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Lideran

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Lideran a do PT na Alesp. O grupo Alstom uma empresa multinacional francesa que fornece trens, material ferrovi rio e equipamentos para sistemas de energia. . – PowerPoint PPT presentation

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Title: Lideran


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Cartel da Corrupção Tucanocontratos Alstom,
Siemens e CAF
  • Liderança do PT na Alesp

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Relembrando o caso Alstom
  • . O grupo Alstom é uma empresa multinacional
    francesa que fornece trens, material ferroviário
    e equipamentos para sistemas de energia.
  • . O Ministério Público da Suíça, a partir de
    investigações iniciadas em 2004, constatou o
    pagamento de propinas do grupo Alstom para o alto
    escalão do governo paulista.
  • . O percentual médio da propina era inicialmente
    de 8 sobre o valor dos contratos e
    superfaturamento de 30.
  • . Esses pagamentos foram para subornar
    autoridades e, com isso, comprar licitações e
    prolongar contratos de forma irregular, muitos
    por mais de 20 anos.
  •         

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Relembrando o caso Alstom
  • Principais autoridades envolvidas
  • . Jorge Fagali Neto ex- secretário estadual de
    Transporte e irmão do presidente do Metrô no
    governo Serra. O Ministério Público suíço
    bloqueou uma de suas contas no exterior no valor
    de US 7,5 milhões  
  • . Robson Marinho ex- chefe da Casa Civil do
    governo Covas e atual conselheiro do Tribunal de
    Contas do Estado de São Paulo
  • . Luiz Carlos Frayze David ex-presidente do
    Metrô de SP, foi um dos acusados pelo acidente na
    linha 4. É conselheiro da Dersa, responsável pelo
    Rodoanel. Na sua gestão no DER e no Metrô,
    acumulou contratos julgados irregulares pelo
    Tribunal de Contas no valor de R 658 milhões 
  • . Benedito Dantas Chiarardia ex-diretor da
    Dersa. Envolvido em vários contratos irregulares
    na CPTM  e em outras secretarias no valor  de R
    325 milhões   
  • . José Luiz Alquéres ex- presidente da Alstom.
    Preside atualmente a Light do Rio de
    Janeiro               
  • . José Sidnei Colombo Martini diretor da
    Alstom/Cegelec até 1999 e, na sequência,
    presidente da CTEEP (Companhia de Transmissão de
    Energia Elétrica Paulista), antes e depois da
    privatização
  • . Claudio de Senna Frederico secretário de
    Transportes Metropolitanos, na gestão Mário
    Covas.

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Relembrando o caso SIEMENS
  • . A Siemens é uma empresa multinacional alemã
    que, entre outras atividades, fabrica e reforma
    trens e outros equipamentos.
  • . Denúncias mostram que a Siemens também pagou
    propinas aos governos Covas, Alckmin e Serra,
    atuando junto com o grupo Alstom.
  • . O principal contrato se refere à fase I da
    linha 5 da CPTM entre Capão Redondo e Largo
    Treze, construída entre 2001 e 2005. O valor
    corrigido da obra é de R 1,3 bilhão, recebido
    pelo consórcio formado pela Alstom e pela
    Siemens. O valor da propina paga chegou a R 105
    milhões (8 do valor da obra) e o
    superfaturamento de 30, que seria de R 394
    milhões.
  • . Estes pagamentos foram realizados através das
    off shores Leraway Consulting S/A (Procint
    projetos e consultoria internacional) e Gantown
    Consulting S/A (Constech Assessoria e Consultoria
    Internacional Ltda).
  • . As filiais brasileiras destas empresas doaram
    para a campanha de Alckmin e acompanharam a
    licitação da Parceria Público Privada da Linha 4
    do Metrô de SP.

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Relembrando o caso Siemens
  • Principais envolvidos
  • . Atual presidente da CPTM, Mário Manuel Seabra
    Rodrigues Bandeira, com contratos e aditamentos
    julgados irregulares no valor de R 915 milhões,
    e o atual diretor de Operação e Manutenção, José
    Luiz Lavorente
  • . O atual secretário de Transportes
    Metropolitanos Jurandir Fernando Ribeiro
    Fernandes, que também ocupou o mesmo cargo na
    gestão anterior do governador Geraldo Alckmin.

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As empresas do esquema
  • Além das empresa Siemens e Alstom, participaram
    do esquema fraudulento gigantes internacionais da
    área de transportes e infraestrutura
  • . a canadense Bombardier,
  • . as espanholas CAF e Temoinsa,
  • . a sueco-suíça ABB e
  • . a japonesa Mitsui.
  • A investigação inclui, ainda, a TTrans, de
    Giavina-Bianchi, e empresas de menor porte como a
    Tejofran, a MGE, a TCBR Tecnologia, a Iesa e a
    Serveng-Civilsan.

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Onde o esquema agiu? (denúncia da Siemens)
  • . Construção da fase 1 da Linha 5 do Metrô
  • . Projeto Boa Viagem da CPTM (2005 a 2010), para
    reforma,modernização e serviço de manutenção de
    trens
  • . Extensão da Linha 2 do Metrô
  • . Construção e PPP da linha 4 do Metrô
  • . Concorrências para aquisição de trens pela
    CPTM, com previsão de desenvolvimento de
    sistemas, treinamento de pessoal, apoio técnico e
    serviços complementares
  • . Concorrência para a manutenção dos trens das
    Séries 2000
  • . Concorrência para a manutenção dos trens das
    Séries - 3000
  • . Concorrência para a manutenção dos trens das
    Séries - 2100.

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O esquema da propinaAnotações de executivo da
Cegelec sobre percentual de propina ao Governo do
Estado
Tradução
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O esquema da propinaAnotações de executivo da
Cegelec sobre percentual de propina ao Governo do
Estado
Tradução
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O esquema da propinaAnotações de executivo da
Cegelec sobre percentual de propina ao Governo do
Estado
Original
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O esquema da propinaAnotações de executivo da
Cegelec sobre percentual de propina ao Governo do
Estado
Original
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Metodologia do Levantamento
  • . Este levantamento tem como fonte de informações
    o site do Tribunal de Contas do Estado TCE - e
    diversas pesquisas realizadas na internet.
  • . O TCE, na maior parte dos casos julgados, traz
    apenas informações do valor original do contrato
    e deixa de declarar os valores dos seus aditivos
    e de suas prorrogações.
  • . Na maioria dos julgamentos consultados, não há
    informações sobre o valor gasto com cada
    contrato.
  • . Os valores foram atualizados pelo IGP-DI até
    junho de 2013.

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Contratos do esquema com o governo paulista
(1990 a 2013)
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Contratos do esquema com o governo paulista
(1990 a 2013)
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9 bilhões de propina significam aproximadamente
20 km de metrô ou 4 anos de tarifa zero
  • . Os valores desviados para a corrupção foram
    equivalentes a uma linha 1 Azul, com 20,3 km,
    que transporta 1 milhão de passageiros nos dias
    úteis, segundo dados do Metrô.
  • . Isso quer dizer que, sem o propinoduto tucano,
    São Paulo poderia ter 94,3 km de metrô.
  • Tarifa/Subsídio
  • Os R 9 bilhões dariam para garantir tarifa zero
    por 4 anos. Segundo planilha do Metrô, a
    companhia tem um custo operacional de R 181,358
    milhões por mês, o que representa R 2,176
    bilhões ao ano.

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PROBLEMAS NA GESTÃO Metrô deixou de investir R
10,34 bilhões de 1999 a 2011, ou 25,8 Km de rede
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Investimento no governo FHC foi de 0,5 Km por
ano Com apoio de Lula e Dilma, através dos
empréstimos, a média pulou para 3,24 Km por ano
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Governos Lula e Dilma emprestaram 226 a mais que
FHC para obras de expansão do Metrô e CPTM
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Em 2012, Alckmin deixou de aplicar R 2,6
bilhões no Metrô, ou quase 9 km a menos
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ATUAÇÃO DA BANCADA DO PT NA ALESP
  • Em 2004, as investigações do caso Alstom e
    Siemens começaram na Suíça.
  • A Liderança do PT fez levantamentos dos contratos
    do caso Alstom e Siemens e produziu duas
    apresentações que subsidiaram coletivas à
    imprensa.
  • A partir de 2008, a Liderança do PT entrou com
    mais de 15 representações nos ministérios
    públicos Estadual e Federal, que denunciavam
    direcionamento nas licitações para aquisição e
    reformas de trens, construção e extensão de
    linhas metroferroviárias no Estado de São Paulo.
    Denunciou prática de corrupção, formação de
    cartel, lavagem de dinheiro, pagamento de
    propinas a autoridades públicas e prorrogações
    ilegais de contratos.
  • O Ministério Público alemão condenou a Siemens e
    apontou pagamento de propinas de R 24,4 milhões
    para funcionários de alto escalão do governo do
    PSDB.

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ATUAÇÃO DA BANCADA DO PT NA ALESP
  • Nas representações, a Liderança do PT denunciou
    também a ilegalidade de aditivos com a Cofesbra e
    a Mafersa. O TCE-SP apontou superfaturamento de
    mais de R 23 milhões na compra de trens da
    Cofesbra.
  • No ano passado, nova representação sobre
    ilegalidades em quatro contratos assinados em
    2008 e 2009 para reforma de 200 trens do Metrô
    nas linhas 1 (azul) e 3 (vermelha), com valor
    corrigido de R 2,2 bilhões, evidenciaou que o
    cartel continuava atuando e, neste caso, levando
    a uma situação em que o preço de um trem
    reformado custou quase o preço de um novo.
  • A Bancada do PT coleta assinaturas para
    apresentar pedido de CPI na Assembleia
    Legislativa para investigar este esquema.
  • Os deputados do PT protocolaram uma série de
    requerimentos nas Comissões de Transportes e de
    Infraestrutura com o objetivo de ouvir os
    envolvidos no caso.
  • A Bancada pediu ao MP o afastamento dos agentes
    públicos envolvidos e a suspensão dos contratos.
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