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Teorias Sociol

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Faculdade de Educa o [...] Anomia n o s o desmoronamento ou crise de alguns valores ou normas em raz o de ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Teorias Sociol


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Teorias Sociológicas do Desvio Social
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Faculdade de
Educação
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  • Coordenador
  • Prof. Dr. Thomé Eliziário Tavares Filho
  • Componentes da Equipe 01
  • Andréia, Carla, Cíntia, Geisa, Isabel, Jéssica,
    Mayara, Nayara, Sandra, Vanda,Vânia.
  • Curso Pedagogia Turma 01 Sala 24
  • Turno Matutino

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  • Introdução
  • As teorias sociológicas abordam analiticamente o
    papel da família, da escola e do processo
    educativo como instrumentos de formação
    individual.
  • Telford e Sawrey (1978), relacionam a
    Delinqüência com as questões específicas do
    desvio social, e caracterizam o delinqüente à
    partir de seus hábitos, de seus distúrbios e da
    natureza de seu desajustamento emocional.

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  • Contexto Histórico
  • Ao longo dos anos, a origem do comportamento
    delinquencial tem sido matéria de estudos de
    várias áreas do conhecimento humano, como a
    Filosofia, a Sociologia, a Psiquiatria, a
    Genética, a Etologia, a Psicanálise, as Ciências
    Jurídicas, além da Psicologia e de suas
    ramificações.

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  • O estudo desse tema tem se tornado polêmico
    entre as várias correntes e teorias
    interpretativas, principalmente nos
    questionamentos que se suscita entre
    hereditariedade e o meio ambiente.
  • A Escola Positivista se opunha aos conceitos da
    Escola Clássica na definição da natureza humana.

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  • A Escola Clássica com os seus principais
    precursores, havia assumido um legado
    racionalista, utilitarista e reformador da
    filosofia da ilustração, cujos conceitos sobre o
    comportamento partiam do método dedutivo,
    abstrato e formal onde
  • propuseram um sistema de
  • pensamento que partia da
  • natureza racional hedonista
  • e livre do ser humano.

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  • Em contrapartida, a Escola Positivista
  • que surgiu na Europa por volta do século XIX,
  • fez oposição aos pressupostos da Escola
  • Clássica, que descreve a natureza humana
  • susceptível as influências causais do meio
    ambiente podendo o comportamento se tornar
    conflitual, provocado pelas tensões psicossociais.

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  • Modelos Teóricos que analisam as variáveis
    Sociais
  • 1. Teoria da Cultura de Pobreza
  • São princípios básicos que define a cultura de
    pobreza como um grupo social marginalizado, com
    baixo nível de organização e valores (morais e
    éticos), com pouco conhecimento de seus direitos
    e deveres. Existindo fatores como hereditariedade
    e o meio ambiente que influenciam o
    desenvolvimento humano. Possuem as seguintes
    características

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  • Os pobres estão ausentes na participação e
    integração nas principais instituições da
    sociedade

Usado com permissão
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  • b) Ao nível da sociedade,
  • observa-se a existência de
  • condições precárias de
  • habitação e mínimo de
  • organização (falta de
  • esgoto, luz elétrica, água
  • tratada e encanada.

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Condições precárias de habitação
Usado com permissão
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Alimentação e Higiene deficiente
Usado com permissão
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Usado com permissão
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Usado com permissão
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Falta de saneamento básico
Usado com permissão
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  • c) No âmbito da família, os principais traços da
    cultura de pobreza são a ausência de infância, a
    iniciação sexual precoce, união livres e
    ocorrência freqüente de abandono da esposa e
    filhos.

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  • d) No nível do indivíduo, os principais traços
    são, um forte sentimento de marginalidade, de
    desamparo, de dependência e de inferioridade.
  • Exemplos
  • Pessoas Idosas

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  • Toxicômanos, aidéticos, desempregados

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  • Alcoólatras,prostitutas, doentes e outros.

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  • 2. Teorias Sub-Culturais
  • Cohen (1955), Matza, Sykes (1961) foram os
    primeiros a desenvolver as chamadas Teorias
    Sub-Culturais. Alguns aspectos devem ser
    observados nesse contexto sub-cultural
  • a) O que determina esse ambiente
  • são as condições de sobrevivência
  • social, que lhes impõe um limite de
  • recursos de nivelamento social
  • com relação a outros grupos
  • sociais.

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  • b) Em decorrência desse empobrecimento de
    recursos a conduta coletiva do grupo se manifesta
    de forma incongruente e exacerbada.

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  • c) As características sintomáticas mais reveladas
    no ambiente de sub-cultura são a desagregação da
    família, a desarmonia das relações interpessoais,
    o baixo índice de conduta moral, o baixo nível de
    escolaridade entre outros.

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  • d) No que tange a perspectiva de vida futura, os
    interesses motivacionais se voltam muito mais
    para o presente, com metas objetivas para se
    atender de imediato aquilo que é mais importante.

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  • Com referência à conduta, a
  • sub-cultura delinqüente surge como
  • uma forma de reação grupal a uma
  • estrutura social não integradora e
  • nesse aspecto esse ambiente se
  • apresenta como uma solução
  • integrativa para certos problemas comuns para o
    agrupamento de indivíduos socialmente
    marginalizados.

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  • Segundo Cloward e Ohlim (1960) existem 3 tipos
    diferentes de sub-cultura
  • a) A Sub-cultura Antagônica
  • É aquela que se predispõe a prática da violência
    e da agressividade para se obter status e posição
    social.

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  • b) A Sub-cultura Criminal
  • É aquela que pretende obter benefícios econômicos
    por meios ilícitos.

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  • c) A Sub-cultura Marginal
  • É aquela cujos sujeitos buscam experiências
    esotéricas ou prazeres excitantes, como o
    hedonismo para justificar suas necessidades de
    auto-afirmação ou de sentido direcional da vida.

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  • 3. Teorias de Transmissão Cultural
  • Essa teoria se refere ao posicionamento
    excludente da sociedade, que marginaliza o
    indivíduo e o estigmatiza. Nesse contexto, o
    sujeito que não cumpre com as normas
    estabelecidas pelo contexto social é considerado
    como condutualmente desviado.

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  • Nesse enfoque, a delinqüência é adquirida por
    interação social, transmitida através de uma
    população marginal, onde o foco de Valores
    predispõe coletivamente as infrações sociais.

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  • Assim, estudos nessa perspectiva concluem que
    fatores de transmissão cultural, reforçados pela
    industrialização culminam com a marginalidade
    social, e que por si, definem certas ecologias
    humanas, que se constituem em ambiente
    predisposto ao desenvolvimento da cultura do
    crime.

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  • Conceitos de transmissão Cultural são definidos
    por Bahr (1979), no qual assegura que a conduta
    delinqüencial se prende nos grupos primários
    pessoas e implica na formação de grupos de pares
    , que se dispõe as definições favoráveis ou
    desfavoráveis na violação da lei.

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  • Bandura (1963, 1977), enfatiza que os modelos
    sociais se configuram em fontes de transmissão
    cultural para a modelação da conduta social. É
    evidente a observância de que certas culturas da
    violência se desenvolvem na ecologia urbana, em
    que a transmissão cultural da delinqüência pode
    se dar através de veículos de comunicação, pelo
    esporte, pela propaganda perniciosa, pela
    anti-cultura popular dos maus costumes, no
    ambiente permissivo e promiscuo da classe
    marginalizada através dos costumes sociais
    alienados, por intermédio de grupos corporativos
    e organizados do crime, e de uma forma estrutural
    pelo próprio regime sócio-econômico e político,
    de um sistema social que infringe limites ao
    homem, cerceando seus direitos individuais a
    liberdade, além de lhe imprimir o preconceito e a
    marginalização social.

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  • 4. Teoria da Anomia Social

A anomia é um estado de falta de objetivos e
perda de identidade, provocado pelas intensas
transformações ocorrentes no mundo social
moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e
da tomada da Razão, como forma de explicar o
mundo, há um brusco rompimento com valores
tradicionais, fortemente ligados à concepção
religiosa. A Modernidade, com seus intensos
processos de mudança, não fornece novos valores
que preencham os anteriores demolidos,
ocasionando uma espécie de vazio de significado
no cotidiano de muitos indivíduos. Há um
sentimento de se "estar à deriva", participando
inconscientemente dos processos
coletivos/sociais perda quase total da atuação
consciente e da identidade.
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  • ... Anomia não é só o desmoronamento ou
    crise de alguns valores ou normas em razão de
    determinadas circunstâncias sociais (o
    desenvolvimento econômico avassalador, o processo
    industrializador com todas suas implicações),
    senão, antes de tudo, o sintoma ou expressão do
    vazio que se produz quando os meios sócio
    estruturais existentes não servem para satisfazer
    as expectativas culturais de uma sociedade. A
    conduta irregular pode ser considerada
    sociologicamente como o sintoma da discordância
    entre as expectativas culturais preexistentes e
    os caminhos ou vias oferecidos pela estrutura
    social para a satisfação daquelas.
  • Merton (1938)

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  • A teoria da Anomia Social, pressupõe uma
    contradição entre estrutura cultural e a
    estrutura social que caracteriza uma sociedade
    desestruturada e desorganizada, tendo como vítima
    principal o indivíduo, que inadaptado,
    desamparado e desassistido passa a desenvolver
    certos tipos de condutas anti-sociais como
    mecanismos de defesa, mas materializando-se em
  • Rebelião
  • Violência
  • Conduta contra as normas sociais
  • Desenvolvimento de valores próprios da cultura
    anômica.

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  • Não há como desvincular a teoria da
    anomia da famosa filosofia do sonho
    americano, que prevê em seu bojo igualdade
    entre indivíduos da sociedade evidenciada no
    bem-estar e nas oportunidades oferecidas. À
    medida que vão sendo frustradas essas
    oportunidades, as condutas desviantes começam a
    ser observadas. Merton (1938) alertava para a
    tensão existente entre a estrutura cultural e a
    estrutura social que forçava o indivíduo a
    fazer escolhas pelos caminhos da conformidade,
    inovação, ritualismo, fuga do mundo e rebelião,
    todas constitutivas de comportamentos
    irregulares.

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  • A tensão entre as aspirações individuais e suas
    reais expectativas pode ser percebida em frases
    como a grama do vizinho é sempre mais verde
    eu gostaria de poder ter um carro melhor, uma
    casa maior, mas acho que nunca vou conseguir.
    Outra ótica se deita no aspecto do agente
    perceber que não atinge suas aspirações por
    fatores externos à sua vontade, percebidos em
    frases como eu não consigo emprego, porque não
    tenho uma boa rede de amigos
  • sempre que estou prestes a conseguir algo,
  • parece que um fator externo me puxa para
  • trás e me bloqueia.

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  • Na tentativa de "curar" a sociedade da anomia,
    Durkheim escreve "A divisão do trabalho social na
    problemática budista", onde ele descreve a
    necessidade de se estabelecer uma solidariedade
    orgânica entre os membros da sociedade. A solução
    estaria em, seguindo o exemplo de um organismo
    biológico, onde cada órgão tem uma função e
    depende dos outros para sobreviver, se cada
    membro da sociedade exercer uma função na divisão
    do trabalho, ele será obrigado através de um
    sistema de direitos e deveres, e também sentirá a
    necessidade de se manter coeso e solidário aos
    outros. O importante para ele é que o indivíduo
    realmente se sinta parte de um todo, que
    realmente precise da sociedade de forma orgânica,
    interiorizada e não meramente mecânica.

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  • Conclusão
  • Neste trabalho, procurou-se investigar, com base
    na literatura, as teorias que explicariam o
    comportamento desviante e criminoso. Aprendemos
    que os determinantes da criminalidade, que tem
    raízes no processo distorcido de aculturação da
    criança desde a fase uterina, durante a sua
    infância até a pré-adolescência (12-13 anos),
    passando pela supervisão e elos com a família,
    com os amigos e com a escola, e terminando com
    outras virtuais fontes de tensão social inerentes
    a um espectro mais amplo que envolve as
    instituições e a forma de organização
    macroestrutural. Por outro lado, desse ambiente
    micro e macroestrutural decorrem os resultados
    acerca da distribuição do produto da economia,
    aferido objetivamente a partir de variáveis, como
    renda per capita, graus de desigualdade da renda,
    probabilidade de se estar empregado e acesso às
    oportunidades e serviços que possibilitem a
    obtenção de moradia, saúde (e alimentação) e
    cultura pelos indivíduos, condições necessárias
    para a inclusão social.

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SONHAR COM UM MUNDO MELHOR SEM VIOLÊNCIA NÃO É
UMA UTOPIA, MAS ALGO POSSIVEL NO QUAL DEVEMOS
COMEÇAR EM NOSSA PRÓPRIA VIDA ATÉ ESTENDER-SE À
TODOS QUE NOS RODEIAM, E O AMOR É A CHAVE. A
EQUIPE
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  • Referências
  • TAVARES FILHO,Thomé E. Prática Pedagógica de
    enfrentamento contra o Desvio Social. Manaus,
    UFAM, 2008
  • TELFORD, Charles W./ SAWREY, James M., O
    Indivíduo Excepcional. Rio de Janeiro, Zahar,
    1990.
  • ZALUAR, A. (1985), A Máquina e a Revolta. As
    Organizações Populares e o Significado da
    Pobreza. São Paulo, Editora Brasiliense.
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