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Seguran

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Seguran a no Entorno Vi rio: Crit rios de Projeto e sua Rela o com a Ocorr ncia de Acidentes com Sa da de Pista Eng.Marcelo Monteiro Missato – PowerPoint PPT presentation

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Title: Seguran


1
Segurança no Entorno Viário Critérios de Projeto
e sua Relação com a Ocorrência de Acidentes com
Saída de Pista
  • Eng.Marcelo Monteiro Missato
  • Orientador Eng.Hugo Pietrantonio, Prof. Dr.,
    PTR-EPUSP

2
Estrutura da apresentação
  • Objetivos
  • Descrição do problema da segurança lindeira às
    rodovias
  • Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
    via
  • Fatores contribuintes comuns
  • Definição de conceitos relacionados
  • Discussão de critérios e métodos propostos para
    uso e projeto de dispositivos de segurança

3
Objetivos
  • Revisar os critérios no Brasil e no exterior para
    promover a segurança no entorno das vias
  • Analisar a observância aos critérios adotados no
    Brasil em um estudo de caso rodoviário
  • Analisar a relação entre a segurança no entorno
    da via e os critérios/ações

4
Problema da segurança lindeira às rodovias
  • Preocupação crescente com melhor infra-estrutura
    (EUA 33 dos acidentes fatais estão relacionados
    com veículos fora da pista, 7 no acostamento e
    3 nos canteiros centrais http//www-fars.nhtsa.d
    ot.gov)
  • Muitos obstáculos são conseqüência do projeto
    viário (taludes, dispositivos de drenagem,
    pontes, poste de sinalização/iluminação)

5
Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
via
  • Exemplo número de acidentes fatais ocorridos nos
    EUA entre 1993 e 1999, resultando de choques com
    objetos específicos. A tabela indica o primeiro
    evento agressivo de uma série de eventos que
    resultou na fatalidade.
  • Há outros acidentes também relacionados com
    saídas de pista ...

Fonte Roadside Design Guide AASTHO - 2002
6
Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
via
  • No Brasil (acidentes com vítimas)

Choque com obstáculo fixo 8,6 do
total Choquetombamento/capotagem 20,2
Fonte Denatran, 2008(dados preliminareswww.den
atran.gov.br)
6
7
Problema da segurança lindeira às rodovias
  • Os engenheiros rodoviários dão pouca atenção para
    o entorno da via, concentrando esforços na via
  • Privilegiam o custo da obra e não a segurança.
  • Falta de integração entre os projetos de
    drenagem, geometria, pavimentação...

8
Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
via
  • Acidentes com saídas de pista, diretamente
    decorrente da perda de controle do veículo, que
    podem desdobrar-se em
  • Choque É o acidente entre um veículo em
    movimento e um obstáculo sem movimento. O
    obstáculo pode ser um outro veículo parado.
    (Gold, P.A.)
  • Tombamento É qualquer acidente, envolvendo um só
    veículo, em que um dos lados do veículo fica em
    contato com o chão, ao final do acidente. (Gold,
    P.A.)
  • Capotagem É qualquer acidente em que o teto do
    veículo toma contato com o chão, pelo menos um
    vez, durante o acidente. (Gold, P.A.)
  • Acidentes que podem ocorrer saídas de pista, em
    geral no acostamento da via ou em decorrência da
    perda de controle do veículo, podem também
    desdobrar-se em
  • Atropelamento no entorno É o acidente em que um
    pedestre ou um animal é atingido por um veículo,
    fora da pista de rolamento.
  • Colisões com ciclista, onde colisão, segundo
    Gold, é o acidente entre dois ou mais veículos em
    movimento, no mesmo sentido ou em sentidos
    opostos, na mesma faixa da via.
  • (independente do fato gerador)
  • Dados normalmente não anotam o fato iniciante e
    classificam o acidente pelo desdobramento
    principal (mais grave) ou sequência

9
Tipos de acidentes relacionados com o entorno da
via
  • Definições DENATRAN
  • Choque com objeto fixo Acidente em que há
    impacto de um veículo contra qualquer objeto
    fixo(Poste, árvore, muro, veículo parado em
    estacionamento
  • Capotagem acidente de trânsito em que o veículo
    acidentado emborca, ficando de lado, de rodas
    para cima ou mesmo voltando a ficar sobre as
    rodas, depois de girar sobre si mesmo.
  • Tombamento o mesmo que capotagem.
  • Colisão choque entre dois ou mais veículos ou
    com objeto fixo.
  • Abalroamento o mesmo que colisão.
  • Atropelamento acidente em que pedestre ou animal
    sofre impacto de um veículo.

9
10
Fatores contribuintes
  • Existem diversas razões para as saídas de pista,
    como
  • Falta de atenção ou cansaço do motorista
  • Motorista dirigindo sob efeito de álcool ou
    drogas
  • Excesso de velocidade
  • Manobras evasivas
  • Deficiência no projeto da rodovia (superelevação
    inadequada, inconsistências no traçado, falta de
    visibilidade, etc.)
  • Sinalização deficiente
  • Erro humano
  • Condições climáticas
  • Falha mecânica no veículo
  • Combinação de fatores

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Conceito de Entorno Viário Tolerante
  • Conceito de entorno tolerante (entorno que
    perdoa, segundo a ABNT, 2007)
  • Entorno viário que proporciona condições para a
    redução das consequências do acidente decorrente
    de uma saída de pista, seja qual for o motivo da
    saída de pista

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Entorno Viário Tolerante Meios
  • Meios para prover um entorno viário tolerante
    (RDG, 2002)
  • Remoção de obstáculos
  • Tornar os obstáculos traspassáveis
  • Relocar o obstáculo para um local com menos
    chance de ser atingido
  • Reduzir a severidade do impacto com materiais
    quebráveis/deformáveis
  • Proteger o obstáculo com barreiras ou atenuadores
    de impacto
  • Delinear o obstáculo para torná-lo mais
    previsível

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Entorno Viário Tolerante Exemplo
Defensa de proteção
Obstáculo protegido
Área livre
Dispositivo traspassável
14
Entorno Viário Tolerante Contra-Exemplo
Depressão
Talude de corte / Terreno não traspassável
Obstáculos árvores
Alinhamento que favorece as saídas de pista
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Conceitos relacionados com o projeto do entorno
da via
  • Faixa livre (área livre ou zona livre) Faixa
    adjacente a rodovia e ao longo de sua extensão,
    livre de obstáculos não traspassáveis (poste de
    iluminação, árvores, estruturas de drenagem...)
  • Talude Recuperável 1V4H ou mais suaves. São
    traspassáveis e, em geral, motoristas que saem da
    pista, em taludes recuperáveis, conseguem
    controlar seu veículo ou parar, e voltar para a
    pista.
  • Talude Não Recuperável entre 1V3H e1V4H. São
    traspassáveis, porém, o motorista encontra
    dificuldade para controlar e parar seu veículo e
    dificilmente consegue voltar para a pista. Na
    grande maioria dos casos, os veículos chegam ao
    final do talude e, desta forma, a faixa livre não
    poderá terminar ali. Deve-se ter uma área de
    recuperação ao final dos taludes não
    recuperáveis.
  • Talude Crítico mais íngremes que 1V3H. Para
    estas inclinações os veículos tendem a
    tombar/capotar. Neste casos o uso de barreiras
    passam a ser justificáveis.
  • Obstáculo Traspassável Aquele que pode ser
    atravessado pelo veículo sem provocar sua perda
    de controle ou danos.
  • Obstáculo Colapsível todo tipo de suporte de
    sinais ou luminárias projetado para romper de
    maneira previsível quando impactado por um
    veículo.

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Conceitos relacionados com o projeto do entorno
da via
  • Dispositivo de Proteção
  • contínuo
  • Lateral Dispositivos longitudinais usados para
    proteger os motoristas de obstáculos localizados
    ao longo de ambos os lados da rodovia. Podem ser
    usados também para proteger pedestres e ciclistas
    do tráfego veicular.
  • Central Dispositivos longitudinais usados para
    separar fluxos opostos em rodovias de pistas
    separadas. São também utilizadas para separar
    fluxos da via principal e das vias marginais
  • pontual
  • Terminais elementos localizados nas extremidade
    das barreiras com a função de reduzir a gravidade
    do impacto.
  • atenuadores Elementos que absorvem a energia do
    impacto reduzindo sua gravidade.
    (deformáveis/inerciais)
  • Dispositivo de Segregação
  • São elementos intransponíveis cuja função é
    separar os movimentos de pedestres ou de
    veículos, eliminando interferências indesejadas.

17
Conceitos relacionados com o projeto do entorno
da via
  • Tipos de Dispositivo de Proteção
  • Rígido são aquelas que sofrem pequenas
    deformações quando atingidas por um veículo e a
    maior parte da energia dissipada é feita pela
    deformação do veículo (barreiras de concreto).
  • Flexível são aquelas que sofrem grandes
    deformações quando são atingidas por um veículo e
    dissipam grande parte da energia do impacto (ex
    defensas metálicas).
  • Distância de Trabalho máxima deformação lateral
    no impacto define o grau de rigidez/flexibilidade
    do dispositivo.
  • Dispositivo para Pedestres
  • Grades/Gradis de segregação/canalização ...
  • Barreiras/Defensas proteção tb pedestres ...
  • Pontaletes pontuais ...

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Critérios e métodos propostos para o projeto do
entorno da via
  • Referências Nacionais
  • DNER Manual de Projeto Geométrico de Rodovias
    Rurais (1999) ...
  • ABNT NBR15486/2007 Dispositivos de Contenção
    Viária Diretrizes, NBR6971/1999 Defensas
    Metálicas, NBR14885/2004 Barreiras de Concreto
  • Referências Internacionais
  • US RDG/AASHTO, GreenBook/AASHTOCanadá/TAC
    Geometric Design Guide ...
  • UK DMRB, Vol.2, Sec.2 (TD19/06 ... IRRRS)

19
CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NO DNER(extinto
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem)
19
20
Critérios e métodos DNER/1999
  • Defensas e Barreiras são empregadas em condições
    onde haja probabilidade de um veículo
    desgovernado
  • Cruzar o canteiro central e se chocar com um
    outro veículo no sentido oposto.
  • Chocar-se com um obstáculo fixo próximo à pista,
    e
  • Sair da pista e rolar o talude de um aterro
    íngreme (1V4H), por influência de curvas
    acentuadas, ou se as condições no pé do talude de
    aterro forem adversas.

20
21
Critérios e métodos DNER/1999
  • Defensas também são empregadas nas proximidades
    de
  • Pilares de pontes,
  • Protuberâncias rochosas
  • Antes de Obras-de-Arte (com redução da largura do
    acostamento)
  • Dispositivos de drenagem

21
22
Critérios e métodos DNER/1999
  • Deve-se, sempre que possível, eliminar as causas
    da necessidade do uso de defensas e barreiras,
    com medidas de
  • Suavização de taludes de aterros
  • Afastamento ou eliminação de obstáculos fixos
  • Alargamento do canteiro central

22
23
Critérios e métodos DNER/1999
  • Na proteção de obstáculos, as defensas devem
    estar afastadas a distância necessária para a sua
    deflexão dinâmica, quando na ocorrência do
    choque.
  • No emprego em canteiro central, a máxima deflexão
    não deve invadir a faixa de rolamento oposto.
  • No caso de pista dupla com acostamentos internos
    estreitos (lt1,80m) torna-se necessário o uso de
    barreiras de concreto.
  • O uso de defensas e barreiras não poderão
    resultar em deficiência de visibilidade.

23
24
Critérios e métodos DNER/1999
  • Necessidade de proteção lateral por talude de
    aterro

Fonte não cita Gráfico linha de equilíbrio de
consequências entre rolar o talude e colidir com
a barreira.
24
25
Critérios e métodos DNER/1999
  • Necessidade de barreira central é função
  • Da largura do canteiro central
  • Do volume de tráfego
  • Na ausência de informações e estudos específicos
    para o local, sugere-se o uso do gráfico
    seguinte, que baseia-se em análise de acidentes e
    estudos de caráter geral.

25
26
Critérios e métodos DNER/1999
  • Necessidade de proteção central por largura do
    canteiro

Fonte não cita
26
27
Critérios e métodos DNER/1999
  • A introdução das barreiras e defensas deve ser
    gradual. Para as barreiras, a elevação da crista
    deve ser feita ao longo de uma extensão
    suficiente para que esta não constitua um
    obstáculo frontal. Para as defensas, deve-se
    enterrar seu início no corte precedente ao aterro
    a ser protegido, ou enterrado no solo, com
    elevação gradual, no caso de proteção de
    obstáculos fixos.

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CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NA ABNT(Associação
Brasileira de Normas Técnicas)
29
Critérios e métodos Referências ABNT (1999,
2004, 2007)
  • NBR15486/2007 Dispositivos de Contenção Viária
    Diretrizes
  • NBR6971/1999 Defensas Metálicas
  • NBR14885/2004 Barreiras de Concreto

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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção NBR15486/2007
  • Tratamentos específicos
  • Obstáculos fixos
  • Taludes de aterro
  • Taludes de Corte
  • Taludes Transversais
  • Drenagem Lateral
  • Estruturas de drenagem
  • Suportes colapsíveis
  • Sistemas de contenção
  • Lateral
  • Central

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31
Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Obstáculos fixos
  • Cálculo da zona livre
  • Para curvas ZLcLcKcz

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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Obstáculos fixos (cont...)
  • Tratamento de obstáculos fixos deve seguir as
    seguintes alternativas
  • Remover o obstáculo
  • Redesenhar o obstáculo de forma que ele possa ser
    atravessado com segurança
  • Relocar o obstáculo para um lugar onde a
    possibilidade de ser atingido seja menor
  • Reduzir a severidade do impacto utilizando um
    dispositivo colapsível
  • Proteger do perigo do obstáculo com dispositivo
    de contenção lateral, ou com um dispositivo
    amortecedor de impacto
  • Delnear (sinalizar) o obstáculo se as
    alternativas acima não forem possíveis.

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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Taludes de aterro
  • Em taludes recuperáveis (41 ou mais planos),
    livre de obstáculos, não há a necessidade de
    dispositivos de contenção.
  • Em taludes não recuperáveis (41 e 31), livre de
    obstáculo, deve ser projetado dispositivo de
    contenção próximo à via, caso não exista área de
    escape após o talude.
  • Os taludes críticos (31 ou pior), caso estejam
    dentro da zona livre calculada, devem ser
    protegidos com dispositivos de contenção.

33
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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Taludes de corte
  • Cortes em rocha são considerados perigosos quando
    a superfície formada puder causar enganchamento
    dos veículos ao invés de providenciar um
    redirecionamento suave.
  • Se o talude entre o corte e a pista for
    traspassável e o corte for livre de obstáculos
    fixos, o talude pode não ser considerado um
    obstáculo significante, independente da sua
    distância da pista.

34
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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Taludes transversais
  • Para vias de altas velocidades (gt 70km/h) é
    sugerido talude transversal de 6H1V ou mais
    suaves, especialmente para aqueles localizados
    imediatamente adjacentes ao tráfego, podendo
    transicionar para taludes mais inclinados
    conforme o afastamento lateral.
  • Taludes mais inclinados que 6H1V podem ser
    considerados em áreas urbanas ou vias de baixa
    velocidade.

35
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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Drenagem lateral (triangular)

Os canais de drenagem que caiam fora da área
hachurada devem ser redesenhados ou convertidos
em sistemas fechados, se possível, ou escudados
por sistemas de proteção.
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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Drenagem lateral (trapez.)

37
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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Estruturas de drenagem
  • Eliminar as estruturas de drenagem não
    essenciais
  • Projetar ou modificar estruturas de drenagem de
    modo que sejam traspassáveis ou que apresentem a
    mínima obstrução
  • Se não for possível redesenhar ou relocar, a
    estrutura deve ser escudada por barreira de
    proteção.

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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Estruturas de drenagem (guias)
  • Recomenda-se altura de guia não superiores a
    100mm.
  • Se as guias forem usadas em conjunto com defensa
    metálica, devem ser posicionadas
    preferencialmente atrás delas ou faceando a parte
    frontal da lâmina da defensa.
  • As guias não devem ser utilizadas em frente de
    barreiras de concreto.
  • As guias não são recomendadas em auto-estradas de
    alta velocidade.

39
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Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Estruturas de drenagem (drenagem tranversal)
  • Se o talude for traspassável, utilizar um formato
    de drenagem também traspassável, adotando a mesma
    declividade, resultando em superfície suave e
    segura. Aberturas maiores que 1m podem ser feitas
    traspassáveis para veículos leves utilizando
    barras espaçadas de até 0,75m
  • Redesenhar as bocas de entrada e saída de modo
    que não constituam obstáculo fixo
  • Se não for possível torná-los transpassáveis,
    estender a estrutura até um ponto menos provável
    de ser atingido
  • Escudar as estruturas de maior porte com uma
    barreira, onde prolongar a estrutura ou torná-la
    traspassável for inviável
  • Em último caso, delinear o local.

40
41
Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Estruturas de drenagem (drenagem paralela)
  • Eliminar a estrutura
  • Utilizar um desenho traspassável
  • Mover a estrutura lateralmente até um ponto menos
    provável de ser atingido
  • Escudar a estrutura
  • Delinear o local.

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42
Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Tratamentos específicos
  • Suportes (sinalização, iluminação, semáf.)
  • Onde for possível, os suportes devem ser
    implantados atrás de dispositivos de contenção
    existentes ou em áreas inacessíveis ao fluxo
    veicular. Onde isso não for possível,
    dispositivos colapsíveis devem ser usados.
  • Somente onde o uso de suportes colapsíveis não
    for possível, então uma barreira adequada deve
    ser implantada, ou dispositivo amortecedor de
    impacto.
  • A parte remanescente de um suporte colapsível
    após o impacto deve ter dimensão vertical máxima
    de 100mm.

42
43
Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Lateral
  • Sistemas de contenção lateral
  • São primariamente utilizados para conter e
    redirecionar veículos descontrolados quando estes
    saem da rodovia, de modo a não atingir objetos
    fixos ou áreas perigosas.
  • Necessidade de proteção lateral somente quando
    puderem reduzir a severidade dos acidentes que
    eventualmente venham a ocorrer, garantida a
    condição de que o impacto contra a barreira de
    proteção tenha consequencias menos graves do que
    atingir um objeto fixo, uma área acidentada ou
    usuário vulnerável.

43
44
Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Lateral
  • Necessidade
  • Taludes (fig.)
  • Obstáculos laterais
  • Pedestres e Ciclistas

44
45
Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Lateral
  • Implantação
  • Afastamento lateral
  • Deve ser implantada o mais longe possível da
    pista de rolamento
  • Afastamento uniforme
  • Observar o espaço de trabalho
  • Efeitos do terreno
  • Deflexão lateral função de reduzir o comprimento
    total da barreira e minimizar a reação dos
    motoristas ao início da barreira, quando
    posicionada dentro da distância de preocupação.

45
46
Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Lateral
  • Implantação
  • Comprimento necessário

46
47
Critérios e métodos para Dispositivos de
Contenção Sist. Contenção Central
  • Sistemas de contenção central
  • Devem atender aos mesmos requisitos e
    recomendações de implantação e dimensionamento
    que os dispositivos de contenção lateral.
  • Necessidade
  • Na área opcional, a implantação do dispositivo é
    recomendada somente se houver um histórico de
    acidentes no local
  • Em canteiro central com diferença de nível, o
    critério da altura e declividade do talude de
    aterro deve ser aplicado.

47
48
Defensas Metálicas (NBR6971/1999)
  • Necessidade do emprego da defensa metálica

48
49
CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NO RDG (ROADSIDE
DESIGN GUIDE - AASTHO 2002)
50
Critérios e métodos propostos no RDG/AASHTO (2002)
  • Estudos Originais
  • Cooper estudos sobre frequência de saídas de
    pista ...
  • Glennon previsão de acidentes em saídas de pista
    ...
  • Histórico dos manuais
  • Projeto Guide for Selecting, Locating and
    Designing Traffic Barriers, 1977 ... precursor
    ...RDG-Roadside Design Guide 1989, 1996, 2002
    ... complementa o Green Book
  • Certificação NCHRP R230/1981, R350/1993 -
    Recommended Procedures for the Safety Performance
    Evaluation of Highway Features

51
Critérios e métodos propostos no RDG/AASHTO
(2002) ...
  • Tópicos principais
  • Área livre
  • Canais, Dispositivos de drenagem
  • Postes, árvores e suportes de sinalização
  • Dispositivos de proteção lateral
  • Dispositivos de proteção central
  • Terminais, Atenuadores

52
Área Livre Critérios e métodos do RDG/AASHTO
(2002)
  • Conceito fundamental
  • Área adjacente a rodovia, traspassável e
    desobstruída. Qualquer potencial obstáculo na
    área livre deve ser projetada para ser
    traspassável ou deve estar protegido por
    barreiras.
  • A largura da área livre é função
  • da velocidade de projeto
  • do volume de tráfego
  • da inclinação dos taludes

53
Fonte Roadside Design Guide (RDG AASHTO)
54
Tabela correspondente ao gráfico da Figura 3.1a
Fonte Roadside Design Guide (RDG AASHTO)
55
Área Livre Critérios e métodos do RDG/AASHTO
(2002) ...
  • Em locais onde há a presença de curvas
    horizontais com grande incidência de acidentes, a
    largura da faixa livre deverá ser majorada

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Drenagem Critérios e métodos do RDG/AASHTO (2002)
  • Canais de drenagem
  • Geralmente estão localizados ao lado da via e
    paralelamente a ela para conduzir as águas da
    chuva provenientes da via e do terreno lindeiro.
  • De preferência devem ter seções transversais
    traspassável

57
Drenagem Critérios e métodos do RDG/AASHTO (2002)
  • Canais de drenagem
  • Seção triangular

58
Drenagem Critérios e métodos do RDG/AASHTO (2002)
  • Canais de drenagem
  • Seção trapezoidal

59
Drenagem Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
  • Dispositivos de drenagem
  • Para um entorno tolerante as estruturas de
    drenagem devem ser o mínimo de obstrução possível
    ou torná-las traspassáveis.
  • Guias são indesejáveis em rodovias de altas
    velocidades. Veículos que saem da pista e passam
    pela sarjeta perdem o controle e agravam os
    choques secundários.

60
Drenagem Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
  • Dispositivos de drenagem
  • Bueiros são obstáculos perigosos. Para minimizar
    os danos sem comprometer a capacidade hidráulica
    pode-se
  • Torná-los traspassável com uso de barras
  • Estender de forma que sua entrada ou a saída
    fique fora da faixa livre
  • Protegê-los com barreiras

61
Drenagem Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
62
Drenagem Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
63
Obstáculos Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002)
  • Postes, árvores, suportes de sinalização
  • Tratamento para estes casos devem ser, por ordem
    de preferência
  • Remover
  • Relocar
  • Reduzir a severidade do impacto com materiais
    quebráveis
  • Proteger com barreiras ou atenuadores de impacto

64
Obstáculos Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Suportes de sinalização
  • Materiais quebráveis

65
Obstáculos Critérios e métodos do RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Para postes de utilidade pública, pode-se ainda
  • Enterrar a linha
  • Aumentar o afastamento lateral
  • Aumentar o espaçamento entre os postes
  • Múltiplo uso
  • Para árvores
  • Remover
  • Proteger

66
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002)
  • São elementos longitudinais, rígidos ou
    flexíveis, usados para proteger os motoristas de
    obstáculos naturais ou feitos pelo homem.
  • Servem também para proteger ciclistas e pedestres
    do fluxo de tráfego.
  • São instalados para reduzir os danos, podendo
    eventualmente haver um aumento da freqüência dos
    acidentes, porém de menor severidade.

67
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Três condições justificam o uso do dispositivo de
    proteção lateral
  • Aterros
  • Altura e inclinação dos taludes são fatores
    básicos para a determinação da necessidade da
    proteção lateral
  • Obstáculos
  • Terrenos não traspassáveis
  • Objetos fixos
  • Os fatores que justificam o uso da proteção são o
    tipo de obstáculo e a probabilidade de serem
    atingidos.
  • Proteção de pedestres e moradores

68
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
Critério para utilização na presença de aterros
Origem do critério ???
69
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Obstáculos

70
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Barreiras flexíveis são aquelas que sofrem
    grandes deformações quando são atingidas por um
    veículo e dissipam grande parte da energia do
    impacto. Necessitam de uma distância lateral do
    objeto protegido maior, devido a sua deformação.
  • Barreiras rígidas são aquelas que sofrem
    pequenas deformações quando atingidas por um
    veículo e são usadas quando o ângulo de impacto
    são menores, como dispositivos de contenção e
    redirecionamento. A grande parte da energia do
    impacto é dissipada pela deformação do veículo.
    São também utilizadas quando não há espaço para
    grandes deformações.

71
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Critérios de projeto
  • Devem ser locados o mais afastado quanto possível
    da faixa de rolamento
  • Mínimo de 0,60m da faixa de rolamento
  • Nas extremidades deve-se utilizar alinhamentos
    fletidos para uma introdução gradual do trecho
    paralelo.

72
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
Tabela de afastamento mínimo recomendado Linha de
intimidação (Shy Line RDG pg.5-28)
Origem do critério ???
73
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
Origem do critério ???
74
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Comprimento necessário

75
Dispositivos de proteção lateral do RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Distância de recuperação (Lr, runout)

Origem do critério ???
76
Dispositivos de proteção central do RSDG/AASHTO
(2002)
  • São dispositivos posicionados na parte central de
    rodovias de pistas duplas para separar os fluxos
    opostos
  • Barreiras centrais devem ser usadas somente se os
    danos conseqüentes do choque com elas forem
    menores que os choques ocorridos sem a presença
    delas
  • Devem ser usadas com até 110 de inclinação e sem
    obstáculos. Caso contrário, deverá ser usada
    barreiras de ambos os lados do canteiro central.

77
Dispositivos de proteção central do RSDG/AASHTO
(2002) ...
Origem do critério ???
78
Dispositivos de proteção central do RSDG/AASHTO
(2002) ...
79
Terminais e Atenuadores de Impactodo RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Necessidade
  • O impacto de um veículo com o trecho
    inicial/final de uma barreira por ser muito grave
    devido à parada abrupta.
  • Além disso, este evento pode resultar em
    penetração de partes da barreira no interior do
    veículo ou gerar instabilidade no veículo
    levando-o à capotagem.
  • Função
  • Reduzir a severidade dos impactos dos veículos
    com as extremidades da barreira, pela
    desaceleração gradual do veículo ou pelo
    redirecionamento

80
Terminais e Atenuadores de Impactodo RSDG/AASHTO
(2002) ...
  • Utilização
  • Os terminais são mais utilizados nas extremidades
    da barreiras onde o tráfego passa apenas por um
    lado da barreira e em apenas uma direção
  • Os atenuadores de impacto são mais utilizados nas
    extremidades das barreiras centrais ou para
    proteger obstáculos localizados em narizes
    físico. Podem ser usados para proteger obstáculos
    no entorno da via se tiverem uma relação
    custo/benefício menor que o da implantação de uma
    barreira.

81
Terminaisdo RSDG/AASHTO (2002) ...
  • Requisitos Os terminais não podem penetrar nos
    veículos, lançarem-lhes ou levarem-lhes a
    capotar, no caso de um impacto frontal ou em
    ângulo.
  • Alguns tipos
  • WYBET-350 Penetrável, absorve a energia do
    impacto pelo seu efeito telescópico.
  • Terminais ancorados no talude Não-penetráveis,
    redirecionam o veículo e não permitem que os
    mesmos alcancem a parte de trás da barreira
  • Terminal inclinado em barreiras de concreto
    Devem ser usados apenas onde a velocidade dos
    veículos é menor que 60km/h e com restrição de
    espaço. O comprimento desejável do trecho
    inclinado é de 9m a 12m. A altura inicial não
    deve ser maior que 10cm.

82
Atenuadores de Impactodo RSDG/AASHTO (2002) ...
  • Princípio de Funcionamento Os atenuadores de
    impacto absorvem a energia do impacto de forma
    controlada em um curto espaço, pela absorção da
    energia cinética ou por conservação de momento.
  • A absorção da energia cinética é conseguida pela
    deformação do material de enchimento do atenuador
    de impacto e, neste caso, é preciso um suporte
    rígido capaz de resistir as força do impacto
    durante a dissipação da energia.
  • A conservação de momento ocorre com a
    transferência do momento do veículo para um corpo
    localizado em sua trajetória. Os atenuadores de
    impacto que utilizam este princípio também são
    conhecidos como Inerciais. Estes atenuadores de
    impacto não necessitam de suporte rígido na
    retaguarda.

83
Atenuadores de Impacto - Deformáveisdo
RSDG/AASHTO (2002) ...
QuadGuard LMC
http//www.energyabsorption.com/products/products_
quadguard_elite.asp
84
Atenuadores de Impacto - Inerciaisdo RSDG/AASHTO
(2002) ...
Baldes com areia
http//www.energyabsorption.com/products/products_
energite_iii.asp
85
CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NO GDG da
TAC(Transportation Association Of Canada)
86
Critérios e métodos GDG/TAC (1999)
  • Projeto
  • Necessidade de avaliação explícita da
    alternativa. Existe a ilusão de que se o
    modelo/regra for seguido, a rodovia estará
    segura.
  • Necessidade de reconhecer que o projeto do
    entorno da via é extremamente complexa e consiste
    em um processo probabilístico.

87
Critérios e métodos GDG/TAC (1999)
  • A estrutura de avaliação dos projetos de
    segurança do entorno devem agregar
  • Modelos de previsão, para estimar a frequência de
    acidentes e a gravidade, baseado em uma variedade
    de condições
  • Modelos de análise custo/benefício, para fornecer
    uma quantificação de cada alternativa,
    possibilitando compará-las.

88
Módulos GDG/TAC (1999)
  • Recomenda utilizar análise integrada da estrutura
    de avaliação da segurança (Análise incremental
    RSAP, Roadside, ...)
  • Módulo de saídas de pista que estima a
    frequência de saídas de pista com base nas
    características da via e do tráfego
  • Módulo de previsão de acidentes que avalia se
    uma saída de pista resultará ou não em
    choque/colisão, com base na velocidade do
    veículo, ângulo de saída, extensão lateral,
    presença de obstáculos na envoltória de risco...
  • Módulo de previsão da severidade Estima, com
    base nas características da saída de pista, tais
    como velocidade de impacto, ângulo de impacto,
    orientação do veículo, tipo de obstáculo, a
    gravidade e o custo associado do acidente.
  • Módulo custo/benefício com base na saída dos
    módulos anteriores tem-se o custo anualizado dos
    acidentes associados , a cada alternativa. Assim,
    os benefícios são medidos em termos de redução
    dos custos sociais e os custos estão relacionados
    com os custos diretos de implantação, manutenção
    e reparo de cada alternativa.

89
Abordagem Geral GDG/TAC (1999)
  • Apoio quantitativo admite as Tabelas e Gráficos
    do RDG como regra (com algumas exceções)
  • Adiciona heurísticas de aplicação para
    considerar o contexto e as condições específicas
    de cada local para cada domínio de aplicação.

90
Área Livre GDG/TAC (1999)
  • Área livre elementos
  • Taludes recuperáveis
  • Taludes não recuperáveis
  • Runout area (somente se a área livre terminar em
    talude não recuperável
  • Fatores que influenciam a área livre
  • Velocidade de projeto
  • Volume de tráfego
  • Presença de taludes de corte ou aterro
  • Inclinação dos taludes
  • Curvas horizontais

91
Área Livre GDG/TAC (1999)
  • Critérios anteriores
  • Yellow Book/1974 9m(seria suficiente para
    evitar colisão com obstáculo para 80 das saídas
    de pista ...)
  • PYgtA pode ser usado em cálculos manuais como
    nos exemplos do GDG/1999(é a curva obtida por
    ...)
  • Critérios recomendados
  • - Baseados em Benefício/Custo (ou Análise
    Custo-Eficácia)

92
Área Livre GDG/TAC (1999)
  • projeto em duas partes
  • Critérios do RDG para área livre
  • Heurísticas de Aplicação os valores encontrados
    nas tabelas e gráficos para a área livre não
    devem ser utilizados isoladamente nem tomados
    como valores absolutos.
  • Adota 4 domínios de projeto
  • Detalha dispositivos de drenagem

93
Área Livre - Taludes GDG/TAC (1999)
  • Heurística para taludes paralelos
  • Para taludes recuperáveis 41 ou mais suave, a
    distância para zona livre pode ser obtida da
    tabela/gráfico (RDG), sempre tendo em mente que
    os valores não são absolutos
  • Para taludes de aterro com inclinações variáveis
    entre 41 e mais suave, deve-se obter a média
    para a composição da distância da área livre
  • Um novo projeto ou projeto de reconstrução da via
    deve incorporar taludes suaves, sem
    descontinuidades e objetos fixos, além de ter os
    pontos de inflexão do talude arredondados.
  • Em projetos de reabilitação, devido à restrições
    de faixa de domínio ou outros fatores, pode não
    ser viável aplicar os métodos propostos. Neste
    caso, dados de acidentes, inspeções e entrevista
    com os moradores do local podem ser úteis, dando
    diretrizes para a aplicação dos recursos.
  • Para taludes não recuperáveis, deve-se prover o
    runout cujo comprimento obtém-se subtraindo o
    comprimento disponível do comprimento
    recomendado.
  • Para taludes críticos que iniciam dentro da área
    livre, deve-se verificar os critérios de uso de
    proteção lateral.

94
Área Livre - Taludes GDG/TAC (1999)
  • Heurística para taludes transversais
  • Para rodovias de altas velocidade (acima de
    80km/h), é recomendável inclinações de 61 ou
    mais suaves, no trecho adjacente à rodovia,
    podendo ser gradualmente aumentado à medida que
    se afaste da rodovia.
  • Ao analisar o tratamento dos taludes
    transversais, deve-se ter em mente a integração
    com as estruturas de drenagem.

95
Área Livre - Taludes GDG/TAC (1999)
  • Heurística para taludes de corte
  • Com uma área traspassável entre a rodovia e o
    talude de corte, e sendo o talude de corte também
    traspassável e livre de obstáculos, o talude não
    representa um obstáculo, independente da
    distância à rodovia.
  • Para taludes de corte em rocha, íngremes e
    irregulares, devem ser locadas além da área livre
    ou protegidos com barreiras

96
Área Livre - Taludes GDG/TAC (1999)
  • Heurística para canais de drenagem
  • Ver gráfico AASHTO para canais traspassáveis
  • Para seções não desejáveis (de acordo com os
    gráficos da AASHTO), se uso deve ser limitado
    onde se há ângulos de saídas de pista maiores
  • Seções não desejáveis, podem ser aceitáveis em
    regiões com restrita faixa de domínio, terreno
    irregular, projetos de reconstrução, baixo volume
    de tráfego ou rodovias de baixas velocidades.
  • Seções não desejáveis situados em locais
    vulneráveis devem ser convertidas para seções
    fechadas ou protegê-las com barreiras.

97
Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
  • Heurísticas para sarjetas
  • ...
  • Sarjetas são indesejáveis em rodovias de altas
    velocidade (acima de 90km/h)
  • ...

98
Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
  • Heurísticas para bueiros transversais
  • Projetá-los para serem traspassáveis
  • Para estruturas menores que 1m ou múltiplas
    estruturas menores que 0,75m, é suficiente, em
    geral, acomodar os muros de ala ao talude de
    aterro (com taludes traspassáveis)
  • Para estruturas maiores que 1m, o uso de barras
    de aço, perpendiculares ao tráfego, nas bocas dos
    bueiros pode torná-los traspassáveis. Se a
    redução da capacidade hidráulica ou problemas de
    obstrução ocorrem, o uso de barreiras deve ser
    considerado. (figura)

99
Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
  • Heurísticas para bueiros transversais
    (continuação)
  • Estender a estrutura de modo que as bocas de
    entrada e saída dágua fiquem fora da área livre
  • Proteger a estrutura com barreiras caso as
    medidas acima sejam inviáveis ou impraticáveis.

100
Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
  • Heurísticas para bueiros longitudinais
  • Conformar as aberturas dos bueiros com o talude
    transpassável.
  • Em estruturas maiores que 0,60m o uso de barras
    de aço na direção horizontal pode tornar as
    aberturas transpassáveis. Ver figura
  • Deve-se avaliar o impacto da instalação de barras
    de aço na capacidade hidráulica do dispositivo
  • Em áreas urbanas ou próximo à escolas, deve-se
    avaliar se a instalação das barras de aço pode
    implicar em risco para as crianças.

101
Área Livre Disp. Drenagem GDG/TAC (1999)
  • Heurísticas para bueiros longitudinais
    (continuação)
  • Mover a estrutura lateralmente para um local com
    menor probabilidade de ser atingido.
  • Proteger a estrutura caso as demais alternativas
    forem inviáveis ou impraticáveis.
  • Heurística para caixas coletoras no canteiro
    central e valetas laterais
  • Devem ser construídos sem que haja saliências que
    os tornem obstáculos. Suas entradas ser
    protegidas com grelhas.

102
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Quando estes dispositivos estão presentes dentro
    da área livre, deve-se
  • Remover o obstáculo ou reprojetá-lo para torná-lo
    traspassável.
  • Relocar o obstáculo para um local com menor
    chance de ser atingido.
  • Usar sistemas quebráveis/deformáveis.
  • Proteger com barreira ou amortecedores de
    impacto.

103
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para projeto e locação de sinalização
    colapsível e não colapsível
  • Suportes de sinalização não deve ser colocados em
    canais de drenagem onde erosão ou congelamento
    podem afetar a operação dos elementos colapsíveis
  • Sempre que possível, os suportes deve ser locados
    atrás de barreiras existentes, estruturas
    existentes ou áreas não acessíveis. Se não for
    possível, suportes colapsíveis devem ser usados
  • Somente quando o uso dos suportes colapsíveis não
    forem possíveis, barreiras ou atenuadores devem
    ser utilizados.

104
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para projeto e locação de sinalização
    colapsível e não colapsível (continuação)
  • Suportes colapsíveis devem ser considerados em
    algumas áreas urbanas e mais em áreas rurais, ou
    em lugares onde a velocidade for de 70km/h ou
    mais
  • Onde existe a possibilidade de pedestres ou
    ciclistas serem atingidos pelo suporte colapsível
    após o choque, este tipo de suporte deve ser
    evitado
  • Suportes usados em taludes não devem permitir que
    os veículos fiquem presos na fundação ou em
    partes remanescentes do suporte.
  • Suportes colapsíveis funcionam melhor quando o
    ponto de impacto for aproximadamente a 0,5m do
    solo. Assim, estes suportes não devem ser
    utilizados em locais onde há possibilidade do
    veículo decolar

105
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para projeto e locação de sinalização
    colapsível e não colapsível (continuação)
  • O projetista deve estar atento ao tipo de solo,
    pois este influencia no desempenho do suporte
    colapsível
  • Suportes que não são necessários devem ser
    removidos

106
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para suportes de sinalização do tipo
    pórtico ou semi-pórtico
  • Devem, sempre que possível, ser instalados ou
    relocados em passagens superiores ou outras
    estruturas
  • Pórticos ou semi-pórticos locado dentro da área
    livre devem ser protegidos com barreiras ou
    amortecedores de impacto

107
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para suportes de sinalização de médio
    porte
  • As articulações do suporte colapsível deve se
    situar a pelo menos 2,1m do solo de modo que a
    possibilidade de penetração de partes do suporte
    no veículo seja mínima.
  • Sinalização suplementar não deve ser colocado
    abaixo das articulações se houver comprometimento
    do funcionamento do sistema
  • Suportes colapsíveis devem ser instalados em
    terrenos planos
  • Sempre que possível, a sinalização deve ser
    instalada em locais com pouca chance de serem
    atingidos ou fora da área livre, mesmo os
    suportes colapsíveis

108
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para suportes de sinalização de
    pequeno porte
  • A parte inferior do painel de sinalização deve
    estar a pelo menos 2,1m acima do terreno e a
    parte superior a pelo menos 2,7m acima do terreno
    para minimizar a chance do suporte rotacionar e
    atingir o párabrisa do veículo

109
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para suportes de iluminação
  • A instalação de suportes colapsíveis de
    iluminação em taludes 61 asseguram o
    funcionamento do mecanismo colapsível
  • Os projetistas de iluminação devem ter em mente
    que a superelevação, talude, ângulo de saída de
    pista e velocidade, são fatores importantes nas
    condições do impacto.
  • Os projetistas devem ter em mente que os postes
    caídos podem representar ameaças aos pedestres,
    ciclistas e outros motoristas.

110
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para suportes de iluminação (cont....)
  • Postes colapsíveis de iluminação não pode exceder
    17m de altura, nem exceder 450kg de massa.
  • Deve-se considerar o tipo de solo para o projeto
    de fundação do poste
  • Quando o poste estiver locado dentro da distância
    de deformação da barreira, deve-se usar o sistema
    colapsível, ou tornar a barreira mais rígida
    neste local.

111
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para suportes de iluminação (cont....)
  • Postes de iluminação instaladas no topo das
    barreiras centrais de concreto, deve-se evitar
    utilizar o sistema colapsível em condições de
    ângulos de impacto grandes, ou impactos
    envolvendo caminhões e ônibus
  • Postes de iluminação de grande altura pode
    reduzir o número de pontos de iluminação.
    Entretanto, devido ao seu grande porte, o uso e a
    localização destes elementos deve ser planejado e
    analisado com mais cuidado

112
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para semáforos e dispositivos
    operacionais
  • Em vias urbanas, suportes de semáforos
    colapsíveis podem representar risco aos
    transeuntes, ciclistas e demais motoristas, e por
    isso devem ser evitados. Além disso, os
    projetistas devem pensar no risco que a falta
    temporária de sinalização pode causar.
  • Em vias de altas velocidades, os semáforos devem
    ser locados o mais afastado possível e devem ser
    protegidos caso estejam dentro da área livre.
  • O topo dos telefones de ajuda ao usuário devem
    estar localizados a 2,1m do solo para reduzir o
    perigo ao veículo desgovernado. Sempre que
    possível estes telefones devem estar atrás de
    barreiras.

113
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para semáforos e dispositivos
    operacionais (continuação)
  • Hidrantes devem ser locados o mais afastados
    possível da via, mas em condições de ser
    acessados pela equipe de emergência.

114
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para postes de utilidade pública
  • Os postes deve ser locados onde são menos
    prováveis de serem atingidos. Para linhas de
    energia e telefonia pode-se enterrá-las.
  • Tratamentos típicos para a presença de postes em
    áreas livres são
  • Aumentar o afastamento lateral
  • Aumentar o espaçamento entre eles
  • Postes de uso múltiplo
  • Pode-se utilizar dispositivos colapsíveis em
    locais vulneráveis
  • Proteção com barreiras devem ser consideradas nos
    casos de postes de grande porte (linhas de alta
    tensão)

115
Suportes de sinalização, iluminação, etc.
GDG/TAC (1999)
  • Heurística para vegetação
  • Quando localizados dentro da área livre,
    dependendo do porte, as árvores são elementos
    perigosos e devem ser eliminados ou protegidos
  • Árvores com diâmetro maior que 150mm são
    considerados objetos fixos
  • ??
  • Grande árvores devem ser removidos da área livre
    de novos projetos ou projetos de reconstrução.
    Grupos de árvores ou árvores isoladas devem ser
    analisados quanto à remoção ou proteção.
  • A remoção da árvore deve ser considerada quando
    esta representa obstrução ou esteja localizado em
    local com grande probabilidade de ser atingida

116
Barreiras GDG/TAC (1999)
  • Dois tipos de barreiras
  • Barreiras longitudinais redirecionam os veículos
    que perderam o controle. Podem ser usadas em
    canteiros centrais, no caso de rodovias de pista
    dupla, e nas laterais, tanto no caso de pistas
    duplas como pista simples.
  • Atenuadores de impacto Absorvem a energia e
    desaceleram o veículo até sua parada, ou
    redirecionam-no no caso de impactos laterais. São
    utilizados para proteger obstáculos fixos, que
    não podem ser removidos ou relocados, e que não
    podem ser protegidos adequadamente por barreiras.

117
Barreiras GDG/TAC (1999)
  • Critério tradicional para barreiras em aterros
    (MTO, 1993)

118
Barreiras GDG/TAC (1999)
  • Heurística para proteção de obstáculos
  • Proteger um terreno não traspassável ou um objeto
    fixo somente é justificável quando estão
    localizados dentro da área livre e não podem ser
    economicamente removidos, relocados, substituídos
    por materiais quebráveis e se o impacto com a
    barreira for menos severo que a condição sem
    barreira.
  • Experiências de acidentes no local ou em local
    semelhante devem ser usadas para ajudar na
    decisão de instalação ou omissão em casos
    secundários.
  • Na prática, poucos sinais de tráfego são
    protegidos.

119
Barreiras GDG/TAC (1999)
  • Heurística para locação
  • Afastamento Lateral
  • A barreira deve ser locada o mais afastado
    possível da faixa de rolamento desde que o ângulo
    de impacto com a barreira não cresça com o
    afastamento.
  • A barreira deve ser locada paralelamente a faixa
    de rolamento e além da linha de cautela.
  • Verificar a distância entre a barreira e o objeto
    a ser protegido, que é função da massa do objeto,
    ângulo de impacto e tipo de barreira.
  • Quando a barreira for utilizada para proteger
    talude de aterro deve-se prover uma distância
    adequada para a fixação dos postes, que é função
    da inclinação do talude, tipo de solo, condições
    de impacto e características da barreira

120
Barreiras GDG/TAC (1999)
  • Heurística para locação
  • Efeitos do terreno
  • O terreno entre a barreira e a faixa de rolamento
    deve ser tal que, no momento do impacto, o
    veículo esteja com todas as rodas em contato com
    o chão. Assim deve-se evitar o uso de guias e
    taludes na aproximação com as barreiras.
  • Se a guia for indispensável, esta deve ser locada
    alinhada com a face da barreira ou detrás dela.
  • A combinação de defensas e guias deve ser evitada
    em rodovias de altas velocidades ou onde há
    possibilidade de grandes ângulos de impacto

121
Barreiras GDG/TAC (1999)
  • Heurística para locação
  • Comprimento necessário

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CRITÉRIOS E MÉTODOS PROPOSTOS NO DMRB (TD 19/06 -
RRRS)
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Visão geral de risco e mitigaçãoDMRB TD 19/06
  • Definição
  • Obstáculo (Hazard) é uma característica ou
    objeto que pode causar dano ou perda (física,
    financeira ou econômica, tempo, etc.).
  • Risco é a chance, grande ou pequena, de que algo
    ou alguém pode ser lesado por um obstáculo.
  • Conceito de gerenciamento de risco assume que o
    risco existe e deve ser controlado para um nível
    aceitável tomando-se medidas para eliminá-lo ou
    reduzi-lo.
  • O gerenciamento de risco envolve
  • Identificação dos obstáculos
  • Avaliação do nível de risco de cada um
  • Decisão e implementar ação apropriada para
    eliminar, minimizar ou controlar as ameaças e
    reduzir o risco.

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Visão geral de risco e mitigaçãoDMRB TD 19/06
Princípio do ALARP
Risco inaceitável qualquer que seja o benefício
associado com a atividade
Região inaceitável
Crescimento do risco individual e interesses
sociais
Região tolerável
Riscos toleráveis. Riscos são mantidos tão baixos
quanto possíveis praticá-los (ALARP)
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