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INFEC ES F NGICAS EM TERAPIA INTENSIVA DISCUSS O DE CASOS CL NICOS Dr. Hagg as da Silveira Fernandes Unidade de Choque Hospital Benefic ncia Portuguesa SP – PowerPoint PPT presentation

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Title: INFEC


1
INFECÇÕES FÚNGICAS EM TERAPIA INTENSIVA
DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS
Dr. Haggéas da Silveira Fernandes Unidade de
Choque Hospital Beneficência Portuguesa SP
2
CASO CLÍNICO No. 1Descrição do caso
  • A.R.N. , 28 A, MAS, B, NATURAL Anápolis GO
  • 18/10/2004 Tx Hepático intervivos
  • 15/11/2004 Re Tx Hepático doador cadáver. POI
    na Unidade de Choque do Hosp. Beneficência
    Portuguesa SP
  • Doença de base Doença de Caroli ( motivo da
    indicação de Tx de fígado)
  • Permaneceu no hospital todo esse período

3
CASO CLÍNICO No. 1Descrição do caso
  • Evolução com Infecção a esclarecer
  • O segundo Tx foi de urgência por trombose de Art.
    Hepática
  • Deu entrada no CC com quadro de febre a
    esclarecer. Fez uso de Zinacef.
  • Encontrava-se desde o transplante com cateter
    central, sendo feito 2 trocas de sítio sem
    evidência de infecção.
  • Colhidas culturas no pré operatório do segundo
    transplante

4
Fatores de Risco
  • Transplante
  • Cateter central
  • Uso porlongado de antibióticos de largo espectro
  • Internação hospitalar prolongada

5
CASO CLÍNICO No. 1Diagnóstico da Infecção Fúngica
  • No POI do 2º Tx chega à UTC recebendo Imipenem
    e Fluconazol
  • 1º Hemocultura 13/11/2004 Candida albicans
  • 2º Hemocultura 16/11/2004 Candida albicans
    (paciente fazendo febre, leucocitose e
    instabilidade hemodinâmica).
  • Mantido Fluconazol
  • 3º Hemocultura 23/11/2004 Candida albicans
  • Optado por trocar Fluconazol por Caspofungina
    (Cancidas)

6
Tratamento de candidíase hematogênica -
Terapêutica inicial
  • Anfotericina B
    convencional ou formulações lipídicas
  • Fluconazol
  • Caspofungina

Guidelines for treatment of candidiasis -
IDSA Peter Pappas et al Clin Infect Dis 2004
38161-89, 2004
7
Variáveis relevantes na escolha do antifúngico
para tratamento de candidemia
  • Estado clínico do paciente
  • Espécie de Candida envolvida
  • C glabrata, C krusei limita fluconazol (se anfo
    , usar doses altas, maior risco toxicidade)
  • C lusitaniae limita anfotericina B
  • C parapsosis qual significado clínico de MICs
    altos para CASPO ???
  • Toxicidade do medicamento (anfo B, anfo
    lipídica /)
  • Necessidade de mudança de dose frente a
    insuficiência renal
  • Exposição prévia a antifúngico (fluco)
  • Experiência com medicação na população específica
  • Nenhum estudo randômico com formulações lipídicas
    em candidemia

Adaptado do Guidelines for treatment of
candidiasis Pappas et al Clin Infect Dis
38161-89, 2004
8
The Epidemiology of Sepsis in the United States
from 1979 through 2000 Martin G, Mannino D et
alN Engl J Med 2003 348 1546-54
  • The incidence of sepsis and the number of
    sepsis-related deaths are increasing, although
    the overall mortality rate among patients with
    sepsis is declining
  • Gram positive bacteria and fungal organisms are
    increasingly common causes of sepsis

9
The Epidemiology of Sepsis in the United States
from 1979 through 2000 Martin G, Mannino D et
alN Engl J Med 2003 348 1546-54
10
Secular Trend of Hospital-Acquired Candidemia
among Intensive Care Unit patients in the USA
during 1989-1999
Trick et al. Clin Infect Dis 35627-30, 2002
11
Shifting Patterns in the Epidemiology of
Nosocomial Candida Infections David R. Snydman
CHEST 2003 123500S-503S
  • The Incidence of candidemia has risen
    dramatically, and this increase has been
    accompanied by a shift in the infecting pathogen
    away from Candida albicans to treatment-resistant
    non-albicans species
  • Prophylactic azole antifungals, such as
    fluconazole, may play an important role not only
    in the management of candidemia but also in the
    proliferation of hard-to-treat Candida species

12
CASO CLÍNICO No. 1Escolha do Anti-fúngico
  • ESCOLHA DE CANCIDAS
  • Configurado claramente quadro de fungemia em
    doente imunossuprimido
  • Creatinina de entrada normal.
  • Em 23/11 dia da terceira hemocultura, creatinina
    em elevação para 1,6 e oligúria (queda do volume
    urinário) associada
  • Nível de tacrolimus sérico normal. Enzimas
    hepáticas em queda, USG do enxerto normal

13
CASO CLÍNICO No. 1Escolha do Anti-fúngico (cont.)
  • POR QUE CANCIDAS E NÃO VORICONAZOL?
  • Na época não tínhamos tido acesso aos resultados
    do estudo do Vorico para Candidemia (aprovação
    recente apenas em pacientes não-neutropênicos)
  • A informação de que o Vorico tem nefrotoxicidade
    maior que a Caspofungina foi fundamental
  • O doente também tinha no dia da escolha do
    antifúngico uma prescrição com 32 itens e como se
    sabe o Voriconazol tem mais interação
    medicamentosa que a Caspofungina

14
Candidíase Invasiva (protocolo 014)Eficácia
clínica versus 4 principais espécies de Candida
C. tropic
C. paraps
C. glabrata
C. albicans
Medicação
17/20 (85)
14/20 (70)
10/13 (77)
23/36 (64)
Caspo (101)
10/14 (71)
10/14 (71)
8/10 (80)
34/59 (58)
Anfo-B (109)
Mora-Duarte J, Betts R, Rotsein C, Colombo AL et
al. Comparison of caspofungin and amphotericin B
for invasive candidiasis. NEJM 2002 Dec
19347(25) 2020-9 Walsh et al. NEJM
20043511391-1402
15
Candidíase Invasiva (protocolo 014)Efeitos
adversos achados clínicos
p lt 0,05
26
23
0
16
Candidíase Invasiva (protocolo 014)Efeitos
adversos achados laboratoriais
P lt 0,05
30

Caspofungina

25
23
23
Anfotericina B
20

16
16
Pacientes com EA
15
10
9
10
8
8
5
4
4
2
2
0
Fosf. A
Creatinina
K
Uréia
ALT
AST
17
Protocolo 150-608
Estudo de Voriconazol em Candidemia
  • Objetivo do estudo
  • Comparar a eficácia e a segurança do voriconazol
    com o regime de anfotericina B convencional IV
    seguida por fluconazol no tratamento de
    candidemia em pacientes não-neutropênicos

18
Voriconazol em Candidemia 150-608 Curva de
Sobrevida Kaplan-Meier (População ITTM)
Mortalidade atribuída (mortes causadas por
candidemia) foi 10,9 (27/248) no braço
voriconazol comparado com 11,5 (14/122) no
braço anfotericina B/fluconazol
Probabilidade de sobrevida
Voriconazol Anfotericina B/fluconazol
Razão de Risco0,822 95 CI (0,582, 1,161)
Tempo (semanas)
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Masterclass Barcelona - 2004
19
Voriconazol em Candidemia 150-608 Tempo até a
Primeira HC Negativa(População ITTM com HC
Positiva no Dia 1)
1.0
0.8
0.6
Voriconazol Anfotericina B/fluconazol
Probabilidade de cultura positiva
0.4
0.2
0.0
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
Tempo (dias)
20
CASO CLÍNICO No. 1
  • EVOLUÇÃO
  • Melhora clínica gradual, revertendo a disfunção
    cardiovascular em 24 h, melhora da Creatinina
    após 4 dias do uso de Cancidas ( chegou a
    1,9),saiu de Ventilação Mecânica 48h após uso da
    droga e demais medidas clínicas de suporte.
  • 4º Hemocultura (29/11) Negativa. Mantido
    Cancidas até 14 dias após essa hemocultura
  • Alta da UTC em 7/12/2004 às 1620h
  • Retorno em 12/12/2004 com quadro clínico de Sepse
    Grave Infecção pulmonar por citomegalovirus
  • Óbito em 4/01/2005 Falência de Múltiplos örgãos

21
Sumário e Conclusões da Discussão

22
CASO CLÍNICO No. 2DESCRIÇÃO DO CASO
  • H.B. 61 anos, masc.
  • Admissão na UTC BlI em 2/1/2005 às 1630
  • Portador de Neoplasia de Vias Biliares em
    tratamento. Hepatectomia Derivação Biliar em
    30/11/2004. Evoluiu com Abscesso hepático drenado
    por imagem não sendo liberado do hospital desde a
    primeira cirurgia. Melhora do quadro clínico
    importante após drenagem. Recebeu Ceftriaxone,
    Metronidazol e Ampicilina.
  • Não havia iniciado Quimioterapia ainda
  • Sem outros antecedentes
  • Causa de Admissão na UTI Piora progressiva da
    função renal, rebaixamento do nível de
    consciência
  • Deu entrada na UTC BlI com dor abdominal em
    Hipocôndrio direito, sonolento, desorientado.
    Ictérico /4. Descorado /4. Taquipneico,
    taquicárdico, sem febre ou história recente de
    hipertermia

23
Fatores de Risco
  • Cirurgia Abdominal de Grande Porte
  • Uso porlongado de antibióticos de largo espectro
  • Cateter central

24
CASO CLÍNICO No. 2DESCRIÇÃO DO CASO
  • Exame físico além de detalhes já descritos,
    edema discreto em membros inferiores,
    baqueteamento de dedos das mãos. Cateter central
    vindo da enfermaria (? 7 dias) com discreta
    hiperemia em sítio sem secreção
  • Solicitada rotina laboratorial que evidenciou
  • Acidose metabólica importante,
  • hipernatremia discreta,
  • Potássio normal,
  • Hb 8,1 Leucograma normal.
  • Uréia 207 Creatinina 7,7.
  • Coagulograma AP 46, Fibrinogênio 260, TTPA
    49 seg. Albumina 1,0. TGO 44, TGP 10,
    Bilirrubinas totais e frações 13,1(Direta
    6,3, Indireta 6,8), Fosf. Alcalina 131 Gama GT
    114

25
CASO CLÍNICO No. 2DESCRIÇÃO DO CASO
  • Conduta inicial Iniciado hidratação venosa
    rigorosa, reposição de fatores de coagulação e
    albumina, em seguida passado cateter venoso
    central, mantido sem antibióticos.Hipotensão
    arterial não responsiva a volume iniciado
    Dopamina. Iniciado suporte ventilatório não
    invasivo.
  • No mesmo dia a noite, 2 picos febris. Colhidas
    hemoculturas, central e periférica, Urocultura e
    introduzido em esquema de deescalonamento
    Meropenem, Vancomicina e Fluconazol.
    Caracterizado quadro como Choque Séptico.
  • Em 3/01 Melhora do parâmetros hemodinâmicos e
    laboratoriais, incluindo função renal.Diminuida a
    dose de Dopamina. Levado para setor de radiologia
    para Colangiografia Percutânea. Feita drenagem
    externa de via biliar, colhido material para
    cultura da bile. Programado CPRE p/ avaliação de
    anastomose bileo digestiva prévia

26
RACIONAL PARA A TERAPIA ANTIMICROBIANA E DRENAGEM
DO FOCO INFECCIOSO
27
Surviving Sepsis Campaign guidelines for
management of severesepsis and septic
shockDellinger RP et al.Crit Care Med 2004
32858 873
  • Estratégias Gerais
  • Antibioticoterapia
  • Diagnóstico
  • Suporte Hemodinâmico
  • Estratégia Protetora de Ventilação Mecânica
  • Controle Glicêmico
  • Diálise
  • Estratégias Específicas para a Sepse
  • Early goal-directed therapy Reanimação
    Volêmica precoce
  • Drotrecogina alfa-ativada
  • Corticoterapia em baixas doses

28
Antibioticoterapia Precoce
  • Iniciar na primeira hora do diagnóstico, após
    coleta de culturas
  • Nivel Evidência E
  • Terapia empírica com mais de uma droga contra
    provável patógeno, e com boa penetração no sítio
    de infecção
  • Nível Evidência D

29
Inadequate Antimicrobial Treatment of
InfectionsA Risk Factor for Hospital Mortality
Among Critically Ill Patients
Nível de evidência III
Kollef MH, et al. CHEST 1999 115462474
30
Controle do Foco Infeccioso
  • Avaliar a necessidade de drenagem de abscesso,
    debridamento de lesão necrotizada infectada ou
    retirada de foco infeccioso
  • Nivel Evidência E
  • Avaliar o método para controle do foco em relação
    ao risco benefício das intervenções
  • Nível de Evidência E

31
Controle do Foco Infeccioso
  • Assim que evidenciar a causa da sepse ou choque
    séptico que necessite de resolução cirúrgica,
    deve se ter a intervenção após adequada
    reanimação
  • Nível de Evidência E
  • Se a causa da sepse é relaciona a cateter venoso,
    este deve ser removido prontamente
  • Nível de Evidência E

32
RACIONAL PARA A CONDUTA ANTIFÚNGICA
  • FATORES DE RISCO PARA FUNGEMIA
  • Uso prévio de antibióticos
  • Uso de cateter venoso central
  • Cirurgia Abdominal

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS a) Baseado em estudos de
vigilância realizados nos anos 90 C albicans
permanece como amostra predominante na maioria
dos países b) Pelos mesmos estudos ainda é
possível afirmar que a proporção de cepas sem
alto potencial ou resistência intrínseca para
triazóis representam 80 de todas Candida sp
isoladas em UTIs
Lancet Infect Dis 20033685-702
33
CASO CLÍNICO No. 2DESCRIÇÃO DO CASO
  • 4/01 Piora clínica. Febre persistente.
    Urocultura chega e traz Candida glabrata em seu
    resultado. Leucograma se mostra com piora
    progressiva, bem como os níveis de função renal
    que haviam melhorado, voltaram a subir.
  • 4/01 Opta-se por trocar Fluconazol por
    Caspofungina, apesar do isolamento do fungo ter
    ocorrido em Urocultura.
  • O DOENTE ESTAVA PIORANDO
  • 5/01 Recebemos cultura de líquido biliar
    Pseudomonas aeruginosa sensível a Meropenem.
    Deescalonado antibiótico(suspenso Vancomicina).
    Hemoculturas periféricas Candida glabrata
    Hemocultura central Candida sp mantido
    Caspofungina. Trocado sítio do cateter central.

34
RACIONAL PARA A CONDUÇÃO DO CASO
35
Antibioticoterapia Precoce
  • A maioria dos experts usa o deescalonamento. O
    doente recebe o antibiótico guiado a partir de
    agora pela evidência das culturas recebidas
  • Nivel Evidência E
  • Se a presente síndrome for determinada por causa
    não infecciosa, ATB deveria ser interrompido
    imediatamente para diminuir o desenvolvimento de
    resistência e superinfecções com outros patógenos
  • Nível Evidência E

36
RACIONAL PARA RETIRADA DO CATETER VENOSO CENTRAL
  • Presença de cepa de Candida sp em cultura de
    sangue colhida do cateter
  • Hemocultura periférica () para Candida glabrata
    2 amostras.
  • Germes que mais frequentemente se relacionam com
    infecções de cateter central Staphylococcus
    coagulase-negative, Staphylococcus aureus e
    Candida spp.
  • Uma amostra isolada de hemocultura obtida de
    cateter central menor especificidade, daí a
    necessidade de coleta de sangue periférico
  • O uso de fluxogramas clínicos simples, permite
    uma substancial queda da remoção desnecessária de
    cateteres removidos

Bart J. et al Intensive Care Med
(2004)201073-1080 Beutz et al Chest
(2003)123854-861 Maki D and Crnich C. Seminars
in Respir and Crit Care Med (2003)2423-36
37
Fungal Biofilms and Drug ResistanceJabra-Rizk
et al Emerging Infectious Diseases 2004
1014-19
  • Candida biofilms are related to occur on devices
    such as indwelling intravascular catheters
  • Biofilm-associated Candida show uniform
    resistance to a wide spectrum of the currently
    available conventional antifungal agents
  • Classes of antifungal agents, as lipid
    formulation of amphotericins, and the
    echinocandins have demonstrated unique antifungal
    activity against the resistant Candida biofilms

38
Candidíase Invasiva (protocolo 014)Manuseio do
CVC
  • Presença de CVC no período basal 111 pacientes
  • Grupo de caspofungina 54 pacientes
  • Grupo de anfotericina B 57 pacientes
  • Número () de pacientes com CVC removido/trocado
    até o dia 3 do estudo
  • Caspofungina 41 (76) pacientes
  • Anfotericina B 42 (74) pacientes

39
RACIONAL PARA A TROCA DO ANTIFÚNGICO
  • Evidente piora clínica do paciente
  • Função renal
  • Principal fator Dose baixa de Fluconazol devido
    a função renal, a princípio não é adequada para o
    tratamento de infecções graves por Candida
    glabrata. A Caspofungina tem pouca interação
    medicamentosa e não tem relato de nefrotoxicidade
    associada.

40
CASO CLÍNICO No. 2DESCRIÇÃO DO CASO
  • 6/01 Paciente melhor com queda importante dos
    níveis de Uréia e Creatinina, aumento de volume
    urinário, estabilização dos níveis de Leucograma,
    melhora das provas de função hepática. 2 picos
    febris nas 24h. Vale frisar que estava em
    ventilação espontânea desde sua internação na UTC
    com CPAP e agora sem drogas vasoativas.
  • 8/01 Recebemos a informação que o doente não
    poderia continuar utilizando Caspofungina
    (problemas alheios a nossa vontade).
  • Tivemos que trocar Caspofungina por Anfotericina
    B deoxicolato. Evolução satisfatória. Sem drogas
    vasoativas. Leucograma melhor. 1 pico febril em
    24h.

41
CASO CLÍNICO No. 2DESCRIÇÃO DO CASO
  • 8/01 Função renal estável com volume urinário de
    750 ml/24h. Discutido com Nefro UF e optado pelo
    uso de diuréticos e tto conservador.
  • 9/01 Apesar de estável, amanheceu mais
    edemaciado, com Bal. Hídrico acumulado elevado.
  • Discreta piora da função renal, piora discreta do
    padrão respiratório.
  • Optado por passagem de cateter de Shilley para UF
    2000 ml.

42
CASO CLÍNICO No. 2DESCRIÇÃO DO CASO
  • 9/01 Após UF manteve-se estável, sem drogas
    vasoativas, em VE com eventuais períodos no
    CPAP. Febre persistente com discreta piora do
    Leucograma. Colhida novas culturas incluindo
    líquido biliar.
  • 10/01 Piora clínica. Febre persistente.
    Leucocitose. Insuficiência Respiratória. Piora da
    função renal. Disfunção cardiovascular com
    reinício de drogas vasoativas. Intubação
    orotraqueal no período da tarde.Hemodiálise sem
    perdas ( instabilidade hemodinâmica)
  • 11/01 Quadro de Choque Séptico, com Disfunção de
    Múltiplos Órgãos.

43
CASO CLÍNICO No. 2DESCRIÇÃO DO CASO
  • 12/01 Distensão abdominal. Necessidade de novo
    cateter central para NPT. Aumento das doses de
    drogas vasoativas. Aumento da necessidade de
    FiO2. Discutido com MI possibilidade de
    reintrodução da Caspofungina, negado(Anfo B trata
    C glabrata)
  • 13/01 Situação clínica não muito diferente da do
    dia anterior. Todas as culturas chegaram e vieram
    negativas.
  • 15/01 Piora do Leucograma. Febre persistente.
    Plaquetopenia. Proteina C Reativa extremamente
    elevada. A despeito da diálise, função renal
    pior. Associado a Dopamina, Noradrenalina.
  • 15/01 USG Abdomem Nada significativo. Rx tórax
    com padrão de Síndrome do Desconforto
    Respiratório Agudo

44
CASO CLÍNICO No. 2DESCRIÇÃO DO CASO
  • 16/01 Disfunção hepática progressiva. Discutido
    caso com MI. Piora por conta da infecção em vias
    biliares, tratada com Meropenem
  • ( germe sensível) e com drenagem adequada ou
    piora por conta da candidemia invasiva ? Resposta
    à Anfotericina B inadequada ? Feito relatório
    solicitando Caspofungina. Preocupação da equipe
    de cirurgia com relação a eventual
    hepatotoxicidade da droga.
  • 17/01 HDA Esofagite hemorrágica. Paciente
    agônico, mal adaptado ao aparelho, totalmente
    dependente de drogas vasoativas, FiO2 100 -
    prognóstico fechado
  • 18/01 Óbito

45
Sumário e Conclusões da Discussão
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