MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera - PowerPoint PPT Presentation

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MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera

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Title: CONTABILIDADE NACIONAL Author: Cl udio Consider Last modified by: Claudio Monteiro Considera Created Date: 2/20/2005 11:39:50 PM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera


1
MACRO IAS CONTAS NACIONAISProf. Claudio M.
Considera
  • CAP 2
  • CLASSIFICAÇÃO
  • DAS UNIDADES ECONÔMICAS E SUAS TRANSAÇÕES

2
OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO
  • O processo econômico, nas economias modernas, se
    traduz em inúmeras transações realizadas por uma
    infinidade de agentes.
  • O entendimento desse processo só é possível se
    ele é reduzido a grupos de agentes e transações
    essenciais, passíveis de serem analisados.

3
OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO
  • O registro sistemático e organizado desse
    processo exige uma nomenclatura ou sistema de
    classificação prévio que possibilite o
    ordenamento exaustivo de todos os seus elementos
    garantindo que nenhum deles fique ausente ou que
    haja a inclusão de outros desnecessários e
    indesejáveis

4
OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO
  • Portanto, dois dos objetivos básicos de um
    sistema de classificação são
  • primeiro, identificar seus elementos com
    precisão
  • o segundo, permitir graus sucessivos de
    agregação, reduzindo-se o campo de observação

5
OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO
  • Duas qualidades são imprescindíveis a um sistema
    de classificação
  • a primeira, a classificação deve permitir
    integrar as informações econômicas, sociais e
    relativas ao meio físico em que elas ocorrem.
  • A segunda, deve permitir que essas informações
    possam ser comparadas em termos intertemporais e
    internacionais

6
OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO
  • Para serem úteis em sua plenitude é necessário
    que essas informações (econômicas, sociais e
    ambientais), estejam organizadas dentro de um
    esquema conceitual coerente, que ponha em
    evidência sua inter-relação.
  • No âmbito das atividades econômicas esse papel é
    exercido pelo Sistema de Contas Nacionais.

7
O SISTEMA PRODUTIVO E AS UNIDADES ECONÔMICAS
  • O sistema produtivo pode ser visto segundo dois
    aspectos
  • O primeiro permite analisar os aspectos técnicos
    da produção, isto é, as estruturas de insumo,
    linhas de produção, pessoal ocupado, etc.,
    independente da forma jurídica ou tipo de
    proprietário na qual a unidade sob observação se
    inscreve.
  • Esse aspecto define a unidade produtiva.
  • Seu grupamento define a atividade econômica

8
O SISTEMA PRODUTIVO E AS UNIDADES ECONÔMICAS
  • O sistema produtivo pode ser visto segundo dois
    aspectos
  • Pelo segundo aspecto, analisa-se a unidade capaz
    de tomar decisões econômicas tais como
    investimento - quanto, em que atividade, se no
    país ou no exterior endividamento, pagamento de
    dividendos, etc.
  • Esse aspecto define a unidade institucional.
  • Seu grupamento define um setor institucional

9
O SISTEMA PRODUTIVO E AS UNIDADES ECONÔMICAS
  • A partir de 1988 o IBGE a alterou a metodologia
    das pesquisas de produção industrial.
  • A unidade básica de informação passa a ser a
    unidade de produção, tendo como referência o
    universo das empresas oficialmente registradas
  • a atividade econômica a que pertence passa a ser
    definida pelo seu produto principal. E, os demais
    produtos que fabrica serão produtos secundários,
    se e somente se, se destinarem ao mercado.
  • Caso a empresa fabrique um produto secundário que
    não se destina ao mercado (sendo consumo
    intermediário dela própria) o mesmo não será
    contabilizado individualmente mas, seu valor,
    logo sua contabilização, estará incorporado ao
    produto que se destina ao mercado.

10
UNIDADE INFORMANTE
11
UNIDADE INFORMANTE
  • Nesta unidade institucional, empresa que produz
    vários produtos dos quais apenas o pescado
    enlatado vai para o mercado, todos os demais
    produtos não são computados per se.
  • Sua produção será pescado enlatado e consumirá
    de forma intermediária todas as matérias primas
    utilizadas na produção dos demais produtos que
    serão consumo intermediário para a produção do
    seu produto destinado ao mercado

12
UNIDADE INFORMANTE
  • No caso da Pescosa S.A., os produtos pesca,
    latas, frigorificação do pescado, não serão
    computados como tal, a menos que a empresa os
    venda também no mercado.
  • A parcela de produtos vendidos no mercado serão
    contabilizados como produtos secundários daquela
    empresa.
  • A parcela dos produtos que serão usados como bens
    intermediários do produto principal (pescado
    enlatado), estará incorporado (através de seu
    valor) no valor da produção do pescado enlatado.

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O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE
ATIVIDADES
  • O sistema de classificação de atividades
    econômicas é, já há algum tempo, padronizado para
    todos os países que participam da Conferência de
    Estatísticas das Nações Unidas. Essa
    classificação padrão denomina-se International
    Standard Industrial Classification of all
    Economic Activities (ISIC)

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O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE
ATIVIDADES
  • O IBGE, órgão oficial de estatística do Brasil,
    encarregado de definir o sistema de classificação
    de atividades econômicas brasileiras, instituiu
    recentemente uma nova Classificação Nacional de
    Atividades Econômicas (CNAE)
  • Recentemente o IBGE promoveu alguns
    aperfeiçoamentos e lançou a CNA2

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O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE
ATIVIDADES
  • A CNAE está estruturada em quatro níveis
    hierárquicos, a saber
  • NÚMERO DE
  • NOME NÍVEL GRUPAMENTOS IDENTIFICAÇÃO
  • Seção Primeiro 17 Código alfabético de 1
    dígito
  • Divisão Segundo 59 Código numérico de 2
    dígitos
  • Grupo Terceiro 218 Código numérico de 3
    dígitos()
  • Classe Quarto 562 Código numérico de 4
    dígitos()
  • Os códigos com () estão integrados no nível
    imediatamente anterior. Exemplo
  • Seção D Indústria de Transformação
  • Divisão 17 Fabricação de produtos têxteis
  • Grupo 17.3 Tecelagem
  • Classe 17.31 Tecelagem de algodão

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A CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS NACIONAIS
  • O novo sistema, cujos resultados estão
    disponíveis para 1990 em diante divide a economia
    em 3 grandes atividades Agropecuária, Indústria
    e Serviços e os subdivide em 43 subsetores de
    atividades.
  • Note-se que não existe nem nunca existiu na
    classificação brasileira de atividades (quiçá na
    internacional) a identificação de setores de
    atividade como Primário, Secundário e Terciário

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A CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS NACIONAIS
  • O IBGE publica também um resumo da tabela de
    recursos e usos numa agregação de 12 atividades E
    12 grupos de produtos.

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AS ATIVIDADES ECONÔMICAS
  • AGROPECUÁRIA
  • Produção Vegetal
  • Produção Animal
  • INDÚSTRIA
  • Extrativa Mineral
  • Transformação
  • Construção
  • Produção e distribuição de eletricidade,
    gás e água

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OS SETORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA
  • Transformação
  • Produtos de Minerais não
    Metálicos
  • Metalúrgica
  • Mecânica
  • Material Elétrico e de
    Comunicações
  • Material de Transporte
  • Madeira
  • Mobiliário
  • Papel e Papelão
  • Borracha
  • Couros e Peles

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OS SETORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA
  • Transformação
  • Couros e Peles
  • Química
  • Produtos Farmacêuticos e
    Veterinários
  • Perfumaria, Sabões e Velas
  • Produtos de Matérias Plásticas
  • Têxtil
  • Vestuário, Calçados e
    Artefatos de Tecidos
  • Produtos Alimentares
  • Bebidas
  • Fumo
  • Editorial e Gráfica
  • Diversas

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OS SETORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA
  • SERVIÇOS
  • Comércio
  • Transportes
  • Aéreo
  • Ferroviário
  • Hidroviário
  • Rodoviário
  • Comunicações (correios e telefonia)
  • Intermediação financeira, seguros e previdência
    complementar
  • Outros Serviços
  • Administrações, Saúde e Educação Públicas

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OS SETORES INSTITUCIONAIS
  • As operações econômicas e financeiras associadas
    aos atos de produzir, consumir ou poupar,
    investir e financiar a acumulação são frutos de
    decisões tomadas no âmbito de uma infinidade de
    unidades econômicas individuais
  • Essa unidades econômicas, caracterizadas por
    unicidade de comportamento, autonomia de decisão
    e unidade patrimonial, são denominadas unidades
    institucionais

23
OS SETORES INSTITUCIONAIS
  • As unidades institucionais são agrupadas e
    classificadas, segundo sua função principal, a
    natureza e origem dos seus recursos e sua unidade
    patrimonial, nos seguintes setores
    institucionais
  • Empresas
  • Administrações públicas
  • Famílias
  • Resto do mundo, que reúne indiscriminadamente as
    unidades institucionais não-residentes.
  • Esta classificação pode ser desagregada conforme
    quadro a seguir

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OS SETORES INSTITUCIONAIS
  • __________________________________________________
    _______________________________________
  • Setor Institucional Função Principal
    Recursos Principais


  • (superior a 50)
  • --------------------------------------------------
    --------------------------------------------------
    ------------------------------------------------
  • Empresas Produzir bens e serviços Receita
    de vendas.
  • não-Financeiras mercantis não-financeiros.
  • --------------------------------------------------
    --------------------------------------------------
    --------------------------------------------------
  • Financiar, isto é,
    coletar, Fundos provenien-
  • Instituições transformar e distribuir
    tes de obrigações
  • Financeiras disponibilidades
    financeiras financeiras
  • contratadas.
  • --------------------------------------------------
    --------------------------------------------------
    ------------------------------------------------
  • Instituições Segurar, isto é,
    transformar Prêmios contratuais
  • de Seguros riscos individuais ou
    contribuições

  • em riscos coletivos. voluntárias.
  • --------------------------------------------------
    --------------------------------------------------
    -------------------------------------------------

  • Produzir serviços não- Pagamentos
    obriga-
  • mercantis destinados à
    tórios (impostos e

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OS SETORES INSTITUCIONAIS
  • __________________________________________________
    ___________________________
  • Setor Institucional Função Principal
    Recursos Principais


  • (superior a 50)
  • --------------------------------------------------
    --------------------------------------------------
    -------------------------------
  • Produzir serviços desti-
    Contribuições vo-
  • Instituições nados a grupos específicos
    luntárias das fa-
  • Privadas sem fins de famílias ou produzir
    mílias, rendimen-
  • Lucrativos sem fins lucrativos
    tos da propriedade
  • serviços não mercantis
    e, eventualmente,
  • para as famílias.
    receita de venda.
  • --------------------------------------------------
    --------------------------------------------------
    ------------------------------
  • Famílias Consumir.
    Remuneração do
  • (inclusive unidades
    trabalho e da pro-
  • de produção não em-
    priedade e trans-
  • presarial e algumas
    ferências.
  • empresariais) Produzir
    bens e serviços Receitas de vendas.

  • mercantis não financeiros.
  • --------------------------------------------------
    --------------------------------------------------
    ------------------------------

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AS TRANSAÇÕES OU OPERAÇÕES ECONÔMICAS
  • As inúmeras unidades produtivas e unidades
    institucionais existentes numa economia realizam
    uma infinidade de transações ou operações
    econômicas.
  • Estas transações são de natureza diversa para
    cada uma delas, podendo ser agrupadas em 3 tipos
  • Operações de Bens e Serviços
  • Operações de Repartição
  • Operações Financeiras

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Operações de Bens e Serviços
  • As operações de bens e serviços reúnem todas as
    operações que caracterizam a oferta e demanda de
    bens e serviços
  • As operações de oferta de bens e serviços agrupa
    as operações de produção e importação de bens e
    serviços
  • As operações de demanda de bens e serviços
    agrupam as operações de usos dos e bens serviços
    disponíveis domesticamente, a saber consumo
    intermediário, consumo final, formação bruta de
    capital e exportações

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Operações de Bens e Serviços
  • QUADRO 2.3
  • CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS

  • Produção de Bens e Serviços
  • Consumo Intermediário
  • Consumo Final
  • Formação Bruta de Capital
  • Formação Bruta de Capital Fixo
  • Máquinas e Equipamentos
  • Construções
  • Outros Investimentos
  • Variação de Estoques
  • Exportação de Bens e Serviços
  • Importação de Bens e Serviços

29
Operações de Bens e Serviços
  • Produção de bens e serviços
  • A ONU recomenda adotar um conceito amplo de
    produção.
  • Considera-se como produtiva toda operação
    socialmente organizada para a obtenção de bens e
    serviços, sejam eles transacionados ou não no
    mercado, a partir de fatores de produção
    transacionados no mercado.
  • Ela é
  • realizada por residentes no território econômico
    nacional,
  • refere-se a um dado período de tempo e,
  • é valorada, nas estatísticas brasileiras, a
    preços básicos.

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VALORAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS
  • Preço de Consumidor (ou utilizador), é o preço
    total pago pelo consumidor na aquisição de um bem
    ou serviço (final ou intermediário). Ele inclui
    os custos de produção (custos dos bens e serviços
    intermediários remunerações dos fatores de
    produção), as margens de distribuição (transporte
    e comércio), e os impostos indiretos sobre
    produtos e sobre atividades, líquidos dos
    subsídios a produtos e a atividades.
  • Preço Básico - é o preço do produtor menos os
    impostos indiretos sobre produtos, líquido dos
    subsídios a produto.

31
(No Transcript)
32
Operações de Bens e Serviços
  • Produção de bens e serviços
  • A produção de bens e serviços é considerada
    mercantil sempre que puder ser comercializada a
    um determinado preço estabelecido em mercado.
  • Toda a produção de bens (tangíveis) é
    considerada, por convenção, mercantil, isto é,
    existe um mercado para aquele bem, de forma a se
    poder inferir um preço e, portanto, um valor da
    produção.
  • Isso inclui toda a produção para autoconsumo da
    agricultura e a produção por conta própria de
    bens de capital fixo imobilizados pelo próprio
    produtor.

33
Operações de Bens e Serviços
  • Produção de bens e serviços
  • Já os serviços (intangíveis) são divididos em
    mercantis e não-mercantis.
  • São considerados mercantis aqueles cujo objetivo
    de produção é a venda no mercado por um preço que
    remunera os serviços dos fatores usados na sua
    obtenção.
  • Os serviços não-mercantis são aqueles fornecidos
    à coletividade gratuitamente ou por um preço
    simbólico.
  • Estes serviços coletivos são fornecidos pelas
    administrações públicas ou por instituições
    privadas sem fins lucrativos

34
Operações de Bens e Serviços
  • Consumo Intermediário
  • É o consumo de bens e serviços mercantis
    utilizados na produção de outros bens e serviços
    (mercantis ou não), realizado por unidades
    residentes no território econômico nacional.
  • Os bens e serviços utilizados como consumo
    intermediário são valorados a preços de
    consumidor (incluem margens de comercialização e
    transporte e os impostos, quando não dedutíveis).

35
Operações de Bens e Serviços
  • Consumo Final
  • São os bens destinados à satisfação das
    necessidades da população.
  • Por convenção as famílias consomem imediatamente
    todos os bens, inclusive os duráveis. Não há
    formação de estoques nas unidades familiares.
  • O consumo final não abrange a compra de imóveis
    residenciais ou não-residenciais, que são
    considerados na formação bruta de capital fixo
  • e, tampouco a compra de terrenos, que é tratada
    como uma operação especial denominada aquisição
    líquida de terrenos.
  • Apenas às Famílias e às Administrações Públicas
    pode ser atribuída a operação de consumo final.
    As empresas realizam apenas consumo intermediário.

36
Operações de Bens e Serviços
  • Consumo Final
  • O consumo final pode ser individualizado (pessoas
    ou unidades familiares) ou pode ter um caráter
    coletivo, como é o caso dos serviços prestados
    pelas Administrações Públicas e pelas
    Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
  • No primeiro caso, o consumo dos serviços
    mercantis pode ser claramente identificado e
    associado ao indivíduo, ou unidade familiar, ou
    ainda ao domicílio.
  • Já os serviços de consumo coletivo não podem ser
    individualizados, nem divididos, e não têm valor
    de mercado, são não mercantis.

37
Operações de Bens e Serviços
  • Consumo Final
  • Os serviços não mercantis produzidos pelas OPSFL
    têm como destino atender as famílias e são
    financiados por contribuições específicas das
    famílias a que se destinam.
  • Os serviços não mercantis produzidos pelas
    Administrações Públicas não são geralmente
    individualizáveis e têm como destino à
    coletividade (famílias e empresas)
  • A valoração depende da origem do serviço
  • a preços de consumidor, para os bens e serviços
    adquiridos no mercado
  • pelo preço básico, para os bens agrícolas
    produzidos para autoconsumo
  • pelo valor das remunerações, para os serviços
    domésticos e,
  • pelos custos incorridos, para os serviços não
    mercantis.

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Operações de Bens e Serviços
  • Formação Bruta de Capital
  • Essa operação engloba a formação bruta de capital
    fixo e a variação de estoques.
  • Considera-se como formação bruta de capital fixo
    o valor dos bens duráveis, assim como dos
    serviços a eles incorporados, com vida útil
    normal superior a um ano, para serem usados no
    processo de produção.
  • São considerados apenas os bens novos, se
    produzidos no país, ou usados, quando importados,
    desde que utilizados pela primeira vez no
    território econômico nacional.
  • Representa um aumento da capacidade produtiva do
    País, ou seja, um acréscimo ao estoque de capital
    realizado durante o ano de referência.
  • A variação de estoques é, na verdade, um valor de
    ajuste entre a entrada e saída de bens do estoque
  • Os estoques podem ser de bens produzidos
    (acabados ou em elaboração) ou de
    matérias-primas e, serem de propriedade do
    produtor/utilizador ou do comércio.

39
Operações de Bens e Serviços
  • As Exportações de Bens e Serviços
  • As exportações compreendem todos os bens e
    serviços que saem definitivamente do território
    econômico do país com destino ao resto do mundo.
  • Os serviços prestados aos não-residentes, mesmo
    quando no território econômico nacional são,
    quando estatisticamente identificados,
    classificados como exportação de serviços.
  • São considerados, ainda, como exportação os
    combustíveis e provisões de bordo fornecidos a
    navios e aeronaves de bandeira estrangeira.
  • As exportações são valoradas a preço FOB, (em
    inglês, free on board), significando que exclui
    seguros e fretes de longo curso, podendo incluir
    os custos domésticos de transporte e
    comercialização

40
Operações de Bens e Serviços
  • As Importações de Bens e Serviços
  • A definição de importação tem o sentido oposto à
    de exportação. De maneira análoga as exportações
    incluem também o consumo final de residentes
    realizado fora do território econômico nacional.
  • As importações de mercadorias são valoradas a
    preço CIF (em inglês, cost insurance
    freight), significando que inclui além do seu
    preço de produção no resto do mundo, os custos de
    seguros e fretes até o porto nacional,
    representando o seu preço de entrada no país,
    correspondente ao preço básico das importações.
  • Com isto, os valores dos serviços de transporte
    de mercadorias e de seguros dessas mercadorias,
    prestado por unidade não-residentes, do porto de
    origem até porto nacional que aparecem na balança
    de serviços do balanço de pagamentos são
    associados às mercadorias importadas.

41
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
  • A partir das operações de bens e serviços são
    obtidos os principais saldos referentes aos
    setores de atividade econômica.
  • O Valor Adicionado é o principal saldo destas
    operações e também o principal agregado.
  • O VA se constitui na adição de valor feita
    sucessivamente aos bens intermediários até
    transformá-los em bens finais.
  • Ele pode ser obtido para cada atividade na
    valoração
  • A preços básicos VApb
  • O secundo nível de valoração, a preços de
    mercado, só pode ser obtido para o total da
    economia e é denominado PIB
  • No passado se definia PIB a preços de mercado e
    PIB a custo de fatores. Essas denominações não se
    aplicam mais. O PIB se subtende estar sempre a
    preços de mercado.

42
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
  • Portanto, o VA não é um valor observável mas, uma
    construção. É obtido subtraindo-se do Valor da
    Produção do setor de atividade, os bens
    intermediários consumidos na produção.
  • Considerando o nível de valoração da produção e
    do consumo intermediário, diz-se que este saldo
    está a preço básico.

VA VP - CI
VApb VPpb CIpc
43
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
  • Lembrando que o VPpb, computado no âmbito da
    empresa contém apenas os custos de produção
    (remunerações de fatores e custos das matérias
    primas) e os outros impostos líquidos de
    subsídios à produção, pode-se olhar este
    agregado sob esse ponto de vista.
  • EOB SOMA DE DIVERSAS REMUNERAÇÕES DE FATORES
    QUE NÃO O TRABALHO (PRINCIPALMENTE CAPITAL)

VApb REM ASSAL EOB (I-S)atividade
44
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
  • Se o objetivo for olhar esse VA exclusivamente
    pela remuneração dos fatores de produção deve-se
    excluir os outros impostos líquidos de
    subsídios à atividade.
  • A esse agregado se denominava anteriormente valor
    adicionado a custo de fator.
  • Portanto,

VAcf VApb (I-S)ativ
VAcf REM ASSAL EOB
45
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
  • Se o objetivo for olhar o VA exclusivamente pela
    remuneração dos fatores de produção deve-se
    excluir (I-S)atividade.
  • A esse agregado se denomina valor adicionado a
    custo de fator. Este agregado não é mais definido
    nas contas nacionais.
  • Portanto,

VAcf VApb (I-S)outros ligados à produção
VAcf REM ASSAL EOB
46
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
  • Na prática o EOB, também é um saldo obtido a
    partir das identidades apresentadas.
  • Ou seja, a partir das operações de bens e
    serviços e da remuneração dos assalariados, e dos
    impostos e subsídios todas observáveis, obtém-se
    o VA e o EOB

VApb VPpb CIpc
VApb REM ASSAL EOB outros impostos líquidos
ligados à produção
47
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
FIGURA 4.4
  • TÊM-SE PORTANTO
  • VPpb CIpc VApb
  • VApb REM EOB OUTROS (I-S)
  • PIB VApm VApb (I-S) S/PROD

(I-S)prod
OUTROS (I-S)
OUTROS (I-S)
PIB
EOB
VApb
EOB
REM
REM
VPpb
REM
CIpc
CIpc
48
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
  • O PIB
  • É O PRINCIPAL AGREGADO MACROECONÔMICO
  • PODE SER VISTO POR TRÊS ÓTICAS
  • ÓTICA DO PRODUTO É A SOMA DOS VALORES
    ADICIONADOS DE TODA A ECONOMIA.
  • PIB VPpb CIpc (I-S)prod

VApb
REM EOB (I-S) OUTROS LIGADOS À PRODUÇÃO
49
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
  • O PIB
  • É O PRINCIPAL AGREGADO MACROECONÔMICO
  • PODE SER VISTO POR TRÊS ÓTICAS
  • ÓTICA DA RENDA É A SOMA DAS REMUNERAÇÕES DE
    TODOS OS FATORES DE PRODUÇÃO.
  • PIB REM EOB (I-S) outros ligados à
    produção (I-S)prod

VAcf
50
OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
  • O PIB
  • É O PRINCIPAL AGREGADO MACROECONÔMICO
  • PODE SER VISTO POR TRÊS ÓTICAS
  • ÓTICA DA DESPESA É A SOMA DE TODOS OS BENS
    FINAIS DA ECONOMIA PRODUZIDOS DOMÉSTICAMENTE
  • PIB CF FBC X - M

51
Operações de Repartição
  • DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DA RENDA
  • ALOCAÇÃO DA RENDA PRIMÁRIA
  • DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA DA RENDA

52
Operações de Repartição
  • QUADRO 2.4
  • CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE REPARTIÇÃO

  • DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DA RENDA
  • Remuneração dos Assalariados
  • Salários e Ordenados Brutos
  • Contribuições Sociais Efetivas a Cargo do
    Empregador
  • Contribuições Sociais Fictícias
  • Impostos Ligados à Produção e à Importação
  • Subsídios
  • Subsídios a Produtos
  • Subsídios à Atividade Econômica

53
Operações de Repartição
  • QUADRO 2.4
  • CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE REPARTIÇÃO

  • ALOCAÇÃO DA RENDA PRIMÁRIA
  • Rendimentos da Propriedade e da Atividade
    Empresarial
  • Juros Efetivos
  • Juros Imputados
  • Renda da Terra e de Ativos Intangíveis
  • Dividendos e Outros Rendimentos
    Distribuídos pelas Empresas
  • Participação dos Empregados nos Lucros
  • Operações de Seguros Contra Danos

54
Operações de Repartição
  • QUADRO 2.4
  • CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE REPARTIÇÃO

  • DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA DA RENDA
  • Operações Correntes sem Contrapartida no
    Processo de Produção
  • Impostos Correntes sobre a Renda e a
    Propriedade
  • Contribuições Sociais Efetivas
  • Contribuições Sociais Fictícias
  • Benefícios Sociais
  • Transferências Correntes entre
    Administrações Públicas
  • Transferências Correntes às Instituições
    Privadas sem Fins
  • Lucrativos
  • Transferências Correntes Diversas
  • Transferências de Capital
  • Variação do Patrimônio das Famílias no FGTS e
    PIS/PASEP


55
AS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • No processo econômico as unidades institucionais
    realizam uma série de operações auxiliares do
    circuito produção, distribuição, apropriação e
    uso da renda, e acumulação. Denominam-se a estas
    de operações financeiras.
  • Elas expressam as formas como as unidades
    institucionais transferem recursos financeiros
    entre si.

56
AS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • As operações financeiras devem ser observadas em
    seus quatro aspectos básicos para que se possa
    compreender seu papel econômico.
  • O primeiro diz respeito ao seu papel de meio de
    troca.
  • As operações de Bens e Serviços descritas
    anteriormente, e mesmo algumas operações de
    renda, como o pagamento de salários, têm como
    contrapartida uma transferência de instrumentos
    financeiros.
  • Um bem ou serviço (inclusive do fator de produção
    trabalho) passa de "A" para "B" enquanto um
    instrumento financeiro (moeda ou
    título/duplicata) perfaz o caminho inverso.

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AS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • As operações financeiras devem ser observadas em
    seus quatro aspectos básicos para que se possa
    compreender seu papel econômico.
  • O segundo diz respeito ao seu papel de
    instrumento de financiamento.
  • É através dos instrumentos financeiros que as
    unidades deficitárias obtém junto às
    superavitárias os fundos necessários ao seu
    funcionamento.
  • A obtenção do fundo se dá a partir da emissão de
    um instrumento denominado passivo financeiro, que
    ao ser adquirido por uma unidade superavitária
    realiza a transferência de fundos. Para o
    adquirente, o instrumento é um ativo financeiro.
  • A unidade deficitária passa a ser devedora, e a
    unidade superavitária, credora.

58
AS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • As operações financeiras devem ser observadas em
    seus quatro aspectos básicos para que se possa
    compreender seu papel econômico.
  • O terceiro aspecto, intimamente relacionado ao
    anterior, refere-se a possibilidade de se manter
    o patrimônio na forma de aplicações financeiras.
  • Sem essa característica, as unidades
    superavitárias não realizariam transferências de
    fundos.

59
AS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • As operações financeiras devem ser observadas em
    seus quatro aspectos básicos para que se possa
    compreender seu papel econômico.
  • A quarta característica é decorrente do conceito
    mais amplo de instrumento financeiro adotado nas
    Contas Nacionais, e diz respeito a função de
    seguro.
  • As seguradoras, por definição de suas funções,
    necessitam criar e manter reservas. Essas
    reservas são para cobertura dos riscos e
    representam uma poupança financeira de
    propriedade coletiva dos segurados.
  • Essa reserva é particularmente importante no ramo
    "vida" dos seguros (seguros de vida).

60
AS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • QUADRO 2.5
  • CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • Meio de Pagamento Internacionais
  • Ouro Monetário
  • Direitos Especiais de Saque e Reservas no
    Fundo Monetário
  • Internacional
  • Divisas
  • Meio de Pagamento Nacionais
  • Papel-Moeda
  • Depósitos à Vista
  • Depósitos não Monetários
  • Depósitos em Caderneta de Poupança
  • Depósitos a Prazo sem Certificado
  • Depósitos em Moeda Estrangeira
  • Outros Depósitos em Moeda Nacional

61
AS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
  • QUADRO 2.5
  • CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS (CONT.)
  • Títulos de Renda Fixa
  • Títulos de Renda Variável
  • Ações
  • Participações e Cotas
  • Empréstimos
  • Curto Prazo
  • Longo Prazo
  • Arrendamento Mercantil
  • Créditos Comerciais
  • Reservas Técnicas de Seguro
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