Title: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR
1UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE
CIÊNCIAS DA SAÚDELABORATÓRIO DE
TOXICOLOGIACURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS
FARMACÊUTICAS
INTRODUÇÃO A BIOESTATÍSTICA
2BIOESTATÍSTICA
- Conteúdo
- Aula 1 Introdução
- Aula 2 População, amostras, variáveis
(categorais e escalas), estudos amostrais - Aula 3 Amostras probabilisticas, viés e
representação de dados - Aula 4 Estatística descritiva medidas de
tendência central e dispersão, curva normal - Aula 5 Distribuição de probabilidades
- Aula 6 Inferência estatística ( teste de
hipóteses- 01 amostra) - Aula 7 Teste de hipóteses 02 amostras
independentes e pareadas - Aula 8 Teste de hipóteses K amostras
independentes e pareadas - Software
- Excell
- Bioestat 4.0 ou 5.0 (www.mamiraua.org.br)
3BIOESTATÍSTICA
- Avaliação
- Presença 25 (gt75)
- Apresentação dos seminários 50
- Resolução dos exercícios 25
4INTRODUÇÃO
- ESTATÍSTICA
- A Ciência e método de planejar, coletar,
organizar, resumir e analisar dados, tirando
conclusões para tomada de decisões, seja pelo
exame de todas as unidades de um universo- estudo
censitário- quer através de amostras
representativas da população objeto de estudo-
inferência estatística-
5INTRODUÇÃO
- Bioestatística
- Aplicação da estatística às ciências biomédicas.
6INTRODUÇÃO
- Divisão
- Estatística matemática
- Estatística aplicada
- Descritiva
- Inferencial
7INTRODUÇÃO
- Estatística descritiva
- Coleta, organização e classificação dos dados
numéricos das características dos indivíduos
(variáveis) de um universo, apresentando-os
através de gráficos ou tabelas, calculando a
média, mediana, moda, desvio padrão etc, capazes
de descrever de maneira resumida e numérica as
variáveis em questão
8INTRODUÇÃO
- Inferência estatística
- Obtenção de medidas amostrais- estatísticas-
objetivando a generalização para a população,
inferindo-se, desta maneira, os valores do
universo, isto é, os parâmetros, permitindo
predições ou tomada de decisões, quer através de
estimação, ou pelos testes de hipótese.
9INTRODUÇÃO
INCERTEZAS PROBABILIDADE
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
10INTRODUÇÃO
- Conhecimento específico
- Conhecimento geral
- Universal
- Estatística - incertezas
11INTRODUÇÃO
- Por que a familiaridade com os métodos
estatísticos é importante - Profissionais
- Leitura crítica de artigos e interpretação dos
resultados publicados. - Pesquisadores
- Apresentação dos resultados com base em rigorosos
critérios científicos.
12INTRODUÇÃO
escolha das situações experimentais determinação
da quantidade de indivíduos a serem examinados
Técnicas para resumir Apresentar as
informações Comparar os experimentos
13INTRODUÇÃO
- Para o desenvolvimento de uma pesquisa científica
com qualidade é necessário - um bom planejamento
- obtenção dos dados com precisão
- correta exploração dos resultados.
14INTRODUÇÃO
- DELINEAMENTO EXPERIMETAL
- 1) Expressar uma teoria (hipótese)
- 2) Delinear, cuidadosamente, o experimento
- 3) Execução do plano delineado
- 4) Análise dos dados
- Aceitar ou rejeitar a hipótese
15INTRODUÇÃO
- ANALISE INADEQUADA
- Pode comprometer seriamente a validade do
trabalho, levando o leitor a acreditar em
conclusões não verdadeiras. - os métodos estatísticos são COMPONENTES
FUNDAMENTAIS dos trabalhos científicos
16INTRODUÇÃO
- Avaliados 690 artigos (1990 a 2000), em 7
periódicos da área de Odontologia - Journal of the American Dental Association,
- Journal of Dental Research,
- Caries Research,
- Journal of Periodontology,
- Revista de Odontologia da Universidade de São
Paulo, - Brazilian Dental Journal,
- Revista de Odontologia da UNESP
17INTRODUÇÃO
- Dos artigos que UTILIZARAM metodologia
estatística - 97 dos nacionais
- 98 dos internacionais
- INFORMAM A TÉCNICA UTILIZADA.
18INTRODUÇÃO
- MORRIS (1988)
- 57,3 dos artigos (Journal of Bone and Joint
Sugery) - dados claramente apresentados
- 64 deveriam apresentar análise estatística
- 23 deles apresentaram
- Desses 23, 66,7 descrevem a técnica utilizada
- Em 60 dos artigos as conclusões apresentadas não
parecem ser justificada pelos resultados.
MORRIS R W A statistical study of papers in the
Journal of Bone and Joint Surgery 1984. J Bone
Joint Surg. 70(2)242-6, 1988.
19INTRODUÇÃO
- CRUESS (1989) em periódico da área MÉDICA
-
- 29 dos artigos não utilizaram estatística
- afirmam que estes seriam beneficiados se
tivessem utilizado alguma metodologia. - CRUESS D F. Review of use of statistics in The
American Journal of Tropical Medicine and Hygiene
for January-December 1988. Am J Trop Med Hyg
41(6)619-26, 1989
20INTRODUÇÃO
- Por serem mais precisos do que as palavras, os
números são particularmente mais adequados para
transmitir as conclusões científicas. - PAGANO e GAUVRE 2004
- 4 )
21INTRODUÇÃO
- No entanto tal como se pode mentir com palavras,
pode-se fazer o mesmo com números.
Existem 3 tipos de mentiras mentiras, mentiras
condenáveis e estatísticas.
Benjamin Dissaeli
22INTRODUÇÃO
- É fácil mentir com a estatística, mas é mais
fácil mentir sem ela.
23BIOESTATÍSTICA- AULA 2
AMOSTRA
POPULAÇÃO
24BIOESTATÍSTICA
- PARÂMETROS
- São os valores verdadeiros que descrevem uma
população ou universo e serão sempre os mesmos
para dada população
25BIOESTATÍSTICA
- ESTATÍSTICAS
- São medidas obtidas dos dados da amostra, como
média e desvio padrão amostrais. Não são as
mesmas para todas as amostras de uma mesma
população.
26BIOESTATÍSTICA
- Obtenção dos parâmetros
- Diretamente estudos censitários
- Indiretamente estudo de uma parcela da população
e se faz inferência para o todo - Caracterização
- Localização média, mediana, percentil
- Escala desvio- padrão
- Distribuição curvas Z, T, Variância
27BIOESTATÍSTICA
- Dados
- São as informações numéricas coletadas em um
experimento ou levantamento, obtidas diretamente
pelo investigador ou indiretamente de outros
autores, os quais constituem os elementos
primários das investigações científicas.
28BIOESTATÍSTICA
- POPULAÇÃO OU UNIVERSO
- Conjunto de todos os indivíduos circunscritos no
tempo e no espaço que apresentam determinadas
características comuns- variáveis- capazes de ser
mensuradas ou enumeradas
29BIOESTATÍSTICA
POPULAÇÃO
AMOSTRA
AMOSTRA
AMOSTRA
30BIOESTATÍSTICA
- Unidades estatísticas indivíduos
- Unidade simples
- Unidades coletivas
- As unidades apresentam características
comuns(variáveis)
Estado civil de operários metalúrgicos População
operários metalúrgicos Variável estado civil
31BIOESTATÍSTICA
- VARIÁVEIS
- Características das unidades populacionais
capazes de serem mensuradas ou enumeradas
(contadas), que apresentam diferenças ou
variações que permitem distinguir os indivíduos
no mesmo universo e se expressam em diferentes
modalidades
32BIOESTATÍSTICA
- Características comuns
- As características das unidades populacionais
possuem DIFERENÇAS OU VARIAÇÕES, que permitem
distinguir os indivíduos no universo.
33BIOESTATÍSTICA
- CATEGORIAS DE VARIÁVEIS
- Variáveis qualitativas
- Nominais recebem designação que exprime uma
qualidade, de ordem alfabética, permitindo a
distinção entre unidades da população -
- Grupo étnico ameríndia, caucasóide, negróide
- Sexo masculino, feminino
- Estado civil casado, solteiro
- Achado presença ou ausência
34BIOESTATÍSTICA
- Ordinais características cujas modalidades
recebem designação ordenativa, em termos, de
ordem ou magnitude, crescente ou decrescente,
proporcionando a distinção entre os elementos da
população. -
- Depressão leve, moderada, grave
- Série escolar 1, 2 , 3, 4.........
-
35BIOESTATÍSTICA
- Em determinado lote de fitoterápicos, observou-se
a presença de algumas cápsulas, com coloração
diferente daquela normalmente presente - Escala nominal presença ou ausência de cápsulas
com coloração diferente - Escala ordinal
- Raras cápsulas com coloração diferente
- Ocasionais com coloração diferente
- Cápsulas com coloração diferente freqüentes
36BIOESTATÍSTICA
- Variáveis quantitativas
- São aquelas cujas modalidades significam valores,
quantidade, que se expressam sob a forma de
números - Discretas ou descontínuas
- Número de pessoas por domicílio
- Contínuas
- Altura, peso que podem alcançar valores
infinitos.
37BIOESTATÍSTICA
- ESCALAS
- Destinam-se a mensurar ou enumerar as variáveis
- Escala nominal
- Escala ordinal ou por postos
- Escala intervalar
- Escala de razão
38BIOESTATÍSTICA
- Amostra
- Parte da população, isto é, um número limitado de
elementos constituintes do universo. - Através de suas estatísticas chega-se ao
verdadeiros valores dos parâmetros da população. - Há várias medidas de tendência central e de
dispersão nas amostras.
39BIOESTATÍSTICA
- Vantagens das amostras
- As populações são infinitas
- Destruição dos elementos amostrais
- Indisponibilidade de indivíduos
- Economia de custo, tempo e trabalho
- Maior exatidão dos resultados.
40BIOESTATÍSTICA
QUESTÃO FUNDAMENTAL
REPRESENTAVIDADE DAS AMOSTRAS
41BIOESTATÍSTICA
AMOSTRA
POPULAÇÃO
42BIOESTATÍSTICA
- Estudos Amostrais
- Analíticos
- Relacionam causa X efeito
- Efetua-se comparações ou associações, através de
levantamentos ou experimentos - Descritivos
- Descreve amostras para obtenção das estatísticas
- Não controla fatores causais
- Combinados
43BIOESTATÍSTICA
- Experimento
- São pesquisas onde são controlados fatores
causais, registrando-se os respectivos efeitos, - Levantamentos (Surveys)
- Resultante da coleta de dados, que descrevem as
amostras - Não se controla fatores causais,
- Pode-se fazer estudos analíticos e descritivos.
44BIOESTATÍSTICA
- Classificação das amostras
- Probabilisticas
- Não Probabilisticas
45BIOESTATÍSTICA
- AMOSTRAS PROBABILISTICAS
- Cada unidade tem uma chance, isto é, uma
probabilidade, diferente de zero, de ser incluída
na amostragem. - A retirada das amostras deve ser compatível com a
probabilidade de participação de cada unidade - Amostras com reposição de unidade
- Amostras sem reposição de unidade
46BIOESTATÍSTICA
- AMOSTRAS PROBABILISTICAS
- Aleatória simples retirada ao acaso da
população, sem interferência da vontade do
observador, todas as unidades da população tem as
mesmas chances de serem selecionadas - Sorteio
- Números aleatórios
47BIOESTATÍSTICA
- Sistemática a primeira unidade é retirada ao
acaso e as demais de maneira sistemática, a
partir de um fator (k) aleatório. - Facilidade de obtenção
- A representatividade é melhor que a anterior,
pois abrange a população distribuída de maneira
uniforme - Avaliar a distribuição dos indivíduos na
população
48BIOESTATÍSTICA
- Amostras aleatórias estratificadas
- Obtidas de um sub-conjunto do universo,
denominados estratos - De cada um são retiradas amostras aleatórias
simples - Estratos ou grupos são independentes não havendo
superposição de unidades entre eles - Há maior homogeneidade dos indivíduos em cada
estrato, o que leva a um menor erro amostral - Maximizar as infomações sobre a população
- Dificuldades número de estratos e de variáveis a
avaliar, limites de cada grupo - Os estratos devem obedecer a divisão natural da
população - Preferência aos estudos de apenas uma variável
- Precisão na definição dos estratos
- Proporcionalidade no tamanho da amostra
estratificada
49BIOESTATÍSTICA
- Amostras por conglomerados ou Clusters
- As unidades amostrais são obtidas das unidades
coletivas - Na estratificação a população é dividida em
segmentos que apresentam peculiaridades, capazes
de as diferenciar - Nos conglomerados, o universo é constituído
naturalmente de unidades coletivas semelhantes - Os estratos apresentam maior diversidade
50BIOESTATÍSTICA
- AMOSTRAS NÃO PROBABILISTICAS
- A escolha é ao acaso, entretanto se desconhece a
probabilidade de cada elemento ser incluído na
mesma -
- A seleção é realizada de maneira não aleatória
- A critério do pesquisador.
-
51BIOESTATÍSTICA
- AMOSTRAS NÃO PROBABILISTICAS
- Amostra por conveniência
- Conveniência do pesquisador em incluir ou excluir
determinados indivíduos, - Amostra por julgamento
- Uso do bom senso na escolha das unidades
amostrais - Amostras por quotas
- Inexperiência do entrevistador
- O próprio entrevistador estabelece os critérios
de escolha
52BIOESTATÍSTICA
- BIAS OU VIÉS
- Diferença entre os valores das estatísticas das
amostras e aquela do mesmo parâmetro da
população - Resultante da variabilidade das unidades
amostrais - Caracteriza as peculiaridades dos elementos da
população
53BIOESTATÍSTICA
- TIPOS DE BIAS OU VIÉS
- ERRO AMOSTRAL
- Observado nas amostras aleatórias simples
- É casual, pois independe do observador
- Resultante da variabilidade natural dos elementos
constituintes do universo populacional, pois a
amostra não contem todos os membros da população - Redução do erro amostral
- Escolha da amostra de maneira aleatória
- Aumento do tamanho da amostra
- Medição do erro amostra
- Erro padrão (desvio padrão das médias amostrais)
54BIOESTATÍSTICA
- ERRO DE COBERTURA
- INCLUSÃO de indivíduos estranhos a população
- EXCLUSÃO de indivíduos estranhos a população
- SUPERPOSIÇÃO de unidades
- ERRO POR FATORES ESTRANHOS
- Escolha da amostras de maneira não aleatória
- Impossibilidade de randomização por questões
éticas - ERRO INSTRUMENTAL
55BIOESTATÍSTICA
- ERRO DE OBSERVAÇÃO
- Influência dos entrevistadores
- Falta de treinamento dos entrevistadores ou
observadores - Formulários ou questionários elaborados de
maneira incorreta - Falta de treinamento dos entrevistadores
56BIOESTATÍSTICA
TABELAS GRÁFICOS
57BIOESTATÍSTICA
- TABELAS
- São convenientes quando há necessidade ou
relevância em explicitar todos os valores. - Quando deseja-se que os parâmetros apresentados
sejam conhecidos para fins de aplicação,
reprodução etc. - Quando a comparação entre diferentes colunas de
uma mesma linha não correlacionam-se,
diretamente, com as demais linhas da tabela.
58BIOESTATÍSTICA
- Apresentação dos Dados em Tabelas
- Componentes das tabelas
- Título Explica o conteúdo
- Corpo Formado pelas linhas e colunas dos dados
- Cabeçalho específica o conteúdo das colunas
- Coluna indicadora específica o conteúdo das
linhas - Opcional fonte, notas, chamadas
59BIOESTATÍSTICA
Componentes mais importantes de uma
tabela Título explica o que a tabela
contém Corpo formado pelo cabeçalho, pela
coluna indicadora e pelas linhas e colunas de
dados Cabeçalho especifica o conteúdo das
colunas Coluna indicadora especifica o
conteúdo das linhas
60BIOESTATÍSTICA
Tabela de Contingência ou de Dupla Entrada (cada
entrada é relativa a um dos fatores) Gestantes
sem pré-natal/gestantes com pré-natal e
mortalidade perinatal
Fator Mortalidade Pré-natal Total
Sim Não
Gestantes sem pré-natal 55 833 938
Gestantes com pré-natal 156 6720 6876
Permite calcular o risco, a freqüência (incidência) entre expostos e não expostos a um determinado fator (será discutido adiante). Permite calcular o risco, a freqüência (incidência) entre expostos e não expostos a um determinado fator (será discutido adiante). Permite calcular o risco, a freqüência (incidência) entre expostos e não expostos a um determinado fator (será discutido adiante).
61 Tabelas de distribuição de freqüências Peso ao
nascer de nascidos vivos, em Kg
2,522 3,200 1,900 4,100 4,600 3,400
2,720 3,720 3,600 2,400 1,720 3,400
3,125 2,800 3,200 2,700 2,750 1,570
2,250 2,900 3,300 2,450 4,200 3,800
3,220 2,950 2,900 3,400 2,100 2,700
3,000 2,480 2,500 2,400 4,450 2,900
3,725 3,800 3,600 3,120 2,900 3,700
2,890 2,500 2,500 3,400 2,920 2,120
3,110 3,550 2,300 3,200 2,720 3,150
3,520 3,000 2,950 2,700 2,900 2,400
3,100 4,100 3,000 3,150 2,000 3,450
3,200 3,200 3,750 2,800 2,720 3,120
2,780 3,450 3,150 2,700 2,480 2,120
3,155 3,100 3,200 3,300 3,900 2,450
2,150 3,150 2,500 3,200 2,500 2,700
3,300 2,800 2,900 3,200 2,480 -
3,250 2,900 3,200 2,800 2,450 -
62 Tabelas de distribuição de freqüências 3
colunas Definir as faixas de peso (Classes)
Classe Ponto Médio Freqüência
1,5? 2,0 1,75 3
2,0? 2,5 2,25 16
2,5? 3,0 2,75 31
3,0? 3,5 3,25 34
3,5? 4,0 3,75 11
4,0 ? 4,5 4,25 4
4,5? 5,0 4,75 1
- Intervalo de classe (0,5Kg) intervalo coberto
pela classe - Extremo de classelimites dos intervalos de
classe - 1,5 ? 2,0 fechado a esquerda (não pertencem a
classe os - Valores ? 2 pertencem a classe os valores ?
1,5) - - Ponto médio soma dos extremos da classe 2
- N º de classes K 1 3,222 log n (em geral
5-20) - no exemplo K 1 3,222 log 100 7,444 (7 ou
8 classes
63BIOESTATISTICA
- GRÁFICOS
- Para um grande número de dados, quando não há
relevância na apresentação dos valores, é mais
conveniente agrupar os dados e, se possível,
grafa-los diretamente. Caso contrário, pode-se
gerar uma nova tabela (enxugada). - Quando deseja-se avaliar o comportamento,tendência
s ou a relação entre duas colunas de uma tabela. - Comparar duas ou mais colunas em relação a uma
determinada variável. Neste caso, a apresentação
em um único gráfico permite uma rápida
comparação.
64BIOESTATÍSITCA
- GRÁFICO DE ÁREA
- Comparar áreas abrangidas pelos escores de duas
ou mais amostras - Pode ser usado para apenas um conjunto de dados
- Escala de mensuração ordinal , intervalar e de
razão.
65BIOESTATÍSTICA
- GRÁFICO DE COLUNAS
- Comparar escores de diferentes categorias,
representada sob a forma de retangulos separados,
da mesma largura, com altura proporcional a
grande za que representam - Dados em escala nominal, ordinal ou intervalar.
- As colunas pode ser
- Simples
- Justapostas
- Superpostas
66BIOESTATÍSTICA
- HISTOGRAMA
- Representação gráfica para dados contínuos sob a
forma de retângulos justapostos - A base de cada retângulo representa o intervalo
de cada classe e a altura, a respectiva
frequência.
67BIOESTATÍSTICA
- Diagrama de dispersão
- Utilizado para duas variávie s medidas de maneira
simultânea - Escala ordinal e intervalar
68BIOESTATÍSTICA
- Gráfico de Linha
- Empregado principalmente na representação de
séries temporais - Os dados são dispostos nos eixos das abcissas e
ordenadas
69BIOESTATÍSITCA
- BOX PLOT
- Empregado para variáveis em escala ordinal e
intervalar - Escala ordinal Mediana, primeiro e terceiro
quartis, e o menor e maior valor - Escala intervalar média, desvio e erro padrão,
maior e menor valor e os outliers.
70BIOESTATÍSITCA
- GRÁFICO DE SETORES
- Emrepgado nos dados nominais e ordinais
- Objetiva comparar várias parcelas com o total
- Divide-se um círculo em setores (Pizza), de forma
proporcional a uma das categorias da amostra.
71BIOESTATÍSTICA
72BIOESTATÍSTICA
- MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
- Média
- Mediana
- Moda
73BIOESTATÍSTICA
- Média
- (? população, X amostra)
- Sensível ao valores extremos
- Média aritmética simples
- Média artimética ponderada
- Média geométrica (crescimento bacteriano)
- Média harmônica (grandezas inversamente
proporcionais)
74BIOESTATÍSTICA
- Mediana
- Insensível aos valores extremos
- Separa os valores em dois
- Calcula-se os quartis
- Moda
- Valor mais freqüente de distribuição
75BIOESTATÍSTICA
- Média dados numéricos quantitativos, com
distribuição simétrica - Mediana dados ordinais, ou quando são numéricos
assimétricos - Moda distribuição bimodal
76BIOESTATÍSTICA
- MEDIDAS DE DISPERSÃO
- Amplitude total
- Variância
- Desvio padrão
- Erro padrão
- Coeficiente de Variação
77BIOESTATÍSTICA
- Amplitude total
- Diferença entre a primeira e a última medida
- Sensível a valores extremos
- Variância
- Variabilidade entre a média aritmética e os
valores da população - Medir os desvios em relação a média
- diferença de cada dado e a média
78BIOESTATÍSTICA
- Desvio padrão da média
- Raiz quadrada da variância, sendo representava
por S tem a mesma unidade de medida dos dados - Erro padrão
- Desvio padrão de uma população de médias
amostrais - Coeficiente de variação
- Avalia a precisão
79BIOESTATÍSTICA
80BIOESTATÍSTICA
- Tem forma de sino
- Simétrica em relação à perpendicular que passa
pela média (µ) - A média, a mediana e a moda são coincidentes
- A curva tem dois pontos de inflexão, um
desvio-padrão (?) acima e abaixo da média - A área sob a curva totaliza 1 ou 100
- Aproximadamente 68 (?2/3) dos valores de x
situam-se entre os pontos (µ-?) e (µ?) - Aproximadamente 95 dos valores de x estão entre
(µ-2?) e (µ2?) - Aproximadamente 99,7 dos valores de x estão
entre (µ-3?) e (µ3?)
Figura 09.02. Curva normal. A área hachurada está
compreendida entre µ-? e µ? e corresponde a
aproximadamente 68 da área total que fica abaixo
da curva normal.
81BIOESTATÍSTICA
- Distribuição Normal
- Características
- A variável pode assumir qualquer valor real
- O Gráfico da distribuição normal é uma curva em
forma de sino, simétrico em torno da média (?)
(se lê mi). - A área total da curva vale 1, significando que a
probabilidade de ocorrer qualquer valor real é 1. - Pelo fato da curva ser simétrica em torno da
média, os valores maiores do que a média e os
valores menores do que a média ocorrem com igual
probabilidade.
82BIOESTATÍSTICA
- MEDIDAS DE FORMA
- Curva simétrica mediana é igual a média
- Curva assimétrica positiva média maior que a
mediana - Curva assimétrica negativa média é menor que a
mediana
83BIOESTATISTICA
- COEFICIENTE DE ASSIMETRIA
- g10 curva simétrica
- g1gt 0 assimetria positiva
- g1lt0 assimetria negativa
84BIOESTATISTICA
- CURTOSE
- Grau de afilamento ou de achatamento de uma curva
de distribuição de frequência - Curva mesocúrtica g2 0
- Curva plasticúrtica g2lt0
- Curva leptocurtica g2gt0
85BIOESTATISTICA
- Utilidade
- Considere que a glicemia tenha distribuição
normal, com média igual a 90 mg e desvio-padrão 5
mg na população de pessoas sadias. Pode-se
concluir que - Aproximadamente 2/3 (?68) da população de
indivíduos sadios possuem valores de glicemia
entre (µ-?) 90-5 85 mg e (µ?) 905 95 mg - Grande parte (?95) das pessoas sadias tem
glicemia entre (µ-2?) 90-2(5) 80 e (µ2?)
902(5) 100 mg - Praticamente todos (?99,7) os indivíduos da
população tem valores entre (µ-3?) 75 e (µ3?)
105 mg - A probabilidade de que uma pessoa saudável tenha
um valor de glicemia em jejum entre 90 (µ) e 95
(µ?) é de aproximadamente 0,34
86BIOESTATÍSTICA
- DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADES
87BIOESTATÍSTICA
- As variáveis podem apresentar um certo número de
valores (aleatória) - Cada valor apresenta uma probabilidade de
ocorrência - A probabilidade representa todos os valores
possíveis - A soma das probabilidades é igual a 1
- Portanto, a variável aleatória está associada a
amostra aleatória. - Distribuição de probabilidades descreve a
probabilidade de um determinado valor ocorrer em
uma variável aleatória
88BIOESTATÍSTICA
- Distribuição das variáveis aleatórias
- A) Distribuição discreta
- Binominal
- Poisson
- B) Distribuição contínua
- Normal (curva normal ou de gauss)
89BIOESTATÍSTICA
- Distribuição binominal
- O experimento consiste de n provas idênticas e
independentes - espera-se dois resultados sucesso ou insucesso
- A relação N/n deve ser inferior a 0.05
- K (pq)n
- K número de sucessos em n provas
- n número de provas
- p sucesso
- qinsucesso (p-1)
90BIOESTATÍSTICA
- Calcula-se o número de combinações possíveis
- Probabilidade de sucesso
- Média e desvio padrão.
- Exemplo No universo de leucócitos da circulação
sanguínea periférica do homem, a proporção de
linfócitos é igual a 0.36. Contando-se 20
leucócitos, qual a probabilidade de se obter 5
linfócitos
91BIOESTATÍSTICA
- CURVA DE GAUSS
- Gráficos com 2 extremos um máximo e um mínimo e
entre eles, uma distribuição gradativa (maioria
dos valores ao redor da média). - As medidas que originam a estes gráficos são
variáveis com distribuição normal -
92BIOESTATÍSTICA
- Distribuição Normal
- Características
- A variável pode assumir qualquer valor real
- O Gráfico da distribuição normal é uma curva em
forma de sino, simétrico em torno da média (?)
(se lê mi). - A área total da curva vale 1, significando que a
probabilidade de ocorrer qualquer valor real é 1. - Pelo fato da curva ser simétrica em torno da
média, os valores maiores do que a média e os
valores menores do que a média ocorrem com igual
probabilidade.
93BIOESTATÍSTICA
- Predicção de uma valor entre dois nº quaisquer
- Ex. A probabilidade de ocorrência de um valor gt
0 é 0,5, mas qual é a probabilidade de ocorrer um
valor entre 0 e z 1,25?
94BIOESTATÍSTICA
- Predicção de uma valor
- Usar tabela de Distribuição
- Como usar esta tabela?
- Localizar na 1a coluna o valor 1,2
- Na 1a linha, está o valor 5.
- n0 1,2 compõe com o algarismo 5, o n0 z 1,25.
- No cruzamento da linha 1,2 com a coluna 5 está o
número 0,3944. Está é a probabilidade (39,44) do
ocorrer valor entre zero e z 1,25. -
95TABELA DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL
0 1 2 3 4 5 6
0,0 0,0000 0,0040 0,0080 0,0120 0,0160 0,0199 0,0239
0,1 0,0398 0,0438 0,0478 0,0517 0,0557 0,0596 0,0636
0,2 0,0793 0,0832 0,0871 0,0910 0,0948 0,0987 0,1026
0,3 0,1179 0,1217 0,1255 0,1293 0,1331 0,1368 0,1406
0,4 0,1554 0,1591 0,1628 0,1664 0,1700 0,1736 0,1772
0,5 0,1915 0,1950 0,1985 0,2019 0,2054 0,2088 0,2123
0,6 0,2257 0,2291 0,2324 0,2357 0,2389 0,2422 0,2454
0,7 0,2580 0,2611 0,2642 0,2673 0,2703 0,2734 0,2764
0,8 0,2881 0,2910 0,2939 0,2967 0,2995 0,3023 0,3051
0,9 0,3159 0,3186 0,3212 0,3238 0,3264 0,3289 0,3315
1,0 0,3413 0,3438 0,3461 0,3485 0,3508 0,3531 0,3554
1,1 0,3643 0,3665 0,3686 0,3708 0,3729 0,3749 0,3770
1,2 0,3849 0,3869 0,3888 0,3907 0,3925 0,3944 0,3962
1,3 0,4032 0,4049 0,4066 0,4082 0,4099 0,4115 0,4131
1,4 0,4192 0,4207 0,4222 0,4236 0,4251 0,4265 0,4279
96Predicção de uma valor qual é a probabilidade de
um individuo apresentar um colesterol entre 200 e
225 mg ? (média) 200 mg / ? desvio padrão
200 mg
Cálculo da probabilidade associado à
Distribuição normal Z X - ? ?
média ? ? desvio
padrão ? X valor
pesquisado
A estatística Z mede quanto um determinado valor
afasta-se da média em unidades de Desvio padrão
quando coincide c/ a média, o escore é Z 0
97BIOESTATÍSTICA
- Distribuição Normal
- Predicção de uma valor
- Z X 200 1,25
- 20
- Consultando a Tabela de Distribuição normal,
vemos que - a probabilidade de Z assumir valor entre 0 e Z
1,25 é 0,3944 ou 39,44
98BIOESTATÍSTICA
- Outro exemplo Qual é a probabilidade uma pessoa
apresentar - menos do que 190mg de colesterol.
- Para resolver este problema, é preciso "reduzir"
o valor X 190. - Obtém-se então
- Z 190 - 200 - 0,50 .
- 20
- Na Tabela de Distribuição Normal, a probabilidade
de ocorrer valor maior - que a média 0 é 0,5então, a probabilidade
pedida é - 0,5 0,1915 0,3085 ou 38,85
99BIOESTATÍSTICA
100BIOESTATÍSTICA
- Caracterizar a população com base nas informações
obtidas da amostra
101BIOESTATÍSTICA
- HIPÓTESE
- Especificação de um valor de um dos parâmetros da
população ou a relação entre os parâmetros de
duas ou mais populações - Tomada de decisão usando métodos probabilísticos,
invés de impressões subjetivas
102BIOESTATÍSTICA
- HIPÓTESES
- H0 hipótese da nulidade ( a ser testada)
- H1 hipótese alternativa
103BIOESTATÍSTICA
- H0 ? ?0
- H1
- ?? ? (Bilateral)
- ?gt? (Unilateral)
- ?lt? (Unilateral)
104BIOESTATÍSTICA
- Teste de Hipótese
- Segundo R.A. Fisher todo experimento existe
somente com o propósito de dar os fatos uma
oportinidade de afastar a H0 - Erro tipo I rejeitar a H0 sendo verdadeira
(fato obtido pelo azar) - rara ocorrência estatística amostras pequenas
- Erro tipo II aceita a H0 sendo falsa (erro mais
frequente) - significação estatística máxima probabilidade de
tolerar um erro tipo I. - a 5 (p ?0,05) 5 de rejeitar a H0 (sendo
verdadeira) e aceitar a H1 - a 1 (p ?0,01) 1 de rejeitar a H0 (sendo
verdadeira) e aceitar a H1
105BIOESTATÍSTICA
- Nível de significância
- ? 0,05
- ? 0,01
106BIOESTATÍSTICA
- INTERPRETAÇÃO
- Pgt 0,05 deve aceitar H0
- plt 0,05 deve rejeitar H0 e aceitar H1
107BIOESTATÍSTICA
- FORMULAR H0
- FORMULAR H1
- ESCOLHER O NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA
- ESCOLHER O TESTE ESTATÍSTICO ADEQUADO
- INTERPRETAR O VALOR DE p
108BIOESTATÍSTICA
109BIOESTATISTICA
- UMA AMOSTRA
- Chamados testes de aderência, quando comparam os
valores da amostra com distribuições teóricas
esperadas. - Avalia se os valores observados em uma amostra
provém da mesma população - Paramétricos Testes t e Z
- Não paramétricos G, qui-quadrado, Kolmogorov-
Smirnov
110BIOESTATÍSTICA
- TESTE t DE STUDENT
- Compara a média amostral com a da população
- Estima-se a variância da população pela variância
amostral - Usado para um pequeno número de amostras (nlt30)
- Aumentando-se as amostras os valores da
distribuição t se aproximam da distribuição z
normal. - Variáveis em escala INTERVALAR
111BIOESTATÍSTICA
- Determinou-se a fosfatase sérica de 12 crianças
com malária, comparando-se os valores obtidos com
a média da população. - u 2.45 ug/ dL.
- H0 a fosfatase não é alterada durante a
infecção malárica - H1 a fosfatase é alterada durante a infecção
malárica - a0.01 - bilateral
FOSFATASE SÉRICA ug/dL FOSFATASE SÉRICA ug/dL
3.7 3.4
2.8 2.8
2.9 3.2
2.3 1.9
3 2.4
2.2 3.2
RESULTADOS T 3.45 P(unilateral)
0.0011 P(bilateral) 0.0022
REJEITA-SE H0
112BIOESTATÍSTICA
- TESTE Z
- Prova paramétrica semelhante ao teste t
- Empregado quando se conheçe a média e a variância
da população - Ou quando as amostras são em grande número.
- Variáveis em escala INTERVALAR
113BIOESTATÍSTICA
- Em um lago criatório foram pesados 11 peixes de
determinada espécie, cujos escores estão ao lado.
Em estudos feitos em habitat natural, o peso
médios dos animais é de 21.600g e o desvio padrão
igual a 7.338g - H0 os animais do lago criatório tem o mesmo
peso aos do habitat natural - H1 os animais do lago criatório tem peso
superior aos do habitat natural - a0.05 - unilateral
Peso (g) Peso (g)
28000 24600
23200 18700
20800 9000
13300 19500
32600 18400
18600
RESULTADOS z 1.03 P(unilateral)
0.0212 P(bilateral) 0.0424
REJEITA-SE H0
114BIOESTATÍSTICA
- TESTE G
- Prova não paramétrica de aderência
- Amostras com dados mensurados em escala nominal
- Dispostos em duas ou mais categorias MUTUAMENTE
EXCLUSIVAS.
115BIOESTATÍSTICA
- Efetuaram-se 300 lançamentos de um dado cujos
escores estão no grid geral. Considerando-se que
o dados tem 6 categorias, e todas são
equiprováveis, deve-se esperar que em 300
lançamentos cada modalidade deve apresentar 50
sucessos. - H0 os valores observados estão de acordo com
os teoricamente esperados - H1 os valores observados diferem da proporção
teórica esperada em cada categoria. - a0.01 - unilateral
Observado Esperado
48.00 50.00
57.00 50.00
54.00 50.00
44.00 50.00
45.00 50.00
52.00 50.00
RESULTADOS G 2.6773 p 0.7496 G ajustado
(Willians) 2.6669 P 0.7512
ACEITA-SE H0
116BIOESTATÍSTICA
- TESTE DO QUI-QUADRADO
- Proporções esperadas iguais
- Proporções esperadas desiguais
- Compara os escores observados e os esperados (
aderência) - Variáveis em escala NOMINAL
117BIOESTATÍSTICA
- Em 48 filhos de casais com um conjuge afetado por
anomalia dominante autossomica (Aa), e o outro
normal (aa), verficou-se que 18 apresentavam a
anomalia do genitor afetado. Pela teoria
genética, as proporção esperada é de 11. - H0 os valores observados estão de acordo com
os teoricamente esperados - H1 os valores observados diferem da proporção
teórica esperada em cada categoria. - a0.05 - unilateral
Obsevado Esperado
30 50
18 50
RESULTADOS X 3.0 p 0.0833 Yates 2.521 P
0.1124
ACEITA-SE H0
118BIOESTATÍSITCA
- Em casais com grupo sanguineo AB x AB, testou-se
o fenótipo de 80 descendentes, , observando-se
que 18 pertenciam ao grupo A, 36 ao AB e 26 ao B.
Pela teoria genética a proporção esperada seria
121. Há concordância com a Teoria - H0 os valores observados estão de acordo com
os teoricamente esperados - H1 os valores observados diferem da proporção
teórica esperada em cada categoria. - a0.05 - unilateral
Obsevado Esperado
18 25
36 50
26 25
RESULTADOS X 2.4 p 0.3012
ACEITA-SE H0
119BIOESTATÍSTICA
- Teste de KOLOGOROV-SMIRNOV
- Prova não paramétrica de aderência
- Nível de mensuração ordinal
- Compara o grau de concordância entre a
distribuição acumulada de um conjunto de valores
de uma amostra com a distribuição teórica
acumulada esperada.
120BIOESTATÍSTICA
- Em uma fazenda registrou-se o grau médio do teor
alcoólico de cada safra anual dos vinhos
produzidos no período de 1980/89. Os valores da
áreas vinícolas da região indicam que o grau
médio alcoólicos dos vinhos produzidos é igual a
9, com desvio padrão de 2. Há concordância entre
os valores - H0 os valores observados estão de acordo com
os teoricamente esperados - H1 os valores observados diferem da proporção
teórica esperada em cada categoria. - a0.05 - unilateral
Ano Grau Alcoólico
1980 12.6
1981 15.4
1982 11.7
1983 8.3
1984 10.2
1985 13.5
1986 14.0
1987 7.9
1988 10.1
1989 12.0
RESULTADOS K 0.3690 p lt0.01
REJEITA-SE H0
121BIOESTATÍSTICA
- DUAS AMOSTRA INDEPENDENTS
- Avalia a diferença entre duas amostras
independentes, CARACTERIZANDO, se a diferença
entre as duas amostras é de tal magnitude que
permita concluir que são de populações distintas. - Paramétricos Testes t e Z
- Não paramétricos G e qui-quadrado, exato de
fischer, Kolmogorov-smirnov, Mann-Whitney
122BIOESTATÍSTICA
- TESTE t de STUDENT
- Teste paramétrico de largo uso
- Tamanho das amostras ou lt 30
- Variâncias desconhecidas
- Escala de mensuração intervalar ou de razão
- Amostras de tamanho igual ou desigual
- Amostras randômicas
- Variâncias iguais (pooled variance)
- Variáveis com distribuição normal
- Variância 4 vezes superior a outra usar teste F
123BIOESTATÍSTICA
- t0 (t calculado) ? tc (t crítico obtido na
tabela de valores de t) - Significa que as médias não são iguais, podendo
se REJEITAR a H0
124BIOESTATÍSTICA
GRUPO A GRUPO B
1.76 1.72
1.74 1.69
1.77 1.65
1.79 1.66
1.76 1.67
1.75 1.68
1.73 1.71
1.80 1.72
1.77 1.64
1.78 1.67
1.69 1.66
1.67
- Um pesquisador admite que a estatura dos homens
do grupo A é diferente do grupo B. - H0 os valores observados estão de acordo com
os teoricamente esperados - H1 os valores observados diferem da proporção
teórica esperada em cada categoria. - a0.05 - unilateral
RESULTADOS T 5.0647 p lt0.001
REJEITA-SE H0
125BIOESTATISTICA
- TESTE Z
- Duas amostras paramétricas independentes
- Escala intervalar e razão
- Variâncias paramétricas conhecidas e as variáveis
apresentam distribuição normal - Tamanho das amostras superior a 30
126BIOESTATÍSTICA
- TESTE EXATO DE FISCHER
- Usado para amostras pequenas
- Menos erro tipo I e II em relação ao qui-quadrado
- n lt 20 / n gt 20 lt 40 (restrição do X2)
- Teste não paramétrico com a finalidade de
verificar se duas amostras provém da mesma
população - Nível de mensuração nominal
- Amostras classificadas em 2 critérios ou
categorias. - P (ab!) x (Cd!) x (ac!) x (bd!)
- n! x 1 / a! b! c! d!
127BIOESTATÍSTICA
- 20 cães divididos em 2 grupos de 10 animais foram
submetidos a gastrectomia experimental, tendo
sido efetuada a sutura duodenal em um plano no 1
grupo e em dois planos no 2 grupo. O experimento
destinou-se a avaliar a aderência do epiploo ao
duodeno - resultados
- 1 grupo
- Aderência presente 9 animais
- Aderência ausente 1 animal
- 2 grupo
- Aderência presente 2 animais
- Aderência ausente 8 animais
- H0 A presença de aderência independe do número
de planos de sutura - H1 A presença de aderência depende do número de
planos de sutura. - a0.01- bilateral
Aderência Sem aderência
9 1 Grupo 1
2 8 Grupo 2
RESULTADOS p lt0.0027
REJEITA-SE H0
128BIOESTATÍSTICA
- Qui-quadrado
- Teste não paramétrico para comprovar se duas
amostras independentes provém da mesma população - Nível de mensuração nominal ou ordinal
- Amostras podem apresentar 2 ou mais categorias
dispostas em tabelas de contingência l x c
129BIOESTATÍSTICA
- Observações referentes ao X2
- Sofre correção de continuidade- correção de
yates- quando as amostras apresentam 2 categorias
(2x2) - Escolher outro teste se nlt 20 (exato de fischer)
ou 20ltnlt40 e em uma das caselas a frequência
esperada for inferior a 5. - Se ngt 40 pode-se tolerar valores pequenos em uma
das caselas (até a unidade).
130BIOESTATÍSTICA
- Em rebanho bubalino parte dos animais recebeu
cuidados veterinários , o que não aocnteceu com a
outra parte. Decorridos 1 ano o número de animais
vivos e mortos foi (tabela). Pergunta-se os
cuidados veterinários interferem na proporção de
animais vivos e mortos - H0 A presença de aderência independe do número
de planos de sutura - H1 A presença de aderência depende do número de
planos de sutura. - a0.05
CONDIÇÃO COM CUIDADOS SEM CUIDADOS
VIVOS 88 152
MORTOS 12 48
RESULTADOS x 6.0 P 0.0143 Correção de yates
5.273 P 0.0217
REJEITA-SE H0
131BIOESTATÍSTICA
- TESTE DE MANN-WHITNEY
- Teste U
- Prova não paramétrica, destinada a comparar se
duas amostras independentes, de mesmo tamanho ou
desiguais provém da mesma população - Escores medidos a nível ORDINAL
132BIOESTATÍSTICA
Fosfat. (P.vivax) Fosf(P.falciparum)
3.7 3.6
2.8 2.9
2.9 3.0
2.3 2.4
2.4 2.0
3.0 2.5
2.2 2.1
3.4 2.9
2.8 2.7
3.2 3.1
1.9
3.2
- Teores de fosfatase alcalina em 12 pacientes com
malária vivax e em 10 com malária falciparum - H0 Os teores de fosfatase independem da
espécie de plasmódio que parasita o homem - H1 Os teores de fosfatase dependem da espécie
de plasmódio que parasita o homem - a0.05
RESULTADOS U 53.0 P 0.6444
ACEITA-SE H0
133BIOESTATÍSTICA
- DUAS AMOSTRAS PAREADAS (antes e depois)
- Avaliação de dois conjuntos, sendo o segundo
constituído pelos mesmos elementos do primeiro - São formados pares de unidades
- Avalia-se as diferenças antes e depois da
condição objeto de pesquisa - Paramétricos Teste T pareado
- Não paramétricos Kappa e Wilcoxon
134BIOESTATÍSTICA
- TESTE KAPPA
- Teste não paramétrico destinado a comparar as
proporções da mesma variável medida a nível
NOMINAL medidas em duas ocasiões diferentes - Os dados são apresentados como tabela 2X2.
135BIOESTATÍSTICA
- Foram enviados questionários a 200 pessoas,
solicitando informações sobre o atendimento no
posto de saúde do bairro - Atendimento adequado 140 pessoas
- Atendimento inadequando 60 pessoas
- Foi feita intervenção com assistente social e
após 2 meses os questionários foram aplicados às
mesmas pessoas - Atendimento adequando 137 pessoas
- Atendimento inadequado 63 pessoas
- H0 As respostas do segundo questionário
concordam com a do primeiro - H1 As respostas do segundo questionário NÃO
concordam com a do primeiro - a0.05
140 60
137 63
RESULTADOS Kapa 0.0150 P 0.3726 Condição de
replicabiliade fraca
ACEITA-SE H0
136BIOESTATÍSTICA
- TESTE DE WILCOXON
- Prova não paramétrica destinada a comparar dados
relacionados em escala ORDINAL - Baseia-se no sentido e magnitude das diferenças
entre os pares amostrais.
137BIOESTATÍSTICA
- Culturas de linfócitos de 9 indivíduos foram
investigadas, determinando-se o índice mitótico
antes e após a exposição à luz fluorescente. - Pergunta-se a luz fluorescênte interfere na
divisão celular - H0 Não há diferença nos índices mitóticos antes
e após exposição a luz fluorescente. - H1 Há diferença nos índices mitóticos antes e
após a exposição a luz fluorescente. - a0.05
Antes Depois
0.75 0.2
0.67 0.15
0.82 0.13
0.80 0.25
1.0 0.27
0.87 0.30
0.90 0.22
0.90 0.25
0.77 0.17
RESULTADOS Z -2.6656 P 0.0077
REJEITA-SE H0
138BIOESTATÍSTICA
- TESTE t PAREADO
- Teste paramétrico verifica se os dois grupos de
escores do mesmo indivíduo, têm, por diferença,
média igual a zero - Nível de mensuração INTERVALAR
- Unidades retiradas ao acaso da população
- Variância e desconhecida
- N-1 graus de liberdade.
139BIOESTATÍSTICA
- Em um grupo de 10 pacientes com P. Vivax,
contou-se o número de plaquetas no diagnóstico e
após o tratamento. - Pergunta-se o número de plaquetas é influenciado
pela malária - H0 Não há diferença no número de plaquetas
antes e após a malária. - H1 Há diferença no número de plaquetas antes e
após a malária. - a0.05
ANTES APÓS
80300 109000
217000 312000
102000 138000
101000 175000
115000 179400
132000 164220
149600 207900
158400 187500
125000 178000
122000 146900
RESULTADOS t -6.7053 P lt0.001
REJEITA-SE H0
140BIOESTATÍSTICA
- N AMOSTRAS INDEPENDENTES
- Análise de variância
- Compara a magnitude das variações de mais de duas
amostras - Decompõe a variância total em duas partes
- Entre as amostras quadrado médio dos
tratamentos - Dentro de cada tratamento quadrado médio do erro
amostral - Análise da variância é a razão entre esses
quadrados médios - Teste paramétrico ANOVA
- Testes não paramétricos Kruskal- Wallis
141BIOESTATÍSTICA
- TESTE DE KRUSKAL-WALLIS
- Teste H
- Teste não paramétrico destinado a comparar três
ou mais amostras independentes do mesmo tamanho
ou desiguais - Nível de mensuração ORDINAL
142BIOESTATÍSTICA
- Avaliação da consciência ecológica entre
universitários, através do uso de questionários ,
no qual quanto maior o escore, maior o grau de
consciência ecológica, os valores variaram numa
escala de 0 a 100. - H0 O escore dos estudantes independe do curso
no qual estão matriculados. - H1 O escore dos estudantes depende do curso no
qual estão matriculados. - a0.05
BIOLOGIA ENFERMAGEM ODONTO FARMACIA
80 52 32 70
76 56 24 52
82 57 30 84
75 49 38 63
81 41 25
RESULTADOS H 15.02 P 0.0018
REJEITA-SE H0
143BIOESTATÍSTICA
- ANOVA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
- Usado para comparar médias de mais de duas
populações - Se os grupos são semelhantes, a variância em cada
um (dentro) dos grupos é semelhante aquela entre
os grupos. - Determinar a variabilidades das médias dentro de
cada amostra e a variabilidade entre as médias
das amostras - F estimação da variância ENTRE os grupos
- estimação da variância DENTRO dos grupos
- F distribuição F e R A Fisher
- F obs ? F crítico rechaça a H0
- São usados Testes a posteriori para identificação
da diferenção (Tukey)
144ANÁLISE DE VARIÂNCIA
Soma dos quadrados Graus de Liberdade quadrado médio estimação da variância
Entre a K 1
Dentro c N K
Total b N 1
- (?X1)2 ?X22 ?X23 - (?Xtotal)2
- N1 N2 N3 N
- (b) ?X2 - (?X)2
- N
- c b a
K n º de grupos (no exemplo K 3) N n º de
individuos (no ex. N 27) g graus de liberdade
de F F (K 1) numerador F (N K)
denominador
145- Teste de Turkey
- Permite estabelecer a diferença mínima
significante (d.m.s) a menor diferença de
médias de amostras a ser usada como significante
em um determinado ? - Fórmula
- d.m.s q variância estimada dentro dos
grupos (c) - N (nº de individuos em cada estudo ou
- nº de repetições de cada
tratamento) - q valor obtido em Tabela nível significância e
graus de liberdade - q K1, N K, ? (K1 numerador/ N K
denominador) - Para ? 5, graus de liberdade 3 e 24,00 t 3,53
-
146BIOESTATÍSTICA
- Foi efetuada uma investigação em três grupos de
estudantes grupo A, formado por 6 alunos não
fumantes, grupo B, fumavam moderadamente 10-15
cigarros por dia e grupo C, formado por alunos
que fumavam mais de 40 cigarros ao dia. Foi
medido o fluxo inspiratório médio. - H0 O fluxo inspiratório médio independe do
número de cigarros fumados. - H1 O fluxo inspiratório médio depende do número
de cigarros fumados. - a0.01
NF FM FI
3.0 2.87 2.85
3.85 2.72 2.69
4.0 2.61 2.65
3.76 2.65 2.84
3.81 2.7 2.75
3.77 2.6
RESULTADOS F 50.24 P lt0.0001
REJEITA-SE H0
147BIOESTATÍSTICA
- N AMOSTRAS RELACIONADAS
- Teste Q de cochran
- Testa várias amostras relacionadas, nas quais os
mesmos indivíduos são observados em três ou mais
etapas - Escores mensurados a nível nominal ou ordinal
- Aplica-se para três ou mais conjuntos do mesmo
tamanho - Os resultados se apresentam dicotomizados
sucesso (1) ou insucesso(0).
148BIOESTATÍSITCA
Formulário 1 Formulário 2 Formulário 3
1 0 1
0 1 0
0 1 0
0 1 0
0 1 1
0 0 0
0 1 0
1 1 0
1 1 1
0 0 0
0 0 0
0 1 0
- Um entrevistador enviou formulários para 12
indivíduos sobre a preferência de um produto
comercial recentemente lançado, repetindo o
procedimento em 3 oportunidades, com intervalo de
2 meses entre os questionários. As respostas
foram consideradas satisfatórias (1) ou não(0). - H0 A probabilidade de resposta favorável é a
mesma em todas as etapas da investigação . - H1 A probabilidade de resposta favorável
difere em cada etapa do questionamento. - a0.05
RESULTADOS Q 6.25 P 0.0439
REJEITA-SE H0
149BIOESTATÍSTICA
- TESTE DE FRIEDMAN
- Teste não-paramétrico, para dados mensurados a
nível ORDINAL - Abrange três ou mais amostras
- Denominado dupla análise de variância por postos
- As amostras devem ser do mesmo tamanho
- Dados com dupla disposição
- Linhas representam os indivíduos
- Colunas represntam as condições experimentais.
150BIOESTATÍSTICA
- Em um experimento cinco coelhos foram submetidos
a quatro estímulos de intensidade crescente
(AltBltCltD). As respostas de cada animal variaram
em uma escala ordinal de 0 a 100. - H0 A intensidade dos estímulos não influencia a
magnitude de resposta dos animais submetidos ao
experimento . - H1 A intensidade dos estímulos influencia a
magnitude de resposta dos animais submetidos ao
experimento. - a0.05
Estímulo a Estímulo b Estímulo c Estímulo d
20 29 64 98
20 32 57 96
32 30 70 81
33 25 77 77
25 28 68 80
151BIOESTATÍSTICA
- Em um experimento cinco coelhos foram submetidos
a quatro estímulos de intensidade crescente
(AltBltCltD). As respostas de cada animal variaram
em uma escala ordinal de 0 a 100. - H0 A intensidade dos estímulos não influencia a
magnitude de resposta dos animais submetidos ao
experimento . - H1 A intensidade dos estímulos influencia a
magnitude de resposta dos animais submetidos ao
experimento. - a0.05
Estímulo a Estímulo b Estímulo c Estímulo d
20 29 64 98
20 32 57 96
32 30 70 81
33 25 77 77
25 28 68 80
RESULTADOS Fr 13.02 P 0.0046
REJEITA-SE H0
152BIOESTATÍSTICA
153BIOESTATÍSITCA
- Correlação
- Avaliar o grau de associação entre duas ou mais
variáveis - Sem grau de dependência entre elas
- A correlação quantifica quão bem o X e Y variam
em conjunto - Teste paramétrico Correlação linear de Pearson
(r) - Teste não paramétrico correlação de Spearman
154BIOESTATÍSTICA
A CORRELAÇÃO (ASSOCIAÇÃO) ENTRE DUAS VARIÁVEIS
POSITIVA
NEGATIVA
SEM CORRELAÇÃO
155BIOESTATÍSTICA
- Coeficiente de correlação de Pearson (r)
- Valores das variávies X e Y são mensurados a
nível intervalar ou de razão - O coeficiente de Pearson varia de -1 a 1
- Quanto mais próximo desses