Modelagem de Processos

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Modelagem de Processos

• Parte IV
• John Mendes
• johnmendes.engsoftware.com.br
• johnafmendes_at_gmail.com

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Conteúdo

• Técnicas de modelagem
• BPMN Business Process Modeling Notation
• UML Unified Modeling Language
• IDEF Integrated DEFinition
• EPC Event-Driven Process Chain
• Recomendações para Seleção da Técnica mais
  Adequada
• Proposta de Avaliação

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BPMN

• É um padrão para modelagem de processos
• É uma evolução do BPMI (Business Process
  Management Initiative)
• É o resultado de um acordo entre diversas
  empresas de ferramentas de modelagem
• BPMN possui um único modelo de diagrama
  Business Process Diagram ou Diagrama de Processo
  de Negócios DPN

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BPMN

• Os elementos mais utilizados na modelagem de
  processos de negócios são
• Atividades, Eventos, Gateways (decisões) e
  seqüência de fluxo (sequence flows) ou rotas
• Tem se demonstrado que BPMN é a técnica mais
  discutida e utilizada no momento
• Alguns softwares que suportam o BPMN
• WBI Modeler (IBM), ARIS Business Architect (IDS
  Scheer), Intalio Designer, TIBCO Business Studio,
  iGrafx, Savvion Process Modeler e BizAgi

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BPMN Principais Vantagens

• Padronização e gestão feitas pelo OMG, um grupo
  de empresas-membros, consolidadas e com boa
  reputação no mercado de padrões abertos
• Oferece um padrão de notação com suporte em
  várias ferramentas de modelagem
• Permite evoluir para o padrão XPDL 2.0, que é
  explicitamente uma linguagem de descrição de
  workflow

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BPMN Principais Desvantagens

• Por ser somente uma notação gráfica, a integração
  do BPMN em outras ferramentas depende da sua
  representação textual, portanto, a integração é
  apenas parcialmente entendido
• Não é destinado a manuseio de diferentes visões,
  sendo somente utilizado para representar
  processos

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UML

• Unified Modeling Language é controlada pela OMG
  Object Management Group com objetivo de
  visualizar, especificar, construir e documentar
  software OO
• Possui a capacidade de modelar processos de
  negócios caracterizando seus aspectos conceituais
  e requisitos, atuando como uma técnica padrão de
  modelagem
• Foi desenvolvido para modelar software, mas pode
  ser utilizado para mapear processos através do
  Diagrama de Atividades

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UML

• A UML (2.0) possui um conjunto de 13 diagramas
  que são aplicados para se obter cenários de
  diferentes tipos de informação
• UML possui duas categorias distintas
• Modelagem de Estruturas são ao todo seis
  diagramas de classe, de componentes, de objetos,
  de estrutura de composição, de desdobramento e de
  pacote
• Modelagem de Comportamento são sete diagramas,
  1º. Grupo - de atividade, de caso de uso e estado
  de máquina. 2º. Grupo de seqüência, de visão
  global da interação, de comunicação e de controle
  de tempo

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UML Ferramentas

• Há várias ferramentas de modelagem UML
• Rational ROSE
• Visio
• Star UML
• Visual-Paradigm
• MagicDraw
• ArgoUML

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UML Modelagem de Processos

• O diagrama de atividade da UML descreve o fluxo
  de um processo, atividade ou workflow, definindo
  o controle da seqüência das ações que o compõem
• Na UML o diagrama se chama Diagrama de Atividade,
  mas permite a modelagem de processos e
  subprocessos e conseqüentemente as atividades
  correspondentes

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UML Modelagem de Processos

• Os diagramas de atividade são compostos de
• Estados de atividade
• Estados de ação
• Transições
• Objetos
• O objetivo dessa modelagem é determinar a
  seqüência das atividades como também a
  possibilidade de explicitar o paralelismo das
  atividades

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UML Vantagens

• Bom entendimento pelo técnico de TI como pelo
  analista de negócios
• Permitem a representação gráfica de diferentes
  tipos de diagramas para diferentes tipos de
  informações
• A notação UML é padronizada e utilizada por
  muitas ferramentas de software dedicadas ao
  desenho de processos de software
• Permite a escrita de processos de software como
  também pode ser utilizada para modelagem de
  processos de negócios

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UML Desvantagem

• Foi desenvolvida primeiramente para modelar
  processos de software e não processos de
  negócios, embora seja possível fazer tal
  modelagem

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IDEF

• A técnica IDEF Integrated Definition originou-se
  de uma iniciativa do departamento de defesa dos
  Estados Unidos (Dod) com objetivo de modelagem de
  requisitos de sistema
• Seu uso iniciou-se na década de 70 e foi
  padronizada pelo National Institute of Standards
  and Technology (EUA)
• Houve grande evolução e atualmente conta com 16
  diagramas ou padrões de modelagem

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IDEF IDEF0

• Foi projetado para modelagem de atividades e seus
  relacionamentos não considerando aspectos
  funcionais ou temporais
• Permite a decomposição funcional das atividades
  em diagramas detalhados e permite a uma visão
  detalhada mais aprofundada em cada nodo da
  estrutura de atividades
• É um modelo composto por caixas e setas que
  podem representar uma empresa, processo ou
  atividade

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IDEF IDEF0

• Os objetos da notação IDEF0 chaman-se ICOMs
  Input (entrada/insumos), Control (controle),
  Output (saída/produtos), Mechanism (recursos) que
  representam uma unidade de trabalho (processo ou
  subprocesso)
• Os controles definem as regras de execução, ou
  seja, como a atividade será executada
• O mecanismo representa quem executará a
  atividade

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IDEF IDEF0 - Diagrama
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IDEF IDEF3

• Mostra o fluxo do trabalho dos processos ou mais
  especificamente, como o processo opera,
  identificando os fluxos e aspectos temporais
  entre processos
• Trata-se de uma técnica voltada para detalhar
  como um sistema ou organização trabalha
• É recomendado para projetos que requeiram
• Técnica de modelagem para análise,
  desenvolvimento, reengenharia ou integração de
  sistemas de informação
• A introdução de uma técnica de modelagem dentro
  dos processos de análise de negócio ou de
  engenharia de software

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IDEF IDEF3 - Vantagens

• É independente de indústria e tecnologia e é
  utilizado em vários contextos possíveis
• Há muitas ferramentas que oferecem suporte
• Muito similar a uma diagramação, porém, oferece
  modelagem de decisões e ações
• É robusta e bem documentada
• Rápida aprendizagem e de fácil leitura os
  principais diagramas

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IDEF IDEF3 - Desvantagens

• Os modelos IDEF podem ficar tão concisos que
  somente especialistas do assunto irão
  entendê-los
• Podem ser interpretados como sequência de
  atividades
• A abstração do tempo, sequência e decisão lógica
  dificultam a sua compreensão
• Os tipos de informação necessários aos modelos
  podem ser difíceis de manter

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EPC

• Event-Driven Process Chain é uma das técnicas
  mais difundidas para modelagem e faz parte do
  framework da ferramenta ARIS da IDS/Scheer
• Possui um conjunto básico de objetos que,
  combinados, definem o mapeamento do negócio, ou
  seja, seu fluxo de trabalho
• A modelagem EPC é composta por
• Funções, Eventos, Conectores, Controle do Fluxo e
  Caminho de Processo

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EPC Especificação de Processos

• É baseada na combinação dos objetos já mostrados
  cuja formatação expressa o funcionamento do(s)
  processo(s) para atingir os objetivos
• Têm a estrutura evento-atividade-evento, sendo
  que devem iniciar com eventos
• Eventos inexpressivos podem/devem ser suprimidos
  para clareza do modelo, porém, a remoção não pode
  afetar o entendimento do modelo

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EPC Especificação de Processos

• Um evento é a condição inicial de uma atividade
  que, ao ser concluída, gera novo evento

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EPC - Vantagens

• Adequada para descrever estruturas complexas de
  processos e atividades, mapeando com perfeição o
  fluxo de controle entre atividades
• Permite integração de elementos de diferentes
  visões
• Pode ser usada para modelos de grande escala
• Possui capacidade de exportação para vários
  formatos-padrões

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EPC - Desvantagens

• Não ser padronizada por entidade independente

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Recomendações para Seleção da Técnica Mais
Adequada
Recomendações para Seleção da Técnica Mais
Adequada

• É importante associar a seleção a ferramenta ou
  software a ser utilizado
• A expertise da equipe com o uso de alguma
  técnica
• O uso futuro dos modelos em ambiente de análise.
  Algumas ferramentas não oferecem tal recurso
• Levar em consideração o investimento nas
  ferramentas
• Capacidade de importar ou exportar objetos e
  modelos entre outras ferramentas

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Exercícios e Atividades

• Fazer um levantamento de dados das principais
  ferramentas de modelagem de processos
• Qual plataforma utilizada
• Características quanto a notação utilizada (EPC,
  BPMN, UML, IDEF...)
• Como a ferramenta é comercializada ou
  disponibilizada
• Principais funções das ferramentas

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Bibliografia

• VALLE, Rogerio, et all. Análise e Modelagem de
  Processos de Negócio. 1ª. Ed. Editora Atlas. São
  Paulo, 2009.