Title: Introdu
1Avaliação de Tecnologias em Saúde na Área da
Genética Médica
Introdução à Avaliação de Tecnologias em Saúde
Prof. Giácomo Balbinotto Neto Curso de Avaliação
de Tecnologias em Saúde do PPGE/UFRGS
2(No Transcript)
3(No Transcript)
4(No Transcript)
5Evolução dos Principais Gastos com Medicamentos
do Ministério da Saúde
6Gastos com Medicamentos em Relação ao Orçamento
do Ministério da Saúde
7Evolução dos Gastos nos Programas
8Economia da Saúde Fundamentos
- A economia não busca fundamentalmente poupar
dinheiro, ela busca, isto sim, usar os recursos
do modo mais eficiente possível.
9Economia da Saúde Fundamentos
- Economia da Saúde é o campo de conhecimento
voltado para o desenvolvimento e uso de
ferramentas de economia na análise, formulação e
implementação das políticas de saúde. Envolve a
análise e o desenvolvimento de metodologias
relacionadas ao financiamento do sistema, a
mecanismos de alocação de recursos, à apuração de
custos, à avaliação tecnológica, etc. Busca o
aumento da eficiência no uso dos recursos
públicos e a eqüidade na distribuição dos
benefícios de saúde por ele propiciados. - cf. MS, Brasil
10Por que Avaliar?
- A justificativa fundamental da avaliação
econômica é que os recursos são limitados em
relação aos seus benefícios potenciais. - Assim, quando se busca maximizar o bem-estar
social, é necessário ter-se em conta todos os
efeitos que daquelas decisões que afetam direta
ou indiretamente a alocação de recursos.
11Avaliação Econômica Em Saúde
- Economic evaluation is technique that has been
developed by economists to assist the
decsion-making when choices need to be made
between several courses of action. In essence, it
entails estimating the cost and concequences
associated with alternative optins so that na
appropriate choice can be made between them. - Stephen Morris (1998) Health
- Economic of Nurses An Introductory Guide
12(No Transcript)
13Análise Econômica em Saúde
- Quando duas ou mais estratégias são comparadas
considerando-se suas conseqüências e custos.
14Avaliação Econômica
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Farmacoeconomia
15Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS)
O QUE É ?
COMO SE FAZ ?
PARA QUE SERVE ?
16Definição de Tecnologias em Saúde
- Definem-se como tecnologias em saúde
medicamentos, equipamentos, procedimentos
técnicos, sistemas organizacionais, educacionais
e de suporte, programas e protocolos
assistenciais, por meio dos quais a atenção e os
cuidados com a saúde são prestados à população.
17Tecnologia em Saúde(Espectro de tecnologias em
saúde,adapatado de Liaropoulos (1997)
Medicamentos Equipamentos Procedimentos Sistema
s de Suporte organizacional No setor saúde Fora
do setor saúde
Tecnologia Biomédica
Tecnologia em saúde
Tecnologia de atenção à saúde
18Health Technology Assessment(INAHTA, 2000)
Health Technology Assessment (HTA) is a
multi-disciplinary field of policy analysis,
which studies the medical, social, ethical and
economic implications of development, diffusion
and use of health technology.
19Características das Tecnologias em Saúde
- Criação de novas tecnologias é intensiva,
acumulativa e não substitutiva. - Assimilada com grande rapidez e geralmente
incorporada sem avaliação rigorosa de sua
eficácia, efeitos colaterais e custos - Demanda é induzida pela oferta (se há tecnologia
em saúde, ela tende a ser usada) - Dificuldades de informações objetivas e
estruturadas sobre as novas tecnologias lançadas
Planejamento na aquisição e incorporação de
tecnologias médicas
20(No Transcript)
21Ciclo de Vida das Tecnologias em Saúde
- No Brasil, o governo hoje regula o ciclo de vida
das tecnologias médicas através da - (i) Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), - (ii) da Secretaria de Assistência à Saúde do
Ministério da Saúde (SAS/MS) e - (iii) da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS), - (iv) embora decisões do Judiciário venham
também influenciando a utilização de tecnologias
de alto custo.
22Agências para Avaliação de Tecnologia em Saúde
23Avaliação Econômica na Europa - 2005
Norway Pharmacoeconomic data required for
reimbursement official guidelines in operation.
Finland Pharmacoeconomic evidence mandatory for
evaluating new therapies for reimbursement and
may also be requested for existing therapies.
Britain National Institute of Clinical
Excellence (NICE) evaluates the cost
effectiveness of medicines. Guidelines updated
April 2004.
Sweden Cost-effectiveness data required for
reimbursement.
Ireland Guidelines for pharmacoeconomic studies
prepared cost-effectiveness data may be
requested.
Denmark Cost-effectiveness data may be requested
for reimbursement decisions.
Netherlands Pharmacoeconomic evidence explicitly
required for reimbursement of new products.
France Not a formal requirement but
increasingly used in reimbursement decisions.
Guidelines prepared.
Belgium Formal requirement for economic
evaluation.
Spain Health technology assessment at a regional
level.
Germany Guidelines prepared. Institute for
Quality and Efficiency in the Health Service
established in 2004.
Portugal Cost-effectiveness data incorporated
into reimbursement decisions.
Italy Cost-effectiveness considered in pricing
and reimbursement decisions.
Greece Guidelines for pharmacoeconomic studies
prepared cost-effectiveness data may be
requested.
24ATS
- A ATS é um campo multidisciplinar de análise
política que integra considerações das áreas - - médicas, econômica, social e implicações
éticas para o desenvolvimento, introdução,
difusão e utilização das tecnologias em saúde. - Ela provê dados rigorosos e objetivos para
informar e melhorar o processo de dicisão na área
de cuidados em saúde.
25Interdiciplinaridade
Estatística
Economia
ATS
Ética
Ciências da Saúde
Direito
26A Necessidade de ATS
- ATS busca auxiliar os tomadores de decisão
(decision-makers) na adoção de decisões racionais
referentes a três principais questões - (i) aprovação para acesso ao mercado
- (ii) aprovação para sua inclusão nos serviços
financiados com fundos públicos ou privados, e
se, aprovados - (iii) disseminação apropriada dentro do sistema
de saúde.
27A Necessidade de ATS
- Além disso, as análise de ATS buscam
- (i) retirar o financiamento de tecnologias que
não se mostrem eficientes - ii) generalização da aplicação de tecnologias já
existentes no sistema público -
- iii) suspensão de tecnologias ou supressão de
sua indicação do mercado (ex. talidomida)
28A Necessidade de ATS
- Aumento do conhecimento sobre variabilidade da
prática clínica ? práticas profissionais
inconsistentes e possivelmente inapropriadas. - Incerteza sobre real impacto na saúde individual
e coletiva de intervenções diagnósticas e
terapêuticas já disseminadas. - Velocidade de introdução de novas tecnologias,
antes que conseqüências clínicas, éticas, sociais
e econômicas sejam rigorosamente avaliadas.
29A Necessidade de ATS
- Incompatibilidade entre tecnologias novas e
antigas, com suas conseqüências - No processo de cuidado ? nº de intervenções
- Nos custos dos procedimentos
- Aumento dos gastos em saúde
- Alteração do perfil demográfico
- Alteração do perfil epidemiológico
- Tecnificação do cuidado e intervencionismo
médico.
30ATS no Brasil
- A avaliação tecnológica em saúde (ATS) é, na
atualidade, em países desenvolvidos, um subsídio
importante para decisões sobre cobertura de
tecnologias/procedimentos e para a elaboração de
diretrizes clínicas e, portanto, para os
processos de planejamento/gerência e avaliação de
serviços e programas, tanto ao nível nacional
quanto ao nível de cada serviço. Ela ainda é
questionada, todavia, em nosso país, como sendo
um mero recurso tecnocrático vinculado ao
pensamento neoliberal de contenção de gastos no
setor, por compreender "a utilização de critérios
de eficiência econômica", o que simplifica a
questão da falta de recursos e os problemas da
baixa efetividade, eficiência e qualidade dos
serviços de saúde no país. - Letícia Krauss-Silva (2004)
31ATS e o SUSEspaços de atuação
- Portaria 1.418 de 24/07/2003, instituindo o
Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação em
Saúde, que apresenta entre suas atribuições - VI. definir diretrizes e promover a avaliação
tecnológica visando a incorporação de novos
produtos e processos pelos gestores, prestadores
e profissionais dos serviços no âmbito do SUS.
32ATS e o SUSEspaços de atuação
- No Ministério da Saúde, a ATS é uma das
atribuições da Secretaria de Ciência, Tecnologia
e Insumos Estratégicos, através da atuação do
Departamento de Ciência e Tecnologia, com o
objetivo de institucionalizar a ATS no SUS.
33Critérios para Inclusão de Tecnologias no SUS
- Levantamento da evidência científica sobre a
eficácia - e a segurança do medicamento solicitado
Elaboração de Parecer Técnico
Avaliação Interna pela Comissão de Incorporação
de Tecnologias em Saúde do MS - CITEC
Se favorável a inclusão
Avaliação do impacto financeiro
Incorporação e Elaboração de Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas
34Ações Articuladas com a ANVISA
35 - Avaliações econômicas procuram
- auxiliar sobre decisões de alocações
- de recursos e não tomá-las.
Drummond, Michael F. et al, JAMA
1997277191552-1557
36Avaliações Econômicas em Saúde
- Avaliação econômica é
- uma análise comparativa dos alternativos
cursos de ação tanto em termos de custos como de
consequências. - M. Drummond (1997)
37Definição de Avaliação Econômica em Saúde
- A avaliação econômica em saúde consiste na
análise comparativa de alternativos cursos de
ação tanto em termos de seus custos com das
consequências em termos de saúde.
Avaliação farmacoeconômica se ao menos uma
droga está envolvida.
38O Plano de Custo Efetividade
Custo
Alto
Rejeita o tratamento A
?
Piora
Melhor
A
Efeito
Efeito
?
Adota o tratamento A
Custo
Custo
39Definição de Farmacoeconomia
- O termo farmacoeconomia é utilizado, também, de
forma mais restrita como sinônimo da avaliação
econômica de medicamentos. - Nesta acepção, as análises consideram o custo e
resultados na escolha entre alternativas
terapêuticas. - (Sacristán Del Castilho, 1995 Velásquez, 1999).
40Definição de Farmacoeconomia
- A farmacoeconomia é a aplicação da análise
econômica ao campo dos medicamentos. - A farmacoeconomia é a determinação da eficiência
(relação entre custo e efeitos) de um tratamento
farmacológico e sua comparação com as outras
opções, com a finalidade de selecionar aquelas
com uma relação custo-benefício mais favorável. - Herrera e Diaz (2000, p.65)
41Definição de Farmacoeconomia
- Pharmacoeconomics has been defined as the
description and analysis of the costs of drug
therapy to health care systems and society. It
identifies, measure, and compares the costs and
consequences of pharmaceutical products and
services. Clinicians and ther decision makers can
use these methods to evaluate and compare costs
of treatment options and outcome associated with
these options. - Karen L. Rascati (2009, p.2)
42A Relevência da Farmacoeconomia
Administração dos cuidados de saúde
Orçamentos Hospitalares
Pressões Políticas
Pesquisa Farmacoeconômica
Marketing farmacêutico
Governo Federal
Planos de Saúde
43Para que Serve a Farmacoeconomia?
- Novas Tecnologias oferecem benefícios potenciais
e custos adicionais - Pagadores estão cada vez mais preocupados com
Cuidados da Saúde e Custos Farmacêuticos - Análise Custo-Efetividade pode prover para
pagadores - Reembolso
- Seleção de Tratamento
- Seleção de População de Pacientes
44- FARMACOECONOMIA
- definição depende do objetivo
- 1 - interesse socialotimização do uso de
recursos com medicamentos - 2 - política nacional de medicamentos
interesses internos do país (disponibilidade de
medicamento, autonomia, gestão de saúde
e influências sobre a qualidade do atendimento à
saúde)e avaliação das decisões e procedimentos
de países exportadores - 3 - investimento financeiro
- (reflete o interesse dos donos e dos acionistas
das indústrias farmacêuticas) - ferramenta auxiliar para aumentar o retorno
dos investimentos, ou seja, o aumento do lucro
45Objetivos da Farmacoeconomia
- A farmacoeconomia adota e aplica os princípios e
metodologias da economia da saúde ao campo dos
fármacos e da política farmacêutica. - A avaliação farmacoeconômica utiliza, então,
uma ampla gama de técnicas usadas na avaliação da
economia da saúde num contexto específico da
administração da saúde e medicina.
46Objetivos da Farmacoeconomia
- A farmacoeconomia busca informar aos tomadores
de decisão o custo-efetividade relativo das
tecnologias em saúde e pode prover uma abordagem
racional ao racionamento. Contudo, tais decisões
podem estar limitadas por dois fatores - (i) disponibilidade orçamentária (affordability)
se não houver recursos para financiar uma nova
intervenção, independentemente de quão eficiente
ela seja, então ela não pode ser fornecida. - (ii) motivos políticos pode ser difícil
recusar-se a aceitar uma droga, mesmo se ela se
mostrar ineficiente.
47As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
48As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
- A perspectiva é um termo econômico de descreve
quais são os custos relevantes baseados no
propósito do estudo. - Karen L. Rascati (2009, p.13)
49As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
- Determina quais custos são relevantes para a
análise - Sociedade
- Pagador
- Hospital
- Paciente
- Para o governo
- Para a indústria farmacêutica
- Para o pesquisador.
50As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
- Custos Médicos Diretos (direct medical costs)
referem-se aos insumos usados diretamente para
prover o tratamento - - medicamentos
- - monitoração de medicamentos
- - administração de medicamentos
- - consultas e aconselhamento
- - testes diagnósticos
- - hospitalizações
- - visitas clinicas
- - visitas de emergência
- - visitas domiciliares
- - serviços de ambulância
- - serviços de enfermagem
- - custos de hospitalização.
51As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
- Custos não médicos diretos (direct nonmedical
costs) são custos incorridos pelos pacientes que
estão diretamente associados com o tratamento mas
não tem natureza médica. - - custos de deslocamento para receber
assistência a saúde (ônibus, taxi, etc) - - assistência não médica relacionada a condição
(serviços de arrumação) - - serviços de hotelaria para o paciente e
familiares - - serviços de cuidados para crianças dos
pacientes
52As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
- Custos Indiretos
- - perda de produtividade do paciente
- - perda de produtividade dos familiares
- -perda de produtividade devida a morte prematura.
53As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
- Custos Intangíveis
- - dor e sofrimento
- - fadiga
- - depressão
- - ansiedade.
54Método Alternativo de Categorização dos
CustosDrummond et al. (2005)
- 1) custos do setor de cuidados médicos
- 2) custos de outros setores
- 3) custos dos pacientes e familiares
- 4) custos de produtividade.
-
55As Perspectivas dos Estudos Farmacoeconômicos
Custos a Serem Incluídos nos Estudos
Exemplos de custos Paciente Médico Hospital Plano de saúde Sociedade
Custos Médicos Diretos
Tempo do médico não sim sim sim sim
Outros (enfermagem, etc) sim não sim sim sim
Drogas sim sim sim sim sim
Instrumentos médicos (seringas, ultrasom) não não sim sim sim
Testes de Laboratório não não sim sim sim
Custos Diretos não médicos
Administração não não sim sim sim
Facilidades físicas (clinica) não não sim não sim
Infra-estrutura (telefones/eletricidade) não sim não sim
Custos de deslocamento do paciente sim não não não sim
Cuidados temporários sim não não não sim
Custos indiretos
Tempo de visita médica sim não não não sim
Tempo doente e em recuperação sim não não não sim
Contratação de empregada de apoio sim não não não sim
56As Perspectivas dos Estudos Farmacoecnômicos
- A perspectiva é um ponto fundamental quando
consideramos qualquer avaliação econômica, isto
é, qual é o ponto de vista considerado no estudo
conduzido - o do serviço de saúde onde somente
os custos diretos são considerados ou do ponto
de vista social, onde são estudados também os
custos indiretos. - De um modo geral, a perspectiva social é
considerada a mais apropriada. - Walley, Haycox and Bolland (2004, p.10)
57Quais são os Usuários das Avaliações Econômicas
- Administradores em hospitais ou de planos de
saúde - Companhias farmacêuticas
- Governo/Formuladores de Política Econômica
- Pesquisadores.
58Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
59Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
- Os dados oriundos dos EFs têm ampla
possibilidade de utilização na sociedade e
compreendem - 1) autorização da comercialização de
medicamentos, - 2) fixação de preços, financiamento público de
medicamentos, - 3) suporte nas decisões sobre investigação e
desenvolvimento na indústria farmacêutica, - 4) definição de estratégias de marketing na
indústria farmacêutica, - 5) incorporação de medicamentos em guias
farmacoterápicos e suporte na tomada de decisões
clínicas. - cf. Secoli Padilha Litvoc Maeda (2005)
60Aplicação dos Estudos Farmacoeconômicos
requerido - não requeridocf. Kolbelt (2002,
p.15)
País Negociação de Preço Decisão de Reembolso Decisão sobre a inclusão em formulários
Bélgica -
Dinamarca -
Finlândia -
França -
Alemanha - -
Itália - -
Holanda -
Noruega -
Portugal - -
Espanha - -
Suécia -
Suiça -
Reino Unido - -
61Métodos Farmacoeconômicos
Economia
Humanistico
Consequência dos custos Custo benefício Custo
efetividade Custo Minimização Custo utilidade
Qualidade de vida Preferência dos
pacientes. Satisfação dos pacientes.
62AVALIAÇÃO FARMACOECONÔMICA
- A avaliação econômica é um excelente instrumento
para auxiliar o gestor na tomada de decisão, mas
é preciso ter cuidado nas conclusões, pois,
diferentemente de um experimento de laboratório,
em programa ou projetos sociais não é possível
controlar todas as variáveis.
63Quais são os tipos de análises econômicas?
AVALIAÇÃO FARMACOECONÔMICA
- Análise de custo-mínimo (ACM)
- Análise de custo-benefício (ACB)
- Análise de custo-efetividade (ACE)
- Análise de custo-utilidade (ACU)
64AVALIAÇÃO FARMACOECONÔMICA
MÉTODO CUSTOS DESFECHO1 FOCO
ACM R R (unidade monetária) Simplicidade e Rapidez
ACB R R (unidade monetária) Eficiência Alocativa
ACE R Unidades Naturais (anos de vida ganho) Custos para obter uma unidade de desfecho
ACU R Unidade Natural (QALYs) Custo para obter uma unidade QALY
1 todas as mudanças possíveis nas condições de
saúde que podem ocorrer para uma população
definida ou pode estar associado com a exposição
para uma intervenção. Isto inclui mudanças na
qualidade e quantidade de vida como um
resultado de detecção ou tratamento de doenças
quando presentes.
65AVALIAÇÃO FARMACOECONÔMICA
66Modelos Matemáticos de Decisão em Saúde Uma
Introdução
67Definição de Modelo
- Um modelo nada mais é do que uma representação
simplificada da realidade. - Quando um grupo de fenômenos observáveis é
confirmada a evidência de uma regularidade,
tenta-se estabelecer a correspondente teoria
matemática. Esta teoria pode ser considerada como
o modelo matemático do conjunto de fatos
empíricos que constituem os dados.
68Análise de Decisão em Saúde Árvore de Decisão
69ANÁLISE DE DECISÃO EM SAÚDE
- A análise de decisão pode ser definida como uma
abordagem sistemática para a tomada de decisões
em condições de incerteza. Ela consiste numa
técnica que permite aos tomadores de decisão
compararem desfechos em diferentes estratégias. - No campo da saúde, esse tipo de análise tem sido
aplicado para avaliar diferentes estratégias
diagnósticas e terapêuticas. -
70ANÁLISE DE DECISÃO EM SAÚDE
- O método deriva da teoria dos jogos,
desenvolvida na década de 1950 e aplicada
inicialmente na produção industrial, no início
dos anos 1960. - Apenas mais recentemente os periódicos médicos
têm trazido publicações descrevendo metodologias
e aplicações na área médica, despertando o
interesse de clínicos e educadores, que têm
utilizado essa modalidade de análise para a
resolução de problemas individuais de pacientes e
de políticas públicas.
71ANÁLISE DE DECISÃO EM SAÚDE
- A Análise de decisão pode ser definida como uma
abordagem sistemática para a tomada de decisões
em condições de incerteza. É uma técnica que
permite aos tomadores de decisão compararem
desfechos em diferentes estratégias. - No campo da saúde esta análise tem sido aplicada
para avaliar diferentes estratégias diagnósticas
e terapêuticas.
72ÁRVORES DE DECISÃO
- A Árvore de decisão incorpora todos os elementos
chaves e valores que são importantes para os
pacientes e, ao mesmo tempo, simples o suficiente
para ser compreensível e operacional. - O objetivo de uma análise de decisão é
identificar a via preferível entre dois ou mais
cenários clínicos. A via preferida pode ser
selecionada como o melhor desfecho com base na
resposta clínica, utilidade ou custo-benefício.
73ÁRVORES DE DECISÃO
- Algumas etapas são fundamentais para a
utilização da técnica de análise de decisão para
resolver problemas difíceis na prática clínica.
Basicamente, temos cinco etapas - 1) formular uma pergunta explícita
- 2) estruturar a decisão (montar a árvore de
decisão) - 3) preencher a árvore com dados (probabilidades
e desfechos) - 4) determinar o valor de cada estratégia
(utilidades) e - 5) realizar análises de sensibilidade.
74ÁRVORES DE DECISÃO
- Diagrama que representa um conjunto de possíveis
eventos ou cursos de ação que podem ocorrer como
resultado de uma decisão, tal como a introdução
de um programa de administração de um
medicamento. - A Árvore de decisão é dividida em Ramos e Nós.
- Ramos representam diferentes cursos de ação
- Nós representam situações de escolha.
75Exemplo simplificado de modelo de análise de
decisão para comparar 2 estratégias terapêuticas.
ÁRVORES DE DECISÃO
VE 1 0,25 (0) 0,5 (1) 0, 25 (0,5) 0,625
MORTO
Estratégica Terapêutica 1
(0,25)
0
(0,50)
VIVO SEM MORBIDADE
1
(0,25)
VIVO COM MORBIDADE
0,5
Decisão
(0,25)
MORTO
0
(0,25)
VIVO SEM MORBIDADE
1
Estratégica Terapêutica 2
(0,50)
VIVO COM MORBIDADE
0,7
VE 2 0,25 (0) 0,25 (1) 0, 50 (0,7) 0,550
76ÁRVORES DE DECISÃO
- VALOR ESPERADO DA ESTRATÉGIA 1 0,625
- VALOR ESPERADO DA ESTRATÉGIA 2 0,55
- A estratégia com maior valor esperado será a
mais desejável.
77Modelos de Markov Aplicados a Economia da Saúde
78Modelos de Markov
- Em matemática, uma cadeia de Markov de tempo
discreto é um processo estocástico de tempo
discreto que apresenta a propriedade de Markov,
chamada assim em homenagem ao matemático Andrei
Andreyevich Markov. - A definição desta propriedade, também chamada
de memória markoviana, é que os estados
anteriores são irrelevantes para a predição dos
estados seguintes, desde que o estado atual seja
conhecido.
79O Uso dos Modelos de Markov
- O modelo de Markov é classificado com sendo um
modelo dinâmico que busca estudar a transição de
um estado para o outro. - Segundo Kuntz Wenstein (2004, p.141) eles são
os mais usados nas avaliações econômicas de saúde.
80O que é um modelo?cf. Kuntz Wenstein
(2004,p.142)
- No contexto da avaliação econômica das
intervenções médicas, um modelo é qualquer
estrutura matemática que representa a saúde e os
resultados econômicos dos pacientes ou da
população sob cenários alternativos. - Ex modelos de Markov, árvore de decisão.
81A Construção de um Modelo de Markov
- Escolher um conjunto de estados de saúde
mutuamente exclusivos. - Determinar as possíveis transações entre estes
estados de saúde. - Determinar a extensão válida do ciclo clínico.
82Aplicações do Modelo de Markov a avaliações de
procedimentos médicos
- Weinstein et al. (1987) coração
- Eddy (1987, 1989) - câncer de mama
- Fahs at al. (1992) - câncer cervical em pessoas
idosas - Krahn et al. (1994) - câncer de próstata
- Tostenson et al. (1990) - Terapia de reposição
hormonal - Tostenson at al. (1990) - osteoporose
- Sonnenberg Beck (1993).
83O Uso dos Modelos de Markov
- Os modelos de Markov são estruturas analíticas
que representam elementos chaves de uma doença e
que, geralmente, são usadas nas avaliações
econômicas. - Sonnenberg Beck (1993).
84O Uso dos Modelos de Markov
- Os modelos markovianos são particularmente úteis
para doenças nas quais os eventos podem ocorrer
repetidamente ao longo do tempo, tais como para
pacientes com câncer recorrente (câncer de mama)
ou a progressão doenças crônicas (esclerose
múltipla).
85O Uso dos Modelos de Markov
- Num modelo de Markov a doença em questão é
dividida em um conjunto finito de estados de
saúde, e os indivíduos podem se mover entre os
estados ao longo de um período discreto de tempo,
de acordo com uma probabilidade de transição.
86Diagrama do Estado de Transição
Saúdavel
Doente
Morte
87O Uso dos Modelos de Markov
- O método markoviano consiste em designar valores
numéricos a uma série de estados de saúde ao
longo do tempo permitindo sintetizar dados sobre
os custos, efeitos e qualidade de vida
relacionada a saúde de alternativas estratégias
clínicas através do cálculo da expectativa de
vida, QALY e custos ao longo da vida.
88A construção de um modelo markoviano
doente
0
morte
saudável
1
morte
saudável
2
Adoece novamente
saudável
3
morte
Adoece novamente
89Markov Cycle Tree
Morte
Estado 4
0,700
0,035
Estado 3
Metástase
C/ recorrência
0,021
Estado 1
Localizada
0,965
Estado 4
0,300
Sobrevivência
0,979
Estado 1
Sem recorrência
90Tópicos em Avaliação de Tecnologia em Saúde
91Análise de Custos e o Discounting
92Análise de Custos e o Discounting
- Muitas decisões tomadas hoje irão ter uma
repercurção no proximo e/ou nos próximos anos. - Assim, nós necessitamos de um método para
comparar a desejabilidade dos resultados quque
incluem conseuências que ocorrem em diferentes
pontos do tempo.
93Análise de Custos e o Discounting
- As justificativas teóricas para utilizar o
discounting estão baseadas em dois fatos ou
pressupostos - Preferências intertemporal (time preference) os
indivíduos preferem consumir no presente do que
no futuro, mas eles podem fazer uma escolha entre
consumir mais no presente e menos no futuro. - Custos de oportunidade (opportunity cost) o uso
de recurso no presente tem impacto sobre o uso de
recursos no futuro.
94Análise de Custos e o Discounting
- Discounting é uma técnica que permite
comparações entre custos e benefícios que ocorrem
em diferentes pontos do tempo. - Isto é particularmente importante onde os custos
geralmente ocorrem imediatamente, enquanto os
benefícios ocorrem em estágios posteriores, tal
como por exemplo em programas preventivos de
vacinação ou num tratamento de uma doença crônica
no longo prazo.
95Análise de Custos e o Discounting
- Discounting não corresponde a uma correção para
a inflação. - Ela reflete as preferências temporais, o desejo
de obter benefícios antecipadamente ao invés de
posterga-los, e o custo de oportunidades do
capital, isto é, os retornos que poderiam ser
obtidos se os recursos fossem investidos em
qualquer outra atividade.
96Análise de Custos e o Discounting
- A questão do Discounting
- Quando o discouting deve ser considerado?
- Quando a estratégia em estudo envolve custos que
acontecerão não apenas no momento presente, mas
também no futuro.
97Análise de Custos e o Discounting
- A questão do Discounting
- Real () hoje tem maior valor que o mesmo Real
() no futuro - Não é uma correção da inflação!
98Discounting Process
- Dado um fluxo de custos C1, C2, , CT,o valor
presente é calculado como -
- , onde 1/(1r) t é chamado de fator de
desconto.
99Controvérsias sobre o Discoonting
- Embora exista uma aceitação universal sobre a
necessidade do discounting, existem pelo menos
três pontos controversos - Qual a taxa de descontro apropriada para usar
- Se devemos descontar tanto os benefícios como os
custos - Se devemos usar a mesma taxa de desconto para os
custos e benefícios.
100Análise de Custos e o Discounting
-
- PVA 5/(1.05) 10/(1.05)2 15/(1.05)3
26.79 - PVB 15/(1.05) 10/(1.05)2 4/(1.05)3 26.81
101Condução dos estudos farmacoeconômicoshttp//obe
ron.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi
-bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
102QALY(Quality-adjusted life-year)
103O Conceito de Utilidade
- Utilidade Número que representa o nível de
satisfação que uma pessoa obtém ao consumir uma
determinada cesta de mercado. - Em economia da saúde, seria a satisfação de um
indivíduo teria em desfrutar de determinado
estado de saúde
104Origem da QALY
- O conceito de QALYs (quality-adjusted life
years) foi desenvolvido na década de 1970 a
partir de estudos sobre insuficiência renal
crônica. - A vantagem desse indicador de saúde é que ele
permite simultaneamente capturar ganhos com a
redução da morbidade (ganhos em qualidade) e com
a redução da mortalidade (ganhos em quantidade),
integrando-os em uma única medida.
105QALY(Quality-adjusted life-year)
- A suposição básica do QALY é que há dois
resultados principais associados com os cuidados
de saúde - (a) expectativa de mortalidade ou de vida,
expressa em termos de anos-vida ganhos - (b) qualidade de vida com saúde, que pode ser
transformada numa escala de 0 a 1 e ser usada
para pesar anos-vida, ponderando cada ano
remanescente da vida de uma pessoa pela qualidade
de vida esperada no ano em questão (os limites da
escala são 1 saúde total e 0 estado
equivalente à morte os estados da saúde vistos
como sendo piores do que a morte pode existir e
são-lhes dados um valor negativo) .
106QALY(Quality-adjusted life-year)
- O valor de um resultado de saúde para um
indivíduo é calculado como o produto de dois
fatores - (i) o aumento na utilidade do estado de saúde da
pessoa e - (ii) o número de anos em que se verifica essa
melhoria.
107Quality- Adjusted Life Years-Gained
1.0
Com programa
A
QUALIDADE DE VIDA (PESOS)
Sem programa
B
0.0
Morte sem programa
Death
Quantidade de anos de vida
A corresponde a quantidade de QALYs ganhos
devido a ganhos em qualidade (ganhos que o
indivíduo ganha durante o temo que teria de vida.
B ganhos devido a extensão de sua vida (anos
adicionais)
108(No Transcript)
109Recomendações para a Adoção de Novas Tecnologias
Ontario Cost/QALY criteria
110QALY League Table
- Quando os recursos são escasso, a fixação de
prioridades é importante para alocar os recursos
orçamentários limitados ao programas mais
desejados. -
- Numa tabela de QALys (QALY League Table),
diferentes programas são classificados (rank) de
acordo com seus custos pela razão por QALY, e os
fundos são alocados progressivamente numa ordem
ascendente de custos marginais por classificação
de QALY até que o orçamento disponível seja
exaurido.
111QALY League Tables
Source A Maynard (1991)
112Calculando QALYsOs Escores de Utilidade
- 1) visual analogue scale
- 2) standard gamble
- 3) time trade off.
113Feeling Thermometer
114Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
115Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
- Fontes de incerteza com relação as análises
farmacoeconômicas - (i) quando dados não são disponíveis e são
usadas opiniões de especialistas - (ii) dados são disponíveis mas não são acurados
- (iii) quando há controvérsia metodológica sobre
os valores derivados.
116Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
- Fenômenos biológicos (ou não) têm probabilidade
de ocorrência -
-
- Análise de Sensibilidade
- Alguns parâmetros críticos da análise têm suas
estimativas variadas dentro dos limites da
incerteza - (limites,intervalo com 95 de confiança )
117Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
- A análise de sensibilidade consiste num método
para testar a validade das conclusões de uma
decisão. - cf. Harold C. Sox (2007, p.161)
118Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
- A análise da sensibilidade nos permite
determinar como os resultados de uma análise
iriam mudar quando as melhores estimativas (best
guess), ou pressupostos, são variados sobre uma
amplitude relevante de valores. - Usando uma amplitude relevante de valores para
os pressupostos chaves, a análise de
sensibilidade permite ao pesquisador examinar o
impacto sobre as conclusões do estudo. - cf. Rascati (2009, p. 29)
119Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
- A análise de sensibilidade visa testar até que
ponto as oscilações nas variáveis relevantes do
estudo podem afetar as conclusões. - Este tipo de análise parte do pressuposto que,
na prática, nem sempre é possível conhecer todos
os valores (monetários, percentuais) necessários
para realizar uma avaliação farmacoeconômica,
pois ocorre um certo grau de incerteza nas
suposições e estimativas feitas pelo pesquisador
(Eisenberg, 1989 Jolicoeur et al., 1992
Drummond, 1994 Sacristán et al., 1994 Villar,
1995 Bootman et al., 1996 Velásquez, 1999).
120Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
- Na análise de sensibilidade é aconselhável
selecionar variáveis do estudo, de custo ou de
outcome, para que, dentro de critérios
plausíveis, sejam modificados os valores e
recalculados indicadores como custo/efetividade. - Nesta análise são incluídos, geralmente, os
custos mais importantes ou informações relativas
à efetividade.
121Análise de Sensibilidade(Sensivity Analysis)
- A análise de sensibilidade é utilizada para
assegurar a solidez das conclusões do estudo, as
quais são consideradas fortes se as modificações
realizadas nas variáveis selecionadas não
produzirem mudança nos resultados originais. - (Drummond, 1994 Sacristán et al., 1994 Villar,
1995 Bootman et al., 1996).
122Análise de Sensibilidade
Parâmetro de estudo Questões formuladas na análise de sensibilidade
Perspectiva de pesquisa - Que outra perspectiva deveria ser considerada na análise? - A perspectiva usada no estudo é a adequada? - Como as conclusões se modificam quando é usada uma outra perspectiva?
Medida dos resultados - As medidas capturam todos os resultados de interesse? - Quanta variação dever ser razoavelmente esperada? - As conclusões iriam mudar se a variação ocorresse?
Categorização dos Custos - Todas as apropriadas categorias de custos foram incluídas? - As variáveis de desconto e inflação foram estimadas corretamente ou apropriadamente? - As conclusões se modificam com diferentes estimativas de custos
123Análise de Sensibilidade e os Diagramas de
Tornado ou de Influência
- Os diagramas de tornado são usados para comparar
o impacto de várias análise de sensibilidade
unidirecionais (one-way sensivity analyses). - A amplitude que tem o maior impacto sobre a
resposta é colocada no topo do gráfico e o
restante abaixo numa ordem decrescente.
124Diagrama de Tornado ou de Influênciahttp//www.a
mcp.org/data/jmcp/2002_V8_I5.pdf
125Condução dos Estudos Farmacoeconômicoshttp//obe
ron.sourceoecd.org/vl10151448/cl16/nw1/rpsv/cgi
-bin/wppdf?file5lgsjhvj7q7g.pdf
126http//www.ppge.ufrgs.br/ats/disciplinas/9/connock
-juarezgarcia-frew-2006.pdf
127Considerações Finais
128Considerações Finais
- Farmacoeconomia - constitui-se num método útil
para estabelecer valor de intervenções em saúde
da tentativa de avaliar o impacto da utilização
do fármaco nos custos médicos totais. - No momento de registro e lançamento de um novo
fármaco o valor econômico e clínico verdadeiro
não é completamente conhecido. - Métodos farmacoeconômicos auxiliam os tomadores
de decisão em saúde.
129Considerações Finais
- O campo de pesquisa de farmacoeconomia está em
evolução e torna-se cada vez mais necessário na
avaliação de tecnologias em saúde. - O objetivo de uma avaliação econômica não dever
ser cortar custos e sim usar os recursos escassos
de forma mais eficiente para melhor qualidade no
cuidado à saúde da população.
130Algumas palavras finais ...
It is important to remember that the discipline
of pharmacoeconomics is still in its infancy and
wide range of fundamental, theoretical and
practical issues remain to be resolved.The manner
in which technical issues are adressed is likely
to shape the future structure of
pharmacoeconomics. In particular, a topic of
major concern is the technical development and
appropriate role of economic modeling withing
pharmacoeconomics. Walley, Haycox e Bolland
(2004, p. 170)
131Algumas palavras finais ...
- Pharmaecoeconomics is a young science and needs
much futher development. It needs to keep its
theoretical base within welfare economics and
health economics needs to work more closely
within clinicians and other health professionals.
There will be technical developments in
pharmaecoecnomics some of which will be little
more than fashions, some dead ends, but many will
develop the science and allow it to progress.
Unlikely many aspects of medical science,
pharmacoeconomics exist not in academic isolation
but will be shaped by changes in social and
economic policies. As a social science improves,
pharmacoecnomics will become, quite
appropriately, an increasingly important factor
driving health policy in the future. - Walley, Haycox e Bolland (2004, p. 174)
132Considerações Finais
- O objetivo economia não é poupar dinheiro, mas
sim o de fazer o máximo com os recursos
disponíveis. - Todos nós fazemos escolhas, e a avaliação
econômica torna tais escolhas explícitas.
133Considerações Finais
- Os aspectos econômicos associados à medicina
eram secundários à preocupação do médico, que
tinha como principal objetivo o cuidado e o
bem-estar do paciente. - A preocupação com a saúde e os benefícios das
terapêuticas continua sendo o foco, mas
desconhecer os custos envolvidos e ignorar a
importância da gestão dos recursos disponíveis é
algo incompatível com a realidade atual. - DaltioI, MariII, Ferraz (2007) - Revista de
Psiquiatria Clínica, 34 (2)
134Bibliografia - Livros
135Bibliografia - Livros
136Bibliografia - Livros
137Bibliografia - Livros
138Bibliografia - Livros
139Bibliografia - Periódicos
140Avaliação de Tecnologias em Saúde na Área da
Genética Médica
Introdução à Avaliação de Tecnologias em Saúde
Prof. Giácomo Balbinotto Neto Curso de Avaliação
de Tecnologias em Saúde do PPGE/UFRGS