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AN LISE DA TAXA DE REMO O DE TURBIDEZ EM GUAS NATURAIS UTILIZANDO EXTRATO DE SEMENTES DE Moringa oleifera Lam Luana Loren Corr a Oliveira; Gilmar Gon alves ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: An


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  • Análise da Taxa de Remoção de Turbidez em águas
    naturais utilizando extrato de sementes de
    Moringa oleifera Lam

Luana Loren Corrêa Oliveira Gilmar Gonçalves
Ferreira Gilberto dos Reis Ferreira Luma
Ferreira Corrêa Rilson Raimundo Pereira
Resumo Novas metodologias de tratamento de água
e esgoto apontam para o uso de produtos naturais
em substituição aos reagentes químicos
convencionais. Neste cenário, extratos naturais
tem sido preparados com sementes de Moringa
oleifera para a limpeza alternativa da água, em
regiões sem qualquer tratamento convencional.
Variáveis essenciais nesse tipo de estudo, como
tempo de repouso ou diluição do extrato, por
exemplo, desempenham um papel importante na
eficiência dos testes. Neste trabalho, o estudo
da taxa de remoção de turbidez das amostras de
águas naturais foi realizado usando-se extratos
preparados de maneiras diferentes e os testes
mostraram uma relação direta entre essas
variáveis e a melhoria do processo de
clarificação da água. Palavras chave Moringa
Oleifera, Clarificação de águas, Remoção de
turbidez.
A solução foi deixada em repouso por 150 minutos
para separação das fases. A fase intermediária
foi sugada com pipetagem automática e filtrada
utilizando sistema de filtragem a vácuo Millipore
(0,8 micras). Os testes relativos à floculação e
sedimentação foram efetuados utilizando um
equipamento Jar-test padrão, marca PoliControl,
com seis cubetas de 2.000 mL. Em cada cuba foram
adicionadas as amostras e, em seguida, alíquotas
do sobrenadante foram colhidas para a
determinação dos parâmetros físico-químicos.
Quantidades iguais a 5 mL, 15mL, 25mL, 50mL, 75
mL e 100 mL, foram adicionadas às cubas e
iniciou-se o processo de agitação rápida no
Jar-test, com velocidade aproximada de 150 rpm
durante um intervalo de dois minutos.
Posteriormente, iniciou-se a agitação lenta do
sistema a 20 rpm por um intervalo de tempo de 5
minutos, para crescimento dos flocos. Após o
período de agitação lenta, foram coletadas
alíquotas do sobrenadante para a verificação da
turbidez em intervalos regulares de 15 minutos.
Para uma total observação dos efeitos de
floculação, após a adição do extrato do
coagulante, o tempo de análise foi estendido até
o limite de 300 minutos. Para os testes de pH,
sólidos totais dissolvidos (STD), condutividade
elétrica e temperatura foi utilizado um
equipamento multi-parâmetro da marca Hanna,
modelo Combo Waterproof. Já os ensaios de
turbidez foram efetuados usando-se um
Turbidímetro digital modelo AP2000, marca
PoliControl. A determinação dos sólidos em
suspensão foi efetuada utilizando-se o sistema de
filtração a vácuo Millipore, com filtro de fibra
de celulose de 0,45 micras, segundo metodologia
proposta (APHA, 1995).
Os resultados demonstram que a taxa máxima de
remoção de turbidez, para as amostras naturais
utilizadas, inicia-se em aproximadamente 1,19 UNT
min-1, e decai por volta dos primeiros 50 minutos
de teste com posterior estabilização até o valor
constante de 0,1 UNT min-1, independente da
concentração utilizada.
Introdução O tratamento das águas de
abastecimento é formado por um conjunto
sistematizado de operações unitárias visando-se a
redução da turbidez e sólidos suspensos da
amostra (Foust, 1982 McCabe, 1993). Neste
processo, as cargas dos colóides em suspensão são
neutralizadas, com o controle adequado do pH,
utilizando-se sais inorgânicos de ferro e
alumínio (Vianna et al., 2002 Paterniani et al.,
2009). Uma dificuldade enfrentada em pequenas
comunidades é a indisponibilidade de um sistema
adequado para o tratamento da água. A planta
Moringa oleifera foi originalmente cultivada na
Índia e atualmente é uma espécie arbórea de
regiões tropicais. A análise da constituição
química das sementes de Moringa Oleifera revela
que a polpa contém proteínas de baixo peso
molecular (Barreto et al., 2009) e o processo de
dissolução da polpa em meio aquoso favorece o
agregamento dos colóides devido à neutralização
das cargas superficiais. O motivo principal desta
ação coagulante é devido à formação de pontes
entre as partículas coloidais em suspensão e
moléculas orgânicas específicas (Polieletrólitos
naturais) presente no extrato de Moringa oleifera
(Barreto et al., 2009). Assim sendo, o objetivo
deste trabalho foi o estudo da ação coagulante do
extrato das sementes de Moringa Oleifera em
amostras de água natural e avaliação da taxa de
remoção de turbidez e sólidos suspensos,
observando modificações nos parâmetros
físico-químicos.
Figura 2 Taxa de remoção da turbidez durante os
ensaios.
Conclusão Com os resultados obtidos foi
possível verificar que a semente de Moringa
oleifera é eficiente na remoção de turbidez e
sólidos suspensos de amostras naturais de água.
Observou-se uma redução de 81,3 da turbidez das
amostras e cerca de 84,6 de sólidos em
suspensão. A concentração ideal de extrato,
verificado para as amostras naturais utilizadas,
foi de 500 mg L-1. Observou-se que nos primeiros
50 minutos de teste existe uma variação
significante da taxa de remoção de turbidez e
esta diminui, independente da concentração do
extrato, em mais de 90 após 50 minutos da
aplicação do coagulante.
Resultados e discussão Os resultados mostram uma
redução de 81,3 da turbidez natural das amostras
e cerca de 84,6 de sólidos em suspensão em
comparação com a testemunha.
Agradecimentos À Faculdade do Noroeste de Minas
- FINOM - e ao Centro Brasileiro de Educação e
Cultura - CENBEC - pelo apoio financeiro e
incentivo.
Referências ABDULKARIM S. M. LONG K LAI O. M.
MUHAMMAD S. K. S. GHAZALI H. M. Some
Physico-chemical properties of Moringa oleifera
seed oil extracted using solvent and aqueous
enzymatic methods. J. Food Chem 93 253-256.
2004. APHA - American Public Health Association.
Standard methods for examination of water and
wastewater. 19th ed. Washington EPS Group, 1.268
p. 1995. BARRETO M. B. FREITAS, J. V. B.
SILVEIRA, E. R. BEZERRA, A. M. E. NUNES, E. P.
GRAMOSA, N. V. Constituintes químicos voláteis e
não voláteis de Moringa oleifera Lam,
Moringaceae. Revista Brasileira de Farmacognosia.
19(4) p.893-897. 2009. NDABIGENGESERE, A.
NARASIAH, K.S. TALBOLT, B.G. Active agents and
mechanism of coagulation of turbid waters using
Moringa oleifera. Water Research, Londres, v.29,
n.2, p703-10, 1994. PATERNIANI, J.E.S.
MANTOVANI, M.C. SANTANNA, M.R. Uso de sementes
de Moringa oleifera para tratamento de águas
superficiais. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental. Campina Grande, PB,
UAEA/UFCG. 2009.
Testemunha Amostras Amostras Amostras Amostras Amostras Amostras Amostras
Volume de Extrato (mL) - 0 5 15 25 50 75 100
Concentração (mg L-1) - 0 25 75 125 250 375 500
Temperatura (C) 27,2 27,0 28,6 28,1 27,8 27,8 27,8 27,8
pH 8,09 8,15 8,10 8,09 8,13 8,11 8,11 8,12
SS (mg L-1) 52 50 17 16 16 12 12 8
STD (mg L-1) 80 81 82 82 81 83 84 84
Condutividade (µS) 160 163 165 164 165 167 168 169
Turbidez (UNT) 74,2 72 41,5 40,6 37,1 27 24,9 13,9
Tabela 1 - Resultado das análises após o tratamento com extrato de Moringa Oleifera Tabela 1 - Resultado das análises após o tratamento com extrato de Moringa Oleifera Tabela 1 - Resultado das análises após o tratamento com extrato de Moringa Oleifera Tabela 1 - Resultado das análises após o tratamento com extrato de Moringa Oleifera Tabela 1 - Resultado das análises após o tratamento com extrato de Moringa Oleifera Tabela 1 - Resultado das análises após o tratamento com extrato de Moringa Oleifera Tabela 1 - Resultado das análises após o tratamento com extrato de Moringa Oleifera Tabela 1 - Resultado das análises após o tratamento com extrato de Moringa Oleifera Tabela 1 - Resultado das análises após o tratamento com extrato de Moringa Oleifera
Material e métodos Os ensaios foram realizados
nos Laboratórios de Controle de Poluição e
Química Geral e Inorgânica da Faculdade do
Noroeste de Minas FINOM. As amostras usadas nos
testes foram coletadas no Rio Santa Catarina
(17O5955.74S e 46O5317.94W), no município
de Vazante-MG. Tais amostras foram devidamente
acondicionadas em frascos escuros e mantidas sob
refrigeração. O extrato de Moringa foi preparado
usando-se sementes recém colhidas. Foram
adicionados 5 g da polpa da semente (PS) em
liquidificador, juntamente com 500 mL de água
deionizada e a mistura foi processada por 2
minutos.
Figura 1 Curva ajustada para a variação da
turbidez durante os ensaios. Tempo de
sedimentação de 300 minutos com intervalo de
medida de 15 minutos
Faculdade do Noroeste de Minas FINOM / Núcleo
de Iniciação Científica - NIC
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