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As Organiza

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As Organiza es vistas como Sistemas Pol ticos Interesses, Conflitos e Poder Prof. Dra. Maria Virginia Llatas Prof. Ms. Jos Antonio Ulh a C. Ferreira – PowerPoint PPT presentation

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Title: As Organiza


1
As Organizações vistas como Sistemas Políticos
  • Interesses, Conflitos e Poder

Prof. Dra. Maria Virginia Llatas Prof. Ms. José
Antonio Ulhôa C. Ferreira
2
Conflito e Poder
  • Vemos a organização e a administração como um
    processo político.
  • Identificamos diferentes estilos de governo.
  • Vemos como a organização torna-se politizada
    devido a interesses divergentes de indivíduos e
    grupos.
  • Conflito é uma propriedade natural de toda
    organização.
  • Observamos muitas fontes diferentes de poder e
    aprendemos como elas podem ser usadas em nosso
    interesse.

3
Questão
  • Vivo numa sociedade democrática. Por quê deveria
    ter que obedecer as ordens do meu patrão, oito
    horas por dia? Ele age como um ditador
    sanguinário, dando ordens a nossa volta, dizendo
    aquilo que deveríamos pensar e fazer. Que direito
    tem ele de agir dessa forma? A companhia paga os
    nossos salários, mas isso não significa que tenha
    o direito de comandar todas as nossas crenças e
    sentimentos.

4
Questão (cont)
  • O ponto importante desta ilustração é que ela
    convida a compreender as organizações como
    sistemas políticos.

5
Metáfora Política (1)
  • Esta pode ser usada para esclarecer a vida
    organizacional no dia a dia.
  • A idéia de que se espera que as organizações
    sejam empresas racionais nas quais os membros
    procuram por objetivos comuns tende a
    desencorajar a discussão sobre a motivação
    política.

6
Metáfora Política (2)
  • A política e o jogo político podem ser um aspecto
    essencial da vida organizacional necessariamente
    algo disfuncional, ou então aspectos em relação
    aos quais se tem a escolha de aceitar ou
    rejeitar.
  • Quando os interesses são divergentes utilizar a
    consulta e negociação.

7
Organizações como sistemas de governo
  • Muitas organizações são regidas por gerentes
    autoritários que manipulam habilmente
    considerável poder como resultado das suas
    características pessoais, laços de família ou
    habilidade em sedimentar a influência e o
    prestígio dentro da organização.
  • Este é meu negócio e vou dirigi-lo como quiser.

8
Organizações e formas de governo político (1)
  • Autocracia - governo absoluto em que o poder é
    sustentado por um indivíduo ou por um pequeno
    grupo e apoiado pelo controle de recursos para
    invocar privilégios pessoais.
  • Burocracia - regra exercida por meio da palavra
    escrita.
  • Tecnocracia - regra exercida através do uso do
    conhecimento, poder de especialistas e habilidade
    de resolução de problemas relevantes.
  • Co-gestão - partes opostas entram em entendimento
    para gerar juntas interesses mútuos.

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Organizações e formas de governo político (2)
  • Democracia Representativa - regra exercida
    através da eleição de membros que têm mandato
    para agir em nome daqueles a quem representam. É
    o caso do governo tipo parlamentar e nas empresas
    onde o controle está nas mãos dos trabalhadores
    ou acionistas.
  • Democracia Direta - é o sistema no qual cada um
    tem direito igual de governar tomando parte em
    todas as decisões, como no caso de muitas
    organizações comunitárias, cooperativas e os
    kibutz.
  • Na prática encontramos empresas do tipo misto.
    Uma das tarefas da análise política é descobrir
    quais princípios são mais marcantes e onde,
    quando e como predominam.

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Organizações vistas como Sistemas de Atividade
Política (1)
11
Política Interna
  • A Política de uma organização é mais claramente
    manifesta nos conflitos e jogos de poder que
    algumas vezes ocupam o centro das atenções, bem
    como nas incontáveis intrigas interpessoais que
    promovem desvios no fluxo da atividade
    organizacional.

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Análise de Interesses
  • Ao se falar a respeito de interesses, fala-se
    sobre um conjunto complexo de predisposições que
    envolvem objetivos, valores, desejos,
    expectativas e outras orientações e inclinações
    que levam a pessoa a agir em uma e não na outra
    direção.

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Interesses Organizacionais
  • O diagrama ilustra a relação e a tensão que
    geralmente existem entre o trabalho de uma pessoa
    (tarefa), as aspirações de carreira e os valores
    pessoais e o estilo de vida (interesses
    pessoais).
  • O equilíbrio entre eles não é confortável e está
    sempre mudando.

Carreira
Cargo
Tarefa
Interesses Pessoais
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A Compreensão do Conflito
  • O conflito aparece sempre que os interesses
    colidem.
  • O conflito é visto como um estado de infortúnio
    que em circunstâncias mais favoráveis
    desapareceria.
  • O conflito pode ser pessoal, interpessoal ou
    entre grupos rivais e coalizões.

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O Uso de Poder
  • O poder é o meio através do qual conflitos de
    interesses são, afinal, resolvidos. O poder
    influencia quem consegue o quê, quando e como.
  • Enquanto algumas pessoas vêem o poder como um
    recurso, como alguma coisa que alguém possui,
    outras o vêem como uma relação social
    caracterizada por algum tipo de dependência.

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Fontes de Poder nas Organizações
  • Autoridade Formal
  • Controle sobre recursos escassos
  • Uso da Estrutura Organizacional, regras e
    regulamentos.
  • Controle do processo decisórios.
  • Controle do Conhecimento e de Informações.
  • Controle dos limites.
  • Habilidade de lidar com incerteza.
  • Controle da Tecnologia.
  • Alianças Interpessoais, organização informal.
  • Simbolismo e gerenciamento de significados
  • Sexo e administração das relações entre os sexos.
  • Fatores estruturais que definem o estágio da
    ação.
  • O poder que já se tem.

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Organizações vistas como Sistemas de Atividade
Política (2)
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Estereótipos Masculinos e Femininos tradicionais
  • Estereótipo de Homem
  • Lógico
  • Racional
  • Dinâmico
  • Empreendedor
  • Estratégico
  • Independente
  • Competitivo
  • Líder e tomador de decisões
  • Estereótipo de Mulher
  • Intuitiva
  • Emocional
  • Submissa
  • Empática
  • Espontânea
  • Maternal
  • Cooperadora
  • Oferece apoio e é seguidora leal

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Estratégias Femininas usadas na administração dos
relacionamentos entre os sexos (1)
  • Rainha Elizabeth I - Reina com mãos firmes tendo
    sempre que possível à sua volta, homens dóceis.
    Exemplo recente Margareth Thatcher.
  • A Primeira Dama - Está satisfeita por exercer o
    papel da eminência parda Tática adotada por
    muitas esposas da organização, tais como as
    secretárias executivas e assistentes especiais.
  • A mulher invisível - Tem perfil inexpressivo
    tenta misturar-se com aqueles que estão à sua
    volta, exercendo a sua influência de todas as
    formas possíveis.

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Estratégias Femininas usadas na administração dos
relacionamentos entre os sexos (2)
  • A mãe - Consolida o seu poder sendo maternal.
  • A mulher liberada - Joga duro e golpeia quando é
    golpeada. Fala abertamente e sempre defende o
    papel feminino.
  • A Amazona - É a líder das mulheres. Este estilo é
    especialmente bem sucedido quando se pode
    construir uma forte coalizão, colocando mulheres
    em posições de influência.
  • Dalila - Usa os seus poderes de sedução para
    colocar os homens ao seu lado numa organização
    dominada por eles.

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Estratégias Femininas usadas na administração dos
relacionamentos entre os sexos (3)
  • Joana D Arc - Usa o poder de uma causa e missão
    comuns para transcender o fato de ser mulher,
    ganhando o apoio de todos os homens.
  • A Filha - Encontra uma figura de pai pronto
    para agir como orientador e mentor.

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Estratégias Masculinas (1)
  • O Guerreiro - Freqüentemente, é adotada por
    executivos muito ocupados, sempre envolvidos em
    batalhas dentro da organização. Usada com
    freqüência para ligar as mulheres a papéis de
    apoiadoras devotadas.
  • O Pai - Utilizada para ganhar o apoio das
    mulheres mais jovens que procuram um mentor.
  • O rei Henrique VIII - Usa do poder absoluto para
    conseguir aquilo que quer, atraindo e descartando
    o apoio das mulheres de acordo com a sua
    utilidade.
  • O Sedutor - Usa sua sedução sexual (tanto real
    quanto imaginária) para conseguir apoio e favor
    das mulheres com quem trabalha. É um papel
    adotado por executivos a quem falta uma base de
    poder mais estável.

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Estratégias Masculinas (2)
  • O Machão - Baseada em vários tipos de
    comportamentos exibicionistas que visam atrair
    e convencer as mulheres das suas proezas na
    organização. Usada sempre para desenvolver a
    admiração e o apoio das mulheres em posição
    inferior ou colateral.
  • O Menininho - Utilizada para fazer aquilo que se
    quer - Menininho bravo que faz caprichos para
    criar movimento e forçar a ação. Menininho
    queixoso e chorão que tenta cultivar simpatia e
    o Menino engraçadinho que tenta conseguir
    favores, quando há problemas.
  • O Amigo Sincero - estratégia utilizada para
    conseguir uma forma de parceria com colegas
    mulheres, seja como confidentes, seja como fonte
    de informação e orientação.
  • O Porco Chauvinista - Usada por homens que se
    sentem ameaçados pela presença das mulheres.
    Caracteriza-se pelo uso de vários rituais de
    degradação que procuram minar a posição da mulher
    e as suas contribuições.

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Estilos de Administração de Conflitos(1)
  • Impeditivo
  • ignora os conflitos esperando que desapareçam
  • coloca os problemas em suspenso
  • recorre a métodos muito lentos para reprimir o
    conflito
  • usa sigilo para evitar confrontação
  • apela para regras burocráticas como fonte de
    resolução de conflitos

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Estilos de Administração de Conflitos(2)
  • Negociador
  • discute
  • procura entendimentos e compromissos
  • encontra soluções satisfatórias ou aceitáveis
  • Competitivo
  • cria situações claras de ganhar ou perder
  • utiliza a rivalidade
  • utiliza jogos de poder para chegar aos propósitos
  • força a submissão

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Estilos de Administração de Conflitos(3)
  • Acomodador
  • cede
  • submete-se e obedece
  • Colaborador
  • quer resolver os problemas
  • confronta as diferenças, compartilhando idéias
  • busca soluções integradoras
  • encontra soluções nas quais todos ganham
  • vê problemas e conflitos como desafios.

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Forças da Metáfora Política
  • Encoraja a ver como toda atividade organizacional
    é baseada em interesses e a avaliar todos os
    aspectos do funcionamento organizacional.
  • Encoraja a reconhecer as implicações
    sócio-políticas dos diferentes tipos de
    organizações e dos papéis que estas desempenham
    na sociedade.
  • Ajuda a encontrar uma forma de suplantar as
    limitações da idéia de que as organizações são
    funcionalmente sistemas integrados.

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Limitações da Metáfora Política
  • Começa-se a ver a política em todos os lugares e
    a olhar para as intenções ocultas, mesmo quando
    não haja nenhuma.
  • Pode-se reduzir a metáfora a um instrumento usado
    para servir melhor aos nossos próprios interesses
    pessoais.

29
Organizações vistas como Prisões Psíquicas
30
E se considerássemos as organizações
como sistemas prisioneiros de seus próprios
pensamentos e ações?
  • Vemos que as Organizações sempre têm um
    significado inconsciente.
  • As forças psíquicas podem agir como dimensões
    ocultas da organização que encorajam ou bloqueiam
    a inovação.
  • Reconhecemos o poder e significado do que,
    superficialmente, parece irracional.
  • Reconhecemos como podemos nos tornar prisioneiros
    de nossas maneiras de pensar e como, se
    quisermos, esse padrão pode ser mudado.

31
Organizações vistas como Prisões Psíquicas
  • Os seres humanos têm inclinação para caírem nas
    armadilhas criadas por eles mesmos.
  • Esta metáfora combina a idéia de que as
    organizações são criadas e sustentadas por
    processos conscientes e inconscientes com a noção
    de que as pessoas podem-se tornar verdadeiras
    prisioneiras de imagens, idéias, pensamentos e
    ações que esses processos originam.
  • A metáfora encoraja-nos a entender que embora as
    organizações possam ser realidades socialmente
    construídas, essas construções assumiram
    existência e poder próprios que lhes permitem
    exercer um certo grau de controle sobre seus
    criadores.

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Exemplos Modos de ver tornam-se modos de Não ver.
  • IBM estabeleceu uma posição dominante na década
    de 70 e início de 80 onde o hardware e o software
    de grande porte dominavam, desprezando a
    possibilidade de ingresso aos computadores
    pessoais o que possibilitou a ascensão de Bill
    Gates de forma totalmente inversa à posição da
    IBM.
  • Sony X demais fabricantes de VHS Sony lança 2
    sistemas Betamax e VHS. Escolhe o melhor deles e
    perde mercado para o VHS.

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A Organização e o Inconsciente(1)
  • De acordo com a Teoria Psicanalítica, grande
    parte da realidade racional da vida diária
    expressa preocupações e problemas que estão
    abaixo do nível da consciência.
  • O Estudo da Organização e da Administração sugere
    que muito do que acontece num nível superficial
    deve explicar a estrutura oculta e dinâmica da
    psique humana.

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A Organização e o Inconsciente(2)
  • Segundo Freud o inconsciente é criado quando os
    seres humanos reprimem seus desejos interiores e
    seus pensamentos secretos.
  • Para viver em harmonia com seus semelhantes, os
    seres humanos precisavam moderar e controlar seus
    impulsos e que o inconsciente e a cultura são
    realmente dois lados da mesma moeda.
  • Ele via a cultura como a superfície visível da
    repressão que acompanhava o desenvolvimento da
    sociabilidade humana.
  • A essência da sociedade é a repressão do
    indivíduo e que a essência do indivíduo é a
    repressão de si mesmo.
  • Taylor teve uma neurose produtiva com a excessiva
    preocupação com controles e horários.

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Questões Importantes
  • Até que ponto é possível entender a organização
    como o reflexo externo de lutas internas?
  • Quais são as ligações detalhadas entre o
    surgimento de organização formal e a repressão da
    libido?
  • Até que ponto os modos de organização
    institucionalizam mecanismos de defesa? Existe
    algum padrão?
  • As formas rigidamente controladas de organização
    burocrática refletem a influência de preocupações
    compulsivas?
  • Essas organizações atraem e recompensam pessoas
    que têm essas características em comum?
  • Organizações orgânicas e outras formas de
    organização refletem e institucionalizam as
    preocupações típicas de outros tipos freudianos
    de personalidade?

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Organização e Controle do Corpo
  • Voltando à Idade Média, encontramos uma sociedade
    libidinosa onde existiam poucas distinções entre
    vida pública e privada onde demonstrações abertas
    de comportamento sexual eram comuns.
  • Manuscritos dos séculos XVII e XVIII revelam
    punições para diferentes tipos de má conduta
    sexual desde extensas penitências até a
    castração.
  • Freud dizia que para promover a ordem social e o
    comportamento civilizado, a libido tem que ser
    controlada.
  • Para Michel Foucault o conflito entre Organização
    e Sexualidade não deveria surpreender, pois o
    domínio e o controle do corpo são fundamentais
    para o controle da vida social e política.

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Outros conceitos de Prisões Psíquicas
  • Organização e a família patriarcal.
  • A dominância dos valores e papéis masculinos.
  • Organização e arquétipos
  • O inconsciente uma força criativa e destrutiva
  • Organização e ansiedade
  • Mecanismos de defesa grupais
  • Mecanismos de defesa em Organizações

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Vantagens da metáfora da Prisão Psíquica
  • A metáfora encoraja-nos a desfiar as premissas
    básicas sobre as quais vemos e sentimos nosso
    mundo
  • Ganhamos novas perspectivas sobre os desafios da
    inovação e da mudança organizacional.
  • O irracional visto de uma nova perspectiva.
  • Somos encorajados a integrar e administrar
    tensões em vez de deixar que um lado domine.
  • A administração ética adquire uma nova dimensão.

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Limitações da Metáfora da Prisão Psíquica
  • O enfoque do inconsciente pode desviar a atenção
    para outras forças de controle.
  • A metáfora subestima o poder dos interesses
    constituídos em sustentar o status quo.
  • Existe o perigo de que as idéias dadas pela
    metáfora possam ser usadas para explorar o
    inconsciente em benefício das organizações.

40
Organizações vistas como Instrumentos de Dominação
41
(No Transcript)
42
Organizações
industriais, diariamente expelem
milhões de toneladas de resíduos tóxicos
em rios ou na
atmosfera, ou então os enterram em recipientes
que podem apresentar
vazamentos intencionalmente
ou não, a maioria das organizações apresentam
um grande impacto
negativo no mundo em que vivemos.
Embora muitos consideram as
organizações como empresas racionais, que buscam
objetivos que aspiram satisfazer a todos, existe
muita evidência mostrando que esta visão é mais
ideologia do que uma realidade. Organizações
são normalmente usadas como instrumentos de
Dominação que maximinizam os interesses egoístas
de uma elite às causas dos interesses dos outros.
43
Organizações como Instrumentos de Dominação
Ao longo da história, organizações têm sido
associados a processos de dominação social nos
quais indivíduos ou grupos encontram formas
de Impor a respectiva vontade sobre os outros. A
organização como um processo de dominação
tornou-se Foco especial de estudo de teóricos
radicais da organização, inspirados pelas
abordagens de Karl Marx, Max Weber e Robert
Michels.
Para Weber, dominação pode ocorrer de diversas
formas. Primeiro e mais claramente, dominação
surge quando uma ou mais Pessoas coagem outra
através do uso direto de ameaça ou
força. Dominação ocorre também quando aquele que
dita as regras pode impor a sua vontade sobre os
outros que o aceitam como tendo o direito de
fazer isto.
44
Organizações como Instrumentos de Dominação
Weber identificou três tipos de dominação social
que podem tornar-se formas legítimas de
autoridade ou poder
Dominação Carismática quando o poder de
mando decorre das qualidades pessoais de um
líder Dominação Tradicional quando o poder de
mando decorre de um respeito pela tradição ou
pelo passado Dominação Racional-Legal quando o
poder de mando decorre de uma legitimação
efetuada por leis, regras, regulamentos ou
procedimentos.
45
As Organizações vistas como Instrumentos de
Dominação
Weber concluiu que a
habilidade de um dirigente de usar estes
tipos de autoridade legítima
depende das ideologias e crenças
dos mandados e também da capacidade do
dirigente de desenvolver
o aparato administrativo apropriado que serve de
ponte entre mandante e
mandado. Assim, deduziu que cada modelo de
dominação é acompanhado por um tipo particular
de legitimidade e por uma forma específica da
organização administrativa. Tratou a burocracia
como um instrumento de poder de primeira grandeza
e considerou o processo de burocratização como
uma séria ameaça à liberdade do espírito humano
e aos valores de liberal democracia porque
aqueles que se encontram no controle tem um meio
de colocar em substituição os interesses e o bem
estar das massas.
46
As Organizações vistas como Instrumentos de
Dominação
O sociólogo francês Robert Michels viu nas
políticas da organização burocrática diferentes
tendências oligárquicas considerando que mesmo
líderes democraticamente eleitos e cheio das
melhores intenções apresentam uma tendência
de se tornarem parte
de uma elite
preocupada com os seus próprios
interesses e presa ao
poder a qualquer custo.
47
Como as organizações costumam explorar os seus
empregados
A peça teatral de Arthur Miller A morte do
caixeiro viajante funciona como uma metáfora
para mostrar o modo pelo qual a maioria das
organizações devora e explora o seu pessoal,
pegando e usando o que precisa e jogando fora o
que resta. Muitos empregados e administradores
em todas os níveis da organização têm as suas
vidas pessoais e a saúde sacrificadas nos altares
criados pelas empresas modernas.
48
Como as organizações costumam explorar seus
empregados
Na opinião de muitos teóricos organizacionais
radicais, embora se tenha avançado um longo
caminho desde a exploração nua encontrada na
escravidão e nos anos iniciais da Revolução
Industrial, o mesmo padrão de exploração
continua a existir hoje em dia através de formas
mais sutis como
Organização, Classe e Controle muitas
organizações estruturam as
oportunidades de trabalho para produzir e
reproduzir a estrutura de classe das
sociedades modernas
Perigos, Doenças Ocupacionais e Acidentes de
Trabalho muitas
organizações abordam problemas
relativos as condições inseguras de
trabalho, acidente de
trabalho, doenças ocupacionais de forma a
incrementar os seus resultados a custa da
exploração da saúde e do bem-estar dos
empregados
49
Como as organizações costumam explorar seus
empregados
A Mania pelo Trabalho, Stress Social e Mental
muitas organizações precisam da sua parcela de
maníacos pelo trabalho por causa dos prazos a
serem cumpridos e deliberadamente desenvolvem
culturas que garantem a safra Política
Organizacional e Organização Radicalizada
muitas organizações caracterizadas por
comportamentos políticos que refletem e reforçam
as divisões de classe encontradas na sociedade
acabam produzindo a separação entre interesses
do capital e da força de trabalho ou entre
sindicatos e direção de forma tão extremada que
são chamadas organizações radicalizadas
50
Multinacionais e Economia Mundial
Organizações gigantes chamadas
multinacionais dominam a operação
da economia mundial e
influenciam nas estruturas
de poder em todo o
mundo.
51
Vantagens da Metáfora da Dominação
  • A metáfora mostra que a racionalidade é um modo
    de dominação.
  • Os aspectos ideológicos e éticos da organização
    tornam-se preocupações centrais.
  • A dominação pode ser intrínseca à organização.
  • A metáfora oferece uma forma de virar a mesa em
    relação às estruturas de poder existentes.
  • Entendemos melhor porque a história da
    organização tem sido marcada pelo conflito e a
    polarização.
  • A perspectiva desafia os administradores a
    desenvolver uma compreensão mais profunda da
    responsabilidade da empresa.

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Limitações da Metáfora da Dominação
  • A metáfora pode aumentar a polarização entre
    grupos sociais se a dominação for interpretada
    como um objetivo e não como um resultado não
    intencional.
  • A metáfora pode nos levar a culpar tomadores de
    decisões individuais em vez de nos ajudar a ver
    que é a lógica do sistema como um todo que deve
    ser criticada
  • O enfoque nos padrões sistêmicos de dominação
    pode nos levar a perder oportunidades de criação
    de formas de organizações não dominadoras.
  • A metáfora às vezes é extremista demais.
  • Entendemos melhor porque a história da
    organização tem sido marcada pelo conflito e a
    polarização.
  • A perspectiva desafia os administradores a
    desenvolver uma compreensão mais profunda da
    responsabilidade da empresa.
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