As interac - PowerPoint PPT Presentation

1 / 45
About This Presentation
Title:

As interac

Description:

As interac es que os seres vivos de um ecossistema estabelecem entre si contribuem para a manuten o do equil brio do ecossistema. Consumidores s o os ... – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:80
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 46
Provided by: Montezuma7
Category:
Tags: ibis | interac

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: As interac


1
Factores bióticos
  • As interacções que os seres vivos de um
    ecossistema estabelecem entre si contribuem para
    a manutenção do equilíbrio do ecossistema.

2
  • Por exemplo, num lago, os seres vivos que nele
    habitam interagem com o meio e uns com os outros.
    Estabelecem interacções de alimentação,
    reprodução, protecção, competição entre outras.

3
Relações que se estabelecem entre seres vivos de
uma comunidade
Relações interespecíficas
Relações intra-específicas
Ocorrem entre seres vivos da mesma espécie
Ocorrem entre seres vivos de espécies diferentes
Assim, existem relações favoráveis (),
desfavoráveis (-) e de indiferença (ou
neutralidade) (0) entre os seres vivos
envolvidos.
4
Relações intra-específicas
  • A Cooperação intraespecífica é uma interacção
    favorável, de benefício mútuo, ou seja, é uma
    relação em que os indivíduos contribuem para o
    benefício do grupo.
  • Por vezes, os seres vivos da mesma espécie vivem
    intimamente ligados e, em geral, a separação de
    um individuo do grupo determina a sua morte. O
    conjunto de indivíduos organizados desta forma
    designa-se colónia.
  • Existem, ainda, grupos de indivíduos da mesma
    espécie com uma organização social especialmente
    desenvolvida, que cooperam entre si e que estão
    organizados em função do bem comum, havendo
    divisão de tarefas. Esta associação é designada
    sociedade.

5
  • A desparasitação social é frequente nos
    primatas. Os animais livram-se dos incómodos
    parasitas e reforçam a hierarquia do grupo.

6
  • O trabalho em grupo das hienas é altamente
    eficaz para afastar os abutres e os leões
    solitários, das carcaças de que se alimentam.

7
  • Os cachalotes são uma sociedade matriarcal. Na
    proximidade dos Açores, podem observar-se fêmeas
    que cooperam entre si para proteger as crias e os
    jovens dos predadores.

8
Relações intra-específicas
  • A competição intra-específica é uma relação em
    que os indivíduos actuam para garantir a
    sobrevivência individual e não contribuem para o
    bem comum.
  • limita o crescimento das populações
  • quando uma população tem muitos indivíduos e
    poucos recursos, há uma grande competição entre
    eles
  • as plantas competem entre si principalmente pela
    água e pela luz. Os animais competem pelo
    território, pelas fêmeas e pelo alimento.

9
Relações interespecíficas
  • As relações entre seres vivos de espécies
    diferentes são, na sua maioria, de carácter
    trófico (alimentar) ou defensivo, e
    classificam-se em função dos benefícios ou dos
    prejuízos que causam nos indivíduos implicados.

10
Relações interespecíficas
  • A predação é uma relação interespecífica com
    benefício para um dos seres vivos (predador) em
    que o outro (presa) é prejudicado (interacção
    /-). O predador mata a presa para se alimentar.

O tubarão é um activo predador dos oceanos. Tem
várias fiadas de dentes triangulares que usa para
capturar e devorar as suas presas.
A coruja-das-torres detecta os ratos no escuro
com o ouvido apurado. Captura as presas com as
suas garras e bico forte.
11
Relações intra-específicas
  • O canibalismo é uma relação em que um individuo
    mata outro (da mesma espécie), alimentando-se
    dele. No canibalismo, os indivíduos adultos
    alimentam-se de outros adultos, de ovos, de
    embriões, de larvas ou de juvenis da mesma
    espécie.

12
Sabias que??
  • A predação, por mais estranho que pareça, acaba
    por beneficiar as populações predadas porque os
    predadores, geralmente, caçam os animais mais
    frágeis ou doentes, impedindo, deste modo, que as
    doenças se propaguem. Além disso, contribui para
    que sejam os animais mais aptos a
    reproduzirem-se.

13
Relações interespecíficas
  • A competição é uma relação na qual dois seres
    vivos competem pelos mesmos recursos alimentares,
    pelo território, luz ou algo que se encontra em
    quantidade insuficiente para assegurar a
    sobrevivência de ambos (interacção -/-). Nesta
    relação, os organismos intervenientes são
    designados competidores e prejudicam-se
    mutuamente.

14
Relações interespecíficas
  • O parasitismo é uma relação na qual um dos seres
    vivos é beneficiado (parasita) e o outro
    (hospedeiro) é prejudicado (interacção /-). O
    parasita, de menor dimensão, alimenta-se à custa
    do hospedeiro. No entanto, na relação de
    parasitismo não resulta a morte imediata do
    hospedeiro.
  • Endoparasitas parasitas que vivem dentro do
    hospedeiro. Ex ténias e lombrigas.
  • Ectoparasitas parasitas que vivem à superfície
    do corpo do hospedeiro. Ex pulgas, piolhos,
    carraças.

As carraças parasitam muitos animais,
sugando-lhes o sangue. Causam irritações na pele
dos hospedeiros e transmitem-lhes, por vezes,
doenças.
15
Relações interespecíficas
  • O mutualismo é uma relação em que ambos os seres
    vivos intervenientes beneficiam e são largamente
    dependentes um do outro, embora possam também
    sobreviver de forma independente (interacção
    /). Quando a associação é obrigatória e
    indissociável, isto é, a sobrevivência de ambas
    as espécies só é garantida se permanecerem
    intimamente ligadas, diz-se que as espécies vivem
    em simbiose (interacção /).

Os líquenes são exemplo de simbiose entre uma
alga e um fungo. A alga faz a fotossíntese e
produz matéria orgânica necessária à vida do
fungo. O fungo fornece matéria mineral e retém
água, fundamental para a vida da alga.
16
Sabias que?
  • Os insectos polinizadores, como a abelha,
    alimentam-se do néctar que algumas plantas
    segregam. Enquanto se alimentam, o pólen adere ao
    seu corpo e é transportado para outras plantas
    visitadas pela abelha. Desta forma, através da
    polinização cruzada, as abelhas asseguram a
    muitas plantas a fecundação e a produção de
    sementes.

17
Relações interespecíficas
O comensalismo é uma relação na qual um dos seres
vivos beneficia (comensal) e outro (hospedeiro)
não é afectado (interacção /0).
A rémora é um pequeno peixe que se prende ao
tubarão através de uma ventosa que possui na
cabeça. A rémora é transportada pelo tubarão e
aproveita os restos de alimento que este
desperdiça.
18
Certos peixes comensais da anémona-do-mar, como
por exemplo o peixe-palhaço, vive entre os seus
tentáculos onde, para além de encontrar refúgio,
tem à sua disposição os restos alimentares dela.
Para a anémona esta relação é indiferente, mas
para os peixes é positiva, já que para além dos
benefícios do abrigo (protege dos predadores) e
do alimento, eles não são afectados pelos
tentáculos urticantes da anémona.
19
Certas espécies de peixes alimentam-se dos
excrementos que o hipopótamo deixa no rio.
20
Estas espécies insectívoras (Bubulcus ibis) caçam
mais insectos voadores, num menor espaço de
tempo, quando se encontram perto de grandes
animais como este búfalo.
21
Mimetismo e Camuflagem
Camuflagem Alguns animais podem ter a capacidade
de se camuflar com o meio em que vivem para
tirar alguma vantagem. A camuflagem pode ser útil
tanto ao predador, quando deseja atacar uma
presa sem que esta o veja, ou para a presa, que
se pode esconder mais facilmente do seu predador.
Mimetismo Semelhante à camuflagem, só que
ao invés de se parecerem com o meio, os
animais que praticam o mimetismo tentam
se parecer com outros animais, com intuito
de parecer quem não é.
22
Fluxo de Energia e Ciclo de Matéria
  • Os ecossistemas estão em constante alteração.
  • condições abióticas
  • condições bióticas
  • entra e sai energia continuamente.

23
  • Todos os seres vivos necessitam de energia para
    as suas funções vitais.

Armazenada em compostos orgânicos como a glicose
24
  • Qual a fonte primária de energia para a vida dos
    ecossistemas

?
25
Plantas e outros organismos fotossintéticos
Seres Autotróficos / Produtores
26
Seres Heterotróficos
27
  • Com base na capacidade ou não de produzirem
    compostos orgânicos, a partir de compostos
    inorgânicos, os seres vivos podem ser divididos
    em duas grandes categorias
  • Seres autotróficos ou produtores - seres vivos
    capazes de produzir a sua própria matéria
    orgânica a partir dos compostos inorgânicos
    (matéria mineral, água e dióxido de carbono) que
    existem no meio ambiente, utilizando energia
    luminosa como forma de energia externa. Ex
    plantas verdes, algas.
  • Seres heterotróficos ou consumidores seres
    vivos que precisam de consumir matéria orgânica
    para obter energia e nutrientes. Para isso,
    alimentam-se de outros organismos. Ex animais,
    fungos, bactérias.

28
Decompositores são seres heterotróficos que
transformam a matéria orgânica, de que se
alimentam (cadáveres, excrementos - como as fezes
e a urina dos organismos de todos os níveis
tróficos - e detritos vegetais), em matéria
mineral, que é devolvida ao solo. São os
decompositores que asseguram o retorno
progressivo ao solo da matéria mineral, sendo
esta utilizada pelos produtores que sintetizam de
novo matéria orgânica. Assim, no nosso planeta
existe uma circulação contínua de matéria
orgânica e mineral, processada através das
cadeias alimentares.
Ex. fungos, bactérias.
29
  • Os organismos de um ecossistema estabelecem
    entre si relações alimentares, havendo, deste
    modo, um fluxo de energia e uma circulação de
    matéria através deles.

30
  • Energia que faz parte da matéria orgânica

Resumindo
Provém inicialmente do SOL
É transferida ao longo dos ecossistemas, quando o
alimento passa através dos seres vivos
Todos os organismos libertam energia sob a forma
de calor, que abandona o ecossistema não voltando
a ele
FLUXO DE ENERGIA
31
Cadeia Alimentar ou Cadeia Trófica
Representa uma sequência de organismos em que
cada um deles serve de alimento ao seguinte.
Assim, ao longo de uma cadeia alimentar ocorrem
sucessivas transferências de matéria e de
energia.
32
  • Numa cadeia alimentar, cada ser vivo ocupa uma
    determinada posição, designada nível trófico (do
    grego trophos alimento), de acordo com a fonte
    principal de alimento.

Pode considerar-se a existência de três
categorias de seres vivos produtores,
consumidores e decompositores.
33
  • Produtores são os seres autotróficos (capazes
    de produzir o seu próprio alimento) e ocupam o 1º
    nível trófico.

34
  • Consumidores são os heterotróficos e que se
    alimentam directa ou indirectamente da matéria
    orgânica produzida pelos produtores.
  • Consumidores primários ou de 1ª ordem são
    herbívoros e alimentam-se exclusivamente dos
    produtores. Ocupam o 2º nível trófico.

35
  • Consumidores secundários ou de 2ª ordem
    designam-se predadores ou carnívoros e subsistem
    à custa dos herbívoros. Ocupam o 3º nível
    trófico.

36
  • Existem ainda consumidores de 3ª ordem, de 4ª
    ordem e assim sucessivamente. Contudo, as cadeias
    alimentares são, de uma maneira geral, curtas,
    não contendo mais do que cinco ou seis níveis
    tróficos.

37
(No Transcript)
38
2º nível trófico ao alimentar-se da alga, a
lapa incorpora, no seu organismo, alguma matéria
orgânica produzida pela alga.
1º nível trófico a alga, através da
fotossíntese, produz matéria orgânica que acumula
no seu organismo.
3º nível trófico ao alimentar-se, a
estrela-do-mar incorpora alguma da matéria
orgânica contida na lapa.
4º nível trófico a gaivota, ao alimentar-se,
incorpora alguma da matéria orgânica que a
estrela-do-mar armazenou.
39
Teias alimentares
  • Em cada comunidade, existem várias cadeias
    alimentares interligadas que constituem uma rede
    ou teia alimentar.
  • As teias alimentares constituem relações
    tróficas mais abrangentes, isto é, cada espécie
    pode servir de alimento a várias outras espécies
    e apresentar preferências alimentares
    diversificadas.

40
  • As transferências de matéria e de energia dos
    produtores aos sucessivos níveis de consumidores
    num ecossistema são acompanhadas de perdas
    significativas. Estas transferências podem ser
    representadas graficamente por diagramas,
    designados de pirâmides ecológicas.

41
(No Transcript)
42
(No Transcript)
43
Numa cadeia alimentar, à medida que se passa de
nível trófico para nível trófico, a quantidade de
energia disponível diminui.
44
Resumindo
  • Quando um ser vivo se alimenta de outro, há uma
    transferência de energia química através da
    cadeia alimentar fluxo unidireccional de
    energia.
  • A energia química obtida por um ser vivo na
    alimentação é usada no crescimento, na respiração
    e na excreção. Quando esse ser vivo é comido por
    outro, a quantidade de energia que lhe transfere
    é menor que a assimilada. A quantidade de
    energia que passa de um nível para o seguinte é
    de aproximadamente 10, havendo portanto 90 de
    perdas.
  • Na passagem de um nível trófico para outro, a
    energia disponível vai diminuindo até ao último
    consumidor. Por essa razão, as cadeias
    alimentares não têm mais de cinco níveis
    tróficos.
  • Ao longo das cadeias alimentares, há uma
    diminuição do número de seres vivos em cada nível
    trófico, em consequência das perdas verificadas.
    Há mais produtores do que consumidores primários
    e assim sucessivamente.
  • Quanto mais curta for uma cadeia alimentar,
    menores são as perdas que se verificam, havendo
    uma maior economia de alimento.

45
  • Fluxo unidireccional de energia
  • A energia do Sol entra no ecossistema através
    dos produtores, é transferida para os
    consumidores e decompositores abandonando
    progressivamente o ecossistema sob a forma de
    calor, não utilizável pelos seres vivos.
  • Ciclos de matéria
  • As substâncias necessárias para manter a vida
    circulam continuadamente, passando do meio
    abiótico para os seres produtores e destes para
    os consumidores. Através dos decompositores a
    matéria volta para o meio abiótico.
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com