
PBO
  • Plexo Braquial
  • Fascículo Medial ulnar e mediano
  • Fascículo Posterior radial e axilar
  • Fascículo Lateral músculo cutâneo e mediano

71
PBO
72
PBO
  • Quadro Clínico
  • Localização anatômica e tipo de ruptura
  • Neuropraxia interrupção temporária da condução
    nervosa
  • Axoniotmese bloqueio por lesão parcial de axônio
    e mielina
  • Neurotmese rotura completa do nervo

73
PBO
  • Fibras superiores são mais acometidas por
    neurotmese
  • Sofrem avulção
  • RN grande e mãe pequena
  • Parto prolongado e crânio volumoso

74
PBO
  • Tipos
  • Erb-Duchenne
  • Paralisia alta C5/C6
  • Mais comum 75
  • Areflexia biciptal

75
PBO
76
PBO
  • Klumpke
  • Paralisia baixa, C8/T1
  • Mão
  • Menos comum
  • Flexão cotovelo C7 lesão triciptal

77
Tratamento e Atividades Específicas
  • Conservador
  • RN enfaixamento toracobraquial contra o padrão
    de deformidade 10 dias
  • Promove menor deformidade e redução de edema
  • Estimulação precoce-DNPM

78
Tratamento e Atividades Específicas
  • Cirúrgico
  • Resultados clínicos indesejados até 3º mês
  • Casos tardios de deformidades
  • Reconstrução do plexo braquial
  • Server

79
Tratamento e Atividades Específicas
  • Reconstrução do Plexo
  • Neurorrafia
  • Enxerto
  • Server
  • Tenotomia do peitoral maior e subescapular
  • Melhorar a abdução e rotação externa
  • Server Lepiscopo
  • Transferência do redondo maior e grande dorsal
  • Recuperar a capacidade funcional

80
Tratamento e Atividades Específicas
  • Objetivos
  • Exercícios ativos para membro superior
  • Respeitar musculatura preservada
  • Ganhar FM e ADM

81
Tratamento e Atividades Específicas
  • Treino proprioceptivo
  • Descarga de peso
  • Alongamentos

82
OBRIGADA !!!
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