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Greece: Guidelines for pharmacoeconomic studies prepared; cost-effectiveness data may be requested. Belgium: Formal requirement for economic evaluation. – PowerPoint PPT presentation

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Title: Introdu


1
Avaliação de Tecnologias em Saúde na Área da
Genética Médica
Introdução à Avaliação de Tecnologias em Saúde
Prof. Giácomo Balbinotto Neto Curso de Avaliação
de Tecnologias em Saúde do PPGE/UFRGS
2
(No Transcript)
3
(No Transcript)
4
(No Transcript)
5
Evolução dos Principais Gastos com Medicamentos
do Ministério da Saúde
6
Gastos com Medicamentos em Relação ao Orçamento
do Ministério da Saúde
7
Evolução dos Gastos nos Programas
8
Economia da Saúde Fundamentos
  • A economia não busca fundamentalmente poupar
    dinheiro, ela busca, isto sim, usar os recursos
    do modo mais eficiente possível.

9
Economia da Saúde Fundamentos
  • Economia da Saúde é o campo de conhecimento
    voltado para o desenvolvimento e uso de
    ferramentas de economia na análise, formulação e
    implementação das políticas de saúde. Envolve a
    análise e o desenvolvimento de metodologias
    relacionadas ao financiamento do sistema, a
    mecanismos de alocação de recursos, à apuração de
    custos, à avaliação tecnológica, etc. Busca o
    aumento da eficiência no uso dos recursos
    públicos e a eqüidade na distribuição dos
    benefícios de saúde por ele propiciados.
  • cf. MS, Brasil

10
Por que Avaliar?
  • A justificativa fundamental da avaliação
    econômica é que os recursos são limitados em
    relação aos seus benefícios potenciais.
  • Assim, quando se busca maximizar o bem-estar
    social, é necessário ter-se em conta todos os
    efeitos que daquelas decisões que afetam direta
    ou indiretamente a alocação de recursos.

11
Avaliação Econômica Em Saúde
  • Economic evaluation is technique that has been
    developed by economists to assist the
    decsion-making when choices need to be made
    between several courses of action. In essence, it
    entails estimating the cost and concequences
    associated with alternative optins so that na
    appropriate choice can be made between them.
  • Stephen Morris (1998) Health
  • Economic of Nurses An Introductory Guide

12
(No Transcript)
13
Análise Econômica em Saúde
  • Quando duas ou mais estratégias são comparadas
    considerando-se suas conseqüências e custos.

14
Avaliação Econômica
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Farmacoeconomia
15
Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS)
O QUE É ?
COMO SE FAZ ?
PARA QUE SERVE ?
16
Definição de Tecnologias em Saúde
  • Definem-se como tecnologias em saúde
    medicamentos, equipamentos, procedimentos
    técnicos, sistemas organizacionais, educacionais
    e de suporte, programas e protocolos
    assistenciais, por meio dos quais a atenção e os
    cuidados com a saúde são prestados à população.

17
Tecnologia em Saúde(Espectro de tecnologias em
saúde,adapatado de Liaropoulos (1997)
Medicamentos Equipamentos Procedimentos Sistema
s de Suporte organizacional No setor saúde Fora
do setor saúde
Tecnologia Biomédica
Tecnologia em saúde
Tecnologia de atenção à saúde
18
Health Technology Assessment(INAHTA, 2000)
Health Technology Assessment (HTA) is a
multi-disciplinary field of policy analysis,
which studies the medical, social, ethical and
economic implications of development, diffusion
and use of health technology.
19
Características das Tecnologias em Saúde
  • Criação de novas tecnologias é intensiva,
    acumulativa e não substitutiva.
  • Assimilada com grande rapidez e geralmente
    incorporada sem avaliação rigorosa de sua
    eficácia, efeitos colaterais e custos
  • Demanda é induzida pela oferta (se há tecnologia
    em saúde, ela tende a ser usada)
  • Dificuldades de informações objetivas e
    estruturadas sobre as novas tecnologias lançadas

Planejamento na aquisição e incorporação de
tecnologias médicas
20
(No Transcript)
21
Ciclo de Vida das Tecnologias em Saúde
  • No Brasil, o governo hoje regula o ciclo de vida
    das tecnologias médicas através da
  • (i) Agência Nacional de Vigilância Sanitária
    (Anvisa),
  • (ii) da Secretaria de Assistência à Saúde do
    Ministério da Saúde (SAS/MS) e
  • (iii) da Agência Nacional de Saúde Suplementar
    (ANS),
  • (iv) embora decisões do Judiciário venham
    também influenciando a utilização de tecnologias
    de alto custo.

22
Agências para Avaliação de Tecnologia em Saúde
23
Avaliação Econômica na Europa - 2005
Norway Pharmacoeconomic data required for
reimbursement official guidelines in operation.
Finland Pharmacoeconomic evidence mandatory for
evaluating new therapies for reimbursement and
may also be requested for existing therapies.
Britain National Institute of Clinical
Excellence (NICE) evaluates the cost
effectiveness of medicines. Guidelines updated
April 2004.
Sweden Cost-effectiveness data required for
reimbursement.
Ireland Guidelines for pharmacoeconomic studies
prepared cost-effectiveness data may be
requested.
Denmark Cost-effectiveness data may be requested
for reimbursement decisions.
Netherlands Pharmacoeconomic evidence explicitly
required for reimbursement of new products.
France Not a formal requirement but
increasingly used in reimbursement decisions.
Guidelines prepared.
Belgium Formal requirement for economic
evaluation.
Spain Health technology assessment at a regional
level.
Germany Guidelines prepared. Institute for
Quality and Efficiency in the Health Service
established in 2004.
Portugal Cost-effectiveness data incorporated
into reimbursement decisions.
Italy Cost-effectiveness considered in pricing
and reimbursement decisions.
Greece Guidelines for pharmacoeconomic studies
prepared cost-effectiveness data may be
requested.
24
ATS
  • A ATS é um campo multidisciplinar de análise
    política que integra considerações das áreas
  • - médicas, econômica, social e implicações
    éticas para o desenvolvimento, introdução,
    difusão e utilização das tecnologias em saúde.
  • Ela provê dados rigorosos e objetivos para
    informar e melhorar o processo de dicisão na área
    de cuidados em saúde.

25
Interdiciplinaridade
Estatística
Economia
ATS
Ética
Ciências da Saúde
Direito
26
A Necessidade de ATS
  • ATS busca auxiliar os tomadores de decisão
    (decision-makers) na adoção de decisões racionais
    referentes a três principais questões
  • (i) aprovação para acesso ao mercado
  • (ii) aprovação para sua inclusão nos serviços
    financiados com fundos públicos ou privados, e
    se, aprovados
  • (iii) disseminação apropriada dentro do sistema
    de saúde.

27
A Necessidade de ATS
  • Além disso, as análise de ATS buscam
  • (i) retirar o financiamento de tecnologias que
    não se mostrem eficientes
  • ii) generalização da aplicação de tecnologias já
    existentes no sistema público
  • iii) suspensão de tecnologias ou supressão de
    sua indicação do mercado (ex. talidomida)

28
A Necessidade de ATS
  • Aumento do conhecimento sobre variabilidade da
    prática clínica ? práticas profissionais
    inconsistentes e possivelmente inapropriadas.
  • Incerteza sobre real impacto na saúde individual
    e coletiva de intervenções diagnósticas e
    terapêuticas já disseminadas.
  • Velocidade de introdução de novas tecnologias,
    antes que conseqüências clínicas, éticas, sociais
    e econômicas sejam rigorosamente avaliadas.

29
A Necessidade de ATS
  • Incompatibilidade entre tecnologias novas e
    antigas, com suas conseqüências
  • No processo de cuidado ? nº de intervenções
  • Nos custos dos procedimentos
  • Aumento dos gastos em saúde
  • Alteração do perfil demográfico
  • Alteração do perfil epidemiológico
  • Tecnificação do cuidado e intervencionismo
    médico.

30
ATS no Brasil
  • A avaliação tecnológica em saúde (ATS) é, na
    atualidade, em países desenvolvidos, um subsídio
    importante para decisões sobre cobertura de
    tecnologias/procedimentos e para a elaboração de
    diretrizes clínicas e, portanto, para os
    processos de planejamento/gerência e avaliação de
    serviços e programas, tanto ao nível nacional
    quanto ao nível de cada serviço. Ela ainda é
    questionada, todavia, em nosso país, como sendo
    um mero recurso tecnocrático vinculado ao
    pensamento neoliberal de contenção de gastos no
    setor, por compreender "a utilização de critérios
    de eficiência econômica", o que simplifica a
    questão da falta de recursos e os problemas da
    baixa efetividade, eficiência e qualidade dos
    serviços de saúde no país.
  • Letícia Krauss-Silva (2004)

31
ATS e o SUSEspaços de atuação
  • Portaria 1.418 de 24/07/2003, instituindo o
    Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação em
    Saúde, que apresenta entre suas atribuições
  • VI. definir diretrizes e promover a avaliação
    tecnológica visando a incorporação de novos
    produtos e processos pelos gestores, prestadores
    e profissionais dos serviços no âmbito do SUS.

32
ATS e o SUSEspaços de atuação
  • No Ministério da Saúde, a ATS é uma das
    atribuições da Secretaria de Ciência, Tecnologia
    e Insumos Estratégicos, através da atuação do
    Departamento de Ciência e Tecnologia, com o
    objetivo de institucionalizar a ATS no SUS.

33
Critérios para Inclusão de Tecnologias no SUS
  • Levantamento da evidência científica sobre a
    eficácia
  • e a segurança do medicamento solicitado

Elaboração de Parecer Técnico
Avaliação Interna pela Comissão de Incorporação
de Tecnologias em Saúde do MS - CITEC
Se favorável a inclusão
Avaliação do impacto financeiro
Incorporação e Elaboração de Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas
34
Ações Articuladas com a ANVISA
35
  • Avaliações econômicas procuram
  • auxiliar sobre decisões de alocações
  • de recursos e não tomá-las.

Drummond, Michael F. et al, JAMA
1997277191552-1557
36
Avaliações Econômicas em Saúde
  • Avaliação econômica é
  • uma análise comparativa dos alternativos
    cursos de ação tanto em termos de custos como de
    consequências.
  • M. Drummond (1997)

37
Definição de Avaliação Econômica em Saúde
  • A avaliação econômica em saúde consiste na
    análise comparativa de alternativos cursos de
    ação tanto em termos de seus custos com das
    consequências em termos de saúde.

Avaliação farmacoeconômica se ao menos uma
droga está envolvida.
38
O Plano de Custo Efetividade
Custo
Alto
Rejeita o tratamento A
?
Piora
Melhor
A
Efeito
Efeito
?
Adota o tratamento A
Custo
Custo
39
Definição de Farmacoeconomia
  • O termo farmacoeconomia é utilizado, também, de
    forma mais restrita como sinônimo da avaliação
    econômica de medicamentos.
  • Nesta acepção, as análises consideram o custo e
    resultados na escolha entre alternativas
    terapêuticas.
  • (Sacristán Del Castilho, 1995 Velásquez, 1999).

40
Definição de Farmacoeconomia
  • A farmacoeconomia é a aplicação da análise
    econômica ao campo dos medicamentos.
  • A farmacoeconomia é a determinação da eficiência
    (relação entre custo e efeitos) de um tratamento
    farmacológico e sua comparação com as outras
    opções, com a finalidade de selecionar aquelas
    com uma relação custo-benefício mais favorável.
  • Herrera e Diaz (2000, p.65)

41
Definição de Farmacoeconomia
  • Pharmacoeconomics has been defined as the
    description and analysis of the costs of drug
    therapy to health care systems and society. It
    identifies, measure, and compares the costs and
    consequences of pharmaceutical products and
    services. Clinicians and ther decision makers can
    use these methods to evaluate and compare costs
    of treatment options and outcome associated with
    these options.
  • Karen L. Rascati (2009, p.2)

42
A Relevência da Farmacoeconomia
Administração dos cuidados de saúde
Orçamentos Hospitalares
Pressões Políticas
Pesquisa Farmacoeconômica
Marketing farmacêutico
Governo Federal
Planos de Saúde
43
Para que Serve a Farmacoeconomia?
  • Novas Tecnologias oferecem benefícios potenciais
    e custos adicionais
  • Pagadores estão cada vez mais preocupados com
    Cuidados da Saúde e Custos Farmacêuticos
  • Análise Custo-Efetividade pode prover para
    pagadores
  • Reembolso
  • Seleção de Tratamento
  • Seleção de População de Pacientes

44
  • FARMACOECONOMIA
  • definição depende do objetivo
  • 1 - interesse socialotimização do uso de
    recursos com medicamentos
  • 2 - política nacional de medicamentos
    interesses internos do país (disponibilidade de
    medicamento, autonomia, gestão de saúde
    e influências sobre a qualidade do atendimento à
    saúde)e avaliação das decisões e procedimentos
    de países exportadores
  • 3 - investimento financeiro
  • (reflete o interesse dos donos e dos acionistas
    das indústrias farmacêuticas)
  • ferramenta auxiliar para aumentar o retorno
    dos investimentos, ou seja, o aumento do lucro

45
Objetivos da Farmacoeconomia
  • A farmacoeconomia adota e aplica os princípios e
    metodologias da economia da saúde ao campo dos
    fármacos e da política farmacêutica.
  • A avaliação farmacoeconômica utiliza, então,
    uma ampla gama de técnicas usadas na avaliação da
    economia da saúde num contexto específico da
    administração da saúde e medicina.

46
Objetivos da Farmacoeconomia
  • A farmacoeconomia busca informar aos tomadores
    de decisão o custo-efetividade relativo das
    tecnologias em saúde e pode prover uma abordagem
    racional ao racionamento. Contudo, tais decisões
    podem estar limitadas por dois fatores
  • (i) disponibilidade orçamentária (affordability)
    se não houver recursos para financiar uma nova
    intervenção, independentemente de quão eficiente
    ela seja, então ela não pode ser fornecida.
  • (ii) motivos políticos pode ser difícil
    recusar-se a aceitar uma droga, mesmo se ela se
    mostrar ineficiente.

47
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
48
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
  • A perspectiva é um termo econômico de descreve
    quais são os custos relevantes baseados no
    propósito do estudo.
  • Karen L. Rascati (2009, p.13)

49
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Determina quais custos são relevantes para a
    análise
  • Sociedade
  • Pagador
  • Hospital
  • Paciente
  • Para o governo
  • Para a indústria farmacêutica
  • Para o pesquisador.

50
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
  • Custos Médicos Diretos (direct medical costs)
    referem-se aos insumos usados diretamente para
    prover o tratamento
  • - medicamentos
  • - monitoração de medicamentos
  • - administração de medicamentos
  • - consultas e aconselhamento
  • - testes diagnósticos
  • - hospitalizações
  • - visitas clinicas
  • - visitas de emergência
  • - visitas domiciliares
  • - serviços de ambulância
  • - serviços de enfermagem
  • - custos de hospitalização.

51
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
  • Custos não médicos diretos (direct nonmedical
    costs) são custos incorridos pelos pacientes que
    estão diretamente associados com o tratamento mas
    não tem natureza médica.
  • - custos de deslocamento para receber
    assistência a saúde (ônibus, taxi, etc)
  • - assistência não médica relacionada a condição
    (serviços de arrumação)
  • - serviços de hotelaria para o paciente e
    familiares
  • - serviços de cuidados para crianças dos
    pacientes

52
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
  • Custos Indiretos
  • - perda de produtividade do paciente
  • - perda de produtividade dos familiares
  • -perda de produtividade devida a morte prematura.

53
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
  • Custos Intangíveis
  • - dor e sofrimento
  • - fadiga
  • - depressão
  • - ansiedade.

54
Método Alternativo de Categorização dos
CustosDrummond et al. (2005)
  • 1) custos do setor de cuidados médicos
  • 2) custos de outros setores
  • 3) custos dos pacientes e familiares
  • 4) custos de produtividade.

55
As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
Exemplos de custos Paciente Médico Hospital Plano de saúde Sociedade
Custos Médicos Diretos
Tempo do médico não sim sim sim sim
Outros (enfermagem, etc) sim não sim sim sim
Drogas sim sim sim sim sim
Instrumentos médicos (seringas, ultrasom) não não sim sim sim
Testes de Laboratório não não sim sim sim
Custos Diretos não médicos
Administração não não sim sim sim
Facilidades físicas (clinica) não não sim não sim
Infra-estrutura (telefones/eletricidade) não sim não sim
Custos de deslocamento do paciente sim não não não sim
Cuidados temporários sim não não não sim
Custos indiretos
Tempo de visita médica sim não não não sim
Tempo doente e em recuperação sim não não não sim
Contratação de empregada de apoio sim não não não sim
56
As Perspectivas dos Estudos Farmacoecnômicos
  • A perspectiva é um ponto fundamental quando
    consideramos qualquer avaliação econômica, isto
    é, qual é o ponto de vista considerado no estudo
    conduzido - o do serviço de saúde onde somente
    os custos diretos são considerados ou do ponto
    de vista social, onde são estudados também os
    custos indiretos.
  • De um modo geral, a perspectiva social é
    considerada a mais apropriada.
  • Walley, Haycox and Bolland (2004, p.10)

57
Quais são os Usuários das Avaliações Econômicas
  • Administradores em hospitais ou de planos de
    saúde
  • Companhias farmacêuticas
  • Governo/Formuladores de Política Econômica
  • Pesquisadores.

58
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
59
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
  • Os dados oriundos dos EFs têm ampla
    possibilidade de utilização na sociedade e
    compreendem
  • 1) autorização da comercialização de
    medicamentos,
  • 2) fixação de preços, financiamento público de
    medicamentos,
  • 3) suporte nas decisões sobre investigação e
    desenvolvimento na indústria farmacêutica,
  • 4) definição de estratégias de marketing na
    indústria farmacêutica,
  • 5) incorporação de medicamentos em guias
    farmacoterápicos e suporte na tomada de decisões
    clínicas.
  • cf. Secoli Padilha Litvoc Maeda (2005)

60
Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
requerido - não requeridocf. Kolbelt (2002,
p.15)
País Negociação de Preço Decisão de Reembolso Decisão sobre a inclusão em formulários
Bélgica -
Dinamarca -
Finlândia -
França -
Alemanha - -
Itália - -
Holanda -
Noruega -
Portugal - -
Espanha - -
Suécia -
Suiça -
Reino Unido - -
61
Métodos Farmacoeconômicos
Economia
Humanistico
Consequência dos custos Custo benefício Custo
efetividade Custo Minimização Custo utilidade
Qualidade de vida Preferência dos
pacientes. Satisfação dos pacientes.
62
AVALIAÇÃO FARMACOECONÔMICA
  • A avaliação econômica é um excelente instrumento
    para auxiliar o gestor na tomada de decisão, mas
    é preciso ter cuidado nas conclusões, pois,
    diferentemente de um experimento de laboratório,
    em programa ou projetos sociais não é possível
    controlar todas as variáveis.

63
Quais são os tipos de análises econômicas?
AVALIAÇÃO FARMACOECONÔMICA
  • Análise de custo-mínimo (ACM)
  • Análise de custo-benefício (ACB)
  • Análise de custo-efetividade (ACE)
  • Análise de custo-utilidade (ACU)

64
AVALIAÇÃO FARMACOECONÔMICA
MÉTODO CUSTOS DESFECHO1 FOCO
ACM R R (unidade monetária) Simplicidade e Rapidez
ACB R R (unidade monetária) Eficiência Alocativa
ACE R Unidades Naturais (anos de vida ganho) Custos para obter uma unidade de desfecho
ACU R Unidade Natural (QALYs) Custo para obter uma unidade QALY
1 todas as mudanças possíveis nas condições de
saúde que podem ocorrer para uma população
definida ou pode estar associado com a exposição
para uma intervenção. Isto inclui mudanças na
qualidade e quantidade de vida como um
resultado de detecção ou tratamento de doenças
quando presentes.
65
AVALIAÇÃO FARMACOECONÔMICA
66
Modelos Matemáticos de Decisão em Saúde Uma
Introdução
67
Definição de Modelo
  • Um modelo nada mais é do que uma representação
    simplificada da realidade.
  • Quando um grupo de fenômenos observáveis é
    confirmada a evidência de uma regularidade,
    tenta-se estabelecer a correspondente teoria
    matemática. Esta teoria pode ser considerada como
    o modelo matemático do conjunto de fatos
    empíricos que constituem os dados.

68
Análise de Decisão em Saúde Árvore de Decisão
69
ANÁLISE DE DECISÃO EM SAÚDE
  • A análise de decisão pode ser definida como uma
    abordagem sistemática para a tomada de decisões
    em condições de incerteza. Ela consiste numa
    técnica que permite aos tomadores de decisão
    compararem desfechos em diferentes estratégias.
  • No campo da saúde, esse tipo de análise tem sido
    aplicado para avaliar diferentes estratégias
    diagnósticas e terapêuticas.

70
ANÁLISE DE DECISÃO EM SAÚDE
  • O método deriva da teoria dos jogos,
    desenvolvida na década de 1950 e aplicada
    inicialmente na produção industrial, no início
    dos anos 1960.
  • Apenas mais recentemente os periódicos médicos
    têm trazido publicações descrevendo metodologias
    e aplicações na área médica, despertando o
    interesse de clínicos e educadores, que têm
    utilizado essa modalidade de análise para a
    resolução de problemas individuais de pacientes e
    de políticas públicas.

71
ANÁLISE DE DECISÃO EM SAÚDE
  • A Análise de decisão pode ser definida como uma
    abordagem sistemática para a tomada de decisões
    em condições de incerteza. É uma técnica que
    permite aos tomadores de decisão compararem
    desfechos em diferentes estratégias.
  • No campo da saúde esta análise tem sido aplicada
    para avaliar diferentes estratégias diagnósticas
    e terapêuticas.

72
ÁRVORES DE DECISÃO
  • A Árvore de decisão incorpora todos os elementos
    chaves e valores que são importantes para os
    pacientes e, ao mesmo tempo, simples o suficiente
    para ser compreensível e operacional.
  • O objetivo de uma análise de decisão é
    identificar a via preferível entre dois ou mais
    cenários clínicos. A via preferida pode ser
    selecionada como o melhor desfecho com base na
    resposta clínica, utilidade ou custo-benefício.

73
ÁRVORES DE DECISÃO
  • Algumas etapas são fundamentais para a
    utilização da técnica de análise de decisão para
    resolver problemas difíceis na prática clínica.
    Basicamente, temos cinco etapas
  • 1) formular uma pergunta explícita
  • 2) estruturar a decisão (montar a árvore de
    decisão)
  • 3) preencher a árvore com dados (probabilidades
    e desfechos)
  • 4) determinar o valor de cada estratégia
    (utilidades) e
  • 5) realizar análises de sensibilidade.

74
ÁRVORES DE DECISÃO
  • Diagrama que representa um conjunto de possíveis
    eventos ou cursos de ação que podem ocorrer como
    resultado de uma decisão, tal como a introdução
    de um programa de administração de um
    medicamento.
  • A Árvore de decisão é dividida em Ramos e Nós.
  • Ramos representam diferentes cursos de ação
  • Nós representam situações de escolha.

75
Exemplo simplificado de modelo de análise de
decisão para comparar 2 estratégias terapêuticas.
ÁRVORES DE DECISÃO
VE 1 0,25 (0) 0,5 (1) 0, 25 (0,5) 0,625
MORTO
Estratégica Terapêutica 1
(0,25)
0
(0,50)
VIVO SEM MORBIDADE
1
(0,25)
VIVO COM MORBIDADE
0,5
Decisão
(0,25)
MORTO
0
(0,25)
VIVO SEM MORBIDADE
1
Estratégica Terapêutica 2
(0,50)
VIVO COM MORBIDADE
0,7
VE 2 0,25 (0) 0,25 (1) 0, 50 (0,7) 0,550
76
ÁRVORES DE DECISÃO
  • VALOR ESPERADO DA ESTRATÉGIA 1 0,625
  • VALOR ESPERADO DA ESTRATÉGIA 2 0,55
  • A estratégia com maior valor esperado será a
    mais desejável.

77
Modelos de Markov Aplicados a Economia da Saúde
78
Modelos de Markov
  • Em matemática, uma cadeia de Markov de tempo
    discreto é um processo estocástico de tempo
    discreto que apresenta a propriedade de Markov,
    chamada assim em homenagem ao matemático Andrei
    Andreyevich Markov.
  • A definição desta propriedade, também chamada
    de memória markoviana, é que os estados
    anteriores são irrelevantes para a predição dos
    estados seguintes, desde que o estado atual seja
    conhecido.

79
O Uso dos Modelos de Markov
  • O modelo de Markov é classificado com sendo um
    modelo dinâmico que busca estudar a transição de
    um estado para o outro.
  • Segundo Kuntz Wenstein (2004, p.141) eles são
    os mais usados nas avaliações econômicas de saúde.

80
O que é um modelo?cf. Kuntz Wenstein
(2004,p.142)
  • No contexto da avaliação econômica das
    intervenções médicas, um modelo é qualquer
    estrutura matemática que representa a saúde e os
    resultados econômicos dos pacientes ou da
    população sob cenários alternativos.
  • Ex modelos de Markov, árvore de decisão.

81
A Construção de um Modelo de Markov
  • Escolher um conjunto de estados de saúde
    mutuamente exclusivos.
  • Determinar as possíveis transações entre estes
    estados de saúde.
  • Determinar a extensão válida do ciclo clínico.

82
Aplicações do Modelo de Markov a avaliações de
procedimentos médicos
  • Weinstein et al. (1987) coração
  • Eddy (1987, 1989) - câncer de mama
  • Fahs at al. (1992) - câncer cervical em pessoas
    idosas
  • Krahn et al. (1994) - câncer de próstata
  • Tostenson et al. (1990) - Terapia de reposição
    hormonal
  • Tostenson at al. (1990) - osteoporose
  • Sonnenberg Beck (1993).

83
O Uso dos Modelos de Markov
  • Os modelos de Markov são estruturas analíticas
    que representam elementos chaves de uma doença e
    que, geralmente, são usadas nas avaliações
    econômicas.
  • Sonnenberg Beck (1993).

84
O Uso dos Modelos de Markov
  • Os modelos markovianos são particularmente úteis
    para doenças nas quais os eventos podem ocorrer
    repetidamente ao longo do tempo, tais como para
    pacientes com câncer recorrente (câncer de mama)
    ou a progressão doenças crônicas (esclerose
    múltipla).

85
O Uso dos Modelos de Markov
  • Num modelo de Markov a doença em questão é
    dividida em um conjunto finito de estados de
    saúde, e os indivíduos podem se mover entre os
    estados ao longo de um período discreto de tempo,
    de acordo com uma probabilidade de transição.

86
Diagrama do Estado de Transição
Saúdavel
Doente
Morte
87
O Uso dos Modelos de Markov
  • O método markoviano consiste em designar valores
    numéricos a uma série de estados de saúde ao
    longo do tempo permitindo sintetizar dados sobre
    os custos, efeitos e qualidade de vida
    relacionada a saúde de alternativas estratégias
    clínicas através do cálculo da expectativa de
    vida, QALY e custos ao longo da vida.

88
A construção de um modelo markoviano
doente
0
morte
saudável
1
morte
saudável
2
Adoece novamente
saudável
3
morte
Adoece novamente
89
Markov Cycle Tree
Morte
Estado 4
0,700
0,035
Estado 3
Metástase
C/ recorrência
0,021
Estado 1
Localizada
0,965
Estado 4
0,300
Sobrevivência
0,979
Estado 1
Sem recorrência
90
Tópicos em Avaliação de Tecnologia em Saúde
91
Análise de Custos e o Discounting
92
Análise de Custos e o Discounting
  • Muitas decisões tomadas hoje irão ter uma
    repercurção no proximo e/ou nos próximos anos.
  • Assim, nós necessitamos de um método para
    comparar a desejabilidade dos resultados quque
    incluem conseuências que ocorrem em diferentes
    pontos do tempo.

93
Análise de Custos e o Discounting
  • As justificativas teóricas para utilizar o
    discounting estão baseadas em dois fatos ou
    pressupostos
  • Preferências intertemporal (time preference) os
    indivíduos preferem consumir no presente do que
    no futuro, mas eles podem fazer uma escolha entre
    consumir mais no presente e menos no futuro.
  • Custos de oportunidade (opportunity cost) o uso
    de recurso no presente tem impacto sobre o uso de
    recursos no futuro.

94
Análise de Custos e o Discounting
  • Discounting é uma técnica que permite
    comparações entre custos e benefícios que ocorrem
    em diferentes pontos do tempo.
  • Isto é particularmente importante onde os custos
    geralmente ocorrem imediatamente, enquanto os
    benefícios ocorrem em estágios posteriores, tal
    como por exemplo em programas preventivos de
    vacinação ou num tratamento de uma doença crônica
    no longo prazo.

95
Análise de Custos e o Discounting
  • Discounting não corresponde a uma correção para
    a inflação.
  • Ela reflete as preferências temporais, o desejo
    de obter benefícios antecipadamente ao invés de
    posterga-los, e o custo de oportunidades do
    capital, isto é, os retornos que poderiam ser
    obtidos se os recursos fossem investidos em
    qualquer outra atividade.

96
Análise de Custos e o Discounting
  • A questão do Discounting
  • Quando o discouting deve ser considerado?
  • Quando a estratégia em estudo envolve custos que
    acontecerão não apenas no momento presente, mas
    também no futuro.

97
Análise de Custos e o Discounting
  • A questão do Discounting
  • Real () hoje tem maior valor que o mesmo Real
    () no futuro
  • Não é uma correção da inflação!

98
Discounting Process
  • Dado um fluxo de custos C1, C2, , CT,o valor
    presente é calculado como
  • , onde 1/(1r) t é chamado de fator de
    desconto.

99
Controvérsias sobre o Discoonting
  • Embora exista uma aceitação universal sobre a
    necessidade do discounting, existem pelo menos
    três pontos controversos
  • Qual a taxa de descontro apropriada para usar
  • Se devemos descontar tanto os benefícios como os
    custos
  • Se devemos usar a mesma taxa de desconto para os
    custos e benefícios.

100
Análise de Custos e o Discounting
  • PVA 5/(1.05) 10/(1.05)2 15/(1.05)3
    26.79
  • PVB 15/(1.05) 10/(1.05)2 4/(1.05)3 26.81

101
Condução dos estudos farmacoeconômicoshttp//obe
ron.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi
-bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
102
QALY(Quality-adjusted life-year)
103
O Conceito de Utilidade
  • Utilidade Número que representa o nível de
    satisfação que uma pessoa obtém ao consumir uma
    determinada cesta de mercado.
  • Em economia da saúde, seria a satisfação de um
    indivíduo teria em desfrutar de determinado
    estado de saúde

104
Origem da QALY
  • O conceito de QALYs (quality-adjusted life
    years) foi desenvolvido na década de 1970 a
    partir de estudos sobre insuficiência renal
    crônica.
  • A vantagem desse indicador de saúde é que ele
    permite simultaneamente capturar ganhos com a
    redução da morbidade (ganhos em qualidade) e com
    a redução da mortalidade (ganhos em quantidade),
    integrando-os em uma única medida.

105
QALY(Quality-adjusted life-year)
  • A suposição básica do QALY é que há dois
    resultados principais associados com os cuidados
    de saúde
  • (a) expectativa de mortalidade ou de vida,
    expressa em termos de anos-vida ganhos
  • (b) qualidade de vida com saúde, que pode ser
    transformada numa escala de 0 a 1 e ser usada
    para pesar anos-vida, ponderando cada ano
    remanescente da vida de uma pessoa pela qualidade
    de vida esperada no ano em questão (os limites da
    escala são 1 saúde total e 0 estado
    equivalente à morte os estados da saúde vistos
    como sendo piores do que a morte pode existir e
    são-lhes dados um valor negativo) .

106
QALY(Quality-adjusted life-year)
  • O valor de um resultado de saúde para um
    indivíduo é calculado como o produto de dois
    fatores
  • (i) o aumento na utilidade do estado de saúde da
    pessoa e
  • (ii) o número de anos em que se verifica essa
    melhoria.

107
Quality- Adjusted Life Years-Gained
1.0
Com programa
A
QUALIDADE DE VIDA (PESOS)
Sem programa
B
0.0
Morte sem programa
Death
Quantidade de anos de vida
A corresponde a quantidade de QALYs ganhos
devido a ganhos em qualidade (ganhos que o
indivíduo ganha durante o temo que teria de vida.
B ganhos devido a extensão de sua vida (anos
adicionais)
108
(No Transcript)
109
Recomendações para a Adoção de Novas Tecnologias
Ontario Cost/QALY criteria
110
QALY League Table
  • Quando os recursos são escasso, a fixação de
    prioridades é importante para alocar os recursos
    orçamentários limitados ao programas mais
    desejados.
  • Numa tabela de QALys (QALY League Table),
    diferentes programas são classificados (rank) de
    acordo com seus custos pela razão por QALY, e os
    fundos são alocados progressivamente numa ordem
    ascendente de custos marginais por classificação
    de QALY até que o orçamento disponível seja
    exaurido.

111
QALY League Tables
Source A Maynard (1991)
112
Calculando QALYsOs Escores de Utilidade
  • 1) visual analogue scale
  • 2) standard gamble
  • 3) time trade off.

113
Feeling Thermometer
114
Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
115
Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
  • Fontes de incerteza com relação as análises
    farmacoeconômicas
  • (i) quando dados não são disponíveis e são
    usadas opiniões de especialistas
  • (ii) dados são disponíveis mas não são acurados
  • (iii) quando há controvérsia metodológica sobre
    os valores derivados.

116
Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
  • Fenômenos biológicos (ou não) têm probabilidade
    de ocorrência
  • Análise de Sensibilidade
  • Alguns parâmetros críticos da análise têm suas
    estimativas variadas dentro dos limites da
    incerteza
  • (limites,intervalo com 95 de confiança )

117
Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
  • A análise de sensibilidade consiste num método
    para testar a validade das conclusões de uma
    decisão.
  • cf. Harold C. Sox (2007, p.161)

118
Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
  • A análise da sensibilidade nos permite
    determinar como os resultados de uma análise
    iriam mudar quando as melhores estimativas (best
    guess), ou pressupostos, são variados sobre uma
    amplitude relevante de valores.
  • Usando uma amplitude relevante de valores para
    os pressupostos chaves, a análise de
    sensibilidade permite ao pesquisador examinar o
    impacto sobre as conclusões do estudo.
  • cf. Rascati (2009, p. 29)

119
Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
  • A análise de sensibilidade visa testar até que
    ponto as oscilações nas variáveis relevantes do
    estudo podem afetar as conclusões.
  • Este tipo de análise parte do pressuposto que,
    na prática, nem sempre é possível conhecer todos
    os valores (monetários, percentuais) necessários
    para realizar uma avaliação farmacoeconômica,
    pois ocorre um certo grau de incerteza nas
    suposições e estimativas feitas pelo pesquisador
    (Eisenberg, 1989 Jolicoeur et al., 1992
    Drummond, 1994 Sacristán et al., 1994 Villar,
    1995 Bootman et al., 1996 Velásquez, 1999).

120
Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
  • Na análise de sensibilidade é aconselhável
    selecionar variáveis do estudo, de custo ou de
    outcome, para que, dentro de critérios
    plausíveis, sejam modificados os valores e
    recalculados indicadores como custo/efetividade.
  • Nesta análise são incluídos, geralmente, os
    custos mais importantes ou informações relativas
    à efetividade.

121
Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
  • A análise de sensibilidade é utilizada para
    assegurar a solidez das conclusões do estudo, as
    quais são consideradas fortes se as modificações
    realizadas nas variáveis selecionadas não
    produzirem mudança nos resultados originais.
  • (Drummond, 1994 Sacristán et al., 1994 Villar,
    1995 Bootman et al., 1996).

122
Análise de Sensibilidade
Parâmetro de estudo Questões formuladas na análise de sensibilidade
Perspectiva de pesquisa - Que outra perspectiva deveria ser considerada na análise? - A perspectiva usada no estudo é a adequada? - Como as conclusões se modificam quando é usada uma outra perspectiva?
Medida dos resultados - As medidas capturam todos os resultados de interesse? - Quanta variação dever ser razoavelmente esperada? - As conclusões iriam mudar se a variação ocorresse?
Categorização dos Custos - Todas as apropriadas categorias de custos foram incluídas? - As variáveis de desconto e inflação foram estimadas corretamente ou apropriadamente? - As conclusões se modificam com diferentes estimativas de custos
123
Análise de Sensibilidade e os Diagramas de
Tornado ou de Influência
  • Os diagramas de tornado são usados para comparar
    o impacto de várias análise de sensibilidade
    unidirecionais (one-way sensivity analyses).
  • A amplitude que tem o maior impacto sobre a
    resposta é colocada no topo do gráfico e o
    restante abaixo numa ordem decrescente.

124
Diagrama de Tornado ou de Influênciahttp//www.a
mcp.org/data/jmcp/2002_V8_I5.pdf
125
Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//obe
ron.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi
-bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
126
http//www.ppge.ufrgs.br/ats/disciplinas/9/connock
-juarezgarcia-frew-2006.pdf
127
Considerações Finais
128
Considerações Finais
  • Farmacoeconomia - constitui-se num método útil
    para estabelecer valor de intervenções em saúde
    da tentativa de avaliar o impacto da utilização
    do fármaco nos custos médicos totais.
  • No momento de registro e lançamento de um novo
    fármaco o valor econômico e clínico verdadeiro
    não é completamente conhecido.
  • Métodos farmacoeconômicos auxiliam os tomadores
    de decisão em saúde.

129
Considerações Finais
  • O campo de pesquisa de farmacoeconomia está em
    evolução e torna-se cada vez mais necessário na
    avaliação de tecnologias em saúde.
  • O objetivo de uma avaliação econômica não dever
    ser cortar custos e sim usar os recursos escassos
    de forma mais eficiente para melhor qualidade no
    cuidado à saúde da população.

130
Algumas palavras finais ...
It is important to remember that the discipline
of pharmacoeconomics is still in its infancy and
wide range of fundamental, theoretical and
practical issues remain to be resolved.The manner
in which technical issues are adressed is likely
to shape the future structure of
pharmacoeconomics. In particular, a topic of
major concern is the technical development and
appropriate role of economic modeling withing
pharmacoeconomics. Walley, Haycox e Bolland
(2004, p. 170)
131
Algumas palavras finais ...
  • Pharmaecoeconomics is a young science and needs
    much futher development. It needs to keep its
    theoretical base within welfare economics and
    health economics needs to work more closely
    within clinicians and other health professionals.
    There will be technical developments in
    pharmaecoecnomics some of which will be little
    more than fashions, some dead ends, but many will
    develop the science and allow it to progress.
    Unlikely many aspects of medical science,
    pharmacoeconomics exist not in academic isolation
    but will be shaped by changes in social and
    economic policies. As a social science improves,
    pharmacoecnomics will become, quite
    appropriately, an increasingly important factor
    driving health policy in the future.
  • Walley, Haycox e Bolland (2004, p. 174)

132
Considerações Finais
  • O objetivo economia não é poupar dinheiro, mas
    sim o de fazer o máximo com os recursos
    disponíveis.
  • Todos nós fazemos escolhas, e a avaliação
    econômica torna tais escolhas explícitas.

133
Considerações Finais
  • Os aspectos econômicos associados à medicina
    eram secundários à preocupação do médico, que
    tinha como principal objetivo o cuidado e o
    bem-estar do paciente.
  • A preocupação com a saúde e os benefícios das
    terapêuticas continua sendo o foco, mas
    desconhecer os custos envolvidos e ignorar a
    importância da gestão dos recursos disponíveis é
    algo incompatível com a realidade atual.
  • DaltioI, MariII, Ferraz (2007) - Revista de
    Psiquiatria Clínica, 34 (2)

134
Bibliografia - Livros
135
Bibliografia - Livros
136
Bibliografia - Livros
137
Bibliografia - Livros
138
Bibliografia - Livros
139
Bibliografia - Periódicos
140
Avaliação de Tecnologias em Saúde na Área da
Genética Médica
Introdução à Avaliação de Tecnologias em Saúde
Prof. Giácomo Balbinotto Neto Curso de Avaliação
de Tecnologias em Saúde do PPGE/UFRGS
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