Title: Seguran
1Segurança no Entorno Viário Critérios de Projeto
e sua Relação com a Ocorrência de Acidentes com
Saída de Pista
- Eng.Marcelo Monteiro Missato
- Orientador Eng.Hugo Pietrantonio, Prof. Dr.,
PTR-EPUSP
2Estrutura da apresentação
- Objetivos
- Descrição do problema da segurança lindeira às
rodovias - Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
via - Fatores contribuintes comuns
- Definição de conceitos relacionados
- Discussão de critérios e métodos propostos para
uso e projeto de dispositivos de segurança
3Objetivos
- Revisar os critérios no Brasil e no exterior para
promover a segurança no entorno das vias - Analisar a observância aos critérios adotados no
Brasil em um estudo de caso rodoviário - Analisar a relação entre a segurança no entorno
da via e os critérios/ações
4Problema da segurança lindeira às rodovias
- Preocupação crescente com melhor infra-estrutura
(EUA 33 dos acidentes fatais estão relacionados
com veículos fora da pista, 7 no acostamento e
3 nos canteiros centrais http//www-fars.nhtsa.d
ot.gov) - Muitos obstáculos são conseqüência do projeto
viário (taludes, dispositivos de drenagem,
pontes, poste de sinalização/iluminação)
5Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
via
- Exemplo número de acidentes fatais ocorridos nos
EUA entre 1993 e 1999, resultando de choques com
objetos específicos. A tabela indica o primeiro
evento agressivo de uma série de eventos que
resultou na fatalidade. - Há outros acidentes também relacionados com
saídas de pista ...
Fonte Roadside Design Guide AASTHO - 2002
6Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
via
- No Brasil (acidentes com vítimas)
Choque com obstáculo fixo 8,6 do
total Choquetombamento/capotagem 20,2
Fonte Denatran, 2008(dados preliminareswww.den
atran.gov.br)
6
7Problema da segurança lindeira às rodovias
- Os engenheiros rodoviários dão pouca atenção para
o entorno da via, concentrando esforços na via - Privilegiam o custo da obra e não a segurança.
- Falta de integração entre os projetos de
drenagem, geometria, pavimentação...
8Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
via
- Acidentes com saídas de pista, diretamente
decorrente da perda de controle do veículo, que
podem desdobrar-se em - Choque É o acidente entre um veículo em
movimento e um obstáculo sem movimento. O
obstáculo pode ser um outro veículo parado.
(Gold, P.A.) - Tombamento É qualquer acidente, envolvendo um só
veículo, em que um dos lados do veículo fica em
contato com o chão, ao final do acidente. (Gold,
P.A.) - Capotagem É qualquer acidente em que o teto do
veículo toma contato com o chão, pelo menos um
vez, durante o acidente. (Gold, P.A.) - Acidentes que podem ocorrer saídas de pista, em
geral no acostamento da via ou em decorrência da
perda de controle do veículo, podem também
desdobrar-se em - Atropelamento no entorno É o acidente em que um
pedestre ou um animal é atingido por um veículo,
fora da pista de rolamento. - Colisões com ciclista, onde colisão, segundo
Gold, é o acidente entre dois ou mais veículos em
movimento, no mesmo sentido ou em sentidos
opostos, na mesma faixa da via. - (independente do fato gerador)
- Dados normalmente não anotam o fato iniciante e
classificam o acidente pelo desdobramento
principal (mais grave) ou sequência
9Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
via
- Definições DENATRAN
- Choque com objeto fixo Acidente em que há
impacto de um veículo contra qualquer objeto
fixo(Poste, árvore, muro, veículo parado em
estacionamento - Capotagem acidente de trânsito em que o veículo
acidentado emborca, ficando de lado, de rodas
para cima ou mesmo voltando a ficar sobre as
rodas, depois de girar sobre si mesmo. - Tombamento o mesmo que capotagem.
- Colisão choque entre dois ou mais veículos ou
com objeto fixo. - Abalroamento o mesmo que colisão.
- Atropelamento acidente em que pedestre ou animal
sofre impacto de um veículo.
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10Fatores contribuintes
- Existem diversas razões para as saídas de pista,
como - Falta de atenção ou cansaço do motorista
- Motorista dirigindo sob efeito de álcool ou
drogas - Excesso de velocidade
- Manobras evasivas
- Deficiência no projeto da rodovia (superelevação
inadequada, inconsistências no traçado, falta de
visibilidade, etc.) - Sinalização deficiente
- Erro humano
- Condições climáticas
- Falha mecânica no veículo
- Combinação de fatores
11Conceito de Entorno Viário Tolerante
- Conceito de entorno tolerante (entorno que
perdoa, segundo a ABNT, 2007) - Entorno viário que proporciona condições para a
redução das consequências do acidente decorrente
de uma saída de pista, seja qual for o motivo da
saída de pista
12Entorno Viário Tolerante Meios
- Meios para prover um entorno viário tolerante
(RDG, 2002) - Remoção de obstáculos
- Tornar os obstáculos traspassáveis
- Relocar o obstáculo para um local com menos
chance de ser atingido - Reduzir a severidade do impacto com materiais
quebráveis/deformáveis - Proteger o obstáculo com barreiras ou atenuadores
de impacto - Delinear o obstáculo para torná-lo mais
previsível
13Entorno Viário Tolerante Exemplo
Defensa de proteção
Obstáculo protegido
Área livre
Dispositivo traspassável
14Entorno Viário Tolerante Contra-Exemplo
Depressão
Talude de corte / Terreno não traspassável
Obstáculos árvores
Alinhamento que favorece as saídas de pista
15Conceitos relacionados com o projeto do entorno
da via
- Faixa livre (área livre ou zona livre) Faixa
adjacente a rodovia e ao longo de sua extensão,
livre de obstáculos não traspassáveis (poste de
iluminação, árvores, estruturas de drenagem...) - Talude Recuperável 1V4H ou mais suaves. São
traspassáveis e, em geral, motoristas que saem da
pista, em taludes recuperáveis, conseguem
controlar seu veículo ou parar, e voltar para a
pista. - Talude Não Recuperável entre 1V3H e1V4H. São
traspassáveis, porém, o motorista encontra
dificuldade para controlar e parar seu veículo e
dificilmente consegue voltar para a pista. Na
grande maioria dos casos, os veículos chegam ao
final do talude e, desta forma, a faixa livre não
poderá terminar ali. Deve-se ter uma área de
recuperação ao final dos taludes não
recuperáveis. - Talude Crítico mais íngremes que 1V3H. Para
estas inclinações os veículos tendem a
tombar/capotar. Neste casos o uso de barreiras
passam a ser justificáveis. - Obstáculo Traspassável Aquele que pode ser
atravessado pelo veículo sem provocar sua perda
de controle ou danos. - Obstáculo Colapsível todo tipo de suporte de
sinais ou luminárias projetado para romper de
maneira previsível quando impactado por um
veículo.
16Conceitos relacionados com o projeto do entorno
da via
- Dispositivo de Proteção
- contínuo
- Lateral Dispositivos longitudinais usados para
proteger os motoristas de obstáculos localizados
ao longo de ambos os lados da rodovia. Podem ser
usados também para proteger pedestres e ciclistas
do tráfego veicular. - Central Dispositivos longitudinais usados para
separar fluxos opostos em rodovias de pistas
separadas. São também utilizadas para separar
fluxos da via principal e das vias marginais - pontual
- Terminais elementos localizados nas extremidade
das barreiras com a função de reduzir a gravidade
do impacto. - atenuadores Elementos que absorvem a energia do
impacto reduzindo sua gravidade.
(deformáveis/inerciais) - Dispositivo de Segregação
- São elementos intransponíveis cuja função é
separar os movimentos de pedestres ou de
veículos, eliminando interferências indesejadas.
17Conceitos relacionados com o projeto do entorno
da via
- Tipos de Dispositivo de Proteção
- Rígido são aquelas que sofrem pequenas
deformações quando atingidas por um veículo e a
maior parte da energia dissipada é feita pela
deformação do veículo (barreiras de concreto). - Flexível são aquelas que sofrem grandes
deformações quando são atingidas por um veículo e
dissipam grande parte da energia do impacto (ex
defensas metálicas). - Distância de Trabalho máxima deformação lateral
no impacto define o grau de rigidez/flexibilidade
do dispositivo. - Dispositivo para Pedestres
- Grades/Gradis de segregação/canalização ...
- Barreiras/Defensas proteção tb pedestres ...
- Pontaletes pontuais ...
17
18Critérios e métodos propostos para o projeto do
entorno da via
- Referências Nacionais
- DNER Manual de Projeto Geométrico de Rodovias
Rurais (1999) ... - ABNT NBR15486/2007 Dispositivos de Contenção
Viária Diretrizes, NBR6971/1999 Defensas
Metálicas, NBR14885/2004 Barreiras de Concreto - Referências Internacionais
- US RDG/AASHTO, GreenBook/AASHTOCanadá/TAC
Geometric Design Guide ... - UK DMRB, Vol.2, Sec.2 (TD19/06 ... IRRRS)
19CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NO DNER(extinto
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem)
19
20Critérios e métodos DNER/1999
- Defensas e Barreiras são empregadas em condições
onde haja probabilidade de um veículo
desgovernado - Cruzar o canteiro central e se chocar com um
outro veículo no sentido oposto. - Chocar-se com um obstáculo fixo próximo à pista,
e - Sair da pista e rolar o talude de um aterro
íngreme (1V4H), por influência de curvas
acentuadas, ou se as condições no pé do talude de
aterro forem adversas.
20
21Critérios e métodos DNER/1999
- Defensas também são empregadas nas proximidades
de - Pilares de pontes,
- Protuberâncias rochosas
- Antes de Obras-de-Arte (com redução da largura do
acostamento) - Dispositivos de drenagem
21
22Critérios e métodos DNER/1999
- Deve-se, sempre que possível, eliminar as causas
da necessidade do uso de defensas e barreiras,
com medidas de - Suavização de taludes de aterros
- Afastamento ou eliminação de obstáculos fixos
- Alargamento do canteiro central
22
23Critérios e métodos DNER/1999
- Na proteção de obstáculos, as defensas devem
estar afastadas a distância necessária para a sua
deflexão dinâmica, quando na ocorrência do
choque. - No emprego em canteiro central, a máxima deflexão
não deve invadir a faixa de rolamento oposto. - No caso de pista dupla com acostamentos internos
estreitos (lt1,80m) torna-se necessário o uso de
barreiras de concreto. - O uso de defensas e barreiras não poderão
resultar em deficiência de visibilidade.
23
24Critérios e métodos DNER/1999
- Necessidade de proteção lateral por talude de
aterro
Fonte não cita Gráfico linha de equilíbrio de
consequências entre rolar o talude e colidir com
a barreira.
24
25Critérios e métodos DNER/1999
- Necessidade de barreira central é função
- Da largura do canteiro central
- Do volume de tráfego
- Na ausência de informações e estudos específicos
para o local, sugere-se o uso do gráfico
seguinte, que baseia-se em análise de acidentes e
estudos de caráter geral.
25
26Critérios e métodos DNER/1999
- Necessidade de proteção central por largura do
canteiro
Fonte não cita
26
27Critérios e métodos DNER/1999
- A introdução das barreiras e defensas deve ser
gradual. Para as barreiras, a elevação da crista
deve ser feita ao longo de uma extensão
suficiente para que esta não constitua um
obstáculo frontal. Para as defensas, deve-se
enterrar seu início no corte precedente ao aterro
a ser protegido, ou enterrado no solo, com
elevação gradual, no caso de proteção de
obstáculos fixos.
27
28CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NA ABNT(Associação
Brasileira de Normas Técnicas)
29Critérios e métodos Referências ABNT (1999,
2004, 2007)
- NBR15486/2007 Dispositivos de Contenção Viária
Diretrizes - NBR6971/1999 Defensas Metálicas
- NBR14885/2004 Barreiras de Concreto
29
30Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção NBR15486/2007
- Tratamentos específicos
- Obstáculos fixos
- Taludes de aterro
- Taludes de Corte
- Taludes Transversais
- Drenagem Lateral
- Estruturas de drenagem
- Suportes colapsíveis
- Sistemas de contenção
- Lateral
- Central
30
31Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Obstáculos fixos
- Cálculo da zona livre
- Para curvas ZLcLcKcz
31
32Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Obstáculos fixos (cont...)
- Tratamento de obstáculos fixos deve seguir as
seguintes alternativas - Remover o obstáculo
- Redesenhar o obstáculo de forma que ele possa ser
atravessado com segurança - Relocar o obstáculo para um lugar onde a
possibilidade de ser atingido seja menor - Reduzir a severidade do impacto utilizando um
dispositivo colapsível - Proteger do perigo do obstáculo com dispositivo
de contenção lateral, ou com um dispositivo
amortecedor de impacto - Delnear (sinalizar) o obstáculo se as
alternativas acima não forem possíveis.
32
33Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Taludes de aterro
- Em taludes recuperáveis (41 ou mais planos),
livre de obstáculos, não há a necessidade de
dispositivos de contenção. - Em taludes não recuperáveis (41 e 31), livre de
obstáculo, deve ser projetado dispositivo de
contenção próximo à via, caso não exista área de
escape após o talude. - Os taludes críticos (31 ou pior), caso estejam
dentro da zona livre calculada, devem ser
protegidos com dispositivos de contenção.
33
34Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Taludes de corte
- Cortes em rocha são considerados perigosos quando
a superfície formada puder causar enganchamento
dos veículos ao invés de providenciar um
redirecionamento suave. - Se o talude entre o corte e a pista for
traspassável e o corte for livre de obstáculos
fixos, o talude pode não ser considerado um
obstáculo significante, independente da sua
distância da pista.
34
35Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Taludes transversais
- Para vias de altas velocidades (gt 70km/h) é
sugerido talude transversal de 6H1V ou mais
suaves, especialmente para aqueles localizados
imediatamente adjacentes ao tráfego, podendo
transicionar para taludes mais inclinados
conforme o afastamento lateral. - Taludes mais inclinados que 6H1V podem ser
considerados em áreas urbanas ou vias de baixa
velocidade.
35
36Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Drenagem lateral (triangular)
Os canais de drenagem que caiam fora da área
hachurada devem ser redesenhados ou convertidos
em sistemas fechados, se possível, ou escudados
por sistemas de proteção.
36
37Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Drenagem lateral (trapez.)
37
38Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Estruturas de drenagem
- Eliminar as estruturas de drenagem não
essenciais - Projetar ou modificar estruturas de drenagem de
modo que sejam traspassáveis ou que apresentem a
mínima obstrução - Se não for possível redesenhar ou relocar, a
estrutura deve ser escudada por barreira de
proteção.
38
39Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Estruturas de drenagem (guias)
- Recomenda-se altura de guia não superiores a
100mm. - Se as guias forem usadas em conjunto com defensa
metálica, devem ser posicionadas
preferencialmente atrás delas ou faceando a parte
frontal da lâmina da defensa. - As guias não devem ser utilizadas em frente de
barreiras de concreto. - As guias não são recomendadas em auto-estradas de
alta velocidade.
39
40Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Estruturas de drenagem (drenagem tranversal)
- Se o talude for traspassável, utilizar um formato
de drenagem também traspassável, adotando a mesma
declividade, resultando em superfície suave e
segura. Aberturas maiores que 1m podem ser feitas
traspassáveis para veículos leves utilizando
barras espaçadas de até 0,75m - Redesenhar as bocas de entrada e saída de modo
que não constituam obstáculo fixo - Se não for possível torná-los transpassáveis,
estender a estrutura até um ponto menos provável
de ser atingido - Escudar as estruturas de maior porte com uma
barreira, onde prolongar a estrutura ou torná-la
traspassável for inviável - Em último caso, delinear o local.
40
41Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Estruturas de drenagem (drenagem paralela)
- Eliminar a estrutura
- Utilizar um desenho traspassável
- Mover a estrutura lateralmente até um ponto menos
provável de ser atingido - Escudar a estrutura
- Delinear o local.
41
42Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
- Suportes (sinalização, iluminação, semáf.)
- Onde for possível, os suportes devem ser
implantados atrás de dispositivos de contenção
existentes ou em áreas inacessíveis ao fluxo
veicular. Onde isso não for possível,
dispositivos colapsíveis devem ser usados. - Somente onde o uso de suportes colapsíveis não
for possível, então uma barreira adequada deve
ser implantada, ou dispositivo amortecedor de
impacto. - A parte remanescente de um suporte colapsível
após o impacto deve ter dimensão vertical máxima
de 100mm.
42
43Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Lateral
- Sistemas de contenção lateral
- São primariamente utilizados para conter e
redirecionar veículos descontrolados quando estes
saem da rodovia, de modo a não atingir objetos
fixos ou áreas perigosas. - Necessidade de proteção lateral somente quando
puderem reduzir a severidade dos acidentes que
eventualmente venham a ocorrer, garantida a
condição de que o impacto contra a barreira de
proteção tenha consequencias menos graves do que
atingir um objeto fixo, uma área acidentada ou
usuário vulnerável.
43
44Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Lateral
- Necessidade
- Taludes (fig.)
- Obstáculos laterais
- Pedestres e Ciclistas
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45Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Lateral
- Implantação
- Afastamento lateral
- Deve ser implantada o mais longe possível da
pista de rolamento - Afastamento uniforme
- Observar o espaço de trabalho
- Efeitos do terreno
- Deflexão lateral função de reduzir o comprimento
total da barreira e minimizar a reação dos
motoristas ao início da barreira, quando
posicionada dentro da distância de preocupação.
45
46Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Lateral
- Implantação
- Comprimento necessário
46
47Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Central
- Sistemas de contenção central
- Devem atender aos mesmos requisitos e
recomendações de implantação e dimensionamento
que os dispositivos de contenção lateral.
- Necessidade
- Na área opcional, a implantação do dispositivo é
recomendada somente se houver um histórico de
acidentes no local - Em canteiro central com diferença de nível, o
critério da altura e declividade do talude de
aterro deve ser aplicado.
47
48Defensas Metálicas (NBR6971/1999)
- Necessidade do emprego da defensa metálica
48
49CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NO RDG (ROADSIDE
DESIGN GUIDE - AASTHO 2002)
50Critérios e métodos propostos no RDG/AASHTO (2002)
- Estudos Originais
- Cooper estudos sobre frequência de saídas de
pista ... - Glennon previsão de acidentes em saídas de pista
... - Histórico dos manuais
- Projeto Guide for Selecting, Locating and
Designing Traffic Barriers, 1977 ... precursor
...RDG-Roadside Design Guide 1989, 1996, 2002
... complementa o Green Book - Certificação NCHRP R230/1981, R350/1993 -
Recommended Procedures for the Safety Performance
Evaluation of Highway Features
51Critérios e métodos propostos no RDG/AASHTO
(2002) ...
- Tópicos principais
- Área livre
- Canais, Dispositivos de drenagem
- Postes, árvores e suportes de sinalização
- Dispositivos de proteção lateral
- Dispositivos de proteção central
- Terminais, Atenuadores
52Área Livre Critérios e métodos do RDG/AASHTO
(2002)
- Conceito fundamental
- Área adjacente a rodovia, traspassável e
desobstruída. Qualquer potencial obstáculo na
área livre deve ser projetada para ser
traspassável ou deve estar protegido por
barreiras. - A largura da área livre é função
- da velocidade de projeto
- do volume de tráfego
- da inclinação dos taludes
53Fonte Roadside Design Guide (RDG AASHTO)
54Tabela correspondente ao gráfico da Figura 3.1a
Fonte Roadside Design Guide (RDG AASHTO)
55Área Livre Critérios e métodos do RDG/AASHTO
(2002) ...
- Em locais onde há a presença de curvas
horizontais com grande incidência de acidentes, a
largura da faixa livre deverá ser majorada
56Drenagem Critérios e métodos do RDG/AASHTO (2002)
- Canais de drenagem
- Geralmente estão localizados ao lado da via e
paralelamente a ela para conduzir as águas da
chuva provenientes da via e do terreno lindeiro. - De preferência devem ter seções transversais
traspassável
57Drenagem Critérios e métodos do RDG/AASHTO (2002)
- Canais de drenagem
- Seção triangular
58Drenagem Critérios e métodos do RDG/AASHTO (2002)
- Canais de drenagem
- Seção trapezoidal
59Drenagem Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
- Dispositivos de drenagem
- Para um entorno tolerante as estruturas de
drenagem devem ser o mínimo de obstrução possível
ou torná-las traspassáveis. - Guias são indesejáveis em rodovias de altas
velocidades. Veículos que saem da pista e passam
pela sarjeta perdem o controle e agravam os
choques secundários.
60Drenagem Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
- Dispositivos de drenagem
- Bueiros são obstáculos perigosos. Para minimizar
os danos sem comprometer a capacidade hidráulica
pode-se - Torná-los traspassável com uso de barras
- Estender de forma que sua entrada ou a saída
fique fora da faixa livre - Protegê-los com barreiras
61Drenagem Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
62Drenagem Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
63Obstáculos Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
- Postes, árvores, suportes de sinalização
- Tratamento para estes casos devem ser, por ordem
de preferência - Remover
- Relocar
- Reduzir a severidade do impacto com materiais
quebráveis - Proteger com barreiras ou atenuadores de impacto
64Obstáculos Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002) ...
- Suportes de sinalização
- Materiais quebráveis
65Obstáculos Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002) ...
- Para postes de utilidade pública, pode-se ainda
- Enterrar a linha
- Aumentar o afastamento lateral
- Aumentar o espaçamento entre os postes
- Múltiplo uso
- Para árvores
- Remover
- Proteger
66Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002)
- São elementos longitudinais, rígidos ou
flexíveis, usados para proteger os motoristas de
obstáculos naturais ou feitos pelo homem. - Servem também para proteger ciclistas e pedestres
do fluxo de tráfego. - São instalados para reduzir os danos, podendo
eventualmente haver um aumento da freqüência dos
acidentes, porém de menor severidade.
67Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
- Três condições justificam o uso do dispositivo de
proteção lateral - Aterros
- Altura e inclinação dos taludes são fatores
básicos para a determinação da necessidade da
proteção lateral - Obstáculos
- Terrenos não traspassáveis
- Objetos fixos
- Os fatores que justificam o uso da proteção são o
tipo de obstáculo e a probabilidade de serem
atingidos. - Proteção de pedestres e moradores
68Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
Critério para utilização na presença de aterros
Origem do critério ???
69Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
70Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
- Barreiras flexíveis são aquelas que sofrem
grandes deformações quando são atingidas por um
veículo e dissipam grande parte da energia do
impacto. Necessitam de uma distância lateral do
objeto protegido maior, devido a sua deformação. - Barreiras rígidas são aquelas que sofrem
pequenas deformações quando atingidas por um
veículo e são usadas quando o ângulo de impacto
são menores, como dispositivos de contenção e
redirecionamento. A grande parte da energia do
impacto é dissipada pela deformação do veículo.
São também utilizadas quando não há espaço para
grandes deformações.
71Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
- Critérios de projeto
- Devem ser locados o mais afastado quanto possível
da faixa de rolamento - Mínimo de 0,60m da faixa de rolamento
- Nas extremidades deve-se utilizar alinhamentos
fletidos para uma introdução gradual do trecho
paralelo.
72Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
Tabela de afastamento mínimo recomendado Linha de
intimidação (Shy Line RDG pg.5-28)
Origem do critério ???
73Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
Origem do critério ???
74Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
75Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
- Distância de recuperação (Lr, runout)
Origem do critério ???
76Dispositivos de proteção central do RSDG/AASHTO
(2002)
- São dispositivos posicionados na parte central de
rodovias de pistas duplas para separar os fluxos
opostos - Barreiras centrais devem ser usadas somente se os
danos conseqüentes do choque com elas forem
menores que os choques ocorridos sem a presença
delas - Devem ser usadas com até 110 de inclinação e sem
obstáculos. Caso contrário, deverá ser usada
barreiras de ambos os lados do canteiro central.
77Dispositivos de proteção central do RSDG/AASHTO
(2002) ...
Origem do critério ???
78Dispositivos de proteção central do RSDG/AASHTO
(2002) ...
79Terminais e Atenuadores de Impactodo RSDG/AASHTO
(2002) ...
- Necessidade
- O impacto de um veículo com o trecho
inicial/final de uma barreira por ser muito grave
devido à parada abrupta. - Além disso, este evento pode resultar em
penetração de partes da barreira no interior do
veículo ou gerar instabilidade no veículo
levando-o à capotagem. - Função
- Reduzir a severidade dos impactos dos veículos
com as extremidades da barreira, pela
desaceleração gradual do veículo ou pelo
redirecionamento
80Terminais e Atenuadores de Impactodo RSDG/AASHTO
(2002) ...
- Utilização
- Os terminais são mais utilizados nas extremidades
da barreiras onde o tráfego passa apenas por um
lado da barreira e em apenas uma direção - Os atenuadores de impacto são mais utilizados nas
extremidades das barreiras centrais ou para
proteger obstáculos localizados em narizes
físico. Podem ser usados para proteger obstáculos
no entorno da via se tiverem uma relação
custo/benefício menor que o da implantação de uma
barreira.
81Terminaisdo RSDG/AASHTO (2002) ...
- Requisitos Os terminais não podem penetrar nos
veículos, lançarem-lhes ou levarem-lhes a
capotar, no caso de um impacto frontal ou em
ângulo. - Alguns tipos
- WYBET-350 Penetrável, absorve a energia do
impacto pelo seu efeito telescópico. - Terminais ancorados no talude Não-penetráveis,
redirecionam o veículo e não permitem que os
mesmos alcancem a parte de trás da barreira - Terminal inclinado em barreiras de concreto
Devem ser usados apenas onde a velocidade dos
veículos é menor que 60km/h e com restrição de
espaço. O comprimento desejável do trecho
inclinado é de 9m a 12m. A altura inicial não
deve ser maior que 10cm.
82Atenuadores de Impactodo RSDG/AASHTO (2002) ...
- Princípio de Funcionamento Os atenuadores de
impacto absorvem a energia do impacto de forma
controlada em um curto espaço, pela absorção da
energia cinética ou por conservação de momento. - A absorção da energia cinética é conseguida pela
deformação do material de enchimento do atenuador
de impacto e, neste caso, é preciso um suporte
rígido capaz de resistir as força do impacto
durante a dissipação da energia. - A conservação de momento ocorre com a
transferência do momento do veículo para um corpo
localizado em sua trajetória. Os atenuadores de
impacto que utilizam este princípio também são
conhecidos como Inerciais. Estes atenuadores de
impacto não necessitam de suporte rígido na
retaguarda.
83Atenuadores de Impacto - Deformáveisdo
RSDG/AASHTO (2002) ...
QuadGuard LMC
http//www.energyabsorption.com/products/products_
quadguard_elite.asp
84Atenuadores de Impacto - Inerciaisdo RSDG/AASHTO
(2002) ...
Baldes com areia
http//www.energyabsorption.com/products/products_
energite_iii.asp
85CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NO GDG da
TAC(Transportation Association Of Canada)
86Critérios e métodos GDG/TAC (1999)
- Projeto
- Necessidade de avaliação explícita da
alternativa. Existe a ilusão de que se o
modelo/regra for seguido, a rodovia estará
segura. - Necessidade de reconhecer que o projeto do
entorno da via é extremamente complexa e consiste
em um processo probabilístico.
87Critérios e métodos GDG/TAC (1999)
- A estrutura de avaliação dos projetos de
segurança do entorno devem agregar - Modelos de previsão, para estimar a frequência de
acidentes e a gravidade, baseado em uma variedade
de condições - Modelos de análise custo/benefício, para fornecer
uma quantificação de cada alternativa,
possibilitando compará-las.
88Módulos GDG/TAC (1999)
- Recomenda utilizar análise integrada da estrutura
de avaliação da segurança (Análise incremental
RSAP, Roadside, ...) - Módulo de saídas de pista que estima a
frequência de saídas de pista com base nas
características da via e do tráfego - Módulo de previsão de acidentes que avalia se
uma saída de pista resultará ou não em
choque/colisão, com base na velocidade do
veículo, ângulo de saída, extensão lateral,
presença de obstáculos na envoltória de risco... - Módulo de previsão da severidade Estima, com
base nas características da saída de pista, tais
como velocidade de impacto, ângulo de impacto,
orientação do veículo, tipo de obstáculo, a
gravidade e o custo associado do acidente. - Módulo custo/benefício com base na saída dos
módulos anteriores tem-se o custo anualizado dos
acidentes associados , a cada alternativa. Assim,
os benefícios são medidos em termos de redução
dos custos sociais e os custos estão relacionados
com os custos diretos de implantação, manutenção
e reparo de cada alternativa.
89Abordagem Geral GDG/TAC (1999)
- Apoio quantitativo admite as Tabelas e Gráficos
do RDG como regra (com algumas exceções) - Adiciona heurísticas de aplicação para
considerar o contexto e as condições específicas
de cada local para cada domínio de aplicação.
90Área Livre GDG/TAC (1999)
- Área livre elementos
- Taludes recuperáveis
- Taludes não recuperáveis
- Runout area (somente se a área livre terminar em
talude não recuperável - Fatores que influenciam a área livre
- Velocidade de projeto
- Volume de tráfego
- Presença de taludes de corte ou aterro
- Inclinação dos taludes
- Curvas horizontais
91Área Livre GDG/TAC (1999)
- Critérios anteriores
- Yellow Book/1974 9m(seria suficiente para
evitar colisão com obstáculo para 80 das saídas
de pista ...) - PYgtA pode ser usado em cálculos manuais como
nos exemplos do GDG/1999(é a curva obtida por
...) - Critérios recomendados
- - Baseados em Benefício/Custo (ou Análise
Custo-Eficácia)
92Área Livre GDG/TAC (1999)
- projeto em duas partes
- Critérios do RDG para área livre
- Heurísticas de Aplicação os valores encontrados
nas tabelas e gráficos para a área livre não
devem ser utilizados isoladamente nem tomados
como valores absolutos. - Adota 4 domínios de projeto
- Detalha dispositivos de drenagem
93Área Livre - Taludes GDG/TAC (1999)
- Heurística para taludes paralelos
- Para taludes recuperáveis 41 ou mais suave, a
distância para zona livre pode ser obtida da
tabela/gráfico (RDG), sempre tendo em mente que
os valores não são absolutos - Para taludes de aterro com inclinações variáveis
entre 41 e mais suave, deve-se obter a média
para a composição da distância da área livre - Um novo projeto ou projeto de reconstrução da via
deve incorporar taludes suaves, sem
descontinuidades e objetos fixos, além de ter os
pontos de inflexão do talude arredondados. - Em projetos de reabilitação, devido à restrições
de faixa de domínio ou outros fatores, pode não
ser viável aplicar os métodos propostos. Neste
caso, dados de acidentes, inspeções e entrevista
com os moradores do local podem ser úteis, dando
diretrizes para a aplicação dos recursos. - Para taludes não recuperáveis, deve-se prover o
runout cujo comprimento obtém-se subtraindo o
comprimento disponível do comprimento
recomendado. - Para taludes críticos que iniciam dentro da área
livre, deve-se verificar os critérios de uso de
proteção lateral.
94Área Livre - Taludes GDG/TAC (1999)
- Heurística para taludes transversais
- Para rodovias de altas velocidade (acima de
80km/h), é recomendável inclinações de 61 ou
mais suaves, no trecho adjacente à rodovia,
podendo ser gradualmente aumentado à medida que
se afaste da rodovia. - Ao analisar o tratamento dos taludes
transversais, deve-se ter em mente a integração
com as estruturas de drenagem.
95Área Livre - Taludes GDG/TAC (1999)
- Heurística para taludes de corte
- Com uma área traspassável entre a rodovia e o
talude de corte, e sendo o talude de corte também
traspassável e livre de obstáculos, o talude não
representa um obstáculo, independente da
distância à rodovia. - Para taludes de corte em rocha, íngremes e
irregulares, devem ser locadas além da área livre
ou protegidos com barreiras
96Área Livre - Taludes GDG/TAC (1999)
- Heurística para canais de drenagem
- Ver gráfico AASHTO para canais traspassáveis
- Para seções não desejáveis (de acordo com os
gráficos da AASHTO), se uso deve ser limitado
onde se há ângulos de saídas de pista maiores - Seções não desejáveis, podem ser aceitáveis em
regiões com restrita faixa de domínio, terreno
irregular, projetos de reconstrução, baixo volume
de tráfego ou rodovias de baixas velocidades. - Seções não desejáveis situados em locais
vulneráveis devem ser convertidas para seções
fechadas ou protegê-las com barreiras.
97Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
- Heurísticas para sarjetas
- ...
- Sarjetas são indesejáveis em rodovias de altas
velocidade (acima de 90km/h) - ...
98Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
- Heurísticas para bueiros transversais
- Projetá-los para serem traspassáveis
- Para estruturas menores que 1m ou múltiplas
estruturas menores que 0,75m, é suficiente, em
geral, acomodar os muros de ala ao talude de
aterro (com taludes traspassáveis) - Para estruturas maiores que 1m, o uso de barras
de aço, perpendiculares ao tráfego, nas bocas dos
bueiros pode torná-los traspassáveis. Se a
redução da capacidade hidráulica ou problemas de
obstrução ocorrem, o uso de barreiras deve ser
considerado. (figura)
99Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
- Heurísticas para bueiros transversais
(continuação) - Estender a estrutura de modo que as bocas de
entrada e saída dágua fiquem fora da área livre - Proteger a estrutura com barreiras caso as
medidas acima sejam inviáveis ou impraticáveis.
100Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
- Heurísticas para bueiros longitudinais
- Conformar as aberturas dos bueiros com o talude
transpassável. - Em estruturas maiores que 0,60m o uso de barras
de aço na direção horizontal pode tornar as
aberturas transpassáveis. Ver figura - Deve-se avaliar o impacto da instalação de barras
de aço na capacidade hidráulica do dispositivo - Em áreas urbanas ou próximo à escolas, deve-se
avaliar se a instalação das barras de aço pode
implicar em risco para as crianças.
101Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
- Heurísticas para bueiros longitudinais
(continuação) - Mover a estrutura lateralmente para um local com
menor probabilidade de ser atingido. - Proteger a estrutura caso as demais alternativas
forem inviáveis ou impraticáveis. - Heurística para caixas coletoras no canteiro
central e valetas laterais - Devem ser construídos sem que haja saliências que
os tornem obstáculos. Suas entradas ser
protegidas com grelhas.
102Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Quando estes dispositivos estão presentes dentro
da área livre, deve-se - Remover o obstáculo ou reprojetá-lo para torná-lo
traspassável. - Relocar o obstáculo para um local com menor
chance de ser atingido. - Usar sistemas quebráveis/deformáveis.
- Proteger com barreira ou amortecedores de
impacto.
103Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para projeto e locação de sinalização
colapsível e não colapsível - Suportes de sinalização não deve ser colocados em
canais de drenagem onde erosão ou congelamento
podem afetar a operação dos elementos colapsíveis - Sempre que possível, os suportes deve ser locados
atrás de barreiras existentes, estruturas
existentes ou áreas não acessíveis. Se não for
possível, suportes colapsíveis devem ser usados - Somente quando o uso dos suportes colapsíveis não
forem possíveis, barreiras ou atenuadores devem
ser utilizados.
104Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para projeto e locação de sinalização
colapsível e não colapsível (continuação) - Suportes colapsíveis devem ser considerados em
algumas áreas urbanas e mais em áreas rurais, ou
em lugares onde a velocidade for de 70km/h ou
mais - Onde existe a possibilidade de pedestres ou
ciclistas serem atingidos pelo suporte colapsível
após o choque, este tipo de suporte deve ser
evitado - Suportes usados em taludes não devem permitir que
os veículos fiquem presos na fundação ou em
partes remanescentes do suporte. - Suportes colapsíveis funcionam melhor quando o
ponto de impacto for aproximadamente a 0,5m do
solo. Assim, estes suportes não devem ser
utilizados em locais onde há possibilidade do
veículo decolar
105Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para projeto e locação de sinalização
colapsível e não colapsível (continuação) - O projetista deve estar atento ao tipo de solo,
pois este influencia no desempenho do suporte
colapsível - Suportes que não são necessários devem ser
removidos
106Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para suportes de sinalização do tipo
pórtico ou semi-pórtico - Devem, sempre que possível, ser instalados ou
relocados em passagens superiores ou outras
estruturas - Pórticos ou semi-pórticos locado dentro da área
livre devem ser protegidos com barreiras ou
amortecedores de impacto
107Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para suportes de sinalização de médio
porte - As articulações do suporte colapsível deve se
situar a pelo menos 2,1m do solo de modo que a
possibilidade de penetração de partes do suporte
no veículo seja mínima. - Sinalização suplementar não deve ser colocado
abaixo das articulações se houver comprometimento
do funcionamento do sistema - Suportes colapsíveis devem ser instalados em
terrenos planos - Sempre que possível, a sinalização deve ser
instalada em locais com pouca chance de serem
atingidos ou fora da área livre, mesmo os
suportes colapsíveis
108Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para suportes de sinalização de
pequeno porte - A parte inferior do painel de sinalização deve
estar a pelo menos 2,1m acima do terreno e a
parte superior a pelo menos 2,7m acima do terreno
para minimizar a chance do suporte rotacionar e
atingir o párabrisa do veículo
109Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para suportes de iluminação
- A instalação de suportes colapsíveis de
iluminação em taludes 61 asseguram o
funcionamento do mecanismo colapsível - Os projetistas de iluminação devem ter em mente
que a superelevação, talude, ângulo de saída de
pista e velocidade, são fatores importantes nas
condições do impacto. - Os projetistas devem ter em mente que os postes
caídos podem representar ameaças aos pedestres,
ciclistas e outros motoristas.
110Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para suportes de iluminação (cont....)
- Postes colapsíveis de iluminação não pode exceder
17m de altura, nem exceder 450kg de massa. - Deve-se considerar o tipo de solo para o projeto
de fundação do poste - Quando o poste estiver locado dentro da distância
de deformação da barreira, deve-se usar o sistema
colapsível, ou tornar a barreira mais rígida
neste local.
111Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para suportes de iluminação (cont....)
- Postes de iluminação instaladas no topo das
barreiras centrais de concreto, deve-se evitar
utilizar o sistema colapsível em condições de
ângulos de impacto grandes, ou impactos
envolvendo caminhões e ônibus - Postes de iluminação de grande altura pode
reduzir o número de pontos de iluminação.
Entretanto, devido ao seu grande porte, o uso e a
localização destes elementos deve ser planejado e
analisado com mais cuidado
112Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para semáforos e dispositivos
operacionais - Em vias urbanas, suportes de semáforos
colapsíveis podem representar risco aos
transeuntes, ciclistas e demais motoristas, e por
isso devem ser evitados. Além disso, os
projetistas devem pensar no risco que a falta
temporária de sinalização pode causar. - Em vias de altas velocidades, os semáforos devem
ser locados o mais afastado possível e devem ser
protegidos caso estejam dentro da área livre. - O topo dos telefones de ajuda ao usuário devem
estar localizados a 2,1m do solo para reduzir o
perigo ao veículo desgovernado. Sempre que
possível estes telefones devem estar atrás de
barreiras.
113Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para semáforos e dispositivos
operacionais (continuação) - Hidrantes devem ser locados o mais afastados
possível da via, mas em condições de ser
acessados pela equipe de emergência.
114Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para postes de utilidade pública
- Os postes deve ser locados onde são menos
prováveis de serem atingidos. Para linhas de
energia e telefonia pode-se enterrá-las. - Tratamentos típicos para a presença de postes em
áreas livres são - Aumentar o afastamento lateral
- Aumentar o espaçamento entre eles
- Postes de uso múltiplo
- Pode-se utilizar dispositivos colapsíveis em
locais vulneráveis - Proteção com barreiras devem ser consideradas nos
casos de postes de grande porte (linhas de alta
tensão)
115Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
- Heurística para vegetação
- Quando localizados dentro da área livre,
dependendo do porte, as árvores são elementos
perigosos e devem ser eliminados ou protegidos - Árvores com diâmetro maior que 150mm são
considerados objetos fixos - ??
- Grande árvores devem ser removidos da área livre
de novos projetos ou projetos de reconstrução.
Grupos de árvores ou árvores isoladas devem ser
analisados quanto à remoção ou proteção. - A remoção da árvore deve ser considerada quando
esta representa obstrução ou esteja localizado em
local com grande probabilidade de ser atingida
116Barreiras GDG/TAC (1999)
- Dois tipos de barreiras
- Barreiras longitudinais redirecionam os veículos
que perderam o controle. Podem ser usadas em
canteiros centrais, no caso de rodovias de pista
dupla, e nas laterais, tanto no caso de pistas
duplas como pista simples. - Atenuadores de impacto Absorvem a energia e
desaceleram o veículo até sua parada, ou
redirecionam-no no caso de impactos laterais. São
utilizados para proteger obstáculos fixos, que
não podem ser removidos ou relocados, e que não
podem ser protegidos adequadamente por barreiras.
117Barreiras GDG/TAC (1999)
- Critério tradicional para barreiras em aterros
(MTO, 1993)
118Barreiras GDG/TAC (1999)
- Heurística para proteção de obstáculos
- Proteger um terreno não traspassável ou um objeto
fixo somente é justificável quando estão
localizados dentro da área livre e não podem ser
economicamente removidos, relocados, substituídos
por materiais quebráveis e se o impacto com a
barreira for menos severo que a condição sem
barreira. - Experiências de acidentes no local ou em local
semelhante devem ser usadas para ajudar na
decisão de instalação ou omissão em casos
secundários. - Na prática, poucos sinais de tráfego são
protegidos.
119Barreiras GDG/TAC (1999)
- Heurística para locação
- Afastamento Lateral
- A barreira deve ser locada o mais afastado
possível da faixa de rolamento desde que o ângulo
de impacto com a barreira não cresça com o
afastamento. - A barreira deve ser locada paralelamente a faixa
de rolamento e além da linha de cautela. - Verificar a distância entre a barreira e o objeto
a ser protegido, que é função da massa do objeto,
ângulo de impacto e tipo de barreira. - Quando a barreira for utilizada para proteger
talude de aterro deve-se prover uma distância
adequada para a fixação dos postes, que é função
da inclinação do talude, tipo de solo, condições
de impacto e características da barreira
120Barreiras GDG/TAC (1999)
- Heurística para locação
- Efeitos do terreno
- O terreno entre a barreira e a faixa de rolamento
deve ser tal que, no momento do impacto, o
veículo esteja com todas as rodas em contato com
o chão. Assim deve-se evitar o uso de guias e
taludes na aproximação com as barreiras. - Se a guia for indispensável, esta deve ser locada
alinhada com a face da barreira ou detrás dela. - A combinação de defensas e guias deve ser evitada
em rodovias de altas velocidades ou onde há
possibilidade de grandes ângulos de impacto
121Barreiras GDG/TAC (1999)
- Heurística para locação
- Comprimento necessário
122CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NO DMRB (TD 19/06 -
RRRS)
122
123Visão geral de risco e mitigaçãoDMRB TD 19/06
- Definição
- Obstáculo (Hazard) é uma característica ou
objeto que pode causar dano ou perda (física,
financeira ou econômica, tempo, etc.). - Risco é a chance, grande ou pequena, de que algo
ou alguém pode ser lesado por um obstáculo. - Conceito de gerenciamento de risco assume que o
risco existe e deve ser controlado para um nível
aceitável tomando-se medidas para eliminá-lo ou
reduzi-lo. - O gerenciamento de risco envolve
- Identificação dos obstáculos
- Avaliação do nível de risco de cada um
- Decisão e implementar ação apropriada para
eliminar, minimizar ou controlar as ameaças e
reduzir o risco.
123
124Visão geral de risco e mitigaçãoDMRB TD 19/06
Princípio do ALARP
Risco inaceitável qualquer que seja o benefício
associado com a atividade
Região inaceitável
Crescimento do risco individual e interesses
sociais
Região tolerável
Riscos toleráveis. Riscos são mantidos tão baixos
quanto possíveis praticá-los (ALARP)