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AULAS DE LIBRAS

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HISTÓRIA DOS SURDOS – PowerPoint PPT presentation

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Title: AULAS DE LIBRAS


1
UNISA / 2019 CURSO DE LIBRAS BÁSICOUNISA
DIGITAL - POLO MARATAÍZES
Instrutor / Intérprete de LIBRAS Manacéias
Martins dos Santos
E-mail manaceias_at_gmail.com
2
  • LIBRAS LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS
  • TUDO COMEÇOU ASSIM ...

4
Trajetória
  • Surdos exterminados
  • Surdos coitados compaixão
  • Surdos seres patológicos patologia a doença /
    SURDEZ
  • Surdos incapazes de serem educados e
    alfabetizados
  • Surdos excluídos da sociedade

5
  • Surdos podem ser educados
  • Somente surdos masculinos
  • Charles Michel De LEpee método Combinado para
    alunos surdos franceses
  • Fundação do Instituto de Paris.

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Charles Michel De LEppe1750
7
  • Criação do Instituto nacional de Surdos-mudos, em
    Paris - a primeira escola de surdos do mundo.
  • Tentar ensinar o surdo a falar é perda de tempo -
    deve-se usar esse tempo ensinando ao surdo a
    língua gestual.
  • Demonstrações sobre a língua gestual aos nobres,
    filósofos e educadores da época, mostrando o
    valor e a riqueza da mesma.

8
Fundação do Instituto Nacional de Educação para
Surdos no Brasil 1857
9
  • 26 de setembro de 1857, durante o Império de D.
    Pedro II, quando o professor francês Hernest Huet
    fundou com o apoio do imperador o Imperial
    Instituto de Surdos Mudos. Huet era surdo. Na
    época, o Instituto era um asilo, onde só eram
    aceitos surdos do sexo masculino. Eles vinham de
    todos os pontos do país e muitos eram abandonados
    pelas famílias.

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Congresso de Milão1880
11
  • Conferência internacional educadores de
    surdosConferência internacional educadores de
    surdos, em decidi em 11 de Setembro, que a
    educação oralistaConferência internacional
    educadores de surdos, em decidi em 11 de
    Setembro, que a educação oralista é mais
    importante que a língua gestualConferência
    internacional educadores de surdos, em decidi em
    11 de Setembro, que a educação oralista é mais
    importante que a língua gestual e proibi o uso da
    língua gestual nas escolas. Desde a sua aprovação
    em 1880, as escolas em todos os países
    europeusConferência internacional educadores de
    surdos, em decidi em 11 de Setembro, que a
    educação oralista é mais importante que a língua
    gestual e proibi o uso da língua gestual nas
    escolas. Desde a sua aprovação em 1880, as
    escolas em todos os países europeus e os Estados
    Unidos mudaram para o método oralista na educação
    de surdos.

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William Stokoe1955
13
  • De 1955 a 1970 trabalhou como professor e chefe
    do departamento de inglês, na Universidade
    Gallaudet. Co-autor de Um Dicionário de Língua
    Gestual Americana (1965).
  • Percebe-se que ASL não é uma língua reduzida do
    inglês mas uma complexa e próspera língua
    natural, com uma sintaxe e gramática
    independentes, funcionais e poderosas como
    qualquer língua falada no mundo.

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Declaração de Salamanca1994
15
  • Devido às necessidade de comunicação dos surdos
    e de pessoas surdos-cegas, a educação deles pode
    ser mais adequadamente provida em escolas
    especiais ou classes especiais (...)

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Práticas e Metodologias para Educação dos Surdos
ORALSMO
COMUNICAÇÃO TOTAL
BILINGUISMO PARA SURDOS
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Oralismo
  • Oralismo Início 1880 com o Congresso de Milão.
    Objetivo Tratamento clínico (médico) da audição
    e da fala. O surdo só poderia ter pleno
    desevolmento cognitivo através da fala

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Comunicação Total
  • Comunicação Total Fracasso do oralismo. Com o
    objetivo não alcançado, os educadores passam a
    usar todos elementos da fala, leitura escrita, e
    sinais. Nada se sabe ainda sobre a identidade e
    cultura surda.

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Bilinguismo para surdos
  • Bilinguismo para surdos Acaba-se o mito que o
    surdo precisa aprender a falar oralmente. A
    aquisição de sua língua deve acontecer de maneira
    natural como primeira língua e como segunda
    língua, o Português Aqui existe reconhecimento
    de uma cultura e de uma identidade surda, como
    fundamental para seu desevolvimento a EXPERIÊNCIA
    VISUAL

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LÍNGUAS de SINAIS
  • As línguas de sinais são naturais das comunidades
    surdas, porque assim como as línguas orais,
    passaram a existir espontaneamente a partir da
    interação entre pessoas e porque devido à sua
    composição permitem a expressão de qualquer
    conceito.
  • Os usuários de língua de sinais podem discutir
    filosofia, literatura ou política, além de
    esporte, trabalho, moda, como também utilizá-la
    como função estética para fazer poesia,
    histórias, teatro e humor.

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Pedagogia Surda
  • Pedagogia Surda Os surdos passam a ter vez nas
    decisões sobre as questões de como devem ser
    educados. Aqui surgem profissionais pedagogos
    surdos, psicólogos surdos, e doutores surdos em
    toda parte do mundo. A pedagogia surda leva em
    conta que o surdo deve ser educado na língua
    materna, respeitando-se sua cultura, comunidade e
    língua. As metodologias de ensino são todas
    focadas na EXPERIÊNCIA VISUAL.

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  • São constituídas de muita complexidade. Têm
    natureza visual-motora, regras gramaticais
    próprias, foram criadas pelas Comunidades Surdas
    e passadas de geração a geração.
  • Não são universais - cada país possui sua língua
    de sinais.
  • No Brasil há registro de duas línguas de sinais
    LSKB e LIBRAS.
  • LSKB (Língua de Sinais Kaapor do Brasil) é usada
    pelos índios surdos Kaapor na Floresta Amazônica.

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  • A Língua Portuguesa, de modalidade oral-auditiva,
    ocupa lugar secundário na vida dos surdos, pois
    se constitui como segunda língua (L2), já que a
    LIBRAS é sua língua natural (L1).
  • A LIBRAS foi oficializada e regulamentada
    respectivamente, pela Lei 10.436/02 e Decreto
    5626/05.
  • Estes documentos a reconhecem como meio legal de
    comunicação e expressão da comunidade surda e
    orientam seu ensino e utilização no país.

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  • Se atribui às línguas de sinais o status de
    língua porque embora sendo de modalidade
    diferente, elas possuem também os mesmos níveis
    das línguas orais auditivas.
  • O que é denominado de palavra nas línguas orais
    auditivas, é denominado sinal nas línguas visuais
    espaciais.
  • Os sinais são formados a partir da combinação dos
    seguintes parâmetros
  • 1- Configuração de mãos
  • 2- Ponto de articulação
  • 3- Movimento
  • 4-Orientação/Direcionalidade
  • 5- Expressão facial e/ou corporal

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O nível fonológico
O Sinal e seus Parâmetros
  • A LIBRAS possui os seguintes parâmetros
  • 1) Configuração de mãos
  • 2) Ponto de Articulação
  • 3) Movimento
  • 4) Orientação
  • 5) Expressão Facial e Corporal

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1 Configuração de mãos
26
27
Ponto de Articulação
28
O Sinal e seus Parâmetros
  • 2.Ponto de Articulação
  • Entender (tocar a têmpora direita)
  • Poder (espaço neutro)
  • Calma (espaço neutro)

29
Movimento
30
O Sinal e seus Parâmetros
  • 3. Movimento
  • Perguntar
  • Conversar

31
O Sinal e seus Parâmetros
  • 4.Orientação
  • Ter / Não ter
  • Ir / Chegar

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Expressão facial e corporal
  • O Surdo é atento /observador e totalmente
    expressivo

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O Sinal e seus Parâmetros
  • 5. Expressão Facial e/ou Corporal
  • Nervoso Calmo

34
Expressão facial e corporal
O Surdo é atento /observador e totalmente
expressivo
34
35
  • Esses cinco parâmetros, compõem a confecção de um
    sinal. Formando as palavras, temos uma frase em
    um contexto.
  • Exemplo
  • Calma. Eu posso conversar com você.
  • Calma, eu conversar você poder

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CUMPRIMENTOS
BO_at_ CONHECER!
OI!
BEM VIND_at_?
NOME?
SINAL DE NOME?
SAÚDE BO_at_?
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  • Para falar em qualquer língua, não basta
    conhecer as palavras ou os sinais. É necessário
    aprender suas regras gramaticais e combiná-las
    para formar sentenças em um contexto.


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LÍNGUAS DE SINAIS X LÍNGUAS ORAIS
  • LIBRAS X Português
  • Meio de comunicação
  • Movimentos gestuais e expressões faciais
    percebidos pela visão X Sons articulados
    percebidos pelos ouvidos
  • Modalidade
  • Gestual-visual X Oral-auditiva

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RECEPÇÃO DA LIBRAS
40
Português X LIBRAS
  • Semelhanças
  • Estruturadas a partir de estruturas mínimas que
    formam unidades mais complexas.
  • Possuem os níveis lingüísticos fonológico,
    morfológico, sintático e semântico.
  • Possuem diferenças quanto ao seu uso em relação à
    região, ao grupo social, à faixa etária e ao
    gênero.

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RECEPÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
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CONCEITO DE SURDEZ
  • Segundo Behares Uma pessoa surda é aquela
    que, por ter um déficit de audição, apresenta uma
    diferença com respeito ao padrão esperado e,
    portanto, deve construir uma identidade em termos
    dessa diferença para integrar-se na sociedade e
    na cultura em que nasceu.

43
SURDEZ
  • Os problemas de surdez são mais profundos,
    complexos, e talvez, mais importantes que os da
    cegueira. A surdez é um infortúnio muito maior.
    Representa a perda do estímulo mais vital - o som
    da voz - que veicula a linguagem, agita os
    pensamentos e nos mantém na companhia intelectual
    do homem (Hellen Keller)

44
Lei de Libras de 24 de abril de 2002
  • Lei de Libras de 24 de abril de 2002, reconhece a
    Língua Brasileira de Sinais como meio legal de
    comunicação usado pelos surdos brasileiros

45
A LEI DE REGULAMENTAÇÃO DA LIBRAS
  • Em 24 de abril de 2002 foi sancionada a LEI
    10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de
    Sinais e dá outras providências.

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Art. 1º
  • É reconhecida como meio legal de comunicação e
    expressão a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
    e outros recursos de expressão a ela associados.
  • Parágrafo Único - Entende-se como Língua
    Brasileira de Sinais - LIBRAS a forma de
    comunicação e expressão em que o sistema
    lingüístico de natureza visual-motora, com
    estrutura gramatical própria, constituem um
    sistema lingüístico de transmissão de idéias e
    fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas
    do Brasil.

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Art. 2º
  • Deve ser garantido, por parte do poder público em
    geral e empresas concessionárias de serviços
    públicos, formas institucionalizadas de apoiar o
    uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais -
    LIBRAS como meio de comunicação objetiva e de
    utilização corrente das comunidades surdas do
    Brasil.

48
Art. 3º
  • As instituições públicas e empresas
    concessionárias de serviços públicos de
    assistência à saúde devem garantir atendimento e
    tratamento adequado aos portadores de deficiência
    auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.

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Art. 4º
  • O sistema educacional federal e os sistemas
    educacionais estaduais, municipais e do Distrito
    Federal devem garantir a inclusão nos cursos de
    formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia
    e de Magistério, em seus níveis médio e superior,
    do ensino da Língua Brasileira de Sinais -
    LIBRAS, como parte integrante dos Parâmetros
    Curriculares Nacionais - PCNs, conforme
    legislação vigente.
  • Parágrafo Único - A Língua Brasileira de Sinais -
    LIBRAS não poderá substituir a modalidade escrita
    da Língua Portuguesa.

50
Art. 5º
  • Esta Lei entra em vigor na data de sua
    publicação.
  • Brasília, 24 de Abril de 2002.

51
OBRIGAD_at_!
Parte do slide baixado da internet e adaptado
neste, autor desconhecido.
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UNISA / 2019 CURSO DE LIBRAS BÁSICOUNISA
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Instrutor / Intérprete de LIBRAS Manacéias
Martins dos Santos
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