Title: L
1Lógica de Descrição x Lógica modal
2Roteiro
- Introdução à lógica Modal
- Saul Kripke
- Lógica modal K
- Lógica de Descrição x Lógica modal K
- Conclusão
- Referências
3Introdução à lógica modal
- Principais contribuidores da lógica modal
- Clarence Irving Lewis - em 1912 deu origem a
lógica moderna, composta pelas três tradições
semântica, algébrica e sintática. - Saul Aaron Kripke - amplamente conhecido como um
dos mais importantes filósofos vivos. Publicou
Semantical Considerations on Modal Logic em 1963,
onde propôs uma resposta a uma dificuldade da
teoria clássica da quantificação. - Amir Pnueli - primeiro utilizador da lógica
temporal. - Vaughan Ronald Pratt - desenvolvedor do sistema
de lógica dinâmica - Arthur Norman Prior - fundou a lógica temporal e
contribuiu com a lógica intencional.
4Introdução à lógica modal
- A Lógica Modal faz parte da pesquisa atual em
diversas áreas da ciência da computação. - Encontram-se algumas aplicações na área de
- Inteligência artificial
- Representação do conhecimento e dedução
automática - Especificação formal de sistemas
- Engenharia de software e lingüística
computacional.
5Introdução à lógica modal
- A Lógica Modal pode ser encarada como uma
extensão da Lógica Proposicional. - Grande parte das lógicas modais teve origem em
uma lógica "fraca", conhecida como Lógica K. - A lógica K leva este nome em homenagem a Saul
Kripke por sua contribuição. - A Lógica Modal é bastante utilizada na análise
semântica, visto que as representações dos
conectivos modais permitem expressar advérbios,
dentre os quais a Lógica Clássica não pode
representar.
6Introdução à lógica modal
- Uma compreensão da Lógica Modal é particularmente
valiosa na análise formal de argumento filosófico
onde expressões da família modal são comuns e
confusas. - Trata-se da lógica do "é necessário que"
(representado por ?") e do é "possível que"
(representado por ?). - Portanto, não considera apenas a veracidade e a
falsidade das proposições como se apresentam, mas
como seria se fossem diferentes.
7Introdução à lógica modal
- Como um operador pode ser derivado do outro,
pode-se manter uma representação de apenas um
deles e fazer uma transformação na expressão
trabalhada sempre que se encontra o outro. - Há algumas variações de lógica modal, dependendo
de quais axiomas são incluídos no conjunto de
axiomas básicos (da lógica proposicional).
8Introdução à lógica modal
- Há outros operadores lógicos que podem ser
derivados dos já definidos (os quatro da lógica
proposicional, mas os dois acima citados). - Por exemplo, o 'ou-exclusivo'. Apesar de não ter
uma notação padrão, é comum representá-lo por f1
f2 . - A regra do ou-exclusivo é se duas fórmulas f1 e
f2 são ambas verdadeiras ou ambas falsas, f1 f2
é falsa. Caso contrário é verdadeiro.
9Introdução à lógica modal
- Esta lógica permite analisar não só o que dizem
as coisas no mundo, mas o que diriam em um mundo
alternativo não factual, mas possível. - Isto é, se interessa pelas verdades e falsidades
que são geradas por asserções neste mundo real e
em outros possíveis mundos, visto que se chama de
mundo possível uma situação contra-fatual que não
aconteceu, mas poderia ter acontecido. - Neste sentido, uma proposição será necessária em
um mundo se ela é verdadeira em todos os
possíveis mundos relacionados com este, e
possível em um mundo se essa é verdadeira em pelo
menos um daqueles mundos relacionados a este.
10Introdução à lógica modal
- Lógicas modais tratam de modalidades. Além dos
conectivos são inseridos dois novos conectivos
unários (modalidades)
11Introdução à lógica modal
- Linguagem das lógicas modais
- Alfabeto Símbolos lógicos, e símbolos
proposicionais (P). - Linguagem é menor conjunto que
-
- então
- então com
- então
12Introdução à lógica modal
- Aplicações
- Solução de problemas de sentenças proposicionais
- Análise formal de argumento filosófico
- Estudo da inteligência artificial
13Saul Kripke
- Saul Aaron Kripke
- nascido em 1940 em Omaha, Nebraska.
- É amplamente reconhecido como um dos filósofos
vivos mais importantes. Sua obra é muito
influente em diversas áreas da filosofia, desde a
lógica até a filosofia da mente, passando pela
filosofia da linguagem. - Ele é professor emérito em Princeton e professor
de filosofia na City University of New York
(CUNY). - Boa parte da sua obra é inédita, e circula na
forma de gravações de áudio e cópias de
manuscritos. Em 2001 ele recebeu o Prêmio Schock
em Lógica e Filosofia.
14Saul Kripke
- Kripke é conhecido principalmente por quatro
contribuições para a filosofia - uma semântica para a lógica modal e outras
lógicas relacionadas, publicadas quando ele tinha
menos de vinte anos de idade - suas conferências Naming and necessity,
proferidas em Princeton em 1970 (publicadas em
1972 e 1980) - uma interpretação controversa de Wittgenstein
- sua teoria da verdade
15Saul Kripke
- Dois dos primeiros trabalhos de Kripke (A
Completeness Theorem in Modal Logic e
Considerations on Modal Logic) influenciaram
amplamente a lógica modal. - Em Semantical Considerations on Modal Logic,
publicado em 1963, Kripke responde a uma
dificuldade da teoria clássica da quantificação. - Toda a motivação para a abordagem relativa a
mundos era refletir a idéia que objetos
existentes em um mundo podem não existir em
outro.
16Saul Kripke
- Todavia, se as regras de quantificação padrão são
utilizadas, cada termo deve referir a algo que
existe em todos os mundos possíveis. - Isso parece incompatível com nossa prática comum
de usar termos para nos referirmos a coisas que
existem apenas contigentemente, não
necessariamente. - A resposta de Kripke a essa dificuldade foi
eliminar termos. Ele deu um exemplo de uma
interpretação relativa a um mundo que preserva as
regras clássicas. - Todavia, o custo para a solução do problema foi
caro. Primeiro, sua linguagem foi empobrecida
artificialmente. Segundo, as regras para a lógica
modal proposicional devem ser enfraquecidas.
17Lógica Modal K
- Grande parte das lógicas modais teve origem em
uma lógica "fraca", conhecida como Lógica K, que
leva este nome em homenagem a Saul Kripke por sua
contribuição. - Um modelo de Kripke é uma tripla m ltWm,Rm,hmgt
tal que - Wm é um conjunto não vazio dos mundos possíveis
de m - Rm C Wm x Wm representa a relação de
acessibilidade de m - hm ? ? ?(Wm) é uma função que estabelece um
valor de verdade arbitrário para cada fórmula
atômica da linguagem e um valor para cada fórmula
molecular em vista dos valores das fórmulas
atômicas.
18Lógica Modal K
- Axiomatização da Lógica Modal Normal Mínima (K)
- Primeiramente definiremos a sintática da lógica
modal por sua axiomática. Existem vários tipos de
lógica modal, começaremos descrevendo a
axiomática da menor lógica normal, também chamada
de lógica K - Axiomas
- A0) Todas as tautologias clássicas
- K)
19Lógica Modal K
- Regras de Inferência
- Modus Ponens
- Necessitação
- Obs. Para podermos derivar temos que ter
provado A, não é sempre verdade que
20Lógica modal K
- Estrutura de Krypke
- Uma estrutura (frame)de Krypke é um par (W,R)
onde - W é um conjunto não vazio. Representa o conjunto
de mundos possíveis - é uma relação binária. Relação de acessibilidade.
- Modelo de Krypke
- µ (W,R,v) é um modelo de Krypke se e somente
se - (W,R) é uma estrutura de Krypke. Ou seja v leva
símbolos proposicionais aos mundos nos quais eles
são verdadeiros.
21Lógica modal K
- No exemplo da figura 1 o conjunto de estados é W
s1s2 s3 s4 s5 e a relação de
acessibilidade é R (s1 s2) (s1 s3) (s3
s3) (s3 s4) (s2 s4) (s2 s5)(s4 s1) (s4
s5) (s5 s5)g. O frame é F (WR).
22Lógica Modal K
- No exemplo da figura 2 o frame é o mesmo da
figura 1 e a função V é - V (p) s3 s4 s5
- V (q) s1 s5
- V (r) s1
23Lógica modal K
- Uma semântica de Kripke, ou sistema modal, é uma
classe Kr de modelos de Kripke. - O sistema K é o menor dos sistemas modais
normais, isto é, a interseção de todos os
sistemas modais normais, justificado pelos
seguintes princípios - se trata de um sistema de lógica modal, visto que
se trata de um conjunto de axiomas e regras de
inferência que representam formalmente o
raciocínio válido - é fechado para modus ponens e necessitação, isto
é, se A é uma tese então ? A é uma tese
24Lógica modal K
- contém os axiomas K e Df ?
- K (?(A ? B)) ?((? A) ? (? B))
- Df? (? A) ? ((? A))
- Uma assinatura é uma família C Cnn?N tal
que cada Cn é um conjunto, sendo que Cn n Cm ø
se n ? m. Os elementos do conjunto Cn são
chamados conectivos n-ários. Em particular, os
elementos de C0 são chamados constantes. O
domínio de C é o conjunto
C ?Cn Cn ? N
25Lógica modal K
- Uma assinatura modal é uma assinatura C tal que
C1 ,?, ?, C2 ?,?,?,? Cn ø se n ? 1,
n ? 2. - É importante observar que a relação de
conseqüência de uma lógica modal pode ser obtida
a partir de diferentes semânticas de Kripke. -
26Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Lógica de Descrição
- Descende das redes de heranças estruturadas
- Tentou resolver ambigüidades em redes semânticas
e frames que eram herança da falta de uma
semântica formal. - Restrição a um pequeno conjunto de operadores
adequadamente epistemológicos para conceitos
definidos (Classes). - Importância de procedimentos de inferência
básicos bem definidos. - Primeira implementação KL-ONE.
- Primeira aplicação Processamento de linguagens
naturais. Agora é aplicado em outros domínios.
27Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Família de formalismos de representação de
conhecimento baseado em lógica apropriada para
representação de e explicação sobre - Conhecimento terminológico
- Configurações
- Ontologias
- Esquema de Banco de Dados
28Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Sistemas de Lógicas de Descrição - Arquitetura
29Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Sistemas de lógicas de Descrição - Arquitetura
30Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Linguagem de descrição (DL ALC)
31Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Uma lógica de descrição (DL ALC)
- Comumente caracterizada por um conjunto de
construtores que permitem a construção de
conceitos e papéis complexos através de itens
atômicos - Conceitos correspondem a classes / São
interpretados como um conjunto de objetos - Papéis correspondem a relações / São
interpretados como relações binárias sobre
objetos - Exemplo Pai feliz em DL ALC
32Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Semântica formal Baseado em interpretação assim
como em predicados lógicos
33Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Sintaxe e Semântica de ALC
- Semântica dada por significados de uma
interpretação
34Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Antigamente, lógicas de descrição não pareciam
ser nada mais do que uma notação para falar sobre
conhecimento estruturado. - Mas como elas foram equipadas com uma sintaxe e
semântica próprias, modelos e teorias de prova,
em resumo, tornaram-se uma lógica,e tornou-se
possível relacionar lógicas de descrição com
outras áreas da lógica. - Em particular, a conexão entre lógicas de
descrição de um lado e lógicas modais do outro
lado receberam atenção especial.
35Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Schild (1991) foi o primeiro a fazer
explicitamente a conexão entre a lógica de
descrição e a lógica modal. - Ele desenvolveu a correspondência entre lógicas
de descrição e lógicas dinâmicas proposicionais,
que são lógicas desenvolvidas para raciocínio
sobre programas. - Posteriormente Schild e De Giacomo e Lenzerini
identificaram a correspondência entre lógicas de
descrição e a lógica multi-modal K. - A seguir, segue o mapeamento entre lógica de
descrição e a lógica modal K.
36Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Mapeamento entre ALC e Lógica Modal K
37Lógica de Descrição X Lógica Modal K
- Mapeamento entre ALC e Lógica Modal K
38Conclusão
- Schild (1991) mostrou que algumas lógicas de
descrição são variantes notacionais de certas
lógicas modais. - Especificamente a DL ALC tem uma contra-parte na
lógica modal, chamada de versão multi-modal da
lógica K. - Atualmente conceitos ALC e fórmulas em
multi-modal K podem imediatamente serem
traduzidas de uma para outra. - Além disso, um conceito ALC é satisfatível se e
somente se a fórmula K correspondente for
satisfatível.
39Conclusão
- Pesquisas sobre a complexidade do problema da
satisfatibilidade para lógicas proposicionais
modais foram iniciadas pouco tempo antes da
complexidade das lógicas de descrição ser
investigada. - Conseqüentemente, essa relação tornou possível
pegar emprestado da lógica modal resultados
complexos, técnicas de raciocínio e construtores
de linguagens que não eram considerados
anteriormente em Lógicas de Descrição.
40Conclusão
- Por outro lado, existem características da lógica
de descrição, que não tiveram contrapartidas na
lógica modal e, portanto,tornaram-se necessárias
extensões ad hoc das técnicas de raciocínio
desenvolvias para a lógica modal. - Em particular, restrições de números, bem como o
tratamento de indivíduos no ABox, exigiram
tratamentos específicos baseado na idéia de
reificação, o que equivale a expressar as
extensões através de um tipo especial de axioma
dentro da lógica.
41Referências
- Wikipédia Lógica modal
- http//pt.wikipedia.org/wiki/LC3B3gica_modal
- Wikipédia Saul Kripke
- http//pt.wikipedia.org/wiki/Saul_Kripke
- Lógica formal Meu TG
- http//www.cin.ufpe.br/tg/2007-2/egm2.pdf
- Modal Logics And Description Logics
- Rijke, M. Modal Logics And Description Logics.
IILC, University of Amsterdam
42Referências
- An Overview of Tableau Algorithms for Description
Logics - Baader, F. Sattler, U. An Overview of Tableau
Algorithms for Description Logics. LuFG
Theoretical Computer Science, RWTH Aachen,
Germany - An Introduction to Description Logics
- Nardi, D. Branchman, R. An Introduction to
Description Logics. - Nonstandard Inferences in Description Logics
- Baader, F. Nonstandard Inferences in Description
Logics. Theoretical Computer Science. RWTH
Aachen. Germany.Workshop
43Referências
- Description logic
- Baader, F. Cartzen, L. Description logic. E-book
- Description Logics - Basics, Applications, and
More - Horrocks, I. Description Logics-Basics,
Applications, and More. Information Management
Group. University of Manchester, UK. Workshop - Tableau Algorithms for Description Logics
- Baader, F. Tableau Algorithms for Description
Logics. Theoretical Computer Science. RWTH
Aachen. Germany.Workshop