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Pesquisa de propriedades anti-inflamat

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Pesquisa de propriedades anti-inflamat rias da planta Prunus lusitanica Search anti-inflammatory properties of the plant Prunus lusitanica 2 Congresso ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Pesquisa de propriedades anti-inflamat


1


Pesquisa de propriedades anti-inflamatórias da
planta Prunus lusitanica Search anti-inflammatory
properties of the plant Prunus lusitanica
Gonçalves Duarte P,b Costa MC,a,b Rosado C,b
Nogueira T,a Teixeira A,a Rodrigues ALa a INETI
Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e
Inovação, I.P., Estrada do Paço do Lumiar,
1649-038 Lisboa, Portugal bUniversidade Lusófona
(Unidade de Dermatologia Experimental-Departamento
de Ciências da Saúde), Campo Grande, 376,
1749-024, Lisboa, Portugal
INTRODUÇÃO As formulações actuais para aplicação
na pele devem satisfazer requisitos de eficácia
elevada, compatibilidade cutânea e atracção
estética. É geralmente aceite que o desempenho de
um produto cosmético está relacionado com a
tecnologia de todas as etapas da formulação.
Assim, uma forma galénica óptima é um
pré-requisito tão necessário para sucesso no
mercado como a incorporação dos ingredientes
activos adequados. O objectivo de formulações
tópicas pode ser classificado em duas áreas
principais modular ou suportar a função de
barreira da pele e actuar como sistema de
libertação para ingredientes activos. Além disso,
a possibilidade de utilizar uma formulaçáo
galénica patenteada torna-se progressivamente
mais importante como instrumento de marketing.
Este trabalho constitui a primeira fase do
desenvolvimento de conceitos de formulação
galenicamente interessantes e utilizados em
produtos dermocosméticos na actualidade.
Conhecida popularmente em Portugal como "ginjeira
brava" ou "loureiro de Portugal", a Prunus
lusitanica L. nunca foi estudada de forma
bioconduzida nem valorizada como fonte de
fármacos de origem natural, apesar do seu enorme
potencial devido a um elevado conteúdo em
terpenos. Até ao momento, apenas existem 34
artigos na literatura mencionando a planta e
apenas um estudo da sua composição química (1).
Este refere o isolamento e identificação de
triterpenos aldeído ursólico, ácido ursólico e
friedelina (2,3). A estas substâncias estão já
atribuídas propriedades antimicrobianas (4),
propiedades anti-inflamatórias (8) e são
conhecidas como promotoras da permeação
transcutânea (6). Ambas são plenamente
justificadoras da sua inclusão em formulações
para aplicação sobre a pele.
PARTE EXPERIMENTAL Foram recolhidas as partes
aéreas (folhas e caules) da planta nos locais de
Sardal (N 40º 12' 23.8'', W 7º 55' 57. 94'' e no
vale entre Sardal e Pai das Donas (N 40º 12'
47.09'', W 7º 56' 23. 00'') nos dias 11 e
12.10.2008 e procedeu-se à respectiva secagem ao
ar e ao abrigo da luz. Um exemplar foi depositado
no Herbário do Instituto Superior de Agronomia
(Lisboa, Portugal) com a referência LISI
393/2009. Extracção com Solventes - As partes
aéreas secas foram pulverizadas em moinho Cemotec
1090 Sample Mill, Tecator. Extraiu-se o material
vegetal (2 X 45g) com éter de petróleo e
diclorometano em aparelho de Soxhlet e também
pelo método de Accelerated Solvent Extraction
(ASE) da Dionex, sob pressão, utilizando os
mesmos solventes e também metanol. Os extractos
foram comparados por TLC (Cromatografia em Camada
Fina) e RMN de protão e carbono (Fig.1). Do
extracto de éter de petróleo em Soxhlet, depois
de seco, foi retirada uma amostra de 389,6 mg a
qual foi submetida a purificação por
cromatografia em coluna sobre sílica gel Merck 60
(230-400 mesh, 0,004-0,063 mm) à pressão normal e
temperatura ambiente, usando como eluente
EP/CH2Cl2 11 (1000 mL) e depois CH2Cl2. A
separação foi seguida por cromatografia em camada
fina obtendo-se 47 fracções das quais duas (N-3 e
N-6) têm uma fragrância frutada muito agradável.
2º Congresso Iberoamericano de Fitoterapia, 1º
Congresso da SPFITO, 5º Congresso de la SEFIT, 8
a 10 de Outubro de 2009
As condições cromatográficas para monitorização
de triterpenos nos ensaios para avaliação de
permeação cutânea no Modelo de transporte NLC a
implementar são adaptadas do estudo publicado
por P.A. de Oliveira et al., 2006 (7).
Figura 2 - Modelo de transporte
(NLC-Nanostructured Lipid Carriers) para os
extractos (sólidos) de diclorometano e de éter de
petróleo contendo maioritariamente Friedelina
capazes de formar dispersões concentradas com
estabilidade a longo termo.
Figura 1 - Comparação dos espectros de RMN de
carbono dos extractos de diclorometano e de éter
de petróleo, contendo maioritariamente
Friedelina, cujos desvios químicos do 13C são
6.8 (C-23) 14.7 (C-24) 17.9 (C-25) 18.3 (C-6)
18.7 (C-7) 20.2 (C-26) 22.3 (C-1) 28.2 (C-20)
30.0 (C-17) 30.5 (C-13) 32.5 (C-15) 31.8
(C-30) 32.8 (C-21) 35.0 (C-29) 35.4 (C-19)
35.7 (C-11) 36.1 (C-16) 37.5 (C-9) 38.3
(C-13) 39.3 (C-22) 39.7 (C-14) 41.3 (C-6)
41.5 (C-2) 42.2 (C-5) 42.8 (C-18) 53.1 (C-8)
58.3 (C-4) 59.5 (C-10) 213.2 (C-3)
Partículas Lipídicas Nanoestruturadas Para
produtos dermocosméticos modernos, sistemas de
nanodispersão como nanopartículas lipídicas
tornaram-se muito importantes como veículos
potenciais para a libertação controlada de
moléculas activas com distribuição óptima nas
camadas da pele (9). As nanopartículas lipidicas
têm estrutura semelhante a nanoemulsões. As suas
dimensões oscilam tipicamente entre 50 a 1000 nm.
A diferença reside no core lipídico no estado
sólido (Figura 2) finamente disperso na matriz
lipídica. A matriz aqui em estudo consiste de
lípidos sólidos que são misturas de lipidos
naturais de Prunus lusitanica. Para estabilizar
as partículas lipídicas sólidas contra a
agregação, são adicionados agentes tensoactivos
ou polímeros, em que são preferidos lípidos
naturais característicos também das nanoemulsões.
  • CONCLUSÃO
  • Foi confirmada a presença maioritária (26-63,
    GLC) da Friedelina e outros dois triterpenos
    (entre 7 a 15 cada) em extractos das partes
    aéreas de Prunus lusitanica. A presença
    simultânea de aromas observada pode ser benéfica
    como aromatizante de formulações cosméticas se se
    verificar que apresentam uma boa compatibilidade
    cutânea.
  • Serão de seguida realizados ensaios sobre
    modelos de pele, tendo em vista a caracterização
    do potencial de extracto natural para aplicação
    dermatocosmética.
  • Devido às conhecidas propriedades
    anti-dermatófitas, anti-inflamatórias e de
    permeação da friedelina, estão em curso estudos
    de permeação in vitro dos terpenos presentes no
    extracto de Prunus lusitanica para avaliação,
    numa primeira fase, com uma membrana sintética
    (de polidimetilsiloxano- PDMS ) para afinar o
    protocolo. Assim que sejam obtidos bons
    resultados, serão feitos estudos com pele de
    porco, um modelo animal extensamente conhecido e
    validado (5), seguindo um protocolo corrente (6).
    As membranas (PDMS ou pele) serão montadas em
    células de difusão de Franz com área superfícial
    de 3,14 cm2 e um volume receptor de 10 ml. .

RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram obtidos 5
extractos, onde predominam compostos alifáticos
do tipo terpenóide, sendo maior o rendimento em
triterpenos com o éter do petróleo, seguido de
diclorometano e por último com metanol. Os
extractos foram analisados por métodos
cromatográficos, nomeadamente por Cromatografia
Gás-Líquido (GLC) e métodos espectrais. A
separação cromatográfica dos constituintes
isolados do extracto em éter do petróleo num
aparelho de Soxhlet conduziu a várias fracções
identificando-se friedelina numa Fracção F3
(0,200 g 51,28). Obtiveram-se duas fracções N3
(10,27) e N6 (23,10) que têm fragrância frutada
muito agradável, estando em curso a sua
identificação por CG-MS e RMN. Foi desenvolvido
um método analítico por GLC para determinação de
triterpenos nos extractos obtidos de material
vegetal colhido em épocas diferentes, e para a
sua monitorização nos ensaios com modelos de
pele, por adaptação do procedimento descrito por
Patrícia Abrão de Oliveira et al. (7).
(1) Hubertus W. A. Biessels, Antonetta C. van der
Kerk-van Hoof, Jacoba J. Kettenes-van den Bosh,
Cornelis A. Salemink, Triterpenes of Prunus
serotina and P. lusitanica, Phytochemistry, 1974,
13, pp. 203-207 (2) Carvalho, JA.,
Batista-Marques, MI., Gouveia , L., Ferreira,
SG., Fontinha, S., Dragovic, MJ. Avaliação da
ecologia in situ de Prunus lusitanica spp. hixa,
uma especie endemica das ilhas da Madeira e das
Canarias. I Congresso Iberico de Ecologia,
Santiago de Compostela, Espanha, 25- 28
Setembro (3) Carvalho, JA., Batista-Marques, MI.,
Gouveia , L., Ferreira, SG., Fontinha, S.,
Dragovic, M. J., Ecologia de Prunus lusitanica
ssp. hixa - Efeito fitotoxico da planta mae? II
Jornadas Florestais Insulares, Funchal, Portugal,
6-9 Setembro. (4) Abbas F.A., Al-Massarany S.M.,
Khan S., AL-Howiriny T.A., Mossa J.S., Abourashed
E.A., Phytochemical and biological studies on
Saudi Commiphora opobalsamum L., Natural Product
Research, 215, May 2007 383 391. (5) Barteck,
M.J., La Budde, J.A., Maibach, H.I., Skin
permeability in vivo comparison in rat, rabbit,
pig and human. J Invest Dermatol, 1972, 58
114-123 (6) OCDE Guideline for testing of
Chemicals, 428 Skin Absorption In Vitro Method
(2004) (7) A. de Oliveira, P., Turatti, I.C.C.,
R. de Oliveira, D.C., Comparative analysis of
triterpenoids from Mikanoia cordifolia collected
from four different locations, Brazilian Journal
of Pharmaceutical Sciences, 2006, 424. (8) YAO
Quan-Sheng, George CY CHIOU, Inhibition of
crystallins-induced inflammation in rabbit eyes
with five phytogenic compounds, Acta
Pharmacologica Sinica, 1993 Jan 14(1)13-17 (9)
El Maghraby G.M., Barry B.W., Williams
A.C.Liposomes and Skin From drug delivery to
model membranes, European Journal of
Pharmaceutical Sciences 3 4 (2 0 0 8) 203222
REFERÊNCIAS
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