Title: O PAPEL DO PEDIATRA NA DENGUE
1 O PAPEL DO PEDIATRA NA
DENGUE
2(No Transcript)
3(No Transcript)
41º QUESTIONAMENTO
PODE SER DENGUE?
5FORMAS CLÍNICAS VARIADAS
VETOR
HOMEM SUSCETÍVEL
VÍRUS
RESPOSTA IMUNOLÓGICA
6SÍNDROME DO CHOQUE
SÍNDROME EXANTEMÁTICA
SÍNDROME HEMORRÁGICA
SÍNDROME FEBRIL
- MALÁRIA
- IVAS
- ROTAVIROSE
- INFLUENZA
- HEPATITE VIRAL
- LEPTOSPIROSE
- MENINGITE
- RUBÉOLA
- SARAMPO
- ESCARLATINA
- MONONUCLEOSE
- EXANTEMA SÚBITO
- ENTEROVIROSES
- ALERGIAS
7Dengue é uma só doença!
82º QUESTIONAMENTO
HÁ REALMENTE SUSPEITA DE DENGUE?
9QUADRO CLÍNICO
0 - 48 horas Febre (até 7 dias) Cefaléia
Dor retrorbitária Dor em músculos e
articulações Exantema (50) Discreta dor
abdominal Diarréia (infrequente)
DR ERIC MARTINES, 2007
10EXANTEMA (PACIENTE COM DENGUE CLÁSSICA)
11AO FINAL DO 2 DIA E INÍCIO DO 3º DIA
Petéquias Epistaxis Gengivorragia Vômitos (com
estrias de sangue) Sangramento por
punção Hematúria Prova do laço positiva
DR ERIC MARTINES, 2007
12ETAPA CRÍTICA (3º - 5º dia) Convergência de
pressão arterial Hipotensão Choque Hematemese Hemo
rragia pulmonar
DR ERIC MARTINES, 2007
13ETAPA CRÍTICA (3º - 5º dia, crianças) (3º - 6º
dia, adultos)
Queda da febre Dor abdominal Derrame
pleural Ascite Vômitos (frequentes) Elevação do
hematócrito
DR ERIC MARTINES, 2007
14CHOQUE RECORRENTE OU PROLONGADO (gt 12 - 24
HORAS) DIFICULDADE RESPIRATÓRIA Rx Tórax Edema
pulmonar intersticial
DR ERIC MARTINES, 2007
15ETAPAS CLÍNICAS DO DENGUE HEMORRÁGICO
Manifestacões gerais Sangramentos menores
SINAIS DE ALARME
ETAPA FEBRIL
ETAPA CRÍTICA
CHOQUE HEMATEMESE
ETAPA DE RECUPERACÃO
Com ou sem superinfecção bacteriana
DR ERIC MARTINES, 2007
163º QUESTIONAMENTO
O PACIENTE TEM SANGRAMENTO?
17SANGRAMENTO NA DENGUE
ESPONTÂNEO
INDUZIDO
NEGATIVA
POSITIVA
GRUPO A
GRUPO B
AUSÊNCIA DE SINAIS DE ALERTA
18PROVA DO LAÇO
Garrotear por 3 minutos mantendo na pressão média
Negativo 0 a 9 petéquias Positivo 10 ou mais
petéquias
19PROVA DO LAÇO POSITIVA
204º QUESTIONAMENTO
QUAL É O ESTADIAMENTO DO PACIENTE ?
21ESTADIAMENTO CLÍNICO GRUPO A
- ? QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO
- ? HISTÓRIA EPIDEMIOLÓGICA COMPATÍVEL
- SEM SANGRAMENTOS
- SEM SINAIS DE ALARME
22DENGUECOMO CONDUZIR O GRUPO A?
SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
23ESTADIAMENTO CLÍNICO GRUPO B
? QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO
HISTÓRIA EPIDEMIOLÓGICA COMPATÍVEL
? PROVA DO LAÇO POSITIVO OU
MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS ESPONTÂNEAS
? SEM SINAIS DE ALARME
24DENGUECOMO CONDUZIR O GRUPO B?
COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
- Ht gt 10 do basal ou gt 42
- - hidratação oral em observação ou parenteral
fase rápida (50ml a 100ml/kg em 4h) - - reavaliação clínica e refazer Ht
- - reestadiamento
- - sintomáticos
254º QUESTIONAMENTO
O PACIENTE TEM SINAIS DE ALARME?
26DENGUESINAIS DE ALARME
- ? CLÍNICO
- Dor abdominal intensa e constante
- Vômitos frequentes
- Irritabilidade, letargia
- Queda brusca da temperatura ou hipotermia
? LABORATÓRIO Elevação de
hematócrito Diminuição de
plaquetas
27DENGUEPACIENTE COM SINAIS DE ALARME(COM OU SEM
SANGRAMENTO)
28DENGUECOMO CONDUZIR O GRUPO C?
COM SINAIS DE ALARME
- Hospitalização
- Fase rápida de hidratação SF ou Ringer Lactato
- 20ml/kg (até 3 vezes ou mais) reavaliação
- Fase de manutenção de hidratação
- Solicitar Hemograma Completo, eletrólitos,
TGO, TGP, albumina, raio x de tórax, US de
abdômen, gasometria
29DENGUECOMO CONDUZIR O GRUPO D?
SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD)
- Uso de concentrado de hemácias hemorragias
importantes
- Uso de concentrado de plaquetas (controverso)
lt 20.000/mm3 sangramentos importantes
- Reestadiamento periódico
- Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
30DENGUECOMO CONDUZIR O GRUPO D?
SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD)
- Hospitalização / UTI / monitorização contínua
- Fase de expansão do choque SF ml/kg por 20min
reavaliações
- Fase de manutenção de hidratação
- Uso de plasma ou albumina choque refratário
- Uso de plasma fresco coagulopatia de consumo
31ACHADOS CLÍNICOS - FHD
- HEPATOMEGALIA DOLOROSA
- HEMORRAGIAS
- EDEMA GENERALIZADO
- DOR ABDOMINAL
- SINAIS DE DESIDRATAÇÃO
- HIPOTENSÃO
- CHOQUE
32EXANTEMA PETEQUIAL (PACIENTE COM FHD)
33PACIENTE COM FHD
34ACHADOS DE IMAGEM - FHD
- DERRAME PLEURAL
- ASCITE
- ESPESSAMENTO DE PAREDE DA VESÍCULA BILIAR
- EDEMA DE PÂNCREAS
- HEPATOMEGALIA
- ESPLENOMEGALIA
- LÍQUIDO PERICOLECÍSTICO
- VESÍCULA HIPERDISTENDIDA
35Achados de ultra-sonografia dengue/FHD - HUUMI
Ascite e aumento da espessura da parede vesicular
365º QUESTIONAMENTO
QUAIS EXAMES PODEM SER SOLICITADOS NA DENGUE?
37EXAMES LABORATORIAIS INESPECÍFICOS
- HEMOGRAMA COMPLETO
- TRANSAMINASES
- PROTEINOGRAMA ALBUMINA
- PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS
38MÉTODO DIAGNÓSTICO ISOLAMENTO VIRAL
- Momento da coleta do 1o ao 5o dia
- Técnicas
- Inoculação em cultura de células
- Inoculação em cérebro de camundongo
- Inoculação intratorácica em mosquitos
- Importância
- Vigilância de sorotipos
39DIAGNÓSTICO SOROLÓGICOELISA
- Momento da coleta após o 5O dia
- ELISA de Captura de IgM
- Método de escolha para diagnóstico
- Detecção de infecções agudas/recentes
- Boa Sensibilidade (92)
- Positividade
- 77 do 7o ao 10o dia
- 100 do 11o - 15o dia ao 60o dia
- 87,5 entre 61o e 90o dia (Nogueira, 1992)
40MÉTODOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DA DENGUE
- Diagnóstico Sorológico
- ELISA (IgM IgG)
- Diagnóstico por detecção de vírus ou antígenos
virais - Isolamento do vírus
- Imuno - histoquímica
- Diagnóstico molecular
- RT - PCR
41DENGUECOMPLICAÇÕES
- Hemorragias importantes / coagulopatia de consumo
- Choque hipovolêmico e/ou hemorrágico
- Acidose metabólica / distúrbios eletrolíticos
- Superinfecção / septicemia
42Dengue
NÃO ESQUECER
- Medir PA em duas posições
- Orientar sinais de alarme
43CRITÉRIOS DE ALTA
Ausência de febre por 24 horas sem terapia
antitérmica Melhora visível do quadro
clínico Ht normal e estável por 24
horas Plaquetas em elevação Reabsorção dos
derrames cavitários Estabilização hemodinâmica
por 48 horas
44Considerações Finais
- Não suspender amamentação
- Retornar o uso da aspirina após normalização das
plaquetas - Manter calendário vacinal
- Não utilizar refrigerante para hidratar e sim
SRO, água, chás e sucos
45Dengue
MANEJO CLÍNICO
4 PERGUNTAS BÁSICAS
ESTADIAMENTO E CONDUTA
?