ANALGESIA E SEDA - PowerPoint PPT Presentation

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ANALGESIA E SEDA

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Analgesia e seda o no rec m-nascido em ventila o mec nica (uso de premedica o para intuba o semi-eletiva ou eletiva) Autor (s): Paulo R. Margotto – PowerPoint PPT presentation

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Title: ANALGESIA E SEDA


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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RECÉM NASCIDO EM
VENTILAÇÃO MECÂNICA Dr. Paulo R.
Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde
ESCS/ SES/ DF Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal - HRAS Marta D. Rocha Cássio R.
Borges (Interno/ESCS) Flávia Gomes de Campos
(Interno/ESCS)
Analgesia e sedação no recém-nascido em ventilação mecânica (uso de premedicação para intubação semi-eletiva ou eletiva)
  Autor (s) Paulo R. Margotto
                           
2
(No Transcript)
3
ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
  • Ai, meus olhos, que claridade! Socorro! Estão
    colocando um tubo na minha garganta! Ah! Eu estou
    respirando melhor... Mas é horrível este
    tubo!Puxa, eu não sei onde mais vão colocar tubo
    em mim tem um na garganta, um na boca, dois no
    umbigo. Meu corpo está cheio de adesivos,
    esparadrapos e fios. Mas o pior são estas
    agulhadas que dão nos meus pés... Isto tudo dói
    tanto! Porque me tiraram da barriga da minha mãe?
    Lá era tão bom. Eu estava tão livre e tão
    quentinho... Sua respiração me embalava e a
    batida do seu coração me acalmava ....
  • (Diário de um bebê na Unidade Neonatal, de
    Ceci Mendonça de Menezes, Médica do Hospital
    Maternidade Praça XV/RJ).

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Aspectos Gerais
  • Mais da metade dos RN de peso ao nascer entre
    401-1500g foram entubados na sala de parto
  • 70 destes RN com peso menor que 1500g ao nascer
    receberam em algum momento VM durante a sua
    hospitalização

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
  • Os RN com IG lt 28 sem entre 64-100 receberam VM
    em média por 25 dias em 17 das UTI Neonatais do
    Canadá, de jan/96 a Out/97.
  • Mesmo os RN maiores e menos imaturos (28-32
    sem), 47-93 também receberam VM

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
  • Será que existem evidências acumuladas de que os
    RN podem sentir dor?
  • A partir de 16ª sem ocorre conexão entre neurônio
    sensorial e células cuniformes da coluna.
  • Com 12 a 16 sem foram demonstradas a presença da
    substância P e os opiáceos endógenos dos gânglios
    nestas áreas cuniformes.
  • Com 24 sem as conexões sinápticas do córtex
    estão completas.
  • Com 30 sem, existe a mielinização quase que
    completa com as vias de dor completamente prontas
    para serem ativadas no tálamo, onde ocorre o
    processamento da dor.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
os bebês tem a capacidade de transmissão de dor
  • O efeito dor é codificado no giro cingulado
    anterior e não na parte somatosensória do córtex.
  • Estes bebês desenvolvem muito cedo um pouco
    destas estruturas límbicas e elas estão
    praticamente formadas neste período de vida. A
    codificação central para a dor talvez seja o
    evento que se desenvolve precocemente.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
  • A intubação e VM são as maiores
    causas de dor e estresse nos
    RN.
  • A VM e os procedimentos invasivos relacionados
    são associados com várias alterações
  • ? Bioquímicas
  • ? Fisiológicas e
  • ? Comportamentais, indicando que a dor e o
    estresse no RN podem levar a instabilidade
    clínica e a um prognóstico clínico adverso.
  • Nos RN ventilados, a dor pode levar a agitação e
    assincronia resultando em uma inadequada
    ventilação.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
RNPT são capazes de montar uma resposta hormonal
ao estresse
  • A expressão desta resposta é o alto nível de
    catecolaminas
  • As concentrações de adrenalina e noraderenalina
    correlacionam-se com a severidade da doença nos
    RN pré-termos ventilados.

Respostas extremas (maiores níveis de
catecolamina) nos RN pré-termos doentes, foi
associada com pior prognóstico (3 x de morte e
desabilidade aos 5-6 anos)
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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
  • Estudo realizado por Anand e cl avaliou RN
    submetidos à cirurgia cardiovascular, os bebês
    foram randomizados em dois grupos
  • 1 grupo recebeu halotano em pequenas doses e o
    2º sufentanil em altas doses (1000 vezes mais
    ativo que a morfina).
  • a mortalidade foi 27 naqueles que receberam
    analgesia pós-operatória intermitente comparada
    com 0 nos que receberam fentanil contínuo ou
    terapia com sufentanil.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
  • Os bebês com sufentanil, a resposta a epinefrina,
    noreprinefrina, cortisol, glucagon e aldosterona
    foi muita mais baixa em relação aos RN que
    receberam halotano e morfina
  • O grupo da morfina teve mais severa hiperglicemia
    e acidose láctica o lactato e o acetoacetado
    foram significativamente maiores durante a
    cirurgia.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
  • Os RN que receberam doses baixas de halotano e
    morfina, o nível de cortisol (hormônio do
    estresse) era muito maior.
  • A mortalidade, foi menor nos bebês que tinham
    maior controle da dor.
  • Os bebês que tinham menor controle da dor
    desenvolviam com maior freqüência hipotensão,
    acidose metabólica, CID e sepses, enterocolite
    necrosante.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
  • Portanto, há várias razões para considerar o
    tratamento da dor e do estresse do neonato.
  • É humano e ético dar conforto e aliviar a dor.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais
  • Os tipos de abordagem não farmacológica da dor
    neonatal incluem
  • Medidas Físicas, Cognitivas maternas e
    ambientais.
  • Para a parte física
  • posicionamento,
  • o falar,
  • música.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas não Farmacológicas
  • A música facilita a estabilidade fisiológica
  • se parar a música, o PaO2 diminui.
  • Melhora a freqüência cardíaca do neonato.
  • A sucção não nutritiva, melhora a PaO2 e reduz a
    dor.
  • A chupeta libera serotonina

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas não Farmacológicas
  • o sabor doce tem o efeito analgésico.
  • Usa-se mergulhar a chupeta em sacarose (0,1 ml)
  • O pico de efetividade é de 2 minutos e quando
    repetido, 2 minutos a cada 3 vezes
  • Para os RN de termo, usar 1-2 ml de sacarose.
  • Para os bebês com lt de 27 sem, usar com cautela,
    aos dados não estão muito bem estabelecidos.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas não Farmacológicas
Imagem cedida UTI Neonatal do Hospital Anchieta
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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas não Farmacológicas
  • Conforto materno
  • as endorfinas são acionadas pelo contato físico
  • a ocitocina conjuga, regula e potencializa a
    excreção de opiáceos endógenos.
  • Administrar leite materno antes da venopunção
    mostrou redução da dor nos RN a termo.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas não Farmacológicas
  • O cuidado Canguru, de Ray e Matinez da Colômbia
  • Reduz o choro em até 82
  • As caretas faciais em 65.
  • As mães reconhecem o choro de seus bebês.
  • Mas, a voz da mãe não é eficaz na redução da dor.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
  • Não há consenso universal
  • No Reino Unido, em 239 Unidades Neonatais
  • 37 delas usavam sedação antes da intubação e
    somente 14 tinham norma escrita.
  • A morfina foi a droga mais usada (66), outros
    opióides e benzodiazepínicos menos
    freqüentemente.
  • O uso de relaxante muscular foi feito por 22 e
    as doses das drogas tiveram uma ampla variedade.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Fentanil
  • Vantagens
  • rápida analgesia,
  • estabilidade hemodinâmica (não afeta a pressão
    arterial)
  • Bloqueia resposta ao estresse
  • Previne aumento da RVPulm cruza rápido a
    barreira hemato-encefálica (lipofílico)
  • Menor liberação de histamina comparado à morfina

Dose usual EV continua 0,5 a 2
mcg/kg/h Eventualmente doses mais altas
Dose em ml dose em mcg x peso x 24 /50mcg ou
78,5mcg)
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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Fentanil
  • Desvantagens
  • Rigidez da caixa torácica (gt 2mcg/Kg/h) em push
  • Aumento da pressão intracraniana
  • Antidoto Naloxone
  • Dependência após dose acumulada de (1,6mg/kg a
    2,5mg/kg) ou após 5-9 dias de infusão contínua.
  • A abstinência pode ser minimizada por uma
    desmame lento (diminuir inicialmente 25, seguido
    por diminuição de 10 cada 4h.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Fentanil
  • Metanálise do uso endovenoso de fentanil nos RN
    ventilados com idade gestacional a 28 sem
    realizado pelo grupo de Aranda (Pediatric
    Academic Meeting, 2004), evidenciou que
  • o fentanil reduziu as medidas fisiológicas e
    comportamentais da dor e estresse nos RN
    ventilados, podendo resultar em um aumento dos
    parâmetros do ventilador.
  • Lago e cl. Desmame 24 antes sem diferenças nas
    variáveis ventilatórias e duração da ventilação

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Morfina
  • potente efeito analgésico e sedativo,
  • ação prolongada e menor potencial para a
    tolerância.
  • Vida média mais longa. 9 h em RNPT e 6,5 h em
    RNT (2 hs em crianças maiores e adultos)
  • O ensaio de Simons e cl, comparando morfina com
    placebo, não deu suporte ao uso de rotina de
    morfina nos RN ventilados pela falta de efeitos
    analgésicos mensuráveis e ausência de efeito
    benéfico no prognóstico neurológico ruim.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Morfina
  • Hall e cols
  • Maior tempo de ventilação e nutrição parenteral
  • NEOPAIN (Anand, 2004)
  • Não houve diferença entre os grupos quanto
  • ao óbito, hemorragia intraventricular e
    leucomalácia periventricular. Houve uma
    tendência, em determinadas idades gestacionais ao
    aumento da leucomalácia periventricular no grupo
    morfina e hipotensão arterial

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Morfina
  • NEOPAIN (Anand, 2004) 898 RN (23-32 semanas)
  • RN do grupo morfina que receberam dose adicional
    apresentaram significativamente maior incidência
    de severa HIV (19 versus 9 (p0,0024), ou seja,
    uma duplicação a hemorragia intraventricular
    grave no grupo placebo foi de 4 versus 16 no
    rótulo aberto.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Morfina
  • Bhandari e cl
  • RN do grupo morfina requereram mais tempo em
    ventilação, principalmente para os RN entre 27-29
    sem e 30-32 sem de IG
  • Os RN que necessitaram doses adicionais de
    morfina (eram RN mais doentes) apresentaram maior
    incidência de escape de ar, maior duração de
    ventilação de alta freqüência, CPAP nasal e
  • Oxigenioterapia.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Morfina
  • Dados experimentais de Hu e cl in vitro indicam
    que
  • a morfina aumenta a apoptose da micróglia fetal
    humana e de elementos neuronais (aproximadamente
    4 X mais em relação às células controles)
  • O naloxone bloqueia esta ação da morfina,
    sugerindo haver o envolvimento de um mecanismo
    via receptor de opiáceo, havendo também a
    possibilidade do envolvimento da caspase-3.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Morfina
  • McGregor e cl não evidenciaram qualquer efeito
    adverso na inteligência, função motora ou
    comportamental aos 5-6 anos nas crianças que
    receberam morfina no período neonatal (lt34 sem)
    sob VM.
  • Houve uma tendência a melhor desempenho no grupo
    exposto à morfina no período neonatal.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Morfina
  • Os autores concluíram que a infusão de morfina
    reduz a dor e o estresse nos RN pré-termos
    ventilados, mas pode aumentar a VM.
  • Recentemente Danilyn e cl evidenciaram que os
    neonatos asfixiados que receberam opióides
    durante a 1ª Sem de vida demonstraram
    significativamente menos injúria cerebral em
    todas as regiões cerebrais estudadas com
    ressonância magnética.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas
OPIÓIDES Morfina
  • Os autores concluem
  • os opióides podem aumentar a resistência do
    cérebro aos insultos hipóxico-isquêmicos.
  • Mecanismo de ação
  • parece envolver a ? do Ca intracelular como
    resultado da hiperpolarização opióide-induzida.
  • O baixo Ca intracelular previne a ativação das
    proteases destrutivas cálcio - dependentes,
    endonucleases e lipases, diminuindo assim a lesão
    neurológica.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Opióides
  • Reações adversas
  • síndrome de abstinência
  • Rigidez da caixa torácica
  • laringoespasmo em RN a termo e pré-termos,
  • íleo paralítico no RN ventilados,
  • retenção urinária e hipotensão e bradicardia
  • Ventilação prolongada

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e
Hipnóticos
  • Benzodiazepínicos, como o midazolam
  • Apresentam uso empirico com poucos estudos que
    dando suporte a segurança e eficácia destas
    drogas na população neonatal
  • Benzodiazepínicos
  • promovem sedação, mas não analgesia,
  • não devendo ser usados no lugar dos analgésicos,
    suprimem as respostas comportamentais a dor.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e
Hipnóticos
  • 3 ensaios clínicos randomizados
  • (Arya e cl, Jacqz-Aigrain e cl e Anand e cl)
  • evidência inconclusiva quanto à segurança e a
    efetividade do midazolam na sedação dos RN.
  • Embora pareça que a infusão de midazolam possa
    ter algum efeito como redução do nível de
    consciência, FC e PA, medidas de conforto e
    ventilação sincronizada podem alcançar os mesmos
    objetivos.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e
Hipnóticos
  • Efeitos adversos neurológicos associados
  • deficiente nível de consciência,
  • movimentos discinéticos,
  • mioclonia e
  • atividade epileptiforme.
  • Bergman e cl descreveram posturas distônicas,
    deficiente atenção visual, deficiente interação
    social e coreoatetose em crianças que fizeram uso
    de midazolam com fentanil por 4-11 dias (os
    sintomas reverteram entre 5 dias a 4 semanas).

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e
Hipnóticos
  • Dois estudos têm relatado
  • significante ? da velocidade do fluxo sangüíneo
    na artéria cerebral média nos RN prematuros com a
    administração de push de midazolam
  • (12 no estudo de Harte e cl e 25-43 no estudo
    de van Straaten e cl)
  • Este efeito durou 1 h e esteve diretamente
    relacionado com a queda da PA (esta caiu entre
    8-23 no estudo de van Straaten e cl)

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e
Hipnóticos
  • Waisman e cl descreveram espasmos mioclônicos,
  • Modanlou e Beharry,relacionam o mecanismo da
    hipotensão à vasodilatação relacionada aos níveis
    de prostanóide extravascular e cálcio
  • Ahmad e cl, em estudo experimental, evidenciaram
    que após uma ataque de midazolam houve alteração
    na produção de prostanóide sistêmico e no seio
    sagital.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e
Hipnóticos
  • Burtin e cl relataram hipotensão arterial em 6 RN
    com DMH após ataque do midazolam (5 casos) ou
    durante a administração associada com o fentanil
    (5 casos).
  • Dose de ataque de midazolam em RN prematuro,
    assim como a associação com o fentanil deve ser
    feita com muito cuidado, em especial em vigência
    de instabilidade hemodinâmica.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e
Hipnóticos
Segundo Gulczynska, o midazolam produz efeitos
adversos que podem piorar tão precoce como
tardiamente o prognóstico.
O uso de infusão endovenosa de midazolam não pode
ser recomendado para a população de RNPT
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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Ketamina
  • Derivado fenciclidina
  • Potente analgésico em doses baixas, usa-se EV,
    VO ou IM.
  • Aumenta as secreções e possíveis efeitos
    disfóricos, associa-se agentes anticolinérgicos e
    um benzodiazepínicos.
  • o uso em RNPT, deveria ser evitado, por falta de
    dados a respeito dos riscos e /ou benefícios.
  • Efeitos analgésicos são mediados pelo
    antagonismo aos receptores N-metil-D-aspartato
    (NMDA) e possivelmente pelo antagonismo ao
    receptor µ.

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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conforto e Controle da dor nas UTI
Neonatais Medidas Farmacológicas Ketamina
  • O bloqueio dos receptores NMDA por poucas horas
    durante o período fetal tardio ou neonatal
    precoce pode iniciar uma ampla neurodegeneração
    apoptótica no cérebro de ratos em desenvolvimento
  • as evidências demandam cuidadoso estudo
    prospectivo para avaliar o papel potencial da
    ketamina no controle da dor dos recém-nascidos
    prematuros doentes.

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42
ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva
  • Procedimento potencialmente doloroso,
    estressante associado com
  • elevação da pressão intracraniana e pressão art.
    Sist.
  • variabilidade da Freqüência cardíaca
  • Maior tempo para a intubação
  • Alterações que são suficientes para produzir
    lesão de reperfusão, congestão venosa associada
    com Hemorragia Intraventrivular e
    Leucomalácia
  • Pesquisas na maioria das UTI neonatais não é
    utilizada com freqüência (23 x 90 UTI
    Pediátrica)

Estão os recém-nascidos recebendo premedicação antes da intubação eletiva?
  Autor (s) Sarkar S, et al. Apresentação Iúri Leão de Almeida
                           
43
Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva
  • Intubação traqueal é um dos procedimentos
    estressantes mais realizados nas UTIs neonatais.
  • Quando realizada sem analgesia e sedação, o
    procedimento está associado a dor e respostas
    fisiológicas adversas, como
  • Hipoxia
  • Bradicardia
  • Hipertensão arterial sistêmica
  • Hipertensão intracraniana
  • Hemorragia intraventricular em pré-termos.

Sarkar S, Schumacher RE, Baumgart S, Donn SM,2006
44
Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva
  • A pré-medicação potencialmente diminui os efeitos
    deletérios da intubação, é mais humana e tem uma
    crescente comprovação científica que melhora a
    estabilidade fisiológica e facilita o
    procedimento.
  • Em 1992, uma pesquisa mostrou que a minoria dos
    neonatologistas usava pré-medicação e apenas 3
    usavam relaxantes musculares.

Sarkar S, Schumacher RE, Baumgart S, Donn SM,2006
45
Are newborns receiving premedication before
elective intubation?)Sarkar S, Schumacher RE,
Baumgart S, Donn SM J Perinatol 2006 26,
286289
  • Dos 100 contactados, 78 responderam
  • Usam pré-medicação sempre 43,6
  • Usam pré-medicação ocasionalmente 28,2
  • Usam pré-medicação nunca 28,2
  • Dos que usam pré-medicação sempre, apenas 47 têm
    rotina escrita sobre o assunto.
  • Dos que usam pré-medicação ocasionalmente, nenhum
    tem rotina escrita sobre o assunto.
  • Dos que nunca usam pré-medicação, 13,6 têm
    rotina escrita sobre o assunto.

46
ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva
  • Midazolam
  • não é droga de escolha devido aos riscos com o
    fentanil
  • parada cárdiorespiratória hipotensão arterial
    não é analgésico maior necessidade de
    reanimação maior tendência a hipoxemia
  • Morfina
  • não foi demonstrada efetividade início de ação
    com 5 min (pico entre 15-30 min)não permite
    suficiente relaxamento para visualizar a via
    aérea
  • Período longo de início de ação para uma
    intubação.
  • Morfina e Fentanil foram as mais utilizadas

47
ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva
Extrapolação de criança maior e adulto é
inapropriado intubar RN acordado (evidências
fracas para diferentes drogas) O guideline de
Gupta, propõe - Fentanil 2 mcg/kg -
Se for indicado relaxante muscular succinilcolina
0,1mg/kg, precedido de Atropina 0,01mg/kg
  • não causa produção de histamina, não
  • ocorrendo broncoespasmo.
  • São preservados
  • débito cardíaco, a resistência vascular
    sistêmica,
  • resistência vascular pulmonar e a pressão de
    oclusão da artéria pulmonar

48
ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Conclusões
  • A UTI Neonatal é uma experiência dolorosa
  • com importantes repercussões presentes e futuras
  • O nº de procedimentos é maior nos RN com V.
    Mecânica
  • para estes considerar a utilização de opióides.
  • O uso de midazolam critérios rigorosos

A efetiva estratégia para diminuir a dor do RN
na UTI Neonatal é restringir os procedimentos
dolorosos
Punções de calcanhares,aspiração de traquéia,
fixação de catéteres, agrupar Procedimentos.
EVITAR DBP, ECN, HP/HIBcausas de morbidade a
longo prazo
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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Tabela de Drogas
Analgesia Analgesia Analgesia
Droga Dose Apresentação
Paracetamol 10-15 mg/Kg RN termo 10 mg/Kg RN prematuro 6/6hs Tylenol -gotas 200mg/ ml Dôrico - 100 mg/ml (5 mg/gota)
Lidocaína 0,5 (sem adrenalina) 5 mg/Kg subcutâneo 5 mg/Kg subcutâneo
Sedação Sedação Sedação
Hidrato de Cloral 20 20-50 mg/kg/dose VO 20-50 mg/kg/dose VO
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Tabela de Drogas
Analgesia Analgesia Analgesia Analgesia
Droga Dose Apresentação Observação
Fentanil ? 37 sem - Dor moderada0,5-1,0µg/Kg/h intensa 1,0-2,0 µg/Kg/h lt 37 sem - Dor moderada 0,5 µg/Kg/h intensa 1,0 µg/Kg/h Fentanil? 1 ml 50 µg 1 ml 78,5 µg Naloxane (Narcan?) Antídoto
Morfina ? 37 sem - Dor moderada 5-10 µg/Kg/h intensa 10-20 µg/Kg/h lt 37 sem - Dor moderada 2 - 5 µg/ Kg /h intensa 5 -10 µg/ Kg /h Dimorf? 1 ml 10mg 10.000µg 1 ml 5mg 5000µg Naloxone (Narcan?) Antídoto 0,01mg/ / Kg 1ml0,4mg (0,025ml/Kg)
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Tabela de Drogas
Sedação Sedação Sedação Sedação
Midazolam 0,1-0,6 µg/Kg/min via nasal 0,2 0,3 mg/Kg (mesmo produto EV) Dormonid? 1ml 5000µg 15 mg/3ml Lanexat antídoto 0,01mg/Kg 1ml 0,1mg
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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
Dra. Marta D.Rocha/Dr. Paulo R. Margotto
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ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA
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  • XXX06132333614 /
    XXX6199868953/pmargotto_at_ambr.com.br

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.....Disseram que sou um bebê-canguru, por isso
fico assim grudadinho na minha mãe. Que bom!
Todos os bebês prematuros, como eu, deveriam ser
bebês-cangurus também aí eles seriam felizes
como eu sou! Já estou esquecendo tudo que fizeram
comigo... (Diário de um bebê na Unidade Neonatal,
de Ceci Mendonça de Menezes, Médica do Hospital
Maternidade Praça XV/RJ)
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