Title: M
1Máquinas ElétricasEletrotécnica
2Definições
- Máquinas elétricas são dispositivos capazes de
converter energia elétrica em energia mecânica e
vice-versa. - Geradores convertem energia mecânica em
elétrica. - Motores convertem energia elétrica em mecânica.
3Motores Elétricos
4(No Transcript)
5Motor de Indução
6Motor de indução
7Enrolamento de estator trifásico
8Rotor tipo gaiola de esquilo
9Rotor gaiola de esquilo
10Rotor tipo bobinado
11Pacote magnético do estator
12Máquina Assíncrona
- A máquina de indução é, dentre as máquinas
elétricas, a mais utilizada na indústria.
Na máquina assíncrona tanto o rotor quanto o
estator conduzem corrente alternada.
13Máquina Assíncrona
- A corrente que circula pelo rotor é uma corrente
induzida devido a um campo variável devido à
diferença de velocidade de rotação do rotor e do
campo girante. Por isso a nomenclatura máquina de
indução.
14Campo magnético girante
- Os enrolamentos trifásicos localizados no estator
e representados pelos enrolamentos aa, bb e cc
estão deslocados de 120 graus entre si. Quando
uma corrente alternada senoidal circula por um
enrolamento ela produz uma força magneto motriz
senoidal centrada no eixo do enrolamento.
15Campo magnético girante
- A força magneto motriz resultante é a composição
vetorial das três componentes de força magneto
motriz.
- Devido a corrente na fase A está em um instante
de máximo, a força magneto motriz produzida por
este enrolamento é máxima.
- O vetor resultante força magneto motriz F possui
a mesma amplitude em todos os instantes de tempo,
girando em sentido anti-horário.
16Campo magnético girante
No instante de tempo to, a corrente na fase A
passa por um máximo positivo e as corrente nas
fases B e C por metade da amplitude máxima
negativa.
17Princípio de funcionamento
18Tensões induzidas
- O campo magnético girante induz tensões nas fases
do estator. As expressões para as tensões
induzidas podem ser obtidas utilizando a lei de
Faraday
19Escorregamento
- É óbvio que a velocidade do rotor não pode ser
igual à velocidade síncrona, pois assim, nenhuma
corrente seria induzida no enrolamento do rotor e
consequentemente nenhum torque seria produzido.
20Circuito do rotor
Rotor parado
Rotor girando
Velocidade do Rotor
Freqüência da corrente induzida no Rotor
21Circuito equivalente
- O circuito equivalente pode ser utilizado para
estudar e antecipar o desempenho da máquina de
indução com apreciável proximidade da realidade.
22Ensaio a vazio
23Ensaio com rotor bloqueado
24Equações para determinação dos parâmetros
25Curva conjugado x rotação para o motor assíncrono
26Classificação por categorias
27Categoria N
- São caracterizados por possuírem um
conjugado de partida normal, corrente de partida
normal e pequeno valor de escorregamento em
regime permanente. Constituem a maioria dos
motores encontrados no mercado e prestam-se ao
acionamento de cargas normais, com baixo
conjugado de partida como bombas e máquinas
operatrizes.
28Categoria H
- Os motores dessa categoria são
caracterizados por possuírem um conjugado de
partida elevado, corrente de partida normal e
baixo valor para o escorregamento em regime
permanente. Esta categoria de motores é utilizada
para acionamento de cargas que exigem maior
conjugado de partida, como peneiras,
transportadores carregados, cargas com alta
inércia, etc.
29Categoria D
- São caracterizados por conjugado de partida
elevado, corrente de partida normal e alto
escorregamento. Utilizados para acionamento de
cargas como prensas excêntricas e máquinas
semelhantes, em que a carga apresenta picos
periódicos e cargas que necessitam de conjugado
de partida elevado e corrente de partida limitada.
30Controle de velocidade
- Um motor de indução possui velocidade
aproximadamente constante quando conectado a uma
fonte de tensão constante com uma freqüência
fixa. A velocidade em regime permanente é muito
próxima da velocidade síncrona. Quando o torque
solicitado aumenta, a velocidade diminui.
31Variação da velocidade em função da carga
32Controle de velocidade
- Em muitas aplicações industriais, velocidades
variáveis ou continuamente ajustáveis são
necessárias.
- Tradicionalmente, motores de corrente contínua
sempre foram utilizados em aplicações onde era
necessário variar a velocidade da máquina.
33Controle de velocidade
- Entretanto, motores de corrente contínua são
caros, requerem manutenção das escovas e dos
comutadores e são proibitivos em ambientes
agressivos.
- Em contrapartida, motores de indução são baratos,
não requerem manutenção, estão aptos a funcionar
em ambientes agressivos e estão disponíveis para
velocidades elevadas.
34Controle de velocidade através da variação da
freqüência.
35Métodos de partida dos motores de indução
- Uma corrente de partida de 500 a 800 maior que
a corrente nominal pode circular pela rede de
alimentação.
- Além de causar uma queda de tensão apreciável,
pode afetar outras cargas conectadas à rede de
alimentação. Além disso, se uma corrente elevada
circular no motor por um longo intervalo de
tempo, poderá aquecê-lo, danificando o isolamento
do enrolamento.
36Autotransformador abaixador
37Partida estrela-triângulo
38Fase dividida
39Conversor de estado sólido
40Métodos de partida dos motores de indução
- É importante ressaltar que embora tensões menores
reduzam a corrente durante a partida dos motores,
o torque de partida decresce porque o torque é
proporcional ao quadrado da tensão aplicada.
41Influência da rede elétrica na operação do MIT
- A operação eficiente dos motores de indução
trifásicos depende, entre outras coisas, da
qualidade da rede elétrica de alimentação. O
ideal é que esta rede seja equilibrada e com suas
tensões apresentando amplitudes e freqüência
constantes.
42Influência da rede elétrica na operação do MIT
- A eficiência e o fator de potência dos motores de
indução trifásicos variam segundo o valor da
tensão de alimentação. Estes motores são
projetados para suportarem variações de 10 da
tensão nominal. - Os motores devem suportar variações de
freqüência de -5 a até 3. Uma variação
simultânea da amplitude e da freqüência pode ser
prejudicial para o motor.
43Influência da rede elétrica na operação do MIT
- Uma tensão de alimentação abaixo do valor nominal
do motor provoca aumento da corrente e da
temperatura e ainda redução dos torques de
partida e de regime. Por outro lado, um valor de
tensão acima do nominal acarreta redução do fator
de potência e aumento da corrente de partida.
44Influência da carga mecânica na operação do MIT
- As principais conseqüências do superdimensionament
o são - Maior custo, volume e peso do motor.
- Redução do fator de potência.
- Redução da eficiência, embora muito motores
apresentem sua eficiência máxima a,
aproximadamente, 75 da sua carga nominal. - Maior corrente de partida, acarretando maior
custo da instalação e proteção.
45Fator de serviço
- A norma ABNT NBR 7094/1996, define fator de
serviço como um multiplicador que, quando
aplicado à potência nominal do motor, indica a
carga que pode ser acionada continuamente sob
tensão e freqüência nominais. Entretanto, a
utilização do fator de serviço implica em vida
útil inferior àquela do motor com carga nominal.
46Influência do ambiente na operação do MIT
- As condições ambientais onde está instalado um
motor têm influência na sua operação. Poeiras que
se depositam na sua carcaça, ao absorverem
umidade ou partículas de óleo, formam uma crosta
que dificulta a liberação do calor. Por causa
disso, a temperatura interna do motor se eleva.
Uma das conseqüências é aumentar o valor da
resistência do enrolamento e diminuir a
eficiência do motor.
47Grau de proteção - IP
- Motores que trabalham em ambientes desfavoráveis
ou mesmo agressivos devem ser providos de um grau
de proteção. A norma brasileira NBR 6146 define
os vários graus de proteção que os motores
elétricos podem apresentar, por meio das letras
características IP, seguida por dois algarismos.
As tabelas 2.1 e 2.2 apresentam os critérios de
proteção.
48Tabela 2.1 Indica grau de proteção contra
penetração de corpos sólidos estranhos e contato
acidental.
1o Algarismo 1o Algarismo
Algarismo Indicação
0 Sem proteção
1 Corpos estranhos acima de 50mm
2 Corpos estranhos acima de 12mm
3 Corpos estranhos acima de 2,5mm
4 Corpos estranhos acima de 1,0mm
5 Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao motor.
6 Totalmente protegido contra poeira.
49Tabela 2.2 Indica grau de proteção contra
penetração de água no interior do motor.
2o Algarismo 2o Algarismo
Algarismo Indicação
0 Sem proteção
1 Pingos de água na vertical.
2 Pingos de água até a inclinação de 15o com a vertical.
3 Pingos de água até a inclinação de 60o com a vertical.
4 Respingos em todas as direções.
5 Jatos de água em todas as direções.
6 Água de vagalhões.
7 Imersão temporária.
8 Imersão permanente.
50Classes de Isolação
- Classe A 105 graus
- Classe E 120 graus
- Classe B 130 graus
- Classe F 155 graus
- Classe H 180 graus
51Motor de alto rendimento
Motores de alto rendimento gt custo de aquisição
inicial maior Entretanto, sua utilização
pode trazer grande economia em um curto prazo.
52Especificação de motores
53Relação de transmissão
54Inércia da carga referida ao eixo do motor
55Conjugado motor médio
56Conjugado resistente médio
57Tempo de aceleração
- É necessário que o tempo de aceleração do motor
seja menor que 80 do tempo de rotor bloqueado
58Exemplo Considere o sistema abaixo utilizado
para levantamento de peso com capacidade para
levantamento de 50kg, com uma velocidade de
içamento igual a 0,5m/s. Se o raio da polia é
igual a 90mm, a redução de 132, o rendimento da
talha é igual a 97, a inércia das partes
girantes é igual a 0,0005Kgm2.
59(No Transcript)
60Tipo do motor Motor de alto rendimento plus
Potência 0,5 CV
Número de pólos 4 pólos
Rotação 1720 rpm
Conjugado nominal (Cn) 0,21 Kgfm
Cp/Cn 2,7
Cmax/Cn 3
J 0,00079
Tempo de rotor bloqueado 10 s
In 2,07 A
61(No Transcript)
62(No Transcript)
63Gerador Assíncrono
- O gerador de indução é acionado a uma velocidade
maior do que a velocidade síncrona.
- O escorregamento no gerador assíncrono é
negativo
64Corrente de excitação
- Uma corrente de excitação deve ser fornecida ao
enrolamento de armadura para indução no rotor. A
amplitude da corrente de excitação irá determinar
a amplitude da tensão nos terminais do gerador.
65Gerador assíncrono com capacitor para excitação
da máquina
- Nesta configuração é necessário utilizar
capacitores para fornecer os reativos de que a
máquina necessita.
66Gerador assíncrono com conversor para excitação
da máquina
- Nesta configuração não é necessário utilizar
capacitores pois a demanda de reativos de que a
máquina necessita é fornecida pelo conversor.
- O conversor onera o sistema uma vez que toda a
potência gerada circula através do mesmo.
67Gerador assíncrono alimentado através de escovas
- Nesta configuração a excitação é proveniente da
rede, através de um conversor, que é conectado ao
enrolamento do rotor através de anéis coletores e
de escovas. A vantagem é que o conversor não
necessita processar a potência nominal do gerador.
68Gerador assíncrono duplamente alimentado sem
escovas (GATDASE)
- Nesta configuração a máquina possui dois
enrolamentos no estator, um principal, de
potência, e um auxiliar. O enrolamento auxiliar,
ou de controle, é ligado à rede através de um
conversor que permite controlar o torque, a
velocidade e o fator de potência da máquina.
69Curva Torque x velocidade
70Curva Torque x velocidade
Gerador