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A depend

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A depend ncia qu mica como potencializadora da viol ncia dom stica contra a mulher LINDINALVA RODRIGUES DALLA COSTA PROMOTORA DE JUSTI A-MPMT – PowerPoint PPT presentation

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Title: A depend


1
A dependência química como potencializadora da
violência doméstica contra a mulher
  • LINDINALVA RODRIGUES DALLA COSTA
  • PROMOTORA DE JUSTIÇA-MPMT

2
INDEPENDENTEMENTE DA VIA de administração
escolhidaA DROGA É SEMPRE PERNICIOSA E DESTRUTIVA
3
O papel das drogas nas atividades violentas
Os especialistas concordam que as drogas
freqüentemente têm papel importante nas
atividades violentas (OPAS, 1993, 1994 Yunes
Rajs, 1994). O álcool freqüentemente atua como
um desinibidor, facilitando a violência. Os
estimulantes como cocaína, crack e anfetaminas
estão freqüentemente envolvidos em episódios de
violência doméstica, por reduzirem a capacidade
de controle dos impulsos e por aumentarem as
sensações de persecutoriedade. Contudo, o
papel específico das drogas na violência não é
claro, pois é difícil determinar com precisão o
nexo causal entre essas substâncias e os atos
violentos.
4
Álcoolo maior provocador das alterações de
comportamento
  • O álcool é a substância mais ligada às
    mudanças de comportamento ,que têm como
    resultante a violência.
  • Estudos (Fagan, 1990, 1993) mostram que o
    abuso de álcool pode ser responsável pelo aumento
    da agressividade entre os usuários.
  • Embora todas as evidências revelem que é o
    álcool a substância mais significativa na
    articulação com várias formas de violência, seu
    status de legalidade torna-o socialmente aceito e
    largamente consumido.

5
Álcool combustível da violência
Agressões ocorrem três vezes mais nas
casas onde a bebida está presente, tendo sido
mencionado o seu consumo em 83 das
ocorrências.      considerado um
problema de saúde que também é caso de polícia, o
alcoolismo foi apontado pelo Ministério da Saúde
como um dos principais responsáveis pelas mortes
decorrentes de doenças do aparelho circulatório
aparece também associado a histórias de
violência.     
Um estudo da Universidade Federal de São
Paulo, realizado em 7.939 domicílios de 108
cidades brasileiras, revela que houve violência
em 35 das residências. Em 17,4 dos casos, o
abuso do álcool estava presente.      A maioria
absoluta dos agressores alcoolizados (90) são
homens, e 65 das vítimas, são mulheres. Um
quarto dos registros foi de violência física e
5, de agressões com armas.      O álcool é a
droga mais associada à violência. Favorece a
violência, rebaixa a crítica e aumenta a
agressividade diz a professora Ana Regina Noto,
coordenadora do Centro Brasileiro de Informações
sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
6
-Nos domicílios onde há o consumo de álcool, a
violência tende a ser mais duradoura. As
agressões que se perpetuam por até cinco anos
ocorrem três vezes mais nessas casas do que onde
a bebida não está presente. -Entre as vítimas,
86,4 não procuram ajuda. Para Arilton Martins
Fonseca, autor do estudo, os principais motivos
são a vergonha e o medo.      - Quando o álcool
está presente, a violência é reincidente e o
tempo de duração imenso.      -Ele coletou os
dados em 2005 e o estudo foi apresentado à
comunidade científica pela primeira vez em um
congresso sobre o alcoolismo em Washington, nos
Estados Unidos.
7
Outro trabalho da Escola Paulista de Medicina, da
pesquisadora Cláudia Tondowski, diz que, em
alguns casos de violência doméstica associada ao
álcool, os casais permanecem juntos por mais de
20 anos. Muitos entrevistados viam como única
possibilidade de rompimento a morte de um dos
parceiros.      Uma parcela significativa das
mulheres vítimas de cônjuges alcoolizados
conseguiu se separar do parceiro agressor, mas
estabeleceram novas relações com companheiros
violentos.      A pesquisadora analisou e
estudou 790 familiares e percebeu que, para 83,
o álcool é a principal causa da agressão. O
estudo conclui que o abuso da droga pode ser
compreendido como um padrão familiar e que
crianças aprendem a ser violentas com os pais.
Adultas, acabam repetindo as agressões.
8
Entre os homens adultos, 11 bebem todos os dias
O alcoolismo é considerado doença pela
Organização Mundial da Saúde. A substância é
classificada como droga psicotrópica, pois atua
no sistema nervoso central. Seu consumo, segundo
a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
(Senad), provoca mudanças de comportamento e gera
potencial risco de dependência.      Os dados
oficiais sobre o consumo de bebidas alcoólicas no
Brasil, de 2007, indicam que, entre os homens
adultos, 11 bebem todos os dias e 28 de uma a
quatro vezes por semana.      Não há dúvida de
que o álcool está associado à violência, seja ela
interpessoal doméstica ou violência no trânsito.
9
ÁLCOOL ESTÁ ASSOCIADO A 30 DOS CASOS DE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SEXUAL CONTRA MULHERES
Dados do Ministério da Saúde mostram que a de
ingestão de bebida alcoólica por parte do
agressor foi relatada por 30,3 das mulheres
vítimas de violências doméstica, sexuais e outras
violências, durante todo o ano de 2008. Em
62,7 dos casos de violência contra mulheres, a
agressão ocorreu em residência e 39,7 delas
afirmaram já terem sido agredidas
anteriormente. Do total de 8.766 vítimas
atendidas , 6.236 foram do sexo feminino (71,1),
incluindo crianças, adolescentes e pessoas
idosas. Mulheres casadas ou que viviam em união
estável representaram 25,6 das vítimas, enquanto
que as solteiras responderam por 38,7 dos
registros. O estudo foi realizado em serviços de
referência para atendimento de vítimas de
violência doméstica, sexual e outras violências,
em 18 municípios de 14 estados.
10
TIPOS DE VIOLÊNCIA
A violência física foi a principal causa de
atendimento (55,8), sendo 52 em pessoas do sexo
feminino e 65,1 no sexo masculino. A violência
psicológica ou moral foi responsável por 41,2
dos casos 49,5 em mulheres e 20,8 em
homens. A violência sexual foi responsável por
31,7 dos casos (39 em mulheres e 13,9 em
homens). Negligência/abandono foi registrado em
13,6 do total de atendimentos (11,1 no sexo
feminino e 19,6 no masculino). No entanto, em
39,3 dos atendimentos não se verificou nenhuma
lesão física.
11
MULHERES VIOLADAS E DROGAS COMO REMÉDIO PARA
SUAS DORES
Álcool e outras drogas são geralmente utilizados
por mulheres para auto-medicar a dor decorrente
de situações de violência doméstica e
trauma. Mulheres feridas por um parceiro
masculino possuem uma probabilidade duas a três
vezes maior de abusarem de álcool e de usarem
cocaína. Mulheres em tratamento por problemas
com álcool e outras drogas relatam altos índices
de vitimização. Seus parceiros têm duas vezes
mais chances de abusar do álcool e quatro vezes
mais chances de usar drogas.
12
MULHERES DROGADAS E VIOLÊNCIA
Mulheres que utilizam substâncias psicoativas
tem um risco maior de sofrer violência, tanto
como resultado de seu próprio uso como do uso de
seus parceiros. Um estudo qualitativo relatou
que mulheres em tratamento por transtornos por
uso de substâncias achavam que a violência contra
elas estava associada ao baixo status social,
percepção de maior disponibilidade sexual, uso de
substâncias por seus parceiros, sua própria
agressividade verbal quando sob a influência do
crack e do álcool e conflitos relacionados à
procura e à divisão de drogas.
13
  • Tanto mulheres como homens consideram uma vítima
    intoxicada mais responsável que o perpetrador da
    violência intoxicado
  • Culturalmente, mulheres com dependência química
    são consideradas como mais disponíveis
    sexualmente, levando à noção de que a agressão
    sexual contra elas é aceitável
  • O uso de substâncias psicoativas (pelo
    perpetrador, pela vítima ou ambos) está envolvido
    em até 92 dos episódios notificados de violência
    doméstica
  • O álcool freqüentemente atua como desinibidor,
    facilitando a violência
  • O uso de álcool parece estar envolvido em até 50
    dos casos de agressão sexual
  • Homens casados violentos possuem índices mais
    altos de alcoolismo em comparação àqueles não
    violentos
  • Estudos relatam índices de alcoolismo de 67 a
    93 entre maridos que espancam suas esposas.

14
Abuso infantil e uso de drogas
Tem sido relatada uma forte associação entre
abuso sexual e físico na infância em mulheres e o
posterior desenvolvimento de problemas de uso de
substâncias psicoativas. Uma recente revisão
documentou que os índices de abuso físico e
sexual infantil em mulheres com problemas de uso
de drogas são significativamente mais altos que
os encontrados na população geral. Alem disso,
sugere-se que a relação entre abuso físico e
sexual na infância e o desenvolvimento de
problemas de uso de drogas por mulheres é mediado
pela morbidade psiquiátrica, incluindo ansiedade,
particularmente transtorno de estresse
pós-traumático e depressão. Crianças que
experimentam abandono dos cuidados pelos pais têm
também maior risco de desenvolverem problemas de
uso de drogas, desta forma perpetuando um
continuamente crescente ciclo de
violência/abandono
15
A cocaína e outras drogas
Há evidências também de que a cocaína, os
barbitúricos, as anfetaminas e os esteróides têm
propriedades que podem motivar atitudes,
comportamentos e ações violentas. Por
exemplo, os usuários de cocaína têm problemas de
supressão de atividades neurotransmissoras,
podendo ser vítimas de depressão, paranóia e
irritabilidade (Goldstein, 1989 Musa, 1996).
Fatores como peso corporal, tipo de
metabolismo e outros, produzem diferenças
individuais no uso de drogas e mudança de
comportamento.
16
Agrediu porque estava bêbado ou drogado?
No entanto, há muita incerteza quanto às
explicações causais da violência. Uma questão
que não está suficientemente explicada é se a
presença de álcool ou drogas nos eventos
violentos permite inferir que elas tenham afetado
o comportamento das pessoas envolvidas. Noutras
palavras, não é possível saber se essas pessoas
em estado de abstinência não teriam cometido as
mesmas transgressões. Outra questão é o
não-discernimento entre o uso de drogas como um
fator que, associado a outros, desencadeia
comportamentos violentos e o uso de drogas como
fator causador, porque, na verdade apenas o que
nos é possível inferir é a alta proporção de atos
violentos quando o álcool ou as drogas estão
presentes entre os agressores e vítimas, ou em
ambas as partes.
17
Variabilidade dos efeitos das drogas
A variabilidade dos efeitos provocados por cada
tipo de substância sugerem a contribuição de
fatores sócio-culturais e de personalidade. A
violência tem mais chances de ser exercida em
determinados segmentos, locais e situações
específicos. Alguns casais com mesmo padrão de
uso de álcool ou drogas são mais violentos que
outros, assim como as pessoas com um mesmo grau
de intoxicação têm respostas emocionais
diferentes. Para encontrar nexo causal entre
determinadas substâncias e violência seria
necessário saber se os comportamentos e atitudes
violentas ocorreriam ou não no interior desses
segmentos, caso a droga e o álcool não estivessem
presentes. As evidências empíricas sugerem que
drogas ilícitas e álcool desempenham importante
papel nos contextos onde são usados, porém sua
importância fica em grande medida dependente de
fatores individuais, sociais e culturais.
18
O uso de drogas e a responsabilidade
Drogas e álcool tanto podem ser usados antes como
depois dos eventos violentos. Muitas vezes as
substâncias são utilizadas como desculpas para
violência, para diminuir a responsabilidade
pessoal. Outros as usam para simplesmente
atingir um estado emocional que lhes facilite
cometer crimes. Ou seja, ambos, álcool e drogas
em si, dizem pouco enquanto fatores de risco para
a violência, o caminho mais correto é analisar o
que realmente acontece quando há um evento
violento e são usadas drogas. Isso incluiria o
esclarecimento dos motivos e intenções, conhecer
as seqüências e interações que redundaram em
violência, bem como dados dos acontecimentos que
precederam e sucederam o fato em questão.
19
Drogas e violência
Muitos eventos de bebedeira ou de uso de drogas
não são suficientes para se concluir pela sua
articulação direta com a violência. No entanto,
o álcool está associado à perpetração de 50 de
todos os homicídios, mais de 30 dos suicídios e
tentativas de suicídio, e à grande maioria dos
acidentes de trânsito, conforme dados da OPAS
(1993). .
20
As drogas e a vitimização
Outra questão é que enquanto o álcool e as drogas
podem ser causa de, ou resposta a uma diversidade
de comportamentos sociais violentos, pouco se
sabe das contribuições dessas substâncias na
vitimização. Por exemplo, os usuários
dependentes, uma vez que estão sob condições
sociais de estigmatização, podem acabar por
desenvolver comportamentos mais agressivos (Boyum
Kleiman, 1995). Por outro lado, quase todas as
pesquisas enfatizam o agressor e não a vítima.
Poucos estudos analisam o envolvimento com álcool
ou drogas por parte das vítimas. Wolfang (l958),
num estudo sobre o perfil dos homicídios nos
EEUU, cunhou uma expressão "vítima precipitante"
para caracterizar a situação em que a vítima
provocou primeiro o agressor o autor notou que,
em tais casos, encontrou-se grande quantidade de
álcool no sangue delas. Outros pesquisadores,
como Coid (1986), mostram que o álcool altera a
percepção das interações sociais, aumentando os
riscos de desentendimentos para os participantes
nessa situação.
21
Ciúme. O grande responsável pelas piores
tragédias
Nenhuma mulher apaixonada imagina que um dia
venha a ser agredida pelo homem que diz amá-la,
muito menos que possa ser assassinada por ele. O
ciúme (decorrente do fato do homem, em muitos
casos, ainda se sentir dono da mulher e não se
conformar com o rompimento da relação) é, sem
dúvida, o desencadeador do maior número de
homicídios e casos mais graves de violência
contra a mulher, sendo que 99
  • dos crimes de homicídio consumado ocorridos em
    Cuiabá, desde a data de entrada em vigor da Lei
    Maria da Penha, são motivados pelo ciúme
    injustificado do réu, não tendo qualquer relação
    com a pobreza, ingestão de álcool ou uso de
    drogas.
  • Tais delitos sempre são cometidos com bárbaros
    requintes de crueldades, atingindo severamente ou
    desfigurando completamente o rosto da mulher, que
    via de regra é atacada de forma inesperada,
    quando se encontra plenamente indefesa,
    geralmente no interior da própria residência e
    não raro na presença de seus filhos.

22
Oferta e disponibilidade das drogas
23
A questão do TRÁFICO DE DROGAS
O mais consistente e predizível vínculo entre
violência e drogas se encontra no fenômeno do
tráfico de drogas ilegais. Este tipo de mercado
gera ações violentas entre vendedores e
compradores sob uma quantidade enorme de
pretextos e circunstâncias roubo do dinheiro ou
da própria droga, disputas em relação a sua
qualidade ou quantidade, desacordo de preço,
disputa de territórios, de tal forma que a
violência se torna uma estratégia para
disciplinar o mercado e os subordinados. O
narcotráfico potencializa e torna mais complexo o
repertório das ações violentas a delinqüência
organizada aquela agenciada pela polícia e pelas
instituições de segurança do estado a promovida
por grupos de extermínio e também a das gangs
juvenis.
24
Na medida em que não há recursos legais para
dirimir as disputas, a violência ou a ameaça de
violência, ações dos traficantes são mecanismos
para reforçar as regras sociais de troca no
mercado ilícito. No Brasil, o crime organizado
floresceu e se institucionalizou a partir da
década de 80, espalhando o medo, aumentando as
estatísticas de homicídios, e tornando-se uma
verdadeira resposta social, como mercado de
trabalho, sobretudo para os jovens pobres das
periferias e favelas, sem expectativas de
conseguir emprego formal, e que, então, na
ilegalidade, buscam saciar seus sonhos de
consumo, status e reconhecimento social. Jovens
(homens) de 18 a 25 anos, crianças e imigrantes
que viviam nos bairros pobres, constituem o
grupo preferido pelos narcotraficantes nas duas
últimas décadas. Jovens, pobres de favelas e
periferias urbanas, tornaram-se força de trabalho
preferencial para o tráfico e, uma vez integrados
neste mercado, participam de uma série de
relações de reciprocidade social onde favores
recebidos e retribuídos são regidos por rígido
controle do grupo, a ponto de tornar-se quase
impossível a saída espontânea de um membro
(Zaluar, 1993). Este grupo é selecionado dentro
de um contexto em si violento, com promessas de
ganhos fáceis e imediatos, numa situação de
escassez de opções do mercado formal.
25
O comércio ilegal de drogas e o mercado formal
O mercado formal apenas aparentemente não
compartilha do comércio ilegal de drogas, pois é
de domínio público o envolvimento, em redes
nacionais e internacionais, de instituições
políticas, financeiras e empresariais com o
capital gerado e em circulação proveniente dessa
peculiar fonte de riqueza. O comércio ilegal
também está muitas vezes ligado ao tráfico de
armas, misturando-se constantemente a negócios
oficiais de importação e exportação (Velho,
1994).
26
As mulheres e o tráfico
Cresce em todo país o número de mulheres no
tráfico de drogas Nos últimos cinco anos 15.200
mulheres foram presas no Brasil, 10 mil suspeitas
de tráfico de drogas As mulheres atuam como
pequenas traficantes, geralmente apoiando os
companheiros. O percentual de mulheres presas
está crescendo numa velocidade superior a dos
homens Este é um fenômeno mundial , a população
feminina nos presídios hoje é de dez por
cento Elas não recebem nenhum tratamento
diferenciado nas prisões e costumam ficar
distantes de seus familiares
27
O dependente e sua exclusão social
Zaluar (1993, 1994) ressalta o percurso dos
jovens dependentes (sobretudo os mais pobres) que
sofrem múltiplas exclusões na família, escola,
vizinhança, até finalmente serem perseguidos pela
polícia como criminosos. A criminalização e os
preconceitos tornam o mundo dos usuários imune a
qualquer forma de controle exterior.
Neste processo, a prática de violências atrozes
e incontroláveis medeiam e expressam estas
relações, favorecendo um imaginário social do
'mal absoluto', fora da medida humana e de seu
controle.
28
(No Transcript)
29
Sendo a dependência química uma síndrome
multifatorial, pode-se prever alguns conjuntos de
fatores envolvidos no seu desenvolvimento
30
  • Perda de controle
  • Manutenção do comportamento apesar das
    conseqüências adversas (danos físicos e impacto
    nas relações familiares)
  • Perda de muito tempo
  • Culpabilização dos outros
  • Negação
  • Minimização
  • Ciclo de progressivo aumento
  • Momentos de contrição e promessas de mudança.

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DANOS FÍSICOS CAUSADOS PELO USO CONTÍNUO DE
DROGAS Depois de algum tempo de uso de drogas os
cabelos perdem o viço O rosto perde a cor As
bochechas somemOs dentes caem. A pele ganha
manchas, olheiras, rugas, machucados Os olhos
perdem completamente o brilho. Esses são os
efeitos físicos mais visíveis causados pela uso
de drogas pesadas, incluindo cocaína e heroína
. As fotos à esquerda mostram viciados de drogas
ao serem presos pela primeira vez. Às da
direita, revelam as mesmas pessoas algum tempo
depois, durante a segunda, terceira ou quarta
passagem pela cadeia. As imagens foram
organizadas pelo gabinete do xerife do Condado de
Multnomah, no Estado de Oregon, nos Estados
Unidos, com o objetivo de alertar a população
para os efeitos reais das drogas
32
(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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(No Transcript)
41
Amy Winehouse, encontrada morta em julho de 2011,
aos 27 anos
42
QUANTOS VICIADOS FELIZES VOCÊ CONHECE?
Há aqueles que consideram o comportamento de
beber ou usar drogas como parte da interação
grupal. Muitos, ainda, corroborando a análise de
Freud em O Mal-Estar da Civilização, usam drogas
para suportar as agruras da vida, como mostram
também os estudos de Bastos (1995) e Garcia
(1996).
43
Droga veneno que ameaça o mundo
Os hábitos começam cedo a popularidade das
drogas entre crianças de 10 a 12 anos é cada vez
maior. A exposição das crianças ao perigo também.
Poderia ser o seu filho Acreditar que seu filho
nunca vai se envolver com drogas é um grande
perigo
Mantenha o diálogo Converse bastante com seu
filho sobre drogas. E seja claro. Estudos mostram
que os filhos gostariam que os pais conversassem
mais com eles. Os pais precisam se educar para
conversar sobre drogas é preciso estar tão bem
informado quanto seu filho. Você deve saber sobre
as drogas mais comuns, os efeitos no cérebro e no
corpo, os sintomas que provocam, as gírias e como
são utilizadas.
Planejando a união familiar No Ritual do
dia-a-dia você pode estabelecer que, uma vez por
semana, buscará seu filho na escola e juntos
tomarão um sorvete. Depois do jantar ou antes de
deitar, reserve alguns minutos para conversarem
sobre os acontecimentos do dia. Estabeleça a
rotina de bater papo - a comunicação é essencial
para educar uma criança contra as drogas.
Esclarecendo a sua posição Não julgue que seu
filho conhece a sua posição sobre álcool, cigarro
e drogas ilícitas. É preciso falar com ele e
deixar a sua posição bem clara
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Discuta os castigos antes de aplicá-losEstabelece
r regras e limites não afasta os filhos dos pais.
Eles gostam de saber que seus pais se esforçam
para educá-los. Estabelecer o que é permitido ou
não, determinar um horário para voltar para casa
e exigir que telefonem e digam onde estão faz com
que os filhos se sintam amados e seguros. Porém
não aplique penalidades que não tenham sido
discutidas antes. Isso não é justo. Os castigos
devem corresponder aos limites impostos, de tal
forma que seus filhos entendam que há um
resultado muito previsível quando uma regra é
quebrada. As penalidades que você determina devem
ser razoáveis e relacionadas com a infração.
Dando o exemplo No mundo adulto, a bebida é uma
prática aceitável. É perfeitamente normal tomar
vinho no jantar, caipirinha no almoço ou cerveja
no fim de semana. Mas você estará enviando uma
mensagem errada se preparar um drinque com a
intenção de aliviar a tensão ou curar uma
tristeza ou beber até perder o controle
Oportunidade para ensinar Outra maneira de
conversar sobre as drogas é aproveitar as
oportunidades do dia-a-dia. Se você e seu filho
estão andando na rua e vêem um grupo de
adolescentes bebendo, converse com ele sobre os
efeitos negativos da bebida alcoólica. Os jornais
estão cheios de notícias relacionadas ao abuso da
bebida e de outras drogas. Aproveite para
perguntar ao seu filho o que ele acha do
adolescente que bebeu e sofreu um acidente de
carro ou sobre a mãe que usava droga e foi
presa. Eles tomaram a decisão certa ao se
drogarem? Assista televisão com o seu filho.
Pergunte se ele acha que os filmes e as
propagandas mostram as drogas como uma coisa
normal e rotineira. E o lado ruim, eles mostram?
45
(No Transcript)
46
RECOMEÇARNão importa onde você parou em que
momento da vida você cansouo que importa é que
sempre é possível e necessário Recomeçar. Recome
çar é dar uma nova chance a si mesmoé renovar
as esperanças na vida e o mais importante acredit
ar em você de novo.Sofreu muito nesse período?
foi aprendizadoChorou muito?foi limpeza da
alma Ficou com raiva das pessoas?foi para
perdoá-las um dia Sentiu-se só por diversas
vezes?é porque fechaste a porta até para os
anjosAcreditou que tudo estava perdido? era o
início da tua melhoraPois éagora é hora de
reiniciarde pensar na luzde encontrar prazer
nas coisas simples de novo. Carlos Drummond de
Andrade.
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