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Pediatria Geral

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Pediatria Geral Dra Ana Maria Escobar Dra Filumena Gomes Departamento de Pediatria Faculdade de Medicina Universidade de S o Paulo Pediatria Geral 1.Anemia ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Pediatria Geral


1
Pediatria Geral
  • Dra Ana Maria Escobar
  • Dra Filumena Gomes

Departamento de Pediatria Faculdade de
Medicina Universidade de São Paulo
2
Pediatria Geral
  • 1.Anemia Ferropriva
  • 2.Verminose
  • 3.Febre
  • 4.Doenças Respiratórias Comuns
  • Otites
  • Sinusites
  • Amigdalites

3
1.Anemia Ferropriva
4
Anemia Ferropriva
  • Deficiência de ferro carência nutricional mais
    comum no mundo
  • OMS 4- 5 bilhões de pessoas (66-80 da população
    mundial) podem apresentar deficiência de ferro.
    Destes, 2 bilhões (30 da população mundial)
    apresentam anemia.
  • Países em desenvolvimento anemia é exarcebada
    pela pelas parasitoses e , especialmente, pela
    malária.
  • Deficiência de ferro reduz a capacidade de
    trabalho das populações. Estima-se que o
    tratamento pode aumentar a produtividade dos
    indivíduos em até 20.

WHO,Battling Iron Deficiency Anaemia,2005
5
Anemia Ferropriva
Anemia Ferropriva Estimativas de Perdas
Econômicas (Deficiências Cognitivas e
Produtivas) em do PIB
PIB
Banco Mundial, 2004
6
Prevalência em Crianças
7
Anemia Ferropriva na Infância
Importância Significativa nos primeiros 2 anos
e adolescência
Fase de crescimento acelerado
8
Anemia Ferropriva na Infância
  • Prevalência em crianças lt 5 anos
  • 12 países desenvolvidos
  • 51 países em desenvolvimento

9
Anemia Ferropriva nas Américas em Crianças lt 5
anos de idade
anemia
OPAS, 1998
10
Anemia Ferropriva no Brasil
  • Brasil
  • Prevalência varia de 20 68
  • Média (OPAS) 35

11
Anemia Ferropriva na Infância
  • Distúrbio nutricional mais comum na infância
  • Destaca-se de outros distúrbios nutricionais,
    pois o 1/3 mais rico da população também
    apresenta anemia por deficiência de ferro
  • Vem aumentando nas últimas décadas. Na cidade de
    São Paulo, aumentou 25 em 10 anos (1984-85 a
    1995-96)

12
Anemia Ferropriva no Brasil
  • Cidade de São Paulo

1/3 renda superior ()
1/3 renda inferior ()
TOTAL ()
Ano
12,5
33,8
22,7
73/74
29,6
43,3
35,6
84/85
38,7
55,1
46,9
95/96
Aumento de 50
Aumento de 25
Monteiro,Rev.Saúde Pública,2000
13
(No Transcript)
14
Conseqüências Funcionais da Deficiência de Ferro
na Infância
15
Anemia Ferropriva na Infância
  • Conseqüências Funcionais da Deficiência de Ferro
  • A deficiência de Ferro afeta
  • Desempenho cognitivo , comportamento e
    crescimento físico de crianças e adolescentes
  • O sistema imune, contribuindo com a maior
    incidência de doenças infecto-contagiosas em
    todas as faixas etárias
  • A função endócrina e a liberação de
    neurotransmissores

Iron Deficiency Anaemia Assessment, Prevention
and Control WHO, 2001
16
Anemia Ferropriva na Infância
  • Desempenho Cognitivo
  • O ferro tem um papel de destaque na função
    cerebral
  • A deficiência de ferro pode afetar o desempenho
    cognitivo em todas faixas etárias
  • As deficiências de ferro no primeiro ano de vida
    não podem ser corrigidas com a suplementação
    posterior
  • As crianças com deficiência de ferro no primeiro
    ano de vida terão atraso do DNPM. Na fase
    escolar,terão baixo desempenho , equivalente a
    perda de 5-10 pontos no QI.

Iron Deficiency Anaemia Assessment, Prevention
and Control WHO, 2001
17
Anemia Ferropriva na Infância
  • Conseqüências Funcionais da Deficiência de Ferro
  • Durante a gestação, a deficiência de ferro
  • Aumenta os riscos perinatais de mães e RN
  • Aumenta a mortalidade infantil

Iron Deficiency Anaemia Assessment, Prevention
and Control WHO, 2001
18
Anemia Ferropriva na Infância
  • Na gestação
  • A deficiência de ferro na gestação aumenta a
    mortalidade materna.40 dos óbitos perinatais
    relacionaram-se a anemia.
  • Os filhos de mães anêmicas têm 1/3 das reservas
    normais de ferro
  • Estas crianças necessitam de mais ferro do que o
    leite materno pode oferecer

Iron Deficiency Anaemia Assessment, Prevention
and Control WHO, 2001
19
Anemia Ferropriva na Infância
Por quê nossas crianças são anêmicas?
20
Por quê nossas crianças são anêmicas?
  • Provável a contínua ascensão da prevalência da
    anemia em São Paulo poderia estar refletindo
    mudanças no padrão da alimentação infantil com
    dietas pobres em ferro somadas a necessidades
    crescentes do mineral, em face à contínua
    tendência secular positiva do crescimento

21
Recomendações
22
Suplementação de Ferro na Infância
  • Aleitamento Exclusivo
  • a partir do sexto mês
    1 mg/kg/dia de ferro até os
    2 anos de idade
  • Em aleitamento misto
  • a partir da introdução do outro leite
    1 mg/kg/dia de ferro até 2 anos de
    idade.
  • RN pré-termo ou baixo peso
  • a partir do 300 dia de vida, até o 20 mês
    2 mg/kg/dia de ferro.
  • A partir de então, 1 mg/kg/dia até 2 anos de idade

23
Anemia Ferropriva na Infância
Por quê acabar com a anemia ferropriva? Porque
a deficiência de ferro suga a vida e a
vitalidade das crianças. E nós sabemos
como e o quê
devemos fazer WHO, 2005
24
2.VerminosesAscaridíaseGiardíaseTeníase
25
Áscaris lumbicóides
26
Áscaris lumbicóides - Ciclo
Ovo
27
Áscaris lumbicóides
  • Dor abdominal
  • Diarréia/obstipação
  • Aumento do volume abdominal
  • Quadros oclusivos ou suboclusivos
  • Complicações devido à migração

28
Giardia lamblia
29
Giardia lamblia- ciclo
30
Giardia lamblia
  • Diarréia/obstipação
  • Dor abdominal
  • Diarréia Aguda /crônica
  • Má absorção alimentar

31
Giardia lamblia
32
Taenia sp
33
Taenia sp
34
Taenia sp
  • Pouca sintomatologia
  • Astenia
  • Perda de peso
  • Irritabilidade

35
Verminoses-Tratamento
  • Ascaridíase
  • Albendazolgt2 anos 400mg VO DU
  • Mebendazol100mg/dose,2x/dia, 3 dias
  • Tetramizollt 2anos40mg2-8 anos80mggt8anos150
    mg DU
  • Giardíase
  • Metronidazol15-20mg/kg/diaVO, 3x/dia,5dias.
    Adulto750mg/dia,3x/dia,5 dias.
  • Secnidazol30mg/kg/dia,VO DU.Adulto2g/dia DU
  • Teníase
  • Praziquantel10mg/kg/diaVO DU
  • Mebendazol200mg/dose ,2x/dia,4 dias.

36
3.Febre
37
FEBRE CONDUTA , DÚVIDAS E SINAIS DE ALERTA
  • O que é a febre ?
  • Como medir a temperatura ? Quais termômetros
    utilizar ?
  • A febre sempre significa perigo?
  • então , por quê não deixar a criança com febre ?
  • a febre não é uma defesa do organismo ?
  • 4.Qualquer febre pode dar convulsão ?
  • 5.Como fazer para abaixar a febre ?
  • agasalhar ? ...a criança tem frio quando com
    febre ...
  • desagasalhar ?
  • banho frio ? morno ? quente ? com álcool ?
  • compressa fria ? com álcool ?
  • 6.Quais antitérmicos estão atualmente disponíveis
    ?
  • como deve-se dar ? com qual intervalo ?
  • qual intervalo seguro entre dipirona e
    paracetamol ?
  • 7. Quando devemos nos preocupar com uma criança
    com febre ?
  • Quais sinais de alerta ?

38
Febre
  • Definição
  • Elevação da temperatura do corpo, mediada pelo
    SNC, em resposta a vários estímulos.

39
FebreMedidas de Temperatura
  • Axilar Oral Timpânica Retal

Reto, a 5 cm no lactente e 7 cm adolescente
Embaixo da língua com boca fechada. Influenciada
pela temp. alimentos ingeridos
Oral e retal 0,5 - 10 C lt axilar Timpânica 10
C lt axilar
40
Febre
  • gt Comum
  • Axilar 3 a 5 minutos
  • 36,7º C manhã 37,2ºC à tarde
  • lt 37º C normal
  • 37 37,5 / 37,8ºC Subfebril
  • gt37,8 febre

41
Febre
  • Estímulos
  • Tóxicos
  • Imunológicos Pirógenos
  • Metabólicos Exógenos
  • Farmacológicos
  • Estimulam cels inflamatórias
  • Pirógenos endógenos PGE2
  • Centro termoregulador hipotálamo
  • Alteram o set point

42
Febre
Set Point alterado
  • Vasoconstricção
  • Secreção adrenalina
  • Calafrios
  • Tiritarde frio tremores

43
  • Febre Hipertermia
  • Hipetermia aumento na produção ou diminuição na
    perda de calor.
  • Exemplos
  • -Excesso de roupas
  • -Ambiente superaquecido
  • -Fototerapia
  • -Intoxicações medicamentosas (salicilatos)
  • -Hipertermia maligna
  • Importante Na hipertermia NÃO há ajuste do set
    point hipotalâmico.

44
Hipertermia
  • Clinicamente
  • - Vasodilatação cutânea
  • Sudorese abundante
  • Sensação de calor
  • Tratamento resfriamento externo

45
Febre Hipertermia
Causas Infecções Traumatismo Neoplasias Excesso de roupas Intoxicações H. Maligna Fototerapia
Mecanismo Set point Hipotalâmico Aumento na produção de calor ou perda calor
Tratamento Acetoaminofeno Ibuprofeno Dipirona Resfriamento externo
46
Febre Hipertermia
Causas Infecções Traumatismo Neoplasias Excesso de roupas Intoxicações H. Maligna Fototerapia
Mecanismo Set point Hipotalâmico Aumento na produção de calor ou perda calor
Tratamento Acetoaminofeno Ibuprofeno Dipirona Resfriamento externo
47
Febre
  • Ibuprofeno Alivium1gt/kg/dose 3-4x/dia
  • Paracetamol Tylenol1gt/kg/dose 3-4x/dia
  • Dipirona Novalgina1gt/kg/dose 3-4 x/dia

48

4.Doenças Respiratórias Comuns
  • Otite
  • Sinusite
  • Amigdalite

49
Otite
50
Otite
  • Otite Média Aguda (OMA)
  • Otite Média Serosa ou Secretora (OMS)
  • Otite Média Recorrente
  • - Agentes
  • - Diagnóstico Clínico / Otoscopia

51
Otite
1. Apófise Lateral Martelo 2.Umbo 3.Uncus 4.Apófis
e Longa Martelo 5.ParsTensa 6.ParsFlácida 7.Re
flexo Luninoso
Otoscopia Normal
52
Otite
Otite Média Aguda
53
Otite Secretora
Transparência Presente Nível Hidro-Aéreo
Opacificação Espessamento
Retração Bolhas de Ar
54
Amigdalite
Agentes Diagnóstico
55
Sinusite
56
  • Sinusite

57
Sinusite
58
Tratamento
  • Amoxacilina50mg/kg/dia 3x
  • AmigdalitesPenicilina Benzatina 50000U/kg/dose
    IM,dose única

59
Século XXI Perspectivas
  • Não há necessidade de se aguardar por novas
    vacinas, novas drogas ou nova tecnologia.
  • O maior desafio hoje é transferir o que já
    sabemos e conhecemos para a ação focada nas mães,
    crianças e famílias

Jones, G.Lancet 362, 2003
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