Title: Camadas de Enlace e F
1Camadas de Enlace e Física
- transparências baseadas no livroComputer
Networking A Top-Down Approach Featuring the
InternetJames Kurose e Keith Ross - http//occawlonline.pearsoned.com/bookbind/pubbook
s/kurose-ross1/
2Capítulo 5 Camada de Enlace e Física
- Nossos objetivos
- entender os princípios por trás dos serviços da
camada de enlace - detecção de erros, correção
- compartilhando um canal broadcast acesso
múltiplo - endereçamento da camada de enlace
- transferência de dados confiável, controle de
fluxo já visto! - instanciação e implementação de várias
tecnologias da camada de enlace
- Visão Geral
- serviços da camada de enlace
- detecção de erros, correção
- protocolos de acesso múltiplo e LANs
- endereçamento da camada de enlace, ARP
- tecnologias específicas da camada de enlace
- Ethernet
- hubs, pontes, switches
- PPP
3Camada de enlace definindo o contexto
fluxo real de PDUs
Roteador R1
protocolo de enlace
Roteador R2
Roteador R3
Roteador R3
Roteador R4
4Camada de enlace definindo o contexto
- dois elementos físicos fisicamente conectados
- host-roteador, roteador-roteador, host-host
- unidade de dados quadro (frame)
rede enlace física
protocolo de enlace
M
quadro
enlace físico
placa adaptadora
5Serviços da Camada de Enlace
- Enquadramento, acesso ao enlace
- encapsula datagramas em quadros, acrescentando
cabeçalhos e trailer - implementa acesso ao canal se o meio é
compartilhado - endereços físicos usados nos cabeçalhos dos
quadros para identificar a fonte e o destino dos
quadros - diferente do endereço IP !
- Entrega confiável entre dois equipamentos
fisicamente conectados - já aprendemos como isto deve ser feito (Cam.
Transp.)! - raramente usado em enlaces com baixa taxa de erro
(fibra, alguns tipos de par trançado) - enlaces sem-fio (wireless) altas taxas de erro
- Q porque prover confiabilidade fim-a-fim e na
camada de enlace?
6Serviços da Camada de Enlace (cont.)
- Controle de Fluxo
- limitação da transmissão entre transmissor e
receptor - Detecção de Erros
- erros causados pela atenuação do sinal e por
ruídos. - o receptor detecta a presença de erros
- avisa o transmissor para reenviar o quadro
perdido - Correção de Erros
- o receptor identifica e corrige o bit com
erro(s) sem recorrer à retransmissão
7Implementação Camada de Enlace
- implementado no adaptador
- ex., placa PCMCIA, placa Ethernet
- tipicamente inclui RAM, chips DSP, interface com
barramento do host, e interface do enlace
rede enlace física
protocolo de enlace
M
quadro
enlace físico
placa adaptadora
8Detecção de Erros
- EDC Bits de Detecção e Correção de Erros
(redundancia) - D Dados protegidos pela verificação de
erros, pode incluir os campos de cabeçalho - A detecção de erros não é 100 confiável!
- protocolos podem deixar passar alguns erros, mas
é raro - Quanto maior o campo EDC melhor é a capacidade
de detecção e correção de erros
9Verificação de Paridade
Paridade Bi-dimensional Detecta e corrige erros
de um único bit
Paridade com Bit único Detecta erro de um único
bit
bit de paridade
erro de paridade
0
0
erro de paridade
sem erros
erro de 1 bit corrigível
FEC Forward Error Correction
10Checksum da Internet
- Objetivo detectar erros (ex. bits trocados)
num segmento transmitido (nota usado na camada
de transporte e no cabeçalho da camada de redes) - Já visto
11Verificação de Redundância Cíclica
- encara os bits de dados, D, como um número
binário - escolhe um padrão gerador de r1 bits, G
- objetivo escolhe r CRC bits, R, tal que
- ltD,Rgt é divisível de forma exata por G (módulo
2) - receptor conhece G, divide ltD,Rgt por G. Se o
resto é diferente de zero erro detectado! - pode detectar todos os erros em seqüência (burst
errors) com comprimento menor que r1 bits - largamente usado na prática (ATM, HDCL)
12Exemplo de CRC
Cálculo do código do checksum polinomial G 1 0
0 1 1x4 x1
Aritmética polinomial ignora vai-um
(carries/borrows) da adição e subtração.Operaçõe
s são idênticas ao Ou Exclusivo 10011011
11110000 11001010 - 10100110
------------ ------------ 01010001
01010110
13Enlaces de Acesso Múltiplo e Protocolos
- Três tipos de enlaces
- ponto-a-ponto (fio único, ex. PPP, SLIP)
- difusão (broadcast fio ou meio
compartilhadoex, Ethernet, Wavelan) - comutado (ex., switched Ethernet, ATM)
14Protocolos de Acesso Múltiplo
- canal de comunicação único e compartilhado
- duas ou mais transmissões pelos nós
interferência - apenas um nó pode transmitir com sucesso num dado
instante de tempo - protocolo de múltiplo acesso
- algoritmo distribuído que determina como as
estações compartilham o canal, isto é, determinam
quando cada estação pode transmitir - comunicação sobre o compartilhamento do canal
deve utilizar o própro canal!
15Protocolos MAC uma taxonomia
- Três grandes classes
- Particionamento de canal
- dividem o canal em pedaços menores
(compartimentos de tempo, freqüência) - aloca um pedaço para uso exclusivo de cada nó
- Acesso Aleatório
- permite colisões
- recuperação das colisões
- Passagem de Permissão
- compartilhamento estritamente coordenado para
evitar colisões
16Protocolos MAC com Particionamento de Canal TDMA
- TDMA acesso múltiplo por divisão temporal
- acesso ao canal é feito por turnos"
- cada estação controla um compartimento (slot)
de tamanho fixo (tamanho tempo de transmissão
de pacote) em cada turno - compartimentos não usados são disperdiçados
- exemplo rede local com 6 estações 1,3,4 têm
pacotes, compartimentos 2,5,6 ficam vazios - TDM (Time Division Multiplexing) channel divided
into N time slots, one per user inefficient with
low duty cycle users and at light load. - FDM (Frequency Division Multiplexing) frequency
subdivided.
17Protocolos MAC com Particionamento de Canal FDMA
- FDMA acesso múltiplo por divisão de freqüência
- o espectro do canal é dividido em bandas de
freqüência - cada estação recebe uma banda de freqüência
- tempo de transmissão não usado nas bandas de
freqüência é desperdiçado - exemplo rede local com 6 estações 1,3,4 têm
pacotes, as bandas de freqüência 2,5,6 ficam
vazias
tempo
bandas de freqüência
18Protocolos de Acesso Aleatório
- Quando o nó tem um pacote a enviar
- transmite com toda a taxa do canal R.
- não há uma regra de coordenação a priori entre
os nós - dois ou mais nós transmitindo -gt colisão,
- Protocolo MAC de acesso aleatório especifica
- como detectar colisões
- como as estações se recuperam das colisões (ex.,
via retransmissões atrasadas) - Exemplos de protocolos MAC de acesso aleatório
- slotted ALOHA
- ALOHA
- CSMA e CSMA/CD
19Slotted Aloha
- tempo é dividido em compartimentos de tamanho
igual ( tempo de transmissão de um pacote) - nó com pacote pronto transmite no início do
próximo compartimento - se houver colisão retransmite o pacote nos
futuros compartimentos com probabilidade p, até
que consiga enviar.
Compartimentos Sucesso (S), Colisão (C), Vazio
(E)
20Eficiência do Slotted Aloha
- P qual a máxima fração de compartimentos com
sucesso? - R Suponha que N estações têm pacotes para
enviar - cada uma transmite num compartimento com
probabilidade p - prob. sucesso de transmissão, S, é
- por um único nó S p (1-p)(N-1)
-
-
21ALOHA Puro (unslotted)
- unslotted Aloha operação mais simples, não há
sincronização - pacote necessita transmissão
- enviar sem esperar pelo início de um
compartimento - a probabilidade de colisão aumenta
- pacote enviado em t0 colide com outros pacotes
enviados em t0-1, t01
22Aloha Puro (cont.)
S vazão goodput (taxa de sucesso)
23CSMA Carrier Sense Multiple Access
- CSMA escuta antes de transmitir
- Se o canal parece vazio transmite o pacote
- Se o canal está ocupado, adia a transmissão
- CSMA Persistente tenta outra vez imediatamente
com probabilidade p quando o canal se torna livre
(pode provocar instabilidade) (versão com slot
qdo p ltgt 1) - CSMA Não-persistente tenta novamente após um
intervalo aleatório - analogia humana não interrompa os outros!
24Colisões no CSMA
colisões podem ocorrer o atraso de propagação
implica que dois nós podem não ouvir as
transmissões de cada outro
colisão todo o tempo de transmissão do pacote é
desperdiçado
nota papel da distância e do atraso de
propagação na determinação da probabilidade de
colisão.
25CSMA/CD (Detecção de Colisão)
- CSMA/CD detecção de portadora, diferimento como
no CSMA - colisões detectadas num tempo mais curto
- transmissões com colisões são interrompidas,
reduzindo o desperdício do canal - retransmissões persistentes ou não-persistentes
- detecção de colisão
- fácil em LANs cabeadas medição da intensidade do
sinal, comparação dos sinais transmitidos e
recebidos - difícil em LANs sem fio receptor desligado
enquanto transmitindo - analogia humana o bom-de-papo educado
26Protocolos MAC com Passagem de Permissão
- Protocolos MAC com particionamento de canais
- compartilham o canal eficientemente quando a
carga é alta e bem distribuída - ineficiente nas cargas baixas atraso no acesso
ao canal. A estação consegue uma banda de 1/N da
capacidade do canal, mesmo que haja apenas 1 nó
ativo! - Protocolos MAC de acesso aleatório
- eficiente nas cargas baixas um único nó pode
usar todo o canal - cargas altas excesso de colisões
- Protocolos de passagem de permissão
- buscam o melhor dos dois mundos!
- ? Determinismo
27Protocolos MAC com Passagem de Permissão
- Polling
- nó mestre convida os escravos a transmitirem um
de cada vez - Mensagens Request to Send e Clear to Send
- problemas
- polling overhead
- latência
- ponto único de falha (mestre)
- Token passing
- controla um token passado de um nó a outro
sequencialmente. - mensagem token
- problemas
- token overhead
- latência
- ponto único de falha (token)
-
28Endereços de LAN e ARP
- Endereços IP de 32-bit
- endereços da camada de rede
- usados para levar o datagrama até a rede de
destino (lembre da definição de rede IP) - Endereço de LAN (ou MAC ou físico)
- usado para levar o datagrama de uma interface
física a outra fisicamente conectada com a
primeira (isto é, na mesma rede) - Endereços MAC com 48 bits (na maioria das LANs)
gravado na memória fixa (ROM) do adaptador de
rede
29Endereços de LAN e ARP
Cada adaptador numa LAN tem um único endereço de
LAN
30Endereços de LAN (mais)
- A alocação de endereços MAC é administrada pelo
IEEE - O fabricante compra porções do espaço de endereço
MAC (para assegurar a unicidade) - Analogia
- (a) endereço MAC semelhante ao número
do CPF - (b) endereço IP semelhante a um
endereço postal - endereçamento MAC é flat gt portabilidade
- é possível mover uma placa de LAN de uma rede
para outra sem reconfiguração de endereço MAC - endereçamento IP hierárquico gt NÃO portável
- depende da rede na qual se está ligado
31Lembre a discussão anterior sobre roteamento
- Começando em A, dado que o datagrama está
endereçado para B (endereço IP) - procure rede.endereço de B, encontre B em alguma
rede, no caso igual à rede de A - camada de enlace envia datagrama para B dentro de
um quadro da camada de enlace
endereço de origem e destino do quadro
endereço de origem e destino do pacote
end. IP de A
endereço MAC de B
end. MAC de A
end. IP de B
dados IP
datagrama
quadro
32ARP Address Resolution Protocol(Protocolo de
Resolução de Endereços)
- Cada nó IP (Host, Roteador) numa LAN tem um
módulo e uma tabela ARP - Tabela ARP mapeamento de endereços IP/MAC para
alguns nós da LAN - lt endereço IP endereço MAC TTLgt
- lt .. gt
- TTL (Time To Live) tempo depois do qual o
mapeamento de endereços será esquecido
(tipicamente 20 min)
33Protocolo ARP
- A conhece o endereço IP de B, quer aprender o
endereço físico de B - A envia em broadcast um pacote ARP de consulta
contendo o endereço IP de B - todas as máquinas na LAN recebem a consulta ARP
- B recebe o pacote ARP, responde a A com o seu (de
B) endereço de camada física - A armazena os pares de endereço IP-físico até que
a informação se torne obsoleta (esgota a
temporização) - soft state informação que desaparece com o tempo
se não for re-atualizada
34A Camada Física (Physical Layer)
- Transmissão de dados
- Unidirecional (Simplex)
- - Bidirecional (Duplex)
- Alternada (Half-duplex)
- Simultânea (Full-duplex)
- Analógico comportamento contínuo no tempo.
- Digital comportamento discreto no tempo.
35Comunicação Analógica X Digital
- Transmissão analógica
- Sinais analógicos industriais típicos 0 a 20
mA, 4 a 20mA, 10V a 10V (toda a faixa é
significativa) - Rede telefônica convencional freqüência e
amplitude das ondas sonoras convertida em sinal
elétrico equivalente pelo microfone, transmitida
(faixa 300 a 3400 Hz) e convertida em som no
receptor pelo alto-falante.
- Transmissão digital
- Permite introduzir técnicas para detectar erros
de transmissão (CRC, etc.) - Repetidores e reforçadores de sinal mais simples
e eficientes - Pode-se ter sinal analógico e informação digital
!
36Modos de Transmissão
Forma de envio de bits - paralela gt várias
linhas gt todas referenciadas a um terra comum gt
bom para curtas distâncias (20m) - serial gt
uma linha composta de um par de fios gt usa
diferença de potencial entre fios como sinal gt
bom para longas distâncias e mais
barato Temporização de caracteres - síncrona gt
intervalo de tempo entre caracteres consecutivos
é fixo gt cadência definida para cada bit por
sinal de clock gt clock enviado em fio separado
ou codificado no sinal de dados - assíncrona gt
não existe intervalo definido de tempo entre
caracteres consecutivos gt caracteres delimitados
por start e stop bits, que permitem sincronização
a nível de bits - Em ambos os casos gt necessária
sincronia a nível de bits
37Banda Base X Banda Larga
- Baseband (banda base)
- Suporte de transmissão usado por um único canal,
que ocupa todo o espectro de freqüências - Broadband (banda larga)
- - Suporte de comunicação dividido em múltiplos
canais, com sinais modulados - - Requer MODEM (modulador / demodulador) gt caro
38Bit-rate X Baud-rate
- Taxa de transmissão (bit rate) número de bits
transmitidos por segundo, expressa em bps (bits
per second). - Taxa de sinalização (baud rate) número de
intervalos de sinalização (mudanças de amplitude)
por segundo do sinal, expressa em bauds. - Se usarmos uma amplitude para 0 e outra para 1,
então baudrate bitrate. - Se utilizarmos um nível de amplitude para 2 bits
(dibits), então baudrate bitrate/2. - Se usarmos um nível de amplitude para 3 bits
(tribits), então baudrate bitrate/3. - Para codificar n bits agrupados em um mesmo nível
de amplitude, são necessários 2n amplitudes.
39Bit-rate X Baud-rate
- Relação entre baudrate e bitrate
- n número de bits representados por cada nível
de amplitude. - L número de níveis de amplitude necessários
2n - bitrate log2 L . baudrate
- Exemplos
- Isto explica como um modem capaz de gerar apenas
9.600 intervalos de sinalização por segundo
(9.600 baud) pode transmitir 28.800 bps ele
opera com tribits, ou seja, 3 bits codificados em
8 níveis de tensão.
40Modulação (broadband)
- Banda base
- Broadband
- Possível combinar técnicas
- Ex. QAM-16 (Quadrature Amplitude Modulation)
combina 4 amplitudes e 4 fases, permitindo 16
valores por transição do sinal. Ou seja, 4 bits
por baud (24 16) ?bitrate 4 baud rate
amplitude
freqüência
fase
41Codificação e Sincronização de Bits (Baseband)
- transmissão serial de dados requer sincronização
entre emissor e receptor - receptor tem que amostrar sinal na mesma
freqüência em que este foi gerado - - freqüência do sinal define o tempo bit
(intervalo de sinalização) - - amostragem deve ocorrer aprox. no meio do tempo
bit
42Codificação e sincronização de bits
- sinal de sincronização pode ser enviado em fio
separado daquele que envia a mensagem gt funciona
bem, permite altas freqüências de transmissão,
mas mais caro - requer cabo com 4 fios gt 2 para
dados e 2 para sinal de sincronização
43Codificação e sincronização de bits
- outra opção codificar na própria mensagem
sinais que geram sincronização - transições
(flancos) facilmente detectáveis
eletronicamente - outras formas de codificação de
bits foram criadas para este fim - Codificação
RZ (Return to Zero)
44Codificação e Sincronização de Bits
- Codificação Manchester
Obs. baudrate 2 x bitrate!
45Codificação e Sincronização de Bits
- Codificação Manchester diferencial
- 0 transição 1 falta de transição
1
0
0
1
1
1
0
1
tempo bit
46A camada de Enlace de Dados (Data Link Layer)
- - Geralmente decomposta em 2 subcamadas (proposta
IEEE) - MAC (Medium Access Control) controle de acesso
ao meio (muito importante em redes de
difusão) - LLC (Logical Link Control) controle lógico de
enlace, faz todas as demais funções e oferece
serviços à camada logo acima - IEEE 802.2 - LLC
- IEEE 802.3 1-Persistente CSMA-CD (Ethernet
-gtXerox) - IEEE 802.4 Token Bus (FisicoBarramento,
LógicoAnel) - IEEE 802.5 Token Ring Passagem de Ficha em
Anel (IBM)
47Subcamada LLC
- Classes de serviços de enlace
- sem conexão e sem reconhecimento
- não há como recuperar quadro perdido
- usado em sistemas com meio físico pouco sujeito à
ruídos ou com controle de erros em outra camada - sem conexão com reconhecimento
- controle de perda de quadros se reconhecimento
não recebido antes de time-out, repetir envio - com conexão
- garante não perda, não repetição e seqüência
correta de quadros - requer 3 etapas estabelecer conexão, transmitir
dados, liberar conexão
48Ethernet
- Tecnologia de rede local dominante
- barato R30 por 100Mbs!
- primeira tecnologia de LAN largamente usada
- Mais simples, e mais barata que LANs com token e
ATM - Velocidade crescente 10, 100, 1000 Mbps
Esboço da Ethernet por Bob Metcalf
49Estrutura do Quadro Ethernet
- Adaptador do transmissor encapsula o datagrama IP
(ou outro pacote de protocolo da camada de rede)
num quadro Ethernet - Preâmbulo
- 7 bytes com padrão 10101010 seguido por um byte
com padrão 10101011 - usado para sincronizar transmissor e receptor
50Estrutura do Quadro Ethernet (mais)
- Endereços 6 bytes, quadro é recebido por todos
os adaptadores e descartado se o endereço do
quadro não coincide com o endereço do adaptador - Tipo indica o protocolo da camada superior,
geralmente é o protocolo IP mas outros podem ser
suportados tais como Novell IPX e AppleTalk) - CRC verificado no receptor, se um erro é
detectado, o quadro é simplesmente descartado.
51Codificação Manchester de Banda Básica
- Banda básica significa que não se usa modulação
de portadora ao invés disto, bits são
codificados usando codificação Manchester e
transmitidos diretamente, modificando a voltagem
de sinal de corrente contínua - Codificação Manchester garante que ocorra uma
transição de voltagem a cada intervalo de bit,
ajudando sincronização entre relógios do
remetente e receptor
52Ethernet
- Serviço sem conexão e não confiável
- sem handshake
- Receptor (adaptador) simplesmente descarta frames
com erro (erro de CRC) - Camadas de Aplicação ou Transporte podem
recuperar erro
53Ethernet usa CSMA/CD
- A examina canal, se em silêncio
- então
- transmite e monitora o canal
- Se detecta outra transmissão
- então
- aborta e envia sinal de jam
- atualiza número de colisões
- espera como exigido pelo algoritmo exponential
backoff - vá para A
-
- senão quadro transmitido zera contador de
colisões -
- senão espera até terminar a transmissão em curso
vá para A
54Ethernet CSMA/CD (mais)
- Sinal Jam garante que todos os outros
transmissores estão cientes da colisão 48 bits - Exponential Backoff
- Objetivo adaptar tentativas de retransmissão
para carga atual da rede - carga pesada espera aleatória será mais longa
- primeira colisão escolha K entre 0,1 espera é
K tempo pré-definido - após a segunda colisão escolha K entre
0,1,2,3 - após 10 ou mais colisões, escolha K entre
0,1,2,3,4,,1023 - K (512 bit time)
55Randomização de tempo no CSMA/CD(Binary
Exponential Backoff)
start
no
Station
Ready ?
yes
New
nc 0
Frame ?
Ether
nc nc1
Silent ?
no
limit 2nc-1
Waitrandom 0,limit
transmit
no
Collision ?
56Tecnologias Ethernet 10Base2
- 10 10Mbps 2 comprimento máximo do cabo de 200
metros (de fato, 186 metros) - cabo coaxial fino numa topologia em barramento
- repetidores são usados para conectar múltiplos
segmentos - repetidor repete os bits que ele recebe numa
interface para as suas outras interfaces atua
somente na camada física!
57Cabos Coaxiais
- Constituídos de 2 condutores concêntricos
separados por isolante
Capa protetora
Capa isolante
Alma de cobre
Trança metálica
Cabo com conectores BNC
5810BaseT e 100BaseT
- Taxas de transmissão de 10 e 100 Mbps este
último é chamado de fast ethernet - T significa Par Trançado
- Usa concentrador (hub) ao qual os nós estão
ligados por cabos individuais de 2 pares
trançados, apresentando, portanto uma topologia
em estrela - CSMA/CD implementado no hub
59Par Trançado (Twisted Pair)
- - forma mais barata e clássica de conexão
- - cabo composto de n pares de fios de cobre
isolados e arranjados de forma helicoidal - Efeito do arranjo helicoidal gt reduzir induções
eletromagnéticas parasitas gt fios paralelos
formam antena ! - Categoria 3 telefone, LAN2 pares
- Categoria 5 isolamento teflon, LANusado em
100BaseT
Conector RJ45
6010BaseT e 100BaseT (mais)
- Máxima distância do nó ao hub é de 100 metros
- Hub pode desconectar um adaptador que não pára de
transmitir (jabbering adapter) - Hub pode coletar e monitorar informações e
estatísticas para apresentação ao administradores
da LAN
61Gbit Ethernet
- Usa formato do quadro Ethernet padrão
- Admite enlaces ponto-a-ponto e canais de difusão
compartilhados - Em modo compartilhado, usa-se CSMA/CD para ser
eficiente, as distâncias entre os nós devem ser
curtas (poucos metros) - Full-Duplex em 1 Gbps para enlaces ponto-a-ponto
62Fibras Óticas
- Sinais binários transmitidos como impulsos
luminosos - lógico 1 gt presença de luz - lógico
0 gt ausência de luz
- Princípio de transmissão na fibra - ângulo de
incidência grande gt reflexão e refração - ângulo
de incidência pequeno gt reflexão total
63Interconexão de redes
- - Problemas da interconexão
- Como realizar o roteamento entre estações em
subredes diferentes ? - Como interconectar subredes que usam protocolos
diferentes e incompatíveis ? - ex. IBM Token-Ring x Ethernet
- Como interconectar subredes com arquiteturas
diferentes ? - (ex. ISO/OSI x TCP/IP)
64As diferentes possibilidades de interconexão
- - Repetidores (Repeaters) operam a nível da
camada física, reforçando sinais elétricos no
meio. - - Pontes (Bridges) operam a nível da camada de
enlace, armazenando, modificando e retransmitindo
quadros. - - Passarelas (Gateways), classificados em 2
tipos - Gateway conversor de meio (media-convertion
gateway), também chamado Roteador (Router) opera
a nível da camada de rede e pode realizar funções
de roteamento, além das funções das pontes. - Gateway tradutor de protocolos (protocol-translati
on gateway), que chamaremos aqui simplesmente de
Gateway opera a nível de camada de aplicação e
permite interligar subredes completamente
diferentes.
65Bridges (Pontes)
66Gateways (Passarelas)
67Routers (Roteadores)
68Hubs, Pontes e Comutadores
- Usados para estender as características das redes
locais cobertura geográfica, número de nós,
funcionalidade administrativa, etc. - Diferem entre si em respeito a
- isolamento de domínios de colisão
- camada em que operam
- Diferentes de roteadores
- plug and play
- não provêem roteamento ótimo de pacotes IP
69Hubs
- Dispositivos da camada física basicamente são
repetidores operando ao nível de bit repete os
bits recebidos numa interface para as demais
interfaces - Hubs podem ser dispostos numa hierarquia (ou
projeto de múltiplos níveis), com um hub backbone
na raiz
70Hubs (cont)
- Vantagens de Hubs
- Dispositivos simples, baratos
- Configuração em múltiplos níveis provê degradação
suave porções da rede local continuam a operar
se um dos hubs parar de funcionar - Estende a distância máxima entre pares de nós
(100m por Hub) - Desvantagens de Hubs
- Não se pode misturar tipos diferentes de Ethernet
(p.ex., 10BaseT and 100BaseT) - não isolam domínios de colisão um nó pode
colidir com qualquer outro nó residindo em
qualquer segmento da rede local
71Hubs
...
72Pontes (Bridges)
- Dispositivos da camada de enlace operam em
quadros Ethernet, examinando o cabeçalho do
quadro, e reencaminhando seletivamente um quadro
com base no seu endereço de destino - Ponte isola domínios de colisão pois ela armazena
e reencaminha os quadros (resulta em aumento de
vazão máxima total) - Pode interligar tipos diferentes de Ethernet pois
é um dispositivo armazena e reencaminha - Transparente não requer nenhuma modificação aos
adaptadores dos nós da rede local
73Pontes (Bridges)
- Pontes são elementos inteligentes
bidirecionais escutam todas as mensagens
enviadas em cada subrede - para cada mensagem,
endereço de destino é verificado em uma tabela
que indica em qual subrede este se encontra - se
endereço de destino está na mesma subrede de
origem, ponte ignora a mensagem - se endereço de
destino está na outra subrede, ponte retransmite
a mensagem na subrede destino
74Pontes x Roteadores
- Ambos são dispositivos armazena e reencaminha,
porém Roteadores são dispositivos da Camada de
Rede (examinam cabeçalhos da camada de rede)
enquanto Pontes são dispositivos da Camada de
Enlace - Roteadores mantêm tabelas de rotas e implementam
algoritmos de roteamento pontes mantêm tabelas
de filtragem e implementam filtragem
75Pontes x Roteadores (cont)
- Operação de uma Ponte é mais simples requerendo
menor capacidade de processamento - Roteadores Requerem configuração de endereços IP
(não são plug and play) - - Requerem maior capacidade de processamento
- Pontes são melhores em redes pequenas (algumas
centenas de nós) enquanto roteadores são
necessários em grandes redes (milhares de nós)
76Comutadores Ethernet
- Um comutador Ethernet (Ethernet switch) é um
dispositivo que estende funções normais de ponte
para incluir conexões dedicadas ponto-a-ponto - Uma estação ligada a um comutador através de uma
conexão dedicada ponto-a-ponto sempre detecta que
o meio está ocioso não haverá colisões nunca! - Comutadores Ethernet provêem combinações de
conexões compartilhadas/dedicadas, a 10/100/1000
Mbps
77Uso de um Comutador Ethernet
Dedicated
Shared
78Exemplo de Comutador Ethernet
- A pode transmitir para A
- enquanto B transmite para B e
- C transmite para C,
- simultaneamente.
- A vazão agregada corresponde às três
transferências simultâneas. - Por exemplo, 3 x 10 Mbps.
79Switchers (Comutadores)
Atuam em nível da camada 2 (comutação pelo
endereço MAC dos frames)
80Controle de Enlace Ponto-a-Ponto
- Um transmissor, um receptor, um link mais fácil
que um enlace broadcast - não há Controle de Acesso ao Meio
- não há necessidade de endereçamento MAC explícito
- ex., enlace discado, linha ISDN
- protocolos ponto-a-ponto populares para camada de
enlace - PPP (point-to-point protocol)
- HDLC High level data link control
81PPP Requisitos de Projeto RFC 1557
- Enquadramento de pacote encapsulamento do
datagrama da camada de rede no quadro da camada
de enlace - transporta dados da camada de rede de qualquer
protocolo de rede (não apenas o IP) ao mesmo
tempo - transparência de bits deve transportar qualquer
padrão de bits no campo de dados - detecção de erros (mas não correção)
- gerenciamento da conexão detecta, e informa
falhas do enlace para a camada de rede - negociação de endereço da camada de rede os
pontos terminais do enlace podem aprender e
configurar o endereço de rede de cada outro
Recuperação de erros, controle de fluxo,
re-ordenação dos dados são todos relegados para
as camadas mais altas!
82PPP Formato do Quadro
- Flag delimitador (enquadramento)
- Endereço não tem função (opção futura)
- Controle não tem função
- Protocolo indica o protocolo da camada superior
ao qual o conteúdo do quadro deve ser entregue
(ex. IP, etc.)
83PPP Formato dos dados
- info dados da camada superior sendo
transportados - CRC verificação de redundância cíclica para
detecção de erros
84PPP usa Byte Stuffing
- Requisito de transparência de dados o campo
de dados deve poder incluir o padrão
correspondente ao flag lt01111110gt - Q se for recebido o padrão lt01111110gt são dados
ou é flag? - Transmissor acrescenta (stuffs) um byte extra
com o padrão lt 01111101gt (escape) antes de cada
byte com o padrão de flag lt 01111110gt nos dados
- Receptor
- um byte 01111101 seguido de 01111110 em seguida
descarta o primeiro e continua a recepção de
dados - único byte 01111110 então é um flag
85Delimitação de quadros
- Solução 1 enviar caracter adicional com tamanho
do quadro
- Inconveniente perda ou deturpação deste caracter
86Delimitação de quadros
- Solução 2 Usar seqüências especiais de
caracteres ASCII para delimitar quadro - inicio
- DLE (Data Link Escape, ASCII 10H) STX (Start of
Text, ASCII 02H) - Fim
- DLE ETX (End of Text, ASCII 03H)
- Caso seqüência DLEETX contida na parte de dados
emissor adiciona um DLE após cada DLE encontrado
e receptor remove gt caracter de transparência
87Delimitação de quadros
- Solução 3 em protocolos orientados a bits, usar
seqüência especial de bits para delimitar quadro - Seqüência mais usual 0111 1110
- Se esta seqüência estiver presente nos dados
emissor insere um 0 após cada 5 bits 1
consecutivos e receptor remove (bitstuffing) gt
bit de transparência