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P s-modernismo brasileiro Neovanguardas, teatro e poesia contempor nea Concretismo O Concretismo come a a despontar no Brasil com a publica o da revista ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: P


1
Pós-modernismo brasileiro
  • Neovanguardas, teatro e poesia contemporânea

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Concretismo
  • O Concretismo começa a despontar no Brasil com a
    publicação da revista Noigandres pelos três
    poetas Décio Pignatari, Haroldo de Campos e
    Augusto de Campos. Porém, fixa-se no Brasil com a
    Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, no
    Museu de Arte Moderna de São Paulo.
  • As poesias concretas trazem novas formas de
    expressão valorização da forma e da comunicação
    visual, sobrepondo ao conteúdo.
  • O poema da poesia concreta é chamado de
    poema-objeto por causa dos recursos estilísticos
    adotados a eliminação de versos e a incorporação
    de figuras geométricas. Os poemas concretos
    possuem carga semântica, mas diferenciam-se por
    enfatizar o conteúdo visual e sonoro das
    palavras.

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Concretismo
  • Trabalha com a forma, com o espaço do papel.
  • POESIA Sem preocupação social
  • Possui caráter Experimental
  • O poema transforma-se em objeto visual,
    valendo-se do espaço gráfico como agente
    estrutural uso dos espaços brancos, de recursos
    tipográficos, etc. em função disso o poema
    deverá ser simultaneamente lido e visto.
  •   

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Poemas concretistas
  • f o r m a r e f o r m a d i s f o r m a t r a
    n s f o r m a c o n f o r m a i n f o r m a f
    o r m a   
  •  José Lino Grünewald (1959)

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Poemas concretistas
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Neovanguardas
  • ? Poesia-Práxis
  • Lançada a partir de 1961 com o Manifesto
    Didático, liderada por Mário Chamie, considerava
    a palavra um organismo vivo, o qual gera o outro.

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Poesia-Práxis
  • Agiotagem
  • um
  • dois
  • três
  • o juro o prazo
  • o pôr/ o cento/ o mês/ o ágio
  • porcentagio.
  •  dez
  • cem
  • mil
  • o lucro o dízimo
  • o ágio/ a moral/ a monta em péssimo
  • empréstimo.
  •  muito
  • nada
  • tudo
  • a quebra a sobra
  • a monta/ o pé/ o cento/ a quota
  • haja nota
  • agiota.
  • Agiotagem, de Mário
    Chamie 

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Neovanguardas
  • ? Poesia social
  • Movimento de reação contra a poesia concreta por
    poetas que a considerava exagerada em formalismo.
    Propunham a volta dos versos, a linguagem simples
    e a visão da poesia como instrumento de expressão
    social e política. É ilustrador dessa
    perspectiva Ferreira Gullar.

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Poesia social
  • NÃO HÁ VAGASO preço do feijãonão cabe no
    poema. O preçodo arroznão cabe no poema.Não
    cabem no poema o gása luz o telefonea
    sonegaçãodo leiteda carnedo açúcardo pão
  • O funcionário públiconão cabe no poemacom
    seu salário de fomesua vida fechadaem
    arquivos.Como não cabe no poemao operárioque
    esmerila seu dia de açoe carvãonas oficinas
    escurasporque o poema, senhores,   está
    fechado   "não há vagas"

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Poesia Social
  • Só cabe no poema o homem sem estômagoa
    mulher de nuvensa fruta sem preço O poema,
    senhores,   não fede       nem cheira
    Ferreira Gullar

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Tropicalismo
  • ? Tropicalismo movimento musical dos anos 67 e
    68, que contribuiu para a literatura com a visão
    de aproveitamento de qualquer estética literária,
    sem preconceitos. Essa manifestação resultou em
    certo anarquismo, porém rigorosamente censurado.
  • Representantes Caetano Veloso, Gilberto Gil.

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CARACTERÍSTICAS / TROPICALISMO
  • Visão Alegórica do país, através de contrastes
    entre o arcaico e o moderno o local e o
    universal o urbano e o agrário o popular e o
    erudito.
  • Música que mistura elementos díspares, como
    guitarra, berimbau, tambores indígenas.
  • Ironia, humor, anarquismo, paródia, semelhantes à
    1ª fase do modernismo.

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IMAGENS / TROPICALISMO
14
IMAGENS / TROPICALISMO
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Poesia Marginal
  • Movimento de contracultura que se caracteriza
    por uma linguagem e uma temática bastante
    diversificadas, com ironia e linguagem coloquial.
  • A designação marginal vale para poetas que
    produziam uma poesia à margem dos meios
    editoriais convencionais ( de maneira artesanal),
    à margem da crítica literária e dos valores
    convencionais.
  • Poesia sem edição, livre dos padrões de produção
    e distribuição, com tiragem pequena.
  • Alguns autores dessa prática são conhecidos
    Paulo Leminski e Chacal.

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Poesia Marginal
  • Vai ter uma festa
  • Que eu vou dançar
  • Até o sapato pedir pra parar
  • Aí eu paro
  • Tiro o sapato e danço o resto da vida

  • (Chacal)

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Poesia Marginal
  • eu queria tanto ser um poeta maldito a massa
    sofrendo enquanto eu profundo medito eu queria
    tanto ser um poeta social rosto queimado pelo
    hálito das multidões em vez olha eu aqui
    pondo sal nesta sopa rala que mal vai dar para
    dois
    Paulo
    Leminski

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Outros poetas significativos
  • MANOEL DE BARROS
  • POETA MATO-GROSSENSE que busca atingir o máximo
    de simplicidade em seus textos.
  • Autor de temática regionalista, que vai além do
    valor documental para se fixar no mundo mágico
    das coisas.
  • Poeta que reinventa a natureza através de sua
    linguagem, transfigurando o mundo que o cerca.
  • Elementos banais retirados do cotidiano aparecem
    constantemente em seus versos.
  • Principal obra publicada Livro sobre nada.

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Mundo Pequenodo livro "O Livro das Ignorãças
  • O mundo meu é pequeno, Senhor.Tem um rio
    e um pouco de árvores.Nossa casa foi feita de
    costas para o rio.Formigas recortam roseiras da
    avó.Nos fundos do quintal há um menino e suas
    latasmaravilhosas.Todas as coisas deste lugar
    já estão comprometidascom aves.Aqui, se o
    horizonte enrubesce um pouco, osbesouros pensam
    que estão no incêndio.Quando o rio está
    começando um peixe,Ele me coisaEle me rãEle me
    árvore.De tarde um velho tocará sua flauta para
    inverteros ocasos.

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ADÉLIA PRADO
  • Escritora, professora por formação, revitalizou a
    literatura inserindo a mulher como ser pensante,
    ainda que maternal, tendo-se em conta que Adélia
    incorpora os papéis de intelectual e de mãe,
    esposa e dona-de-casa por isso sendo considerada
    como a que encontrou um equilíbrio entre o
    feminino e o feminismo, movimento cujos conflitos
    não aparecem em seus textos.
  • Seus textos retratam o cotidiano com perplexidade
    e encanto, norteados pela sua fé cristã e
    permeados pelo aspecto lúdico, uma das
    características de seu estilo único.
  • Segundo Carlos Drummond de Andrade, "Adélia é
    lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz
    bom tempo esta é a lei, não dos homens, mas de
    Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em
    Divinópolis".

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AMOR FEINHO
  • Eu quero amor feinho.Amor feinho não olha um pro
    outro.Uma vez encontrado, é igual fé,não
    teóloga mais.Duro de forte, o amor feinho é
    magro, doido por sexoe filhos tem os quantos
    haja.Tudo que não fala, faz.Planta beijo de
    três cores ao redor da casae saudade roxa e
    branca,da comum e da dobrada.Amor feinho é bom
    porque não fica velho.Cuida do essencial o que
    brilha nos olhos é o que éeu sou homem você é
    mulher.Amor feinho não tem ilusão,o que ele tem
    é esperançaeu quero amor feinho.

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TEATRO MODERNO BRASILEIRO
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TEATRO MODERNO BRASILEIRO
  • Houve muita discussão em torno das concepções
    modernistas, que visavam estender a arte para
    toda a sociedade, rejeitando a arte elitista,
    pois, para os modernistas, a arte era o
    componente orgânico de coesão social, que
    despertava interesse no ser humano, promovendo
    educação e divulgando a cultura de um país. Como
    a cultura é a representação dos hábitos e
    costumes de toda a sociedade, nada mais natural
    do que compartilhar as conseqüências benéficas da
    arte com todas as pessoas dentro do estado,
    indiferentemente de classes sociais.

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TEATRO MODERNO BRASILEIRO
  • Com ideais inovadores, os textos Modernos
    buscaram dar mais veracidade às situações,
    viabilizando o contato maior com o público,
    principalmente por causa da verossimilhança das
    ações dos personagens em relação à sociedade. Não
    havia mais uma personificação da perfeição
    trabalhada no realismo, tampouco a visão
    romanceada dos personagens e sim a deflagração do
    homem imperfeito, ambíguo, com defeitos e
    qualidades diversas. Dessa busca incessante pela
    compreensão dos sentimentos humanos, nasceu o
    Surrealismo, o Dadaísmo e o Abstracionismo, que
    culminaram nas maneiras subjetivas de
    representarem o homem e seu mundo, os pensamentos
    e as coisas inanimadas que cercam os seres
    humanos, afrontando a razão e colocando-a
    subordinada à emoção.

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TEATRO MODERNO BRASILEIRO
  • O século XX despontou com um sólido teatro de
    variedades, mescla do varieté francês e das
    revistas portuguesas. As companhias estrangeiras
    continuavam a vir ao Brasil, com suas encenações
    trágicas e suas óperas bem ao gosto refinado da
    burguesia. O teatro ainda não recebera as
    influências dos movimentos modernos que pululavam
    na Europa desde fins do século anterior.
  • Os ecos da modernidade chegaram ao teatro
    brasileiro na obra de Oswald de Andrade,
    produzida toda na década de 1930, com destaque
    para O Rei da Vela, só encenada na década de 1960
    por José Celso Martinez Corrêa. É a partir da
    encenação de Vestido de Noiva, de Nélson
    Rodrigues, que nasce o moderno teatro brasileiro,
    não somente do ponto-de-vista da dramaturgia, mas
    também da encenação, e em pleno Estado Novo.

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TEATRO MODERNO BRASILEIRO
  • Surgiram grupos e companhias estáveis de
    repertório. Os mais significativos, a partir da
    década de 1940, foram Os Comediantes, o TBC, o
    Teatro Oficina, o Teatro de Arena, o Teatro dos
    Sete, a Companhia Celi-Autran-Carrero, entre
    outros.
  • Quando tudo parecia ir bem com o teatro
    brasileiro, a ditadura militar veio impor a
    censura prévia a autores e encenadores, levando o
    teatro a um retrocesso produtivo, mas não
    criativo. Prova disso é que nunca houve tantos
    dramaturgos atuando simultaneamente.
  • Com o fim do regime militar, no início da década
    de 1980, o teatro tentou recobrar seus rumos e
    estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e
    movimentos de estímulo a uma nova dramaturgia
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