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ECONOMIA BANC

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ECONOMIA BANC RIA Unidades 2,3,4 : An lise Financeira de Institui es de Cr dito Economia Banc ria MEMBF Exemplo: caso BCP Fonte: trabalho de Ricardo Pinheiro ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: ECONOMIA BANC


1
ECONOMIA BANCÁRIA
  • Unidades 2,3,4 Análise Financeira de
    Instituições de Crédito

2
OBJECTIVOS/QUESTÕES DA UNIDADE
  • Como avaliamos um Banco?
  • Como medimos a segurança de um Banco e a sua
    performance?
  • Que análise financeira para um Banco?

3
Como avaliamos um Banco? Como medimos a segurança
de um Banco e a sua performance?
Esta questão tem-se revelado mais importante
principalmente na sequência de Fusões e
Aquisições - implicam que os compradores e
vendedores saibam avaliar as Instituições
Financeiras Reestruturações - que têm
consequências a nível de redução de pessoas
(downsizing) e corte nos dividendos Falências
Algumas falências nos anos 90 criaram
preocupações deste nível relativas à segurança
dos depositantes e de outros credores dos Bancos
sobre segurança e confiança no sistema Bancário.
4
Interpretar o Balanço de um Banco
  • Activos - representam os utilizadores de recursos
    que o Banco conseguiu atrair (ex. Crédito à
    habitação,)
  • Passivo e Situação Líquida - representam as
    fontes de fundos (ex. Depósitos, )
  • A Situação Líquida - é o valor dos activos dos
    Bancos subtraído do valor dos seus passivos

5
Interpretar o Balanço de um Banco
  • Problemas
  • 1) A maioria dos activos dos Bancos assim como
    dos seus passivos são valorizados aos seu valor
    de aquisição, ao invés do seu valor de mercado
  • 2) O Balanço é uma fotografia do Banco num
    determinado momento e como tal somente inclui os
    valores a uma determinada data.

6
Algumas Rubricas de Balanço
  • ACTIVO
  • Caixa e Disponibilidades à Vista sobre Inst. De
    Crédito -incluem moeda detida nos cofres do
    Banco, depósitos junto do Banco Central,
    depósitos junto de Bancos correspondentes
  • Outros créditos sobre Instituições de Crédito -
    incluem depósitos a prazo noutras instituições de
    crédito
  • Crédito sobre clientes - é tradicionalmente o
    principal activo dos Bancos. Os Bancos emprestam
    fundos aos seus clientes e recebem em retorno
    juros à taxa fixa ou variável. Existem 3 grandes
    categorias de empréstimos
  • Empréstimos comerciais - crédito a empresas de
    curto ou médio prazo

7
Interpretar o Balanço de um Banco
  • Problemas
  • 1) A maioria dos activos dos Bancos assim como
    dos seus passivos são valorizados aos seu valor
    de aquisição, ao invés do seu valor de mercado
  • 2) O Balanço é uma fotografia do Banco num
    determinado momento e como tal somente inclui os
    valores a uma determindada data.

8
Algumas Rubricas de Balanço
  • ACTIVO
  • Caixa e Disponibilidades à Vista sobre Inst. De
    Crédito -incluem moeda detida nos cofres do
    Banco, depósitos junto do Banco Central,
    depósitos junto de Bancos correspondentes
  • Outros créditos sobre Instituições de Crédito -
    incluem depósitos a prazo noutras instituições de
    crédito
  • Crédito sobre clientes - é tradicionalmente o
    principal activo dos Bancos. Os Bancos emprestam
    fundos aos seus clientes e recebem em retorno
    juros à taxa fixa ou variável. Existem 3 grandes
    categorias de empréstimos
  • Empréstimos comerciais - crédito a empresas de
    curto ou médio prazo

9
Algumas Rubricas de Balanço (cont.)
  • ACTIVO (cont.)
  • Empréstimos ao consumo - crédito a particulares
    de curto prazo para financiamento de automóveis,
    electrodomésticos, ...
  • Empréstimos hipotecários - crédito a empresas ou
    particulares de longo prazo para aquisição de
    casas, fábricas, ...
  • Provisões para Crédito Vencido - créditos já
    reconhecidos como em mora
  • Obrigações, Acções e Outros Títulos - esta
    rubrica inclui os investimentos do Banco em
    dívida pública e privada, acções e outros
    títulos
  • Carteira de Negociação - é valorizada ao seu
    valor de mercado

10
Algumas Rubricas de Balanço (cont.)
  • ACTIVO (cont.)
  • Carteira de Investimento - estes investimentos
    não são para vender, são para manter em carteira,
    logo não faz sentido fazer o mark-to-market
    (valorização ao preço de mercado)
  • Participações Financeiras - participações em
    empresas em empresas onde o Banco tem determinado
    interesse estratégico
  • Imobilizações Incorpóreas - publicidade,
    trespasses, software,
  • Imobilizações Corpóreas - são o chamado brick
    and mortar e incluem os balcões, edifícios,
    equipamento, mobília,
  • Contas de Regularizaçáo - São os acréscimos e
    diferimentos e incluem por exemplo juros que o
    Banco tem a receber mas que ainda não cobrou aos
    clientes

11
Algumas Rubricas de Balanço (cont.)
  • PASSIVO
  • Débitos para com instituições de crédito - são
    depósitos que os outros Bancos têm sobre o Banco
    e podem ser à vista ou a prazo.
  • Débitos para com Clientes - são os depósitos dos
    clientes e podem ser à vista ou a prazo.
  • Débitos representados por Títulos - incluem
    obrigações e certificados de depósito
  • Outros passivos - inclui rubricas como impostos
    diferidos, dividendos a pagar, aceites de letras,
    ...
  • Contas de Regularização - acréscimos e
    diferimentos

12
Algumas Rubricas de Balanço (cont.)
  • PASSIVO (cont.)
  • Passivos subordinados - são passivos que, em caso
    de insolvência não concorrem com o depositante na
    massa falida, sendo somente pagos após o
    depositante receber todo o seu dinheiro.

13
Algumas Rubricas da Conta de Exploração
  • PROVEITOS LÍQUIDOS - é o conjunto de proveitos
    financeiros da actividade Bancária deduzidos dos
    custos financeiros
  • Juros e Proveitos Equiparados - são os juros
    recebidos. Os juros sobre os activos são uma das
    pricipais fontes de receitas de um Banco
  • Juros e Custos Equiparados - são os juros pagos
  • Margem Financeira Juros e Proveitos Equiparados
    - Juros e Custos Equiparados
  • Rendimento de Títulos - incluem dividendos de
    acções, cupões de obrigações ou de quaisquer
    outros títulos detidos pelo Banco

14
Algumas Rubricas da Conta de Exploração (cont.)
  • Lucros em Operações Financeiras - operações da
    sala de mercados com lucros.
  • Prejuízos em Operações Financeiras - operações da
    sala de mercado com perdas
  • Comissões - comissões auferidas pelo Banco em
    determinados serviços tais como
  • cartões de crédito
  • transferências
  • cobranças
  • créditos documentários
  • remessas documentárias
  • venda de cheques
  • desconto de letras
  • ...

15
Algumas Rubricas da Conta de Exploração (cont.)
  • Produto Bancário - é o volume da actividade
    Bancária medido em termos de receitas.
  • Produto Bancário Margem Financeira Result.
    Investimento em Operações Financeiras (lucros -
    prejuízos sala de mercados) Proveitos de
    Serviços Bancários (incluem comissões)
  • Custos Não Financeiros - são os custos
    operacionais e incluem
  • Comissões Pagas a Terceiros
  • Custos c/ Pessoal
  • Outros Gastos Administrativos
  • Outros Custos de Exploração
  • Amortizações
  • Provisões do Exercício
  • Provisões para Riscos de Crédito
  • Outras Provisões.

16
Algumas Rubricas da Conta de Exploração (cont.)
  • Lucro de Exploração Produto Bancário - Custos
    Não Financeiros
  • RAI Lucro de Exploração Resultados
    Extraordinários
  • Resultado Líquido RAI - Provisões para Impostos
    s/ Lucros

17
Actividade Extrapatrimonial
  • Uma parte das actividades dos Bancos
    concretiza-se em operações que não se reflectem
    no Balanço do Banco mas que criam compromissos
    perante terceiros.
  • Existem 2 grandes tipos destas actividades
  • 1) Actividades que geram receitas sem que o Banco
    tenha que deter nenhum activo/passivo
  • Casos em que o Banco actua como corretor
    intermediando somente o negócio entre um vendedor
    e um comprador,
  • Exemplo cash management, custódia de títulos,
    ...

18
Actividade Extrapatrimonial
  • 2) Contas Contingentes - o saldo destas contas
    significa que o Banco se comprometeu a
    determinada acção futura e cobrará uma comissão
    por essa acção, caso ela a concretizar. Este
    comprometimento não aparece no Balanço até que se
    materialize.
  • Alguns exemplos de Actividade Extrapatrimonial
    Contingentes
  • 1. Garantias Financeiras
  • Garantias
  • Linhas de Crédito
  • Empréstimos revolving
  • Securitização com recurso

19
Actividade Extrapatrimonial (cont.)
  • Alguns exemplos de Actividade Extrapatrimonial
    Contingentes (cont)
  • 2. Operações de Trade Finance (ou Comércio
    Externo)
  • Cartas de Crédito
  • Aceite de Letras
  • 3. Actividades de Investimento
  • Forwards
  • Futuros
  • SWAPs de taxa de juro
  • Opções
  • SWAPs de taxa de câmbio

20
Análise Económica-Financeira
  • Abrir boletim nº 44 da APB
  • Ver Decomposição dos resultados (pag 125)
  • Ver Indicadores de gestão bancária na parte final
    do boletim (pag 128)
  • . Ver rácios de rentabilidade e de risco (pag 132
    e seguintes)

21
Análise Económica-Financeira
  • DECOMPOSIÇÄO DOS RESULTADOS
  • () MARGEM FINANCEIRA
  • () RESULTADOS SERVIÇOS E COMISSÕES
  • () OUTROS RESULTADOS
  • () PRODUTO BANCARIO
  • (-) CUSTOS OPERATIVOS
  • () RESULTADO BRUTO
  • () RESULTADOS CONSOLIDAÇÄO
  • (-) PROVISÖES E IMPARIDADES
  • () RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
  • (-) IMPOSTOS
  • () RESULTADO LÍQUIDO

22
Análise Económica-Financeira Indicadores de
Gestão bancária
  • 1. ESTRUTURA PATRIMONIAL
  • Liquidez Reduzida L/PF
  • Estrutura do Activo A/AB
  • Capacidade Creditícia Geral A/PF
  • Transf. Rec. Clientes em Crédito A/RC
  • Relevância de Recursos de Clientes RC/PF
  • Relevância Dívida Subordinada PS/FP
  • Solvabilidade Bruta FP/AL

23
Análise Económica-Financeira Indicadores de
Gestão bancária
  • 2. DE FUNCIONAMENTO
  • Taxa Média das Aplicações JA/AF
  • Taxa Média dos Recursos JP/PF
  • Margem Financeira MF/AF
  • Margem dos Serviços Bancários RSC/AF
  • Margem de Outros Resultados OR/AF
  • Margem de Outros Resultados OR/AF
  • Margem de Negócio PB/AF
  • Custos Operativos por Activo Financeiro CO/AF
  • Relevância dos Custos Pessoal CO/PB
  • Incidência Fiscal I/RAI
  • Nº. Empregados por Balcão NP/NB
  • Activo por Balcão (mil euros) AB/NB
  • Activo Líquido p/ Empregado (m.euros) AL/NP

24
Análise Económica-Financeira Indicadores de
Gestão bancária
  • 3. DE RENDIBILIDADE
  • Rendibilidade Bruta do Activo RBT/AL
  • Rend. Bruta Cap.Próprios RBE/KP
  • Rendibilidade do Activo (ROA) RL/AL
  • Rendibilidade Cap. Próprios (ROE) RL/KP

25
Medidas de Rentabilidade e Risco num Banco
  • Objectivo Principal de um Banco - maximizar o
    valor do investimento efectuado pelos seus
    accionistas. Atingir as maiores rentabilidades
    para o nível de risco considerado apropriado
    pelos accionistas e pelo management
  • Tal como uma empresa, um Banco comercial obtém
    fundos dos seus credores e dos seus accionistas e
    gasta esses fundos em
  • Matérias primas - que para os Bancos são os
    fundos
  • Capital - colocado pelos investidores
  • Trabalho - prestado pelos seus colaboradores
  • Produto Final - produtos financeiros embalados de
    forma a satisfazer as necessidades dos
    consumidores

Por forma a obter
26
Análise de Rácios
  • ROE
  • Rentabilidade dos Capitais Próprios - RL/ Cap.
    Próprios
  • Este é o provavelmente o rácio mais importante
    pois mede
  • o montante que foi auferido pelos accionistas
    pelo seu investimento no Banco
  • Proveitos gerados
  • Eficiência operacional
  • Endividamento financeiro
  • Planeamento fiscal
  • O ROE de um Banco resulta do seu ROA e do seu
    multiplicador do endividamento (ROE ROA ME) ME
    _ Multiplicador endividamento

27
Análise de Rácios
  • ROE (cont.)
  • No entanto, este indicador apresenta alguns
    problemas
  • O Cap. Próprio é calculado a valores
    contabilísticos.
  • O Cap. Próprio inclui a rubrica de Provisões para
    Riscos Genéricos, o que diminui o rácio. Muitos
    Bancos portugueses não incluem as provisões para
    não baixarem a rentabilidade
  • ROE RL/CP (LE/CP) (RAI/LE) RL/ RAI
  • LE Lucro de Exploraçáo
  • RAI Resultados Antes de Impostos
  • CP Capitais Próprios
  • RL Resultado Líquido

28
Análise de Rácios
  • P/BV (PRICE BOOK VALUE)
  • Este rácio indica os fundos que os accionistas
    investiram no Banco
  • Um Price Book Value baixo pode significar uma
    gestão desastrosa
  • Price EPS/(r-g)
  • P/BV (EPS/BV)/(r - g) ROE/ (r-g)
  • r Taxa de desconto
  • g taxa de crescimento

29
Análise de Rácios
  • ROA (RETURN ON ASSETS)
  • Return On Assets Lucro Líquido/Activo Total
  • Este indicdor mede a capacidade do management
    para utilizar os recursos financeiros e reais do
    Banco por forma a que estes gerem resultados.
  • ROA Margem Líquida (Resultado Líquido/
    Receitas) Utilização de Activos
    (Receitas/Activos)
  • Margem Líquida - é afectada pela margem dos juros
    (I.e. taxas de juro nos activos e custo de
    fundos) e custos não financeiros.
  • Utilização de Activos - reflecte que parcela dos
    activos são remunerados e qual a rentabilidade
    desses activos remunerados

30
Análise de Rácios
  • ROA
  • Problemas da utilização deste indicador
  • a desintermediação tem sido o factor fundamental
    I.e., cada vez mais os Bancos fazem o booking de
    operações fora do Balanço.
  • os activos cada vez mais perdem significado
    devido a estarmos a trabalhar com valores
    contabilísticos.
  • no caso dos Bancos de Investimento, não faz
    sentido analisar a rentabilidade dos activos pois
    os seus activos são muito reduzidos e como tal o
    ROA é muito elevado.

31
Análise de Rácios
  • MARGEM FINANCEIRA (MF)
  • Margem Financeira Receitas Financeiras -
    Encargos Financeiros
  • MF/A (MF/AR) (AR/A)
  • AR - Activo Remunerado - são os activos que
    rendem algo
  • A - activos
  • PR -Passivo remunerado
  • MF/AR (RF/AR) - (EF/AR) (PR/AR)

32
Análise de Rácios
  • CASH FLOW
  • Cash Flow RL Amortizações Variação de
    Provisões(Bal.)
  • As amortizações e as provisões somam-se porque
    são custos mas não são despesas
  • Provisões t Provisões (t-1) Dotação de
    Provisões t - Utilização de Provisões t
  • Variação de Provisões Dotações de Provisões t -
    Utilização de Provisões t
  • Por uma questão de equilíbrio de cash flow , os
    capitais próprios devem cobrir o imobilizado

33
Risco
  • O grande objectivo que todos os Bancos pretendem
    atingir é
  • Liquidez - máxima
  • Rendibilidade - máxima
  • Risco - mínimo.

No entanto, para tal, têm que assumir
determinados riscos!
34
Risco de Capital ou Risco de Solvência
  • Tem a ver com o facto de o Banco se poder tornar
    tecnicamente insolvente e entrar em situação de
    falência
  • O risco de capital de um Banco indica quanto é
    que o valor dos activos pode diminuir até que a
    posição dos seus depositantes e de outros
    credores esteja ameaçada
  • Como tal, um Banco com um rácio Capital/Activos
    de 10 pode suportar maiores quebras nos seus
    activos do que um Banco com um rácio de 5
  • O Risco de capital está indirectamente
    relacionado com o Multiplicador do Endividamento
    e com o ROE i.e. quando um banco resolve aumentar
    o seu risco de capital ceteris paribus, o seu
    multiplicador do endividamento, assim como o seu
    ROE são mais elevados

35
Risco de Capital - Principais Rácios
  • Capital Primário Situação Líquida Provisões
    Genéricas - Reservas de Reavaliação - Imobilizado
    Incorpóreo
  • Fundos Próprios Capital Primário Passivos
    Subordinados
  • Fundos Próprios/Activo
  • Capital Primário/Activo
  • Passivos Subordinados/Fundos Próprios
  • Fundos Próprios/Imob. Corpóreo
  • Fundos Próprios/Depósitos
  • Capital Primário/Passivo

36
Risco de Liquidez
  • O risco de liquidez de um Banco refere-se à
    comparação entre as suas necessidades de liquidez
    para satisfazer levantamento de depósitos e
    incremento de empréstimos que poderá ser
    satisfeita através da
  • venda de activos
  • aumento dos passivos
  • A mera alteração do prazo dos investimentos em
    títulos (de títulos de curto prazo para títulos
    de longo prazo) ou dos empréstimos de um Banco,
    aumenta a sua rentabiliadade, mas também aumenta
    o seu risco de liquidez
  • O risco de liquidez é maior quando o Banco não
    consegue antecipar a nova procura de empréstimos
    ou o levantamento de depósitos, sem ter acesso a
    novas fontes de financiamento
  • A liquidez é geralmente discutida, em termos de
    activos, como sendo a possibilidade de converter
    activos em dinheiro

37
Risco de Liquidez - Principais Rácios
  • Liquidez Primária (LP) Caixa e Disponibilidades
    no BC Disponib. À Vista sobre Ifs
  • Liquidez Secundária (LS) Outros Créditos s/Ifs
    Acções, Obrigações e Outros Títulos
  • Liquidez Total LP LS
  • Passivos Imediatamente Exigíveis Débitos p/c/
    Ifs à vista Débitos p/ c/ Clientes à vista
  • Liquidez Primária/ Passivos Imed. Exigíveis
  • Liquidez Secundária/Passivos Imed. Exigíveis
  • Liquidez Total/ Passivos Imed. Exigíveis

38
Risco de Crédito
  • O risco de crédito de um Banco é o risco de os
    juros ou o principal (notional), ou ambos, sobre
    títulos, ou empréstimos não seja pago
  • O risco de crédito é maior se a qualidade dos
    empréstimos é menor, embora a rentabilidade
    conseguida seja superior
  • Sempre que o Banco adquire um activo remunerado,
    assume o risco de default do seu cliente I.e. o
    risco de o cliente não pagar o valor do capital
    em dívida e os juros atempadamente
  • O risco de crédito é a variação potencial nos
    resultados líquidos e no valor de mercado da
    situação líquida resultantes do não pagamento ou
    do pagamento tardio
  • Diferentes tipos de activos têm diferentes
    probabilidades de entrar em incumprimento. Os
    empréstimos são tipicamente aqueles que exibem
    maior risco de crédito

39
Risco de Crédito - Alguns Rácios
  • Crédito Patrimonial Carteira de Crédito
    Obrigações (excepto Estado pois são consideradas
    como sem risco)
  • Exposição ao Risco de Crédito Crédito
    Patrimonial Crédito Extrapatrimonial
    (Garantias)
  • Capital Primário/Exposição ao Risco de Crédito
  • Capital Primário/(Exposição ao Risco de Crédito -
    Garantias)
  • Garantias Reais/ Exposição so Risco de Crédito
  • Crédito Vencido/Exposição ao Risco de Crédito
  • Crédito Vencido/Carteira de Crédito
  • Provisões Totais/ Crédito Vencido

40
Risco de Taxa de Juro
  • Resulta da mudança na rentabilidade e valor dos
    activos e passivos derivada de alterações nas
    taxas de juro
  • Uma medida deste risco é o cálculo do rácio entre
    os activos sensíveis à taxa de juro e os passivos
    sensíveis à taxa de juro
  • Se este rácio for gt 1, a rentabilidade do Banco
    será menor se as taxas de juro diminuirem e
    superiores se as taxas de juro aumentarem
  • Dada a dificuldade em prever o comportamento das
    taxas de juro, alguns Bancos concluíram que por
    forma a minimizarem este risco, este rácio
    deveria estar próximo de 1
  • No entanto será difícil para os Banco atingir
    este objectivo que terá que passar certamente
    activos menos rentáveis tais como
  • investimentos em obrigações de curto prazo
  • empréstimos a taxas variáveis

41
Risco de Taxa de Juro
  • Resulta da mudança na rentabilidade e valor dos
    activos e passivos derivada de alterações nas
    taxas de juro
  • Uma medida deste risco é o cálculo do rácio entre
    os activos sensíveis à taxa de juro e os passivos
    sensíveis à taxa de juro
  • Se este rácio for gt 1, a rentabilidade do Banco
    será menor se as taxas de juro diminuirem e
    superiores se as taxas de juro aumentarem
  • Dada a dificuldade em prever o comportamento das
    taxas de juro, alguns Bancos concluíram que por
    forma a minimizarem este risco, este rácio
    deveria estar próximo de 1
  • No entanto será difícil para os Banco atingir
    este objectivo que terá que passar certamente
    activos menos rentáveis tais como
  • investimentos em obrigações de curto prazo
  • empréstimos a taxas variáveis

42
Maximização do Valor para os Accionistas
Riscos
Maximização do Valor para os accionistas
Objectivo
Rentabilidade
Trade Off
RISCOS DE MERCADO Riscos Legislativos Riscos
Económicos Riscos da Concorrência Riscos
Regulamentares RISCOS DE GESTÃO Risco de
Desfalque Risco Organizacional Risco de
Recompensa RISCO DE OFERTA Risco Operacional
Risco Teconlógico Risco do Lançamento de Novos
Produtos Risco Estratégico RISCOS FINANCEIROS
Risco de Crédito Risco de Liquidez Risco de
Taxa de Juro Risco de Endividamento
ROA ROE Price/Book Value Preço da acção Timing
p/obtenção da Rentabilidade
Medidas
43
A Equação Alternativa do ROE
Yield Média dos Empréstimos

Yield
Yield Média dos Títulos

ROIF
Yield Média dos Títulos do Tesouro
-
Provisão p/Riscos de Crédito

Rácio de Custos c/ Pessoal
Rácio de Despesas Operacionais
ROE


Rácio de Outras Despesas
-

Spread de Endividamento
ROIF
Kd (1-t)
ROFL



Rácio de Endividamento
Debt/Equity
44
A Equação Alternativa do ROE
  • ROIF - Return on Invested Funds (mede a
    rentabilidade dos fundos investidos em
    empréstimos, títulos, dinheiro em caixa, etc.).
    Reflecte a produtividade e a eficiência das
    operações de activos do Banco.
  • ROFL - Return on Financial Leverage (mede o grau
    sobre o qual o Banco transacciona sobre a sua
    situação líquida e os termos desta transacção)
  • ROE ROIF ROFL
  • ROIF Lucro de Exploração/ Activos
  • Lucro de Exploração Produto Bancário - Custos
    Não Financeiros - Impostos

45
A Equação Alternativa do ROE
  • Yield Utilização de Activos Proveitos
    isentos de Impostos (1-t) Proveitos sujeitos
    a impostos/Activos
  • Rácio Custos Operacionais (1-t) Custos não
    Financeiros/ ou Custos OperacionaisActivos
  • Activo Fundos Investidos Passivo Capitais
    Próprios
  • ROFL ROIF - Kd (1-t) L
  • L Debt/Equity

t- Impostos
46
A Equação Alternativa do ROE
  • Kd (1-t) Juros e Custos Equiparados
    (1-t)/Dívida
  • O ROE diminui à medida que o rácio de
    endividamento (Debt/Equity) aumenta

47
Indicadores Economico-Financeiros
  • Consultar os balanços e a conta de demonstração
    de resultados dos bancos que se encontram na
    página da Associação Portuguesa de Bancos em
    publicações e da associação de bancos de espana.
    Na parte final encontram uma explicação de cada
    rácio.

48
Conclusão
  • Estudar um Banco ou uma empresa em geral passa
    pela construção de rácios financeiros e de outros
    indicadores económico-financeiros.
  • A margem líquida dos Bancos é um dos elementos
    fundamentais para a análise da sua performance
  • O que determina essa margem líquida?
  • Ver tese de mestrado de Fernanda Veiga
  • Quais os determinantes do risco? Que influencia
    teve basileia II no controle de risco de crédito?
  • Ver tese de Sofia Gomes

49
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
50
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
51
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
52
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
53
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
54
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
55
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
56
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro,Diogo Faria, José Martins
57
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
58
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
59
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
60
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
61
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
62
Exemplo caso BCPFonte trabalho de Ricardo
Pinheiro, Diogo Faria, José Martins
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Trabalho Prático das unidades 2, 3 e 4
  • Efectuar a análise financeira de uma instituição
    de crédito portuguesa e outra espanhola
    considerando um periodo de três anos.
  • A análise financeira deverá ser feita no Balanço
    Médio para que exista alisamento dos valores
  • . Utilizar os racios construidos com base das
    publicações da Associação Portuguesa de Bancos e
    utilizar sobre o banco espanhol escolhido
  • . Fazer relatório de 5 páginas. Escolha os
    indicadores de gestão que considere mais
    importantes para a análise.
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