Title: ALEGORIA DA CAVERNA
1ALEGORIA DA CAVERNA
2HOJE IREMOS ESTUDAR A ALEGORIA DA CAVERNA DE
PLATÃO
3Imaginemos uma caverna separada do mundo externo
por um muro alto. Entre o muro e o chão da
caverna há uma fresta por onde passa um fino
feixe de luz exterior, deixando a caverna na
obscuridade quase completa. Desde o nascimento,
geração após geração, seres humanos encontram-se
ali, de costas para a entrada, acorrentados sem
poder mover a cabeça nem se locomover, forçados a
olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca
ter visto o mundo exterior nem a luz do sol, sem
jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem
a si mesmos, mas apenas as sombras dos outros e
de si mesmos por que estão no escuro e
imobilizados.
4Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há
um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio
e faz com que as coisas que se passam do lado de
fora sejam projetadas como sombras nas paredes do
fundo da caverna. Do lado de fora, pessoas passam
conversando e carregando nos ombros figuras ou
imagens de homens, mulheres e animais cujas
sombras também são projetadas na parede da
caverna. Os prisioneiros julgam que as sombras de
coisas e pessoas, os sons de suas falas e as
imagens que transportam nos ombros são as
próprias coisas externas, e que os artefatos
projetados são seres vivos que se movem e falam...
5Um dos prisioneiros, inconformado com a condição
em que se encontra, decide abandoná-la. Fabrica
um instrumento com o qual quebra os grilhões e
sai da caverna. Ao permanecer no exterior o
prisioneiro, aos poucos se habitua a luz e começa
a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de
ver as próprias coisas, descobrindo que estivera
prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira
apenas sombras.
6No entanto não pode deixar de lastimar a sorte
dos outros prisioneiros e, por fim, toma a
difícil decisão de regressar ao subterrâneo
sombrio para contar aos demais o que viu e
convencê-los a se libertarem também.Só que os
demais prisioneiros zombam dele, não acreditando
em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo
com suas caçoadas, tentam fazê-lo espancando-o.
Se mesmo assim ele teima em afirmar o que viu e
os convida a sair da caverna, certamente acabam
por matá-lo.
7Sem liberdade para questionar a professora, os
alunos voltaram para casa com muitas dúvidas.
Somente um aluno teve a coragem de perguntar a
seu pai o que era essa tal Alegoria da Caverna e
quem era Platão.
8O pai pergunta ao filho como a professora contou
a história. O filho responde dizendo que a
professora usou palavras difíceis, lia muito
rápido e não queria ser interrompida por nenhum
aluno que tivesse dúvidas...O pai então decide
contar a história com detalhes.
9Passaram se alguns meses e o pai repensou no
ensino que seu filho estava tendo já que ele não
tinha nenhum diálogo com a professora e voltava
para casa sempre com dúvidas.Então decide
trocá-lo de escola.
10É preciso enfrentar o medo e quebrar as
correntes, porque é através do conhecimento,
persistência e sabedoria que conseguiremos sair
da caverna e enxergar o mundo a nossa volta.
11Depois de algum tempo o filho volta para sua
antiga escola para contar suas experiências boas
e ruins aos seus colegas e sua antiga professora.
12Infelizmente suas experiências não foram
agradáveis, pois o medo de uma nova realidade
assombrou a todos.Negar os próprios impulsos é
negar aquilo que nos torna humano Matrix
13A mente que se abre a uma nova idéia jamais
volta ao seu tamanho original. Albert Einstein