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Antibi ticos I USO DOS ANTIBI TICOS BETA-LACT MICOS Alessandra de Medeiros Magalh es Ana Cristina Vervloet do Amaral Camila Rocon de Lima Carolina Zorzanelli Costa – PowerPoint PPT presentation

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Title: Antibi


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Antibióticos I
  • USO DOS ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS

Alessandra de Medeiros Magalhães Ana Cristina
Vervloet do Amaral Camila Rocon de Lima Carolina
Zorzanelli Costa Raquel de Fátima Quintino
2
BETALACTÂMICOS
  • PENICILINAS
  • INIBIDORES DA ß-lactamase
  • CEFALOSPORINAS
  • CARBAPENÊMICOS

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MECANISMO DE AÇÃO
  • PRESENÇA DE ANEL BETALACTÂMICO
  • LIGAÇÃO AS PBPs DA MEMBRANA PLASMÁTICA DAS
    BACTERIAS
  • INIBIÇÃO DA SINTESE DA PAREDE BACTERIANA
  • OSMÓLISE

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MECANISMOS DE RESISTÊNCIA
  • BETA-LACTAMASES
  • PBP COM BAIXA AFINIDADE
  • PORINAS

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PENICILINAS NATURAIS
  • Penicilina G Benzatina (IM), Procaína (IM),
    Cristalina (EV)
  • Penicilina V (via oral) melhor em crianças
  • USO CLÍNICO
  • 1- Cocos gram Streptococcos
  • 2- Bacilos gram Listeria monocytogenes
  • 3- Cocos gram - Neisseria meningitidis
  • 4- Anaeróbios da boca e orofaringe, exceto
    bacterioides fragilis.
  • 5- Espiroquetas Treponema pallidum e Leptospira
    interrogans

6
TRATAMENTOS DE ESCOLHA
  • DIFTERIA
  • TÉTANO
  • SÍFILIS
  • FARINGOAMIGDALITE POR STREPTOCOCOS
  • PROFILAXIA DE FEBRE REUMÁTICA

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OXACILINA
  • PENICILINA PENICILINASE RESISTENTE
  • DROGA MAIS EFICAZ CONTRA S. aureus, EXCETO MRSA
  • VIA DE ADMINISTRAÇÃO EV
  • UTILIZADA EM INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS COMO
    FURUNCULOSE, BRONCOPNEUMONIAS, MENINGITES,
    SEPTICEMIAS, ABSCESSOS, ENDOCARDITE E CELULITE
    FLEGMONOSA

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AMINOPENICILINAS
  • AMPICILINA E AMOXACILINA
  • VIAS DE ADMINISTRAÇÃO VO, IM e EV
  • Espectro parecido ao das penicilinas naturais, e
    GRAM SENSÍVEIS como H. influenzae, E. coli,
    Salmonella, Shigella
  • Uso diminuído RESISTÊNCIA
  • INFECÇÕES SISTEMICAS enterococo, S. viridans e
    Listeria
  • PORTADOR DE Salmonella typhi

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EFEITOS COLATERAIS
  • HIPERSENSIBILIDADE ALERGIA, CHOQUE ANAFILÁTICO
  • NEFRITE INTERSTICIAL AGUDA ALÉRGICA
  • INTOLERÂNCIA GASTROINTESTINAL ORAIS / DIARRÉIA

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RESTRIÇÕES DE USO
  • BOA TOLERÂNCIA
  • ALERGIA PRÉVIA
  • REAJUSTE DE DOSE EM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA
    SUPRA-RENAL GRAVE

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OUTRAS PENICILINAS
  • CARBOXIPENICILINAS CARBENICILINA E TICARCILINA
  • ESPECTRO AMPLIADO PARA GRAM -, PRODUTORAS DE
    ß-LACTAMASE Enterobacter sp., Proteus
    indol-positivo e P. aeruginosa
  • UREIDOPENICILINAS MEZLOCILINA E PIPERACILINA
  • A PIPERACILINA É A PENICILINA COM MAIOR ATIVIDADE
    CONTRA P. aeruginosa

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ALERGIAS
  • Penicilinas
  • Reações de hipersensibilidade
  • Alergias - 10
  • Choque Anafilático 0,05
  • Normalmente são bem toleradas

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CEFALOSPORINAS
  • PRIMEIRA GERAÇÃO
  • SEGUNDA GERAÇÃO
  • TERCEIRA GERAÇÃO
  • QUARTA GERAÇÃO

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PRIMEIRA GERAÇÃO
  • Espectro de ação
  • Gram positivos S. aureus oxacilina-sensível
  • Streptococcus
  • Orais Cefalexina, Cefadroxil.
  • Parenterais Cefalotina, Cefazolina.
  • Uso clínico
  • Antibiótico-profilaxia peroperatória.
  • Tratam de escolha infec estafilocócicas de pele
    e subcutâneo (VO)

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SEGUNDA GERAÇÃO
  • Espectro de ação gt para Gram
  • lt para Gram
  • Orais Cefaclor, Cefuroxima axetil, Cefprozil
  • Parenterais Cefuroxima, Cefoxitima.
  • Uso clínico
  • 1- Cefuroxime/Cefaclor H. influenzae, M.
    catarrhalis e N. meningitidis
  • Eficaz para S. pneumoniae e S.
    pyogenes
  • Infecções respiratórias
    comunitárias.
  • 2- Cefoxitina B. fragilis, Enterobactérias.
  • 3- Antibiótico-profilaxia para cirurgias
    abdômino-pélvica
  • 4- Tratamento de infec. por anaeróbios e Gram
    negativos.

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TERCEIRA GERAÇÃO
  • Espectro de ação gt contra Gram negativos
  • ltltlt contra Gram
    positivos
  • Oral Cefxima, Cefpodoxime.
  • Parenteral Ceftriaxone, Cefotaxima, Ceftazidima.
  • 1- Sem ação anti-pseudomonas -
    Ceftriaxone/Cefotaxima
  • Ação contra Enterobactérias
  • Pneumococo
  • Neisseria meningitidis e N. gonorrhoeae
  • Uso clínico Meningite bacteriana
  • Pn comunitária
  • Infecção intra-abdominal/pélvica
  • Otite
  • SNC Sífilis
  • Gonorréia
  • Infecções nosocomiais não causadas por
    Pseudomonas
  • 2 Ação anti-pseudomonas Ceftazidime.

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QUARTA GERAÇÃO
  • Parenteral Cefepime, Cefpirona.
  • Passam com facilidade pelas porinas da P.
    aeruginosa
  • lt afinidade às beta-lactamases
  • Uso clínico Infecção nosocomial por Gram
    negativos multirresistentes.
  • Via adm Parenteral Cefepime
  • Cefpiroma

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EFEITOS COLATERAIS DAS CEFALOSPORINAS
  • Hipersensibilidade cutânea
  • Diarréia pela toxina da Clostridium difficile
  • Bem tolerada na insuficiência renal

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INIBIDORES DA BETA-LACTAMASE
  •  Alternativa de combate à resistência aos
    antibióticos beta-lactâmicos.
  • Ácido Clavulânico
  • Sulbactam
  • Tazobactam

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INIBIDORES DA BETA-LACTAMASE
  •  ÁCIDO CLAVULÂNICO
  • Associado a penicilinas ou cefalosporinas
  • Amplo espectro contra Gram , Gram -, e
    anaeróbios
  • Ação antimicrobiana em altas concentrações
  • Inibidor competitivo irreversível

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ASSOCIAÇÕES
  • Amoxacilina Clavulanato Clavulin
  • (VO ou EV)
  • Ampicilina Sulbactam Unasyn
  • (EV, IM, ou VO)
  •  
  • USO CLÍNICO
  • Gram , Gram -, anaeróbios incluindo B. fragilis
  • Excelente para infecções comunitárias
    polimicrobianas pneumonia aspirativa, pé
    diabético infectado, sinusite crônica
  • Ineficaz contra P.aeruginosa.

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ASSOCIAÇÕES
  •  
  • Piperacilina Tazobactam Tazocin
  •  
  • USO CLÍNICO
  • Espectro ampliado para P.aeruginosa.
  • Excelente para infecções nosocomiais como
    pneumonia
  • Monoterapia empírica no granulocitopênico febril

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CARBAPENÊMICOS
  • IMIPENEM e MEROPENEM
  •  
  • Gram S. aureus oxacilina-sensíveis e várias
    cepas de E.fecalis.
  • Gram - todos os produtores de beta-lactamases,
    P.aeruginosa e Acinetobacter sp.
  • Anaeróbios B.fragilis.
  •  Imipenem associado à cilastatina (EV e IM)
  • Indutores de beta-lactamases, fazendo G- ficarem
    resistentes a outros beta-lactamicos
  • Atravessam a barreira hemato-encefálica
  • Alta resistência a beta-lactamases

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Uso Clínico
  • Infecções graves hospitalares por microorganismos
    com resistência selecionada a outros medicamentos
  • Ainfecções pos-operatoria graves, sepses
    hospitalares, infecções e, pacientes com
    neoplasias e DM descompensada.
  • Meropenem
  • Ação sinérgica com gentamicina P. aeruginosa
  • vancomicina
    estafilococos

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EFEITOS COLATERAIS
  •  
  • Pequeno risco de convulsões por Imipenem.
  • Efeitos semelhantes às Penicilinas e
    Cefalosporinas.

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  • 1. A.L.T., dez anos, 30 kg, três irmãos e pais
    desempregados, procura pronto atendimento com
    odinofagia alta há três dias, com dor espontânea
    em faringe, recusa alimentar e febre baixa (até
    38º C). Apresenta tosse discreta e coriza. Mostra
    edema e intensa hiperemia de amígdalas e faringe,
    com pontos amarelo-esbranquiçados em amígdalas.
    Estabeleça o diagnóstico e tratamento.
  • Faringite viral, quadro gripal.
  • Tratamento anti-inflamatório (Ibuprofeno),
    ingestão de muitos líquidos, e sintomáticos.

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  • 2. O garoto acima foi tratado com Ibuprofeno,
    recebendo orientações para a casa. Houve uma
    melhora do estado clínico, e cinco dias depois
    voltou a ter febre, maior dor em faringe, aumento
    do volume do pescoço devido a gânglios bilaterais
    (bastante dolorosos). Não havia mais coriza e nem
    tosse. Ao exame mostrava-se toxemiado, com
    palidez intensa, febril (39,1º C), com edema de
    amígdalas e úvula, além de placas esbranquiçadas
    e muco locais. Discuta o quadro e proponha
    tratamento.
  • A faringite viral evoluiu para um quadro de
    faringo-amigdalite bacteriana, provavelmente pelo
    S. pyogenes.
  • Tratamento
  • Penicilina G Benzatina 1.200.000 UI dose única IM
    Ou
  • Penicilina V 1.500.000 UI de 6/6 horas VO por dez
    dias
  • Sintomáticos (anti-térmico caso febre) e
    gargarejo com água morna e bicarbonato.

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  • 3. Iniciado antibiótico oral, sintomáticos e
    orientações, o menor do caso acima foi
    encaminhado para casa, mantendo febre até o 4º
    dia de tratamento, ainda com prostração e aumento
    da dor em garganta, com pouca aceitação
    alimentar. Exame mostrou redução dos sinais
    inflamatórios em orofaringe, mas o pescoço estava
    globalmente edemaciado e com amígdala direita
    deslocada para o centro do cavum.
    Ultrassonografia mostrou coleção em partes moles
    do pescoço, posterior à laringo-faringe. Discuta
    diagnóstico e conduta
  • Diagnóstico
  • Abscesso periamigdaliano (complicação freqüente)
  • Tratamento
  • Internar o paciente, drenar o abscesso e
    prescrever ATB EV
  • Penicilina G cristalina 2.000.000 UI 4/4 h EV
    diluída no S.F.
  • Amoxacilina Ac. Clavulânico 1500 mg 12/12 h EV

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  • 4. G.V.B., 28 anos, engenheiro civil, portador de
    Síndrome de Marfam, procura o laboratório de
    infectologia devido a febre há 15 dias, em
    investigação há 10 dias, sem conclusão. Refere
    ainda astenia, anorexia e perda de 3 Kg no
    período. O exame físico mostrou sopro mitral
    diastólico rude 4/6 (refere já ter previamente
    um sopro suave devido prolapso), além de palidez
    e hepato-esplemomegalia discretas. Tem
    antecedentes de manipulação dentária 9 dias antes
    do quadro, sem realização de qualquer profilaxia
    antimicrobiana. Qual sua hipótese diagnóstica?
    Qual conduta antimocrobiana?
  • Endocardite bacteriana provavelmente por S.
    viridans ou anaeróbios orais.
  • Tratamento Penicilina G cristalina 18.000.000 UI
    EV de 4/4 horas por quatro semanas Gentamicina
    80 mg de 8/8 horas por uma semana.

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  • 5- P.L.M., 23 anos, sexo feminino, vinha gripada
    há 6 dias, quando voltou a ter febre alta, dor
    torácica, piora da tosse e expectoração cor de
    tijolo abundante. Ao exame físico mostra-se
    prostrada e taquipnéica. Macicez em base pulmonar
    direita, com ausculta pulmonar com estertores
    crepitantes em mesma região. Qual o diagnóstico
    provável e quais as melhores opções da conduta
    antimicrobiana?
  • Diagnóstico Pneumonia bacteriana ( Pneumonia
    pneumocócica)
  • Conduta
  • Orientar a paciente para a ingestão de líquido
  • Prescrever a conduta anti-microbiana
  • Orientar a paciente para retornar em 72 horas.
  • Conduta anti-microbiana
  • Amoxacilina 500mg VO 8/8h
  • Amoxacilina Ácido clavulânico 1g VO 8/8 h
  • Penicilina G procaína 1.2 milhão U , IM 12/12
    h

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  • 6- Paciente de 12 anos, iniciou cefaléia e
    vômitos há 2 dias, com febre até 40º C. Procura
    serviço médico apresentando rigidez de nuca e
    Kernig positivo. Rash petequial em MMSS e tronco.
    Líquor com 3000 células com 45 de neutrófilos.
    Proteína de 90 mg e glicose de 10 mg.
    Bacterioscopia mostra a presença de diplococos
    gram negativo. Discuta diagnóstico, e conduta
    antimicrobiana.
  • Diagnóstico
  • Meningite meningocócica ( líquor células gt 1000,
    célula principal neutrófilo, pressão liquórica
    4, proteína gt 100, glicose gt40)
  • Conduta
  • Penicilina G cristalina 500.000 U/Kg de 6/6 h IV
  • Ceftriaxone ( cef 3a geração) 2 g IV 12/12 h

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  • 7- R.C.S., 20 anos, estudante de medicina, com
    história de 5 dias de dor abdominal, vômitos e
    febre. Já tinha procurado PS e fora medicado com
    sintomáticos. Volta hoje em mal estado geral,
    toxemiado e hipotenso, com Blumberg positivo. Foi
    submetido à laparotomia exploradora
    evidenciando-se apendicite aguda, já com necrose
    do apêndice e pus presente na cavidade
    peritoneal. Foi feita apendicectomia, coleta e
    envio da secreção para cultura e lavagem vigorosa
    da cavidade com soro fisiológico. Quais os
    esquemas antimicrobianos possíveis de serem
    usados?
  • Agentes mais prováveis
  • Bacilos Gram negativos e Anaeróbios
  • Tratamento Internação. Manter por 4 a 5 dias
  • Ceftriaxone 2g/dia Metronidazol ou
    Clindamicina ou Cloranfericol 500mg - 8/8h
  • Metronidazol Aminoglicosídeo (gentamicina)
  • Quinolona Metronidazol
  • Uso isolado da Cefoxitina 1g 8/8h EV ( gram neg
    e Anaeróbios- induz resistência)

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  • 8- Uma semana após início do tratamento do
    paciente anterior, ele mantém-se febril, com
    leucocitose discreta, e US do abdome revela ainda
    coleção em QID. É checada a cultura que mostrou
    Pseudomonas aeruginosa, com sensibilidade às
    cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações, além do
    Meropenem. Discuta nova abordagem terapêutica.
  • Nova abordagem terapêutica
  • Ceftazidima - 2g IV, 8/8h Metronidazol
    500mg, 8/8h
  • Cefepime 2g IV 12/12h Metronidazol 500mg,
    8/8

34
  • 9- J.K.F., 33 anos, mecânico desempregado,
    usuário ativo de cocaína injetável, HIV positivo,
    CD4 240 células/mm3, sem tratamento
    antiretroviral. Procura serviço com queixas de
    febre, tosse produtiva, estertores subcrepitantes
    bilaterais à ausculta pulmonar. Radiografia do
    tórax mostra múltiplas lesões em ambos pulmões,
    arredondadas e uma delas com nível hidro-aéreo.
    Discuta diagnóstico e tratamento.
  • Diagnóstico
  • Pneumonia bacteriana por Staphylococcus
  • Hemocultura, ecocardiograma
  • Tratamento
  • Oxacilina 2g EV de 4/4h por 10 a 14 dias.

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  • 10- K.M.L., 30 anos, professora, natural e
    procedente de Vila Velha, há 10 dias quando
    estava trabalhando foi surpreendida por uma
    enchente na escola em que leciona, próximo a um
    córrego. Participou de um mutirão para salvar
    equipamentos da escola, tendo intenso contato com
    a água da enchente. Hoje chega ao PS com queixas
    de febre, cefaléia e intensa mialgia há 5 dias, e
    há 12 horas observou icterícia e diminuição do
    volume urinário. Tem Hb12,0, leucócitos11200,
    plaquetas80.000, AST180, ALT130,
    creatinina2,1, K3,0 e CPK450. EAS com 7
    piócitos e numerosas hemácias. Qual é a principal
    hipótese diagnóstica? Discuta o tratamento.
  • Diagnóstico
  • Leptospirose forma ictérica.
  • Conduta
  • Hidratação com Ringer Simples ou Soro
    Fisiológico
  • Diálise peritoneal nas primeiras 24 horas-
    Preservar a função renal.
  • Penicilina G cristalina 1 milhão U - EV 4/4h
    durante 7 dias
  • Ampicilina 1g , EV 6/6h, durante 7 dias.
  • Amoxacilina 500mg VO 8/8h 1g IV 8/8h
  • Eritromicina 500mg , VO 6/6h

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  • 11- J.M.S., casado, 34 anos, vem ao ambulatório
    de DST referindo lesão ulcerada endurecida e
    indolor em sulco bálano-prepucial. Apresenta na
    ocasião VDRL1/64. Sua esposa está grávida e
    refere alergia a penicilina (reação alérgica da
    pele há cerca de 10 anos). Qual o diagnóstico?
    Faça o tratamento e conduta para o casal. Comente
    riscos na alergia à penicilina e conduta
    recomendada.
  • Diagnóstico Sífilis Primária
  • Tratamento
  • Homem Penicilina G Benzatina 2.400.000 U , IM
    (Dose única)
  • Mulher VDRL
  • Teste cutâneo de
    sensibilidade
  • Dessensibilização
  • Penicilina G Benzatina 2.400.000 U , IM
    (Dose única)
  • Conduta para o casal Uso de preservativo de
    látex.

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  • 12- Paciente de 22 anos, procura médico com
    febre, otalgia e saída de secreção purulenta em
    ouvido esquerdo. Ao exame otoscópico observa-se
    ruptura de membranas timpânicas bilateralmente.
    Discuta os agentes envolvidos e conduta
    antimicrobiana.
  • Diagnóstico Otite Média Crônica
  • Agentes mais comuns
  • S. pneumoniae, H. influenzae, M. catarrhalis,
    Staphylococcus e Bacilos Gram negativos.
  • Conduta anti-microbiana
  • Amoxacilina Ácido Clavulânico 500mg de
    Amoxa 125 mg de Clavulanato) 8/8h VO
  • Cefaclor VO 500mg 8/8h VO (Cefalosporina de
    2a geração)
  • Quinolonas.
  • Além disso, faz-se necessário o uso de
    sintomáticos.

38
  • 13- L.S.A., 33 anos, casada, refere febre com
    cefaléia frontal e retro-orbitária há 5 dias,
    após quadro gripal. Há 48 horas com descarga
    nasal purulenta. Tosse seca freqüente em especial
    à noite. Ausculta pulmonar normal. Discuta
    agentes possíveis e indique o tratamento.
  • Agentes possíveis
  • Streptococcus pneumoniae, Haemophilus
    influenzae, Moraxella catarrhalis, Streptococcus
    pyogenes.
  • Conduta Uso de sintomáticos, além de
  • Amoxacilina VO 500mg 8/8h por 10-14 dias
  • Amoxacilina Clavulanato 500 mg VO 8/8 h
  • Levofloxacina ( 1 comp 500 mg VO / 1x dia)
  • Cefalosp de 2a geração Cefuroxime axetil -
    500mg VO 12/12h.

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  • 14- M.J.S.D., 63 anos, feminina, cardiopata, com
    revascularização do miocárdio (com safenectomia à
    direita) há 3 anos. Volta ao serviço hoje com
    queixas de febre há 3 dias, com dor, edema e
    hiperemia da perna direita. Refere ter cortado
    unhas e cutículas 2 dias antes do quadro. Trate a
    paciente.
  • Diagnóstico Erisipela por Estreptococos da
    Grupo A ou Estáfilococos.
  • Tratamento
  • Início Internar a paciente e iniciar tratamento
    com ATB
  • Cefalotina 1g EV 4/4h - durante 3 a 5 dias.
  • Após alta hospitalar
  • Cefalexina oral 500mg 4/4h, até completar 10
    dias.

40
  • 15- M.B.N. procura um Pronto Socorro com história
    de angina de recente começo, com dor prolongada e
    ECG com supra-desnivelamento de ST. Faz
    cateterismo coronariano de urgência sendo
    observada obstrução importante em vários
    seguimentos. É indicada revascularização
    miocárdica de urgência. Deve-se usar algum
    antibiótico frente à cirurgia?
  • Profilaxia antimicrobiana Sim. Risco de
    infecções.
  • Agentes mais comuns germes de pele (
    Stphylococcus aureus, S. epidermidis)
  • Antimicrobiano Cefazolina 2g EV 3/3h, na indução
    anestésica
  • Cefalotina 2g EV
    2/2h, na indução anestésica

41
  • 16- S.A.N., 30 anos, no quinto mês de gestação,
    inicia há 5 dias um quadro de dor lombar, febre,
    vômitos e queda do estado geral. Nota urina mais
    escura e disúria. Ao exame encontra-se febril,
    prostada, útero gravídico na CU, com PPL positiva
    à direita. EAS com piócitos incontáveis.
    Estabeleça o diagnóstico e conduta.
  • Diagnóstico
  • Infecção do trato urinário alto Pielonefrite
    Aguda.
  • Bacilos mais freqüentes E. coli, Klebsiella,
    Proteus.
  • Conduta
  • Internação, urocultura, hidratação, antibiograma
  • Cefotaxima ou Ceftriaxone EV , 2 g/dia 7-10 dias

42
  • 17- Paciente com 53 anos, no 4º ciclo de QT para
    Ca de ovário, é admitida no hospital em quadro de
    febre de 40º C há 2 dias. Nega outras queixas e
    não há quaisquer pistas que permitam o
    diagnóstico de causa da febre. Exame físico
    normal, exceto pela febre. RX de tórax normal,
    EAS sem alterações, hemograma com 1600
    leucócitos, 400 granulócitos, Hb11, Htc34 e
    plaquetas195.000. Defina condutas e opções
    terapêuticas.
  • Neutropênico febril
  • Conduta Suspender QT até melhorar internação ,
    hemocultura, hidratação.
  • Opções Terapêuticas
  • Cefalosporina de 4 geração Cefepime 2g 12/12h
    - EV
  • Cefalosporina de 3 geração Ceftazidima 2g EV 8/8
    h Aminoglicosídeo (Amicacina) 1g, 1 x ao dia
  • Piperacilina Tazobactam

43
  • 18- A paciente supra-citada, a despeito da
    terapia antimicrobiana instituída, evolui com
    piora do estado geral, sepse, choque e ARDS,
    sendo transferida para CTI e submetida à
    ventilação mecânica no 3º dia de internação. No
    quinto dia de antibioticoterapia, ainda mantém
    febre e choque, com recuperação parcial dos
    neutrófilos às custas do uso de Granulokine.
    Estabeleça nova conduta antimicrobiana.
  • Nova conduta anti-microbiana
  • Meropenem 1g , EV de 8/8h, diluído em 50ml de
    SF Vancomicina 1g EV 12/12 h diluído em 100 ml
    de soro fisiológico ou soro glicosado
  • Imipenem 500mg, EV de 6/6h (gt custo)
  • Associar com Anfotericina B (anti-fúngico).
  • Além disso Urocultura Hemocultura Cultura do
    Líquor.
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