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Ergonomia

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Ergonomia Leandro Zvirtes/Marcelo Ochoa CEFET/RS-UNED/Sapucaia do Sul O que Ergonomia ? Etimologia: ERGOS = TRABALHO NOMOS = LEI, REGRA O trabalho tem todo um pano ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Ergonomia


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Ergonomia
  • Leandro Zvirtes/Marcelo Ochoa
  • CEFET/RS-UNED/Sapucaia do Sul

2
O que é Ergonomia ?
  • Etimologia
  • ERGOS TRABALHO
  • NOMOS LEI, REGRA
  • O trabalho tem todo um pano de fundo de
    sofrimento
  • Em latim trabalho tripalium
  • trabalhar tripaliare (torturar com o
    tripalium)
  • Na bíblia ganharás o pão com o suor de teu
    rosto

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Conceitos
As relações do homem durante o trabalho com o
seu ambiente natura A. Jastrzebowski (1857)
Conceber para o uso do homem Mc Cormick
4
"Conjunto de conhecimentos científicos
relativos ao homem e necessários para conceber as
ferramentas, as máquinas e os dispositivos que
podem ser utilizados com o máximo de conforto,
segurança e eficiência Alain Wisner
5
Conceito da Ergonomics Research Society
  • A ergonomia é o estudo do relacionamento entre
    o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente,
    e particularmente a aplicação dos conhecimentos
    de anatomia, fisiologia e psicologia na solução
    surgida neste relacionamento.

6
Conceito da International Ergonomics Association
(IEA)
  • A ergonomia é o estudo científico da relação
    entre o homem e seus meios, métodos e espaços de
    trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a
    contribuição de diversas disciplinas científicas
    que a compõem, um corpo de conhecimentos que,
    dentro de uma perspectiva de aplicação, deve
    resultar em uma melhor adaptação ao homem dos
    meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e
    de vida.

7
Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia
(ABERGO)
  • A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho
    às características fisiológicas e psicológicas do
    ser humano.

8
Objetivo da Ergonomia
  • Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)
  • Estuda o complexo formado pelo operador humano e
    seu trabalho

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Origem e evolução da ergonomia
  • O termo ergonomia foi utilizado pela primeira
    vez, em 1857, pelo polonês W. Jastrzebowski, que
    publicou um artigo intitulado Ensaio de
    ergonomia ou ciência do trabalho baseada nas leis
    objetivas da ciência da natureza.
  • Quase cem anos mais tarde, em 1949, um engenheiro
    inglês chamado Murrel criou na Inglaterra a
    primeira sociedade nacional de ergonomia, a
    Ergonomic Research Society.

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  • Posteriormente, a ergonomia desenvolveu-se em
    numerosos países industrializados, como a França,
    Estados Unidos, Alemanha, Japão e países
    escandinavos.
  • Em 1959 foi fundada a International Ergonomics
    Association.
  • Em 31 de agosto de 1983 foi criada a Associação
    Brasileira de Ergonomia.
  • Em 1989 foi implantado o primeiro mestrado do
    país no PPGEP/UFSC.

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Desenvolvimento atual da ergonomia
  • Pode ser caracterizado segundo quatro níveis de
    exigências
  • As exigências tecnológicas técnicas de produção
  • As exigências econômicas qualidade e custo de
    produção
  • As exigências sociais melhoria das condições de
    trabalho
  • As exigências organizacionais gestão
    participativa

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Por que usar a Ergonomia ?
  • Novas tecnologias, competitividade de mercado,
    produtividade x qualidade
  • Necessidade de melhoria das práticas das tarefas
    com
  • Eficácia
  • Segurança
  • Qualidade

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Aborda questões relativas ao trabalho como por
exemplo
  • alto índice de acidentes de trabalho
  •  problemas associados a doenças do trabalho
  • questões relacionadas à redução da produtividade
    no local de trabalho, alto índice de absenteísmo,
    retrabalhos, diminuição de motivação, etc
  • Qualidade de Vida no Trabalho (QVT),
    proporcionando mais do que um posto de trabalho
    melhor, mas também uma vida melhor no trabalho.

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A ergonomia se esforça para conhecer o
comportamento do operador Diferença entre o
trabalho prescrito tarefa o trabalho real
atividade
Atividade é a expressão do funcionamento do homem
na execução de sua tarefa.
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Abordagem Ergonômica
  • Considera as capacidades humanas e seus limites
  • capacidade física,
  • força muscular,
  • dimensões corporais,
  • possibilidades de interpretação das informações
    pelo aparelho sensorial (visão, audição),
  • capacidade de tratamento das informações em
    termos de rapidez e de complexidade

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Abordagem Ergonômica
  • Analisa as exigências das tarefas e os diferentes
    fatores que influenciam as relações
  • homem x trabalho
  • as características materiais do trabalho
    (apresentação espacial e temporal)
  • peso dos instrumentos
  • forças a exercer
  • disposição dos comandos
  • dimensões dos diferentes elementos constituintes
    do posto e do sistema

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Sinais de Alarme
  • Existem vários tipos de sinais de alarme ou
    indicadores para um estudo ergonômico
  • Fisiológicos
  • aceleração dos batimentos cardíacos
  • quantidade de ar respirado
  • atividade elétrica cerebral
  • temperatura corporal

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  • Em nível do trabalho
  • repetitividade de erros cometidos em uma tarefa
  • as baixas na produtividade e na qualidade da
    performance do operador
  • aumento do índice de retrabalhos
  • incidentes de trabalho
  • acidentes de trabalho (importância vital)

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Subjetivos queixas eventuais dos
trabalhadores (contraste entre a percepção
objetiva e a subjetiva) a noção de
conforto Mudanças de comportamento ansiedade e
irritação
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Diferentes tipos de abordagens da ergonomia
  • Quanto a abrangência
  • Ergonomia do posto de trabalho abordagem
    microergonômica
  • Ergonomia de sistemas de produção abordagem
    macroergonômica

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Diferentes tipos de abordagens da ergonomia
  • Quanto à contribuição
  • Ergonomia de concepção
  • normas e especificações de projeto
  • Ergonomia de correção
  • modificações de situações existentes
  • Ergonomia de arranjo físico
  • melhoria de seqüências e fluxos de produção
  • Ergonomia de conscientização
  • capacitação em ergonomia

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Diferentes tipos de abordagens da ergonomia
  • Quanto a interdisciplinaridade
  • Engenharia
  • projeto e produção ergonomicamente seguros
  • Design
  • metodologia de projeto e design do produto
  • Psicologia
  • treinamento e motivação do pessoal
  • Medicina e enfermagem
  • prevenção de acidentes e doenças do trabalho
  • Administração
  • projetos organizacionais e gestão de R.H.

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(No Transcript)
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Macroergonomia
Conceito Pesquisa desenvolvida e aplicada na
interface da tecnologia - organização/máquinas ou
projeto do sistema de trabalho, buscando alcançar
uma total harmonia entre o sistema de trabalho e
o enfoque em nível micro e macroergonômico.
H. Hendrick
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A primeira geração - engenharia humana -
concentrou-se no projeto de trabalhos
específicos, interfaces homem-máquinas, incluindo
controles, painéis, arranjo do espaço e ambientes
de trabalho. A segunda geração - ergonomia
cognitiva - se inicia com a ênfase na natureza
cognitiva do trabalho. Tal ocorreu em função das
inovações tecnológicas e, em particular, do
desenvolvimento de sistemas automáticos e
informatizados.
26
A terceira geração-macroergonomia
Resultante do aumento progressivo da automação de
sistemas em fábricas e escritórios, do surgimento
da robótica Percepção de que era possível fazer
um trabalho em microergonomia, projetando os
componentes de um sistema, mas falhava-se no que
diz respeito ao sistema como um todo, por
desconhecimento do nível macroergonômico
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Estrutura geral da macroergonomia
  • Compreende quatro etapas
  • Levantamento inicial das necessidades de
    tecnologia da organização
  • Projeto de uma estrutura organizacional e uma
    intervenção apropriada
  • Implantação do processo
  • Mensuração e avaliação da efetividade
    organizacional

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Ergonomia participativa
Consiste dos próprios trabalhadores estarem
envolvidos na implementação dos conhecimentos e
procedimentos ergonômicos em seus postos de
trabalho. Noro (1998) A premissa é que os
trabalhadores conhecem seus postos de trabalho
melhor que qualquer outra pessoa e que este
conhecimento permite-lhes desenvolver uma maior
compreensão e aproximação com seu trabalho
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Abordagens para gerenciamento que estimulam a
participação dos trabalhadores
  • Envolvimento paralelo
  • Envolvimento no trabalho
  • Alto envolvimento

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Envolvimento paralelo
  • Os trabalhadores são questionados a visualizar e
    resolver problemas e produzir idéias que irão
    influenciar a operação do sistema organizacional.
  • Ex. CCQ, programas de QVT, planos de recompensa
    a sugestões.

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Envolvimento no trabalho
  • Focam o projeto do mesmo de modo que isto motive
    o melhoramento do desempenho no trabalho.
  • Ex. Enriquecimento do trabalho, grupos
    semi-autônomos

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Alto envolvimento
Foi construída sobre o que foi aprendido das
abordagens anteriores. O alto envolvimento
sugere uma organização em que as pessoas dos
níveis mais baixos tenham um senso de
envolvimento, não somente em quão bem eles façam
o seu trabalho ou quão efetivamente funcionam
seus grupos, mas em termos do desempenho da
organização como um todo.
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Descrédito da difusão da ergonomia segundo H.
Hendrick (1996).
1o Exposição de pessoas ou organizações a uma
má ergonomia, a chamada voodoo ergonomics,
praticada por pessoas sem a qualificação
adequada. 2o Por todos serem operadores e
operarem sistemas todos os dias, assume-se
ingenuamente que os fatores humanos são apenas
uma questão de senso comum. 3o A esperança de
convencer a alta administração das organizações
sobre o potencial da ergonomia, simplesmente
porque esta é a coisa certa a fazer. 4o Talvez
a mais importante das razões seja que os
ergonomistas fazem poucos trabalhos de
documentação e divulgação do custo/benefício
ergonômico, devendo passar a divulgar que boa
ergonomia é boa economia.
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  • A maioria das intervenções ergonômicas oferece um
    campo comum para a colaboração dos funcionários e
    da administração e, invariavelmente, ambos podem
    se beneficiar seja em termos de redução de
    custos e aumento de produtividade ou em termos de
    melhoria na qualidade de vida no trabalho.
  • Ao tomar a decisão de optar por uma intervenção
    ergonômica, as empresas devem estar cientes de
    que não se está incorrendo ou incorporando novas
    despesas, dispêndios ou custos, e sim, optando
    por investimentos e inversões em otimização de
    recursos produtivos

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O que se observa, é que a implantação e o
desenvolvimento de um programa ergonômico muitas
vezes encontra dificuldades na sua implantação,
decorrentes de vários fatores que podem ser
canalizados tanto na cultura organizacional, na
metodologia de implantação ou na justificação de
seus custos. Problema necessidade de mensurar
os custos relacionados a problemas e recursos
ergonômicos quando da demanda pela realização de
uma ação ergonômica
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Como calcular ?
O tempo perdido, as despesas com primeiros
socorros, os danos aos bens e às matérias primas
ou os novos investimentos em treinamentos para
substituição de mão-de-obra no caso de um
acidente de trabalho? Quanto um problema de cunho
não-ergonômico está custando para a empresa?
Quanto custaria solucioná-lo? Quais os benefícios
da solução dos problemas relacionados à falta de
ergonomia? E como prever os prejuízos com o
desgaste de uma companhia exposta negativamente
pela mídia? Considerando a grande diversidade de
questões, cabe ainda perguntar, os benefícios
superarão os custos?
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  • A Prioridades é o esforço para justificar o custo
    de melhorias ergonômicas (saúde e segurança).
  • É importante também assegurar que o custo destas
    seja o mais baixo possível.
  • Prudente obter a melhor relação custo/benefício.

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Justificação de melhorias ergonômicas
  • O manuseio da técnica de custo/benefício
  • O desenvolvimento do custo de melhorias
    ergonômicas
  • O desenvolvimento do benefício de melhorias
    ergonômicas.

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Análise de Custo/Benefício
É a forma predominante, entre outras existentes,
para justificar os gastos com mudanças propostas
pela ergonomia. diminuição de
custos Benefícios melhoria de desempenho Limitad
a quando necessita quantificar custos e
benefícios intangíveis
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Redução de custos
diminuir custos com horas extras (trabalhadores
substitutos) custos de seguros e/ou custos de
compensação relacionados a acidentes ou
lesões ações judiciais melhorar a qualidade e a
quantidade da produção, prover treinamento
adicional etc.
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Benefícios
Ganhos de fácil mensuração aumentos de
produtividade e de qualidade a redução dos
desperdícios as economias de energia
mão-de-obra, manutenção, etc Ganhos de difícil
mensuração redução do absenteísmo devido a
acidentes e doenças ocupacionais
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Benefícios intangíveis
  • satisfação do trabalhador
  • o conforto
  • a redução do turnover
  • o aumento da motivação dos trabalhadores

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As 10 principais causas de acidentes e doenças
profissionais nos EUA são responsáveis por 86
dos US 38,7 bilhões pagos em indenizações em
1998. Quando os custos indiretos gerados por
estes acidentes são somados aos US 38,7 bilhões
de custos diretos, a economia resultante pode
atingir um total aproximado de US 125-155
bilhões (Liberty Mutual Research Center, 2002)
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Custos diretos gerados pelas 10 principais causas
de acidentes e doenças profissionais nos EUA -1998
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