Title: O que
1- O que é ALCA???
- Definição ALCA é a Área de Livre Comércio das
Américas, nome formal dado a uma expansão do
TLCAN (Tratado do Livre Comércio da América do
Norte Canadá, EUA e México). - Países Membros Todos os países do hemisfério
ocidental, exceto Cuba. - Objetivos da ALCA Impor o modelo do TLCAN de
privatizações e liberação econômica a todos os
países membros.
2- Região de Abrangência Desde o extremo norte do
continente de Yakos ao Canadá até o extremo sul
da Argentina na Terra do fogo. São 40 milhões de
quilômetros quadrados, uma população de 800
milhões de habitantes e um PIB de mais de 11
bilhões de dólares. - Apoio Técnico e Analítico da ALCA
- BID Banco Interamericano de Desenvolvimento.
- OEA Organização dos Estados Americanos.
- CEPAL - Comissão Econômica para a América Latina
e o Caribe (proporciona apoio analítico, técnico
e financeiro para o processo). Cada uma
3- destas instituições também atenderá às
solicitações de assistência técnica relacionadas
com assuntos da ALCA, especialmente das economias
menores do Hemisfério. - Mais de 500 representantes empresariais tem
permissão para participar das negociações da
ALCA, inclusive com acesso aos documtnos da ALCA
as ONGs foram proibidas de participar... - A ALCA e as nove Áreas de Negociação
- O que é muito badalado pela classe política e
empresarial favorável à ALCA seria a
possibilidade de tarifa zero onde as tarifas de
importações seriam reduzidas a zero e em todo o
continente americano circulariam livres de travas
mercadorias e capitais.
4- Mas como poderíamos vencer o protecionismo
americano relativo às chamadas barreiras
não-tarifárias a que são submetidos os principais
produtos brasileiros de exportação como o suco de
laranja e o aço? - Outras áreas essenciais da ALCA
- Regulamentação do sistema de compras do governo
- Serviços
- Direitos de propriedade intelectual
- Subsídios
- Concorrência
- Agricultura
5- Investimentos externos não poderiam sofrer nenhum
tipo de descriminação - Os países do continente estão subordinados às
normas da ALCA - A legislação do Estado estará subordinada a lei
do ALCA. Vale o tratado acima das leis do Estado. - O que pode se aprender do TLCAN???
- Conseqüências desastrosas
- Mais de meio milhão de empregos foram perdidos
nos EUA, desde o início do TLCAN. Muitas
Companhias mudaram-se para o México para tirar
proveito dos salários de 5 dólares o dia para
trabalhadores industriais no
6- México. Os trabalhadores mexicanos não podem se
organizar para reivindicar melhores salários - Os trabalhadores dos EUA acham trabalho com menor
freqüência e salários que são, aproximadamente,
77 do que eles originalmente tiveram - Só a região da fronteira do México com os EUA viu
a atividade industrial intensificada. Nas
fábricas de fronteira, mais de um milhão de
mexicanos trabalham por menos que o salário
mínimo de 5 dólares por dia - Em termos agrícolas, o México também perdeu. Os
pequenos fazendeiros foram devastados, mais de um
milhão de fazendeiros foram excluídos de suas
terras e passaram a morar nos grandes centros
urbanos no México ou nos EUA
7- Durante o período do TLCAN, oito milhões de
mexicanos caíram da classe média para a pobreza - Piorou a situação da poluição na região da
fronteira mexicana em decorrência do grande
número de fábricas. A hepatite na referida região
é duas ou três vezes maior a média nacional,
devido à falta de tratamento da águia potável e
do esgoto - A saúde, segurança e o meio-ambiente foram
diretamente atacados nos países que compõem a
TLCAN - Este é o modelo fracassado da TLCAN, o que
sabemos até então é que a ALCA seria muito
parecida com o TLCAN, alguns textos da ALCA são
idênticos ao da TLCAN, só com um número maior de
países...Sabemos que resultado esperar???...
8- Mexicanos morrem ao tentar passar a fronteira
para os EUA. - Entre 1 de janeiro e 22 de julho deste ano já
morreram 206 pessoas, enquanto tentavam entrar
nos Estados Unidos, informou o INS. Em 2000, o
número de mortospor causa do calor ultrapassou
pela primeira vez os que morreram afogados - Funcionários do INS disseram que redobraram os
esforços porque mais imigrantes estão tentando
entrar nos Estados Unidos pelo deserto de Sonora
devido ao aumento de patrulhamento em outras
regiões
9- Com o calor, o deserto vai se tornar o Vale da
Norte, afirmou o porta voz do INS Dan Kane.
Temperaturas nos desertos do Arizona e Califórnia
podem atingir 49 graus Celsius. - http//br.news.yahoo.com//020723/16/78nk.html
- Terça-feira, 23 de julho, 0737 am
10- Instituições Internacionais
- Das 500 maiores companhias mundiais (baseada na
sua capitalização de mercado), 244 são
norte-americanas, 173 européias e 46 japonesas.
Em outras palavras, 83 das maiores empresas que
controlam o comércio e a produção mundial são
norte-americanas e européias - A quantidade de empresas japonesas entre as 500
principais, diminuíram de 71 para 46. Por outro
lado, a quantidade de grandes empresas
norte-americanas entre as 500 aumentou de 22 a
244 - A concentração de poder é ainda maior se
analisáramos as 25 maiores companhias mundiais
mais de 70 são norte-americanas, 26 são
européias e 4 são japonesas
11- 420 das 500 maiores empresas americanas tem
negócios no Brasil, o Brasil é o 13º parceiro
comercial dos EUA. (FONTE Rubens Barbosa,
embaixador do Brasil nos EUA) - 80 das decisões mais importantes sobre inversões
e tecnologias são feitas a partir de suas
matriz\es EUA, Europa, Japão. - As economias emergentes (Ásia, América Latina e
África) constituem só 5 (26) das 500 empresas
principais...(FONTEFinancial Times, 28 de
janeiro de 1999)
12- Na esfera financeira 11 das principais 13 casas
financeiras e de investimentos são
norte-americanas, as outras duas são européias... - Há um novo governo mundial? Não. Todas as
instituições financeiras internacionais estão
subordinadas aos seus respectivos Estados...
13- 500 Maiores Empresas do Mundo...
- Das 500 maiores corporações do mundo em valor,
48 são americanas, 30 são européias e 10 são
japonesas. Não há sequer uma latino-americana ou
africana na lista, e apenas dos três chamados
tigres asiáticos - Façam as contas quase 90 das maiores
corporações que dominam o planeta são do primeiro
mundo. Pensando no processo de integração
hemisférica (a ALCA) - Das 25 maiores corporações do mundo, 72 são
controladas por capital americano. São americanas
14- Nove das dez maiores companhias de software
- Nove das dez maiores companhias de varejo
- Cinco dos dez maiores bancos
- Seis das dez maiores companhias farmacêuticas e
de biotecnologia - Quatro das dez maiores companhias de
telecomunicação - Sete das dez maiores companhias de tecnologia da
informação - Quatro das dez maiores companhias de petróleo e
gás
15- Quatro das dez maiores companhias de seguro
- Pois é. Parece terrorismo psicológico de filmes
da Guerra Fria, mas não há como fugir da
conclusão integração econômica pode ser o fim da
cerca que separa o filho do vizinho, um
marombeiro 17 anos a fim de uma briga, do seu
filho de cinco anos. - FONTE FINANCIAL TIMES Apud. Marcio. Aith Você
deixaria seu filho de 5 brigar com o vizinho de
17? 08/07/2002.
16- O PIB dos EUA e o PIB da América Latina...
- Somente o PIB (Produto Interno Bruto) dos
Estados Unidos representou 76,2 do PIB total da
Alca, em 1998. Somando-se o Canadá, esse
percentual sobe para 81,6, restando para a
América Latina e o Caribe uma participação de
18,8 - Os dados do PIB per capita confirmam as
diferenças absurdas das regiões englobadas na
Alca. Enquanto o PIB per capita da América Latina
foi de US 4,100, o dos Estados Unidos registrou
US 32,104 e o do Canadá US 19,799 em 1998.
Esses resultados apenas refletem os desníveis de
geração de riqueza e da população. A América
Latina não só é mais pobre como também mais
populosa tem 61,9 dos habitantes do hemisfério.
17- Alca não sai sem o Mercosul...
- O Mercosul, no entanto, ocupa uma posição
singular na Alca 10,3 do percentual de 18,4 do
PIB dos países latinos referem-se aos países do
Mercosul.Uma Alca sem o Mercosul, e em especial
sem o Brasil, representaria um ganho
relativamente pequeno de mercado para os Estados
Unidos. Portanto, a perspectiva de ampliação do
Mercosul e a consolidação de uma posição
sul-americana é atrativa porque aumentaria
relativamente o poder de barganha nas negociações
com os americanos
18- Os EUA controlam, hoje, 87 do PIB do comércio da
região. Enquanto todos os outros países, com os
quais se pretende formar a ALCA dispõem, apenas,
12,8 do comércio regional, sendo que o Brasil
participa com pequena parcela dessas relações
comerciais.
19O Peso Norte Americano A divisão do PIB no
continente
Países PIB PIB/Total
EUA 6.088 77,9
Canadá 526 6,7
Brasil 418 5,3
México 265 3,4
Argentina 198 2,5
Venezuela 65 0,8
Colômbia 56 0,7
Chile 47 0,6
Peru 47 0,6
Outros 101 1.3
Total 7.811 100,0
20Os EUA é líder mundial, sozinho, detém 77,9 de
todo PIB continental. As corporações negociam
cinicamente, pelo mundo afora, os trabalhadores
mais baratos, os menores impostos, regimes de
trabalho e de meio ambiente. Robert Reich,
ex-secretário do trabalho de Clinton, em recente
entrevista na The Economist.
21O Peso dos Blocos Regionais no Continente
Blocos PIB PIB/Total
Nafta (Canadá, EUA e México) 6,878 88
Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) 689 8
Pacto Andino (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela) 191 2
Safta (Mercosul Pacto Andino) 826 11
22Vários blocos comerciais surgiram, também, no
continente americano (vide quadro). O Nafta
liderado pelos EUA, é responsável por 88 do PIB
continental. O mercosul, liderado pelo Brasil, o
segundo em importância, tem menos de um décimo do
peso do Nafta, 8 do PIB total. Os outros têm
pesos ainda muito menores. São a Associação
Latino Americana de Integração (ALADI), o Grupo
Andino, o Mercado Comum do Caribe (CARIOM), o
Mercado Comum Centro Americano (MCCA) e o
acordo G-3 firmado entre a Colômbia, México e
Venezuela.
23Impactos Comerciais da Área de Livre Comércio das
Américas O economista Alexandre Parente, do IPEA,
estudou as possíveis conseqüências da eliminação
de todas as tarifas alfandegárias. Se isso
ocorresse, as exportações brasileiras para os
integrantes da Alca cresceriam cerca de 7 ou US
1,5 bilhão, enquanto as importasses registrariam
aumento de aproximadamente 18, correspondente a
US 4,3 bilhão. O resultado, altamente
desfavorável à balança comercial, ainda teria
outros efeitos negativos. Segundo a pesquisa,
haveria um aumento significativo das importações
de produtos de maior conteúdo tecnológico e um
incremento das exportações de produtos intensivos
em recursos naturais, com pouco valor agregado. O
desastre ambiental seria evidente. FONTE
http//www.lainsingnia.org/2002/agosto/econ_053.ht
m
24- O Protecionismo dos EUA
- O presidente George W. Bush sancionou a Lei de
subsídios da Agricultura- a Farm Bill- passando
de US 70 bi para um total de 180 bilhões, a
serem aplicados em dez anos. - Para o Brasil, esta lei trará prejuízos de US
2,4 bilhões anuais, principalmente para soja,
segundo estima a Confederação Nacional da
Agricultura. - Os EUA antes havia taxado em até 30 o aço
importado do Brasil - O suco de laranja do Brasil custa em média 50
mais para entrar nos EUA
25- O álcool etílico é subsidiado
- Há o sistema de cotas para o açúcar brasileiro
- As exportações brasileiras de frutas e vegetais
sofrem com a burocracia na tramitação de
processos fitossanitários - Produtos têxteis são também subsidiados
- Estudo realizado pelo Itamaraty revela que os 15
principais produtos brasileiro exportados aos EUA
são taxados, na média, em 45,6, enquanto sobre
os 15 principais produtos dos EUA importados pelo
Brasil incidem taxas de 14,3 em média
26- Relação Comercial Desigual entre o Brasil e os
EUA - Déficit comercial brasileiro com os EUA
- Ao longo de cinco anos, de 1995 a 1999, o país
acumulou um total de cerca de US 14 bilhões de
déficit com nosso parceiro comercial individual,
numa média de US 2,8 bilhões ao ano, com pico de
US 4,9 bilhões em 1997. - As exportações cresceram, mas as importações
cresceram ainda mais - Embora nossas exportações tenham aumentado de
US7,87 bilhões para US 9,57 bilhões até
setembro deste ano em relação ao mesmo período de
1999, também as importações cresceram, passando
de US8,60 bilhões para US 9.38 bilhões.
27- O Brasil e o comércio com os EUA
- O peso dos EUA como mercado de destino de nossas
vendas extras havia saído do patamar de 18 a 19
entre 1995 e 1998 para um patamar de 22 a 23 no
ano passado, que se repete no corrente ano
(janeiro-setembro). - EUA dificulta as importações de produtos
brasileiros - Em 2000, como em 1999, o governo norte-americano
esteve longe de mostrar uma postura objetiva com
respeito às exportações brasileiras. Dedicou-se,
com muito afinco, aliás, a lançar mão da ampla
margem de manobra que lhe confere a legislação
comercial para dificultar, quando não barrar, o
livre acesso ao mercado norte-americano de bens e
serviços brasileiros.
28- ALCA ALTÍSSIMAS TARIFAS ALFANDEGÁRIAS DOS EUA A
dificuldade dos nossos produtos entrarem nos
EUA... -
- Estudos recentes realizados pela embaixada
brasileira indicam que 60 das exportações
brasileiras sofrem restrições para entrar nos
EUA. Apesar desse país ter uma média tarifária de
4, é notório que existe uma proteção seletiva
sobre produtos onde indústrias norte-americanas
não têm como manter a competitividade
internacional, ou onde os lobbies no Congresso se
mostram mais ativos e poderosos. Em alguns casos,
essas proteções pontuais ultrapassam em muito os
picos tarifários brasileiros limitados em 35
pelos acordos feitos na Rodada Uruguai do GATT.
Cerca de 109 produtos brasileiros sofrem tarifas
acima de 35 e, dentre essas, 35 recebem tarifas
que variam entre 60-350. -
29OUTROS SLIDES
30GOVERNO FHC
AS TARIFAS PÚBLICAS E PREÇOS ADMINISTRADOS FORAM
OS QUE MAIS SUBIRAM NA ERA FHC Todos os maiores
reajustes desde a estabilidade da moeda, sem
exceção, foram de tarifas ou preços
controlados. -De julho de 1994 (início do
plano real) a junho de 2002, o gás de cozinha
teve aumento record no ranking dos produtos o
preço do gás subiu 472,16 desde julho de 1994
até hoje (FONTE IBGE), e já compromete 12,56 do
valor do salário mínimo, de R 200. Depois do
gás, aparecem altas do aluguel (382), telefone
fixo (381,07), energia elétrica (227,26) e
ônibus urbano (250,22). A gasolina, um dos itens
de maior peso na inflação oficial, subiu 211,23.
31- Privatização Outro motivo para o aumento
explosivo dos preços administrados as
privatizações. Para atrair investidores e
facilitar a venda das então estatais, dizem, as
tarifas foram ajustadas para cima, principalmente
nos setores de energia elétrica e telefonia. -
- Para comprovar a tese, economistas verificara
os aumentos nos anos anteriores à desestatização - -Em 1995, quando começou a venda das estatais
de energia, houve um reajuste de 65,12 na tarifa
-a maior do Real. Nos anos seguintes, as
correções foram substancialmente menores. A mais
expressiva ocorreu em 1999 19,89. - -Na telefonia, não foi diferente houve uma
correção no valor dos serviços de 69,19 e 89,64
nos dois anos anteriores (1996 e 1997,
respectivamente) à privatização.
32-"No começo do Real, essa lógica, de não
pressionar ainda mais a inflação com aumentos de
tarifas, foi mantida. Mas com o advento da
privatização houve um realinhamento tarifário
para deixar as empresas (ex-estatais) mais
atrativas (à venda), afirma o economista da LCA.
33AMÉRICA LATINA
- A MORTALIDADE INFANTIL
- Na América Latina a mortalidade infantil é de 35
por 1 000 nascido vivos. - ALFABETIZAÇÃO ANALFABETISMO
-
- América Latina
- 13 da população latino-americana é analfabeta
somente um, em cada três estudantes chegam ao
segundo grau.
34SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA
AS FRÁGEIS DEFESAS DO BRASIL A economia
brasileira permanece vulnerável.
- Proporção entre a dívida do setor público e o PIB
subiu de 34 em 1997 para 49 em 1999, mas chega
a 55 se projetada para um quadro de declínio da
economia.
- Menos de 20 da dívida do setor público foi
contraída no exterior, mas uma proporção similar
está atrelada ao dólar.
35- O valor total da dívida externa brasileira, que é
inferior a 50 do PIB, refere-se em sua maior
parte ao setor privado nacional. Entretanto, este
total equivale a mais de 310 das exportações de
bens e serviços. Estes números colocam o Brasil
em uma perigosa zona para a sustentação de sua
dívida.
36- A taxa de crescimento real do país, que ficou em
4,4 no ano de 2000, caiu para 1,5 em 2001 em
decorrência do desaquecimento da economia global
a possibilidade de uma recuperação para este ano
é remota.
- O déficit de conta corrente do Brasil girou em
torno de 4,4 do PIB durante quatro anos, e a
economia permanece relativamente fechada
exportações de bens e serviços equivalem a 13 do
PIB.
37As exigências do FMI aos presidenciáveis Em
troca da assistência adicional, o FMI deveria
solicitar por escrito uma declaração dos
principais candidatos à presidência em que seriam
definidas as políticas que seus governos
adotariam em caso de vitória. Nesta declaração
não constariam dados específicos, mas ali
deveriam estar presentes quatro elementos
essenciais. Em primeiro lugar, o
próximo governo deve elevar o superávit fiscal
primário em ao menos 1 do PIB até que a
proporção da dívida pública fique reduzida a,
digamos, 45 do PIB. Em segundo lugar,
deve elevar a competitividade nacional e
internacional da economia brasileira para reduzir
sua dívida externa.
38- Em terceiro lugar, deve manter uma política
monetária com metas inflacionárias realistas. - E por último, deveria empregar com
prudência as reservas internacionais para
absorver pressões de queda do real, mas sem
determinar uma cotação específica para a moeda
nacional. -
39Sem este comprometimento por parte dos principais
candidatos à presidência e o apoio da comunidade
financeira internacional através do FMI, o Brasil
talvez seja obrigado a faltar com os compromissos
relativos a suas dívidas interna e externa antes
mesmo do final de 2002 ou poucos meses depois.
Não vale a pena correr este risco.Edwin Truman
é pesquisador do Institute for International
Economics. Ele foi assistente do Tesouro para
questões internacionais e diretor da Divisão de
Finanças Internacionais do Conselho do Federal
Reserve.FONTE Edwin Truman - Financial Times
(26/06/2002) http//www.uol.com.br/times/fintimes/
ult579u270.shl
40ARGENTINA
- CRESCE A POBREZA
- Hoje, 18,2 milhões de pobres (51,4 da
população) vivem em 4 milhões de residências. Nos
últimos cinco meses a pobreza aumentou em 3,8
milhões de pessoas, segundo dados do Instituto de
Estatísticas, o que significa 25 mil novos pobres
por dia. O Indec considera pobres as famílias
-casal e dois filhos- que ganham menos de 626
pesos por mês. - FONTE http//www.uol.com.br/elpais/ult581u223.shl
(28-06-2002) -
41ARGENTINA E O RECEITUÁRIO DO FMI Se a Argentina
houvesse seguido ao pé da letra as instruções do
FMI, agora estaria numa situação muito mais
dramática. O grande erro foi aplicar um tipo de
cambio fixo, o que foi justificado no momento
para combater a hiper-inflação, mas era uma
solução condenada ao fracasso. Afirmou Joseph
Stiglitz, prêmio Nobel de economia
2001 DESEMPREGO NA ARGENTINA Nos últimos seis
meses já houve 329.500 demissões na Argentina.
Quem mais demitiu foram os setores do comércio e
os serviços da construção. Segundo as
estimativas, o índice de desemprego supera 20,
isso significa 3 milhões de trabalhadores
argentinos. (FONTE Clarin, 02/07/2002)