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Gerenciamento de Sistema de Inje

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Title: Gerenciamento de Sistema de Inje


1
Gerenciamento de Sistema de Injeção Eletrônica em
Motores de Ignição por Centelha
Por Cláudio M. Engler Pinto Data 18 de abril de
2005
2
Apresentação
  • Motivo do aparecimento da Injeção Eletrônica
  • Funcionamento e Calibração do Sistema de Injeção
    Eletrônica
  • Sistemas controlados por TORQUE
  • Sistemas Flexíveis Multi-combustível gasolina -
    álcool
  • Novas Tendências

3
Gases de Escape
Por que a Injeção Eletrônica?
Combustível

Motor
Ar
TORQUE
4
Por que a Injeção Eletrônica?
  • 1) Necessidade de um controle mais preciso do
    processo de combustão (mistura ar-combustível e
    avanço de ignição) em toda a faixa de operação do
    motor, visando
  • - atender aos requisitos legais de emissões de
    poluentes cada vez mais rigorosos
  • - tornar a operação do motor mais eficiente, com
    redução de consumo de combustível e com melhor
    desempenho, através da maximização do torque útil

5
Por que a Injeção Eletrônica?
2) Melhoria da dirigibilidade do veículo, através
da adequação da mistura A/C e do avanço de
ignição às condições limites para o carburador
convencional como, por exemplo, com a variação da
temperatura do ar de admissão, da temperatura do
líquido de arrefecimento e da altitude 3)
Controle do torque disponível no eixo de saída do
motor para integração com outros módulos
eletrônicos do veículo - ABS - controle de
tração - transmissão automática - controle
eletrônico de estabilidade - ar condicionado,
válv. de aceleração sem cabo (drive by wire),
cruise control, etc
6
Histórico / Evolução
Controle de mistura A/C
Controle do Avanço de Ignição e Distribuição
7
Carburador capacidade (limitada) para ajustar a
quantidade de combustível requerida nas diversas
condições de operação do motor. Dispositivos
auxiliares - controle de marcha-lenta (gicleur
de mistura), - partida a frio e aquecimento
(warm-up, afogador), - orifícios de progressão, -
válvula de aceleração (pistão a vácuo, haste
mecânica, mola-diafragma).
8
Controle do Avanço de Igniçao Convencional
capacidade (limitada) para ajustar o ângulo da
centelha em função de 2 fatores - carga
Atuador por vácuo-diafragma-alavanca do
distribuidor (cuíca) , aumentando o avanço para
as menores cargas maior vácuo (misturas mais
rarefeitas, gt a duração da combustão). -
rotação avanço centrífugo sistema massa-molas
para girar o came do distribuidor, adiantando o
momento da centelha com o aumento da
rotação. Obs A combinação destes 2 métodos de
controle de avanço não permite o avanço ótimo
para todas as condições de operação do motor
RPM, carga, temperatura da água, do ar de
admissão e da pressão barométrica.
9
Funcionamento do Sistema de Injeção Eletrônica
Sensores - Posição da borboleta - Posição do
virabrequim (rotação) - Temperatura do ar de
admissão - Pressão do ar do coletor de admissão -
Temperatura da água - Sensor(es) de oxigênio -
Sensor de detonação - Sensor do comando de
válvulas - Tensão da bateria Extras - sensor de
velocidade do veículo - pressão do ar
condicionado - pressão de óleo - pedal do
acelerador - quantidade de álcool na gasolina
Atuadores - Bico injetor - bobina de ignição -
válvula de controle de marcha-lenta - válvula de
purga de vapor de combustível - aquecimento do
sensor de oxigênio - embreagem do compressor do
A/C - ventilador do radiador - válvula de
recirculação dos gases de exaustão - lâmpada de
diagnóstico no painel de instrumentos - válvula
de aceleração - válvula de alívio de pressão
(motores turbo)
Módulo de Controle (ECU)
Diagrama de um sistema de injeção eletrônica
DELPHI
Esquema de um sistema de injeção eletrônica BOSCH
10
Funcionamento do Sistema de Injeção Eletrônica
  • A unidade de controle eletrônico (ECU) contém um
    software com diversas sub-rotinas específicas
    para cada módulo de calibração.
  • A partir da interpretação dos sinais enviados
    pelos sensores e identificação da condição de
    operação do motor, o software envia comandos para
    os drivers dos atuadores como, por exemplo tempo
    de abertura da válvula de injeção e avanço de
    ignição.

11
Funcionamento do Software da Unidade de Controle
Output
Input
Interface de leitura dos sinais de entrada
Processamento dos sinais em diversas sub-rotinas
Interface de comando dos drivers
Comunicação com outros módulos
Variáveis indexadas por valores derivados dos
sinais de entrada
12
No que consiste a calibração do sistema de
injeção eletrônica do motor?
No preenchimento das variáveis de cada módulo do
software com valores adequados para que o
conjunto motor-veículo responda conforme o
esperado / requerido para atendimento
dos objetivos de dirigibilidade,
desempenho, consumo e emissões.
13
Exemplos de Módulos do Software da ECU
  • Especificações técnicas e curvas características
    dos sensores e atuadores
  • Eficiência volumétrica (enchimento dos
    cilindros) e correções
  • Quantidade de combustível
  • - partida do motor e warm-up
  • - regime permanente e transiente
  • - controle de emissões e eficiência do
    catalisador (closed loop)
  • Mapas básico de avanço e correções
  • Calibração do sensor de detonação e do retardo
    de avanço necessário
  • Abertura da válvula de aceleração (drive by
    wire)
  • Purga de vapor de combustível do canister
  • Acoplamento do compressor do ar condicionado
  • Acoplamento do ventilador do radiador
  • Atuador da marcha-lenta
  • Válvula de recirculação dos gases de exaustão
    (para controle de NOx)
  • Diagnósticos dos sensores a atuadores
  • Proteçao de temperatura do catalisador

14
Programa Genérico para Desenvolvimento da
Calibração de um Motor Novo
3 meses
18 meses
15
  • Calibração Básica em Dinamômetro de Motor
  • Mapeamento do motor para determinação da
    quantidade de combustível e avanço ótimo para
    cada ponto de operação, para o melhor compromisso
    entre consumo, torque e emissões
  • Utiliza-se um dinamômetro elétrico como
    gerador/motor para submeter o motor em teste a
    todas as condições de operação
  • A quantidade de combustível é definida para
    atender ao regime estequiométrico de queima
    (lambda 1) em cargas parciais e ao regime de
    máxima potência em carga plena (lambda 0,92)
  • Gasolina nacional (com 25 de álcool anidro)
  • - queima estequiométrica (cargas parciais) A/F
    13,3
  • - queima rica (plena carga) A/F 12,2

16
  • Calibração Básica em Dinamômetro de Motor
  • A quantidade de combustível é especificada em
    tempo de abertura do injetor (ms) e, para dado
    valor de lambda, deve ser proporcional ao fluxo
    mássico de ar admitido nos cilindros
  • Para avaliação do fluxo de ar admitido, 2
    métodos são utilizados
  • - Speed density medição indireta pela
    temperatura e pressão do ar no coletor de
    admissão
  • - Medição direta do fluxo de ar por deflexão de
    palheta ou por sensor de fluxo de ar por filme
    quente.

17
Curva característica do bico injetor
18
Curva característica do bico injetor
  • O bico injetor deve ser especificado de forma
    que sua faixa linear de operação atenda às
    demandas de
  • - fluxo mínimo de ar (cargas baixas, elevadas
    altitudes)
  • - fluxo máximo de ar (plena carga, na rotação de
    máxima eficiência volumétrica rotação de torque
    máximo)

19
Cálculo do pulso de injeção BPW base pulse
width (ms)
correções...
20
Calibração Básica definição do pulso do bico
injetor
O valor da quantidade de combustível em cada
célula da matriz carga x RPM é por fim
determinado com a utilização de um sensor de
oxigênio (sensor lambda) nos gases de escape para
verificação da qualidade da mistura.
21
Calibração Básica determinação do avanço de
ignição
Para cada condição de operação do motor, o
momento da centelha é variado para identificação
dos pontos de avanços de ignição - MBT (Maximum
Brake Torque timing) - BL (Knock Borderline
timing limite de detonação)
Obs a) O ponto de avanço de ignição exerce um
forte efeito sobre o torque do motor. b) A
variação do ponto de ignição provoca rápida
alteração no torque disponível e, por este
motivo, constitui-se numa importante variável no
controle da variação de operação do motor.
22
Calibração Básica determinação do avanço de
ignição
Fonte J. B. Heywood
23
Calibração Básica determinação do avanço de
ignição
Fonte J. B. Heywood
24
Calibração Básica determinação do avanço de
ignição
Fonte J. B. Heywood
25
Exemplo de detonação
Rotação 1200 RPM, Pressão no coletor de
admissão 95 kPa
Motor sem detonação
Variação do Avanço na faixa entre 8 e 18 APMS
APMS
detonação forte
sem detonação
18
8
t
26
Calibração Básica determinação do avanço de
ignição
O avanço de ignição é decisivo para a emissão de
NOx e custo do catalisador
27
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
Os sistemas iniciais de injeção eletrônica
implementados no Brasil atendiam à legislação de
poluentes operando em open-loop (sem feed-back do
sensor de O2) e sem a necessidade do catalisador.
A mistura ar-combustível devia ser calibrada
próxima da estequiométrica (lambda 1).
Fonte J. B. Heywood
28
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
  • Os veículos atuais devem utilizar
    obrigatoriamente a calibração closed-loop e o
    catalisador de 3 vias para a redução dos 3 gases
    poluentes controlado pela legislação em vigor
    HC, CO e NOx.
  • A eficiência de conversão do catalisador é ótima
    para uma janela estreita de mistura
    ar-combustível ao redor da proporção
    estequiométrica

29
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
Sensor de Oxigênio
Esquema básico célula dielétrica
Cerâmico ZrO2, Y2O3
Ar referência
Escapamento
Metal (platina)
metal
pO2
eletrodo
eletrólito
pO2
Sensor de O2
  • Ions de oxigênio são transportados através da
    célula, gerando uma tensão proporcional à razão
    entre as pressões parciais do oxigênio na
    atmosfera e nos gases de escapamento.

30
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
Sensor de Oxigênio
Fonte J. B. Heywood
31
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
Sensor de Oxigênio
Fonte J. B. Heywood
32
Catalisador
33
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
Catalisador
Reações de
oxidação
redução
34
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
Catalisador
Fonte J. B. Heywood
35
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
  • A experiência demonstra que a eficiência do
    conversor aumenta, assim como a janela de máxima
    eficiência é ampliada, para uma pequena flutuação
    da mistura (lt 10) ao redor do valor
    estequiométrico.
  • A calibração closed-loop efetua a oscilação de
    mistura rico-pobre através de parâmetros que
    definem a amplitude e frequência da variação do
    pulso de injeção.

36
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
37
Desenvolvimento de Calibração para Emissões
O valor do pulso de injeção é corrigido na
calibração closed-loop por 2 varíaveis (Var1 e
Var2) BPWi (BPW Var1) Var2
Var1 soma da correção INTEGRAL (correção a
curto prazo para manter o sensor de O2 próximo
do estequiométrico) PROPORCIONAL (para manter
o sensor oscilando entre rico e pobre). Var2
Fator multiplicativo que busca manter o Var1 0
(correção a longo prazo).
38
Teste de Emissões
  • Teste de desaceleração (Coast-down) em pista com
    o veículo não tracionado, no plano, para
    determinação da potência resistiva. Definição dos
    coeficientes de
  • - Força de rolamento (Fr)
  • - Força aerodinâmica (Fa).
  • Reprodução dos tempos de desaceleração no
    dinamômetro de chassis, para simulação da inércia
    e potência resistiva do veículo em pista.

39
Teste de Emissões Dinamômetro de chassis
Emissões Gasosas e Evaporativas
40
Teste de Emissões Dinamômetro de chassis
41
Teste padrão de Emissões
EPA 75 - 23 ciclos, simulando trânsito urbano,
totalizando 18 km. - 3 fases fria, quente, e
após 9 min. com motor desligado.
42
Sistemas Estruturados por Torque
  • Software da ECM mais inteligente para controle
    da operação do motor.
  • Software desenvolvido com o modelamento dos
    fenômenos físicos que afetam o rendimento do
    motor e, portanto, o torque disponível na saída.
  • O TORQUE passa a ser a variável de comunicação
    interna do software, sendo que seu controle é
    exercido pela atuação em
  • - quantidade de combustível
  • - avanço de ignição
  • - fluxo de ar (Drive by Wire, Electronic
    Throttle Control)

43
Sistemas Estruturados por Torque
A posição do pedal do acelerador não representa
mais apenas o ângulo de abertura da válvula de
aceleração, mas traduz o desejo de torque do
motorista. A forma de como este torque será
gerado depende de uma combinação dos 3 parâmetros
de controle, os quais devem ser otimizados
conforme a condição específica de operação do
motor e da solicitação do torque.
44
Momento de Força, Conjugado no eixo ou Torque
Ft força total do gás sobre o pistão Fb
força transmitida pela biela Ftan força
tangencial na árvore de manivelas
(virabrequim), responsável pelo torque. Torque
T Ftan . r w velocidade angular ??/?t
2? n/60 W trabalho de Ftan para uma volta do
motor 2? r . Ftan 2 ?T Ne potência
de eixo do motor 2? r . Ftan . n/60 2 ?T
. n/60
Ft P . Ac
Fb
Ftan
?
r
45
Algumas Equações
Rendimento Térmico Pressão média
x 2 p/ motor 4T
PCI poder calorífico inferior do combustível
kJ/kg IMEP indicated mean effective pressure
46
Sistemas Estruturados por Torque
O torque desejado pelo motorista corresponde ao
torque no volante do motor (Te torque
efetivo). A atuação da injeção eletrônica causa
efeito direto sobre a combustão e, portanto,
sobre a curva de pressão do cilindro e do torque
indicado do motor, Ti.
O torque indicado é dado por (ignição em MBT)
Fluxo ideal de comb. calculado,
, valor calibrável
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Sistemas Estruturados por Torque Fluxograma
48
Sistemas Estruturados por Torque Fluxograma
49
Sistema Flexível de Combustível gasolina-álcool
  • Para aproveitar todo o benefício do álcool e da
    gasolina como combustíveis num único motor, o
    ideal seria desenvolver um motor com taxa de
    compressão variável.
  • Custos elevados deste sistema inviabilizam esta
    opção.
  • Alternativa taxa de compressão intermediária,
    com software robusto para adaptação do sistema de
    injeção eletrônica.

50
Sistema Flexível de Combustível gasolina-álcool
Desenvolvimento necessário
  • Nova bomba e linha de combustível
  • Sensor de oxigênio aquecido
  • Bicos injetores com maior vazão
  • Sistema de reconhecimento de combustível no
    tanque
  • Sistema de partida a frio
  • Novos materiais e tratamento térmico de
    componentes do motor básico para resistir às
    características do álcool
  • Novos software e calibração do sistema de
    injeção eletrônica

51
Sistema Flexível de Combustível gasolina-álcool
  • A adaptação do sistema de injeção requer a
    correta identificação do percentual de álcool no
    tanque de combustível.
  • Há 2 métodos de detecção possíveis
  • - via sensor capacitivo na linha de combustível
    freqüência de um sinal digital varia com a
    proporção de etanol.
  • - via software estratégia diferenciada de
    closed-loop após reabastecimento.

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Aprendizagem do Combustível
Nível do Tanque
Correção do combustível
Correção do avanço de ignição
Estima Etanol
Estratégia de Partida a frio
Sensor de Oxigênio
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Aprendizagem do Combustível
  • O reconhecimento de combustível ( de álcool)
    presente no tanque é habilitado pela lógica de
    closed-loop do sensor de oxigênio. O valor de
    adaptação de mistura (relação A/C) que assegura
    lambda 1 indica a de álcool, que pode variar
    entre 8,3 e 13,3.
  • Ex A/C 13,3 álcool 25
  • A/C 8,3 álcool 100
  • Um modo de aprendizagem rápido é habilitado
    sempre que ocorre um reabastecimento.
  • Um modo de aprendizagem lento é habilitado para
    ajuste mais preciso da mistura.

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Propulsão veicular - novas tendências e
perspectivas
  • Motores mais eficientes menor potência de
    atrito, maior taxa de compressão
  • Down-sizing, motores de menor cilindrada
  • Combustíveis renováveis (álcool, biodiesel)
  • Sistemas bi-combustível FLEX
  • GNV
  • Injeção Direta na câmara de combustão
  • Veículos híbridos motores de combustão e
    elétrico
  • Célula de combustível a hidrogênio

55
Obrigado !!
56
  • Referências Bibliográficas
  • J. B. Heywood, Internal Combustion Engines
    Fundamental, New York McGraw-Hill, 1988
  • Catálogo eletrônico de peças Chevrolet 2002
  • Manual eletrônico da BOSCH Sistema de Injeção
    ME7 Motronic
  • Princípios da Injeçao Eletrônica Manuais
    técnicos internos da GM-Powertrain, Delphi e
    BOSCH
  • site http//www.howstuffworks.com
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