Processamento dos materiais cer - PowerPoint PPT Presentation

1 / 53
About This Presentation
Title:

Processamento dos materiais cer

Description:

Processamento dos materiais cer micos Prepara o da barbotina pesagem dos p s e mistura com gua Moldes de gesso Ap s a colagem secagem antes da queima ... – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:263
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 54
Provided by: Beto9
Category:

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: Processamento dos materiais cer


1
Processamento dos materiais cerâmicos
2
Aspersão Térmica - Recobrimentos com materiais
cerâmicos
  • Plasma Se caracteriza por uma nuvem de gás
    ionizado, resultado da passagem de gás por campo
    elétrico de altíssima intensidade.
  • As partículas podem atingir velocidades de até
    300 m/s, com temperaturas entre 13.000 e 30.000 K

3
Aspersão Térmica - Recobrimentos com materiais
cerâmicos
  • HVOF (High Velocity Oxigen Fuel) Ocorre a queima
    do combustível com o oxigênio dentro de uma
    câmara na pistola de aspersão. Os combustíveis
    mais comumente empregados são o querosene e o
    hidrogênio.
  • Devido a elevada pressão dentro da câmara a
    velocidade da chama pode chegar a velocidade do
    som. As partículas de material em estado pastoso
    atingem velocidades da ordem de 2000 m/s. As
    temperaturas, no entanto ficam menores 2600 C com
    querosene como combustível.

4
Aspersão Térmica pelo método HVOF
5
Ferro fundido nodular recoberto com zircônia
ZrO2
6
Processamento dos materiais cerâmicos Principais
etapas
7
Matéria prima básica Pós cerâmicos
  • Alguns pós são obtidos na natureza
  • Al2O3 - Bauxita
  • MgO - Água do mar
  • Outros são sintetizados em laboratório.
  • SiC Reação química entre SiO2 e o coque a 2200
    C (processo Acheson)
  • Si3N4 Sintetizado a partir da reação do silício
    em pó com o nitrogênio entre 1200 e 1400 C

8
Fatores de influência
  • Pureza Quanto mais puro maior a resistência
    mecânica, mas principalmente melhora
    propriedades elétricas, óticas, magnéticas e
    outras
  • Tamanho das partículas
  • Quanto menor o tamanho melhor. Normalmente menor
    que 1µm para cerâmicas avançadas.
  • Em geral se utiliza vários tamanhos de partículas
    pois isso conduz à um cerâmico com menor
    porosidade a verde (porosidade a verde
    porosidade depois da compactação mas antes da
    sinterização)
  • Ex 1 Tamanho de partículas 30 de porosidade a
    verde
  • 2 Tamanhos de partículas 26 de
    porosidade a verde
  • 3 Tamanhos de partículas 23 de
    porosidade a verde

9
Influência do tamanho das partículas na
porosidade final
  • Quanto menor o tamanho das partículas maior a
    reatividade entre elas (maior superfície total a
    ser eliminada na sinterização) reduzindo a
    temperatura e o tempo necessários na
    sinterização e a porosidade final do cerâmico.

10
Influência da porosidade a verde na porosidade
final e no tamanho de grão do material cerâmico
11
Classificação dos pós
  • PeneirasColocadas em série podem classificar pós
    com até 400/500 mesh

12
Classificadores por ar classifica parículas
entre 40 e 400 mesh.
13
Redutores dos tamanhos de partícula
  • Moinho de bolas
  • Moinho de atrito

14
Moinho de bolas
15
Aditivos Produtos adicionados aos pós cerâmicos
  • Principais
  • Ligantes Conferem plastificação e resistência a
    verde após a conformação.
  • Plastificantes Modificam os ligantes conferindo
    maior fluidez (capacidade de preencher o molde)
  • Lubrificantes Reduzem o atrito entre partículas
    e o atrito entre as partículas e as paredes do
    molde.
  • Outros aditivos
  • Defloculante
  • Agente anti-estática
  • Estabilizador de espumas
  • Fungicida
  • Auxiliar de sinterização
  • Agente molhante
  • Agente anti-espumas
  • Etc...

16
Aglomerados esféricos de pós, contendo um nível
uniforme de aditivos
17
Exemplos de ligantes
18
Alguns plastificantes e lubrificantes usuais
  • Pressão de ejeção do material cerâmico após
    compactação em função do teor de lubrificante na
    mistura.

19
Exemplos de aditivos
20
Conformação Processos de compactação na forma
desejada
  • Quantidade de pó Razão de compactação de 21. A
    esquerda peça compactada a direita quantidade de
    pó requerida

21
Conformação Processos de compactação na forma
desejada
  • Prensagem
  • Uniaxial a frio Atuação do êmbolo é em apenas um
    sentido
  • Ocorrem variações de densidade ao longo da peça
    cerâmica.

22
Prensagem uniaxial a frio automatizada ou seriada
23
Prensagem uniaxial automatizada ou seriada
24
  • Variação de densidade em uma peça prensada
    uniaxialmente devido ao atrito partícula
    partícula e partícula parede do molde

25
  • Prensagem
  • Isostática Aplica-se pressão em várias direções
  • Densidade bastante uniforme no corpo do material
    cerâmico

26
Prensagem isostática a frio pode ser em meio seco
ou meio líquido
  • Em meio seco ( Capa elastoméricaPoliuretano,
    isoprene borracha butílica, nitrílica, PVC
    siliconas)
  • Em meio líquido (H2O, glicerina, óleos)

27
Características da Prensagem isostática
28
Etapas de fabricação de um sensor de oxigênio de
zircônia feito por prensagem isostática em meio
seco
29
Prensagem a quente (Hot Pressing)
  • Pressão uniaxial e temperatura são aplicados
    simultaneamente, logo se realiza a compactação e
    a sinterização ao mesmo tempo.
  • Moldes e equipamentos são caros.
  • Ex Grafita (maior T maior resistência mecânica)
  • Se a grafita pode reagir com a carga é recoberta
    com BN (nitreto de boro)
  • Ligas refratárias (Tântalo molibdênio)
  • Ligas refratárias recobertas com MoSi2 silicieto
    de molibdênio e Al2O3

30
Equipamento de prensagem a quente (HP)
31
Prensagem Isostática a quente (Hot Isostátic
Pressing)
  • Prensagem em múltiplas direções na temperatura de
    sinterização
  • Moldes Al2O3 , T até 1200 C e de SiC T até 1400
    C

32
Equipamentos para Prensagem Isostática a quente
(Hot Isostatic pressing)
33
Colagem (casting) usado em geral no processamento
de cerâmica tradicional
  • Moldes são de gesso
  • Usa-se uma mistura de água e pós chamada de
    BARBOTINA
  • CONVENCIONAL (ao lado).
  • Sob-pressão
  • Sob-vácuo
  • Centrífuga (moldes giram)

34
Processo de colagem
35
Preparação da barbotina pesagem dos pós e mistura
com água
36
Moldes de gesso
37
(No Transcript)
38
Após a colagem secagem antes da queima
39
Colagem em fita (tape casting)
  • Substratos cerâmicos para componentes eletrônicos
    e circuitos integrados.
  • Uma mistura cerâmica é espalhada (juntamente com
    um ligante) em uma superfície móvel de teflon,
    celofane, acetato de celulose
  • Até uma espessura controlada por uma lâmina. A
    fita é flexível pela presença do ligante podendo
    ser enrolada em bobinas antes de ir para a
    sinterização

40
Colagem em fita (tape casting)
41
Moldagem extrusão para cerâmica tradicional
de seção constante
  • Processamento cerâmico onde o material,
    juntamente com aditivos (ligantes plastificantes
    lubrificantes e outros) é forçado a passar por
    uma matriz.
  • Extrusora de pistão
  • Extrusora de rosca
  • Compostos cerâmicos que já contenham argilas não
    necessitam de aditivos.
  • Aplicados em produtos cerâmicos com seção
    transversal constante (tubos por ex.)

42
Extrusora de rosca a esquerda e formas típicas de
produtos fabricados por extrusão a direita
43
Moldagem por injeção (Injection molding)
  • A mistura de cerâmicos e aditivos é aquecida
    (plastificante funde mistura fica plástica)
    passando por uma pré-compactação para reduzir a
    porosidade e após é injetado em um molde.
  • Aplicado para formas complexas.

44
Sinterização - Densificação
  • Processo de ligação entre as partículas por
    difusão de átomos entre elas acompanhada de uma
    remoção de poros entre as partículas e de uma
    diminuição de volume.
  • Volume reduz em aproximadamente 50
  • Sempre realizada em altas temperaturas para
    acelerar o processo difusional.
  • Mecanismo de união
  • Calor aumenta a difusão entre as partículas.
  • Redução da energia de superfície pela redução da
    área exposta entre as partículas de pó que se
    unem no processo
  • Temperatura correta de sinterização para o Si3N4
    1750 C
  • Quando se utiliza 1650 resta muita porosidade
  • Quando se utiliza 1850 há muito crescimento de
    grão.

45
Sinterização - Densificação
  • Estágios da sinterização
  • Primeiro estágio
  • Rearranjo leve movimento de rotação das
    partículas adjacentes para aumentar os pontos de
    contato
  • Formação do pescoço Difusão nos pontos de
    contato
  • Segundo estágio
  • Crescimento do pescoço os tamanhos dos pontos de
    contato cresce e a porosidade decresce.
  • Crescimento de grão Partículas maiores agora
    chamadas de grão crescem consumindo os grãos
    menores.
  • Terceiro estágio
  • Sinterização final Remoção final da porosidade
    por difusão de vazios ao longo dos contornos de
    grão

46
Sinterização - Densificação
47
  • Secagem para remoção da água 100 º C
  • Remoção dos ligantes 200 a 300ºC ou mais altas
    para alguns hidrocarbonetos.
  • Calcinação retirada de gases (CO CO2 SO2 )
    impurezas como C e S reagem com o oxigênio do ar
    e podem ficar presas devido a primeira camada
    sinterizada não permitir a saída desses gases

48
Efeito na peça da ausência da etapa de calcinação
prévia a sinterização
49
Redução de volume em um rotor de turbina feito de
SiC compactado por injeção, após a sinterização
50
Fotografia do MEV (microscópio eletrônico de
varredura)
51
Sinterização em fase líquida
  • Cerâmicas que tenham silício nas suas
    composições, podem formar uma fase vítria,
    durante a sinterização, quando esse elemento se
    combina com os aditivos incorporados á mistura
    cerâmica. Essa fase vítria fica plástica nas
    temperaturas de sinterização eliminando grande
    parte da porosidade residual. No entanto a
    resistência à fluência cai muito nesses
    compostos, pois essa massa plástica cede pela
    presença de pequena carga quando a temperatura é
    alta.
  • Si3N4 e SiC são exemplos de cerâmicos avançadas
    que podem receber aditivos de sinterização (MgO
    Al2O3 Y2O3- óxido de Itrio) para criar
    silicatos (vidros) nos contornos de grão durante
    a sinterização que ficam pastosos e reduzem a
    porosidade. Nas porcelanas (cerâmica tradicional
    tambem forma uma fase vitria durante a queima)

52
Efeito da fase vítria no processo de
sinterização nesses casos o tempo e as
temperaturas são menores que na sinterização em
fase sólida
53
(No Transcript)
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com