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Psicologia do Envelhecimento

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Title: Psicologia do Envelhecimento Author: Escola Doutor Francisco Cabrita Last modified by: a Created Date: 4/29/2006 1:27:39 PM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: Psicologia do Envelhecimento


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Psicologia do Envelhecimento
Curso de Pós-Graduação em Gerontologia

Prof. Jacinto Gaudêncio UNIVERSIDADE DO
ALGARVE
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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPING
  • O desenvolvimento psicológico ao longo da vida é
    determinado por
  • Factores ligados á idade ( as mudanças
    biológicas que ocorrem ao longo dos anos)
  • Factores ligados à história (mudanças sociais,
    económicas e políticas que alteram as condições
    concretas de vida das pessoas)
  • Factores ligados aos acontecimentos de vida
    (varáveis de pessoa para pessoa relativamente á
    sua ocorrência/ou não,à sua forma e ao momento em
    que ocorrem como o divórcio, a reforma, a viuvez,
    as doenças e acidentes).Estes acontecimentos são
    causadores de stress e são como um teste aos
    limites da plasticidade intra individual e da
    capacidade adaptativa dos sujeitos.

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • O conceito de stress abrange as reacções
    emocionais e cognitivas do indivíduo face aos
    acontecimentos de vida esperados ou imprevisíveis
    e
  • Verifica-se quando há um desequilíbrio entre as
    exigências ambientais e a capacidade de resposta
    dos sujeitos
  • Inerente ao conceito de stress o conceito de
    coping é relativo aos esforços cognitivos e
    comportamentais que procuram dominar, reduzir ou
    tolerar as condições geradas por uma situação de
    stress
  • O processo de coping envolve a elaboração e
    concretização de estratégias de coping para lidar
    com situações internas problemáticas( estado de
    saúde, menopausa, por ex.) ou externas ( morte de
    um familiar, entrada na reforma, viuvez, por ex.)

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • O processo de coping envolve tarefas adaptativas
    que têm duas funções primordiais
  • Coping centrado na emoção - que procura regular
    emoções desajustadas associadas ou resultantes de
    acontecimentos geradores de tensão (por ex. a
    autocensura, evitamento ou fuga, a reavaliação
    positiva)
  • Coping centrado no problema - que procura alterar
    a situação ou problema que está a provocar
    desajustamentos (por ex. actuar sobre a origem da
    situação, procurar formas de a resolver)

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • A avaliação cognitiva que as pessoas fazem dos
    acontecimentos geradores de stress está na origem
    das diferentes percepções desses acontecimentos e
    das diferentes estratégias de coping utilizadas
    para a sua resolução, vincam Lazarus e Folkman
    (1984)
  • A avaliação cognitiva refere-se ao modo como o
    indivíduo interpreta o significado de uma dada
    situação para o seu bem estar (por ex. ameaçador,
    positivo, irrelevante)

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • Lazarus (1998) ao analisar os processos de
    stress e coping ligados ao envelhecimento acentua
    o factor individual como a chave para compreender
    tais processos
  • Nos idosos o impacto da reforma, da viuvez, do
    declínio da saúde ou da perda do poder económico
    é sempre interpretado de uma forma subjectiva
    dependendo do significado que cada pessoa lhe
    atribui
  • Para Lazarus é fundamental identificar as
    variáveis individuais que proporcionam as
    respostas adaptativas favoráveis ou desfavoráveis
    em vários domínios (autoconceito, saúde,
    funcionamento social) para se poderem desencadear
    respostas e serviços de apoio

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • A PERSPECTIVA DESENVOLVIMENTAL SOBRE O CONCEITO
    DE COPING (Skinner e Edge,1998)
  • Considera-o como um processo intimamente ligado
    ao desenvolvimento psicológico e às respostas
    adaptativas dos sujeitos ao stress
  • Os modos de coping são susceptíveis de
    aperfeiçoamento à medida que a pessoa se
    desenvolve permitindo-lhe lidar com as situações
    stressantes com uma eficácia cada vez mais
    acrescida- coping adaptativo

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • Os modos de coping não adaptativo referem-se à
    pessoa incapaz de lidar com as dificuldades que
    enfrenta reflectindo muitas vezes uma história
    desenvolvimental plena de constrangimentos e de
    relações mal sucedidas entre si próprio, os
    outros e o meio
  • Wertlieb (2003) propõe um modelo onde se
    articulam quatro domínios distintos de variáveis
    implicadas no processos de stress e coping
    (Fig.2) destacando o papel da avaliação
    cognitiva, da resolução de problemas, da
    regulação de emoções ou do suporte social no
    quadro das transacções entre o indivíduo e o
    ambiente, gerando consequências ao nível da saúde
    física e psicológica dos indivíduos

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O paradigma de stress e coping (adaptado de
Wertlieb,2003 por Fonseca, 2005)
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O modelo de adaptação a situações de
transiçãoadaptado de Moos e Tsu,1977(in Brammer
e Arego, 1981, p. 22), e Moos e Schaefer, 1986,
p. 20, por Fonseca, 2005
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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO
BEM-SUCEDIDO(adaptado de Fonseca,A.M.(2005)
  • Para Fernández-Ballesteros (2001), o
    envelhecimento activo é um conceito inovador que
    reflecte bem a importância que as perspectivas
    psicológicas de natureza contextualista têm vindo
    a adquirir, quer na compreensão dos mecanismos de
    adaptação face ao envelhecimento, quer na
    formulação de intervenções promotoras dessa
    adaptação.
  • Trata-se de um conceito que associa factores
    psicológicos e psicossociais a factores de tipo
    social, ambiental, económico, educativo,
    sanitário e biológico,
  • pressupondo que os factores psicológicos
    determinam realmente este tipo de envelhecimento
    e que a acção psicológica exercida por esses
    factores (os estilos de vida, a auto-eficácia, os
    estilos de coping, entre outros) influenciam e
    determinam um maior bem-estar (Fernández-Balleste
    ros, 2001, p. 282).

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO
BEM-SUCEDIDO(adaptado de Fonseca,A.M.(2005)
  • O programa Viver com Vitalidade apresenta cinco
    grandes objectivos 1) eliminar conceitos erróneos
    sobre o envelhecimento 2) transmitir
    conhecimentos básicos sobre como envelhecer de
    forma activa e competente 3) promover estilos de
    vida saudáveis 4) treinar estratégias de
    optimização de competências cognitivas,
    emocionais, motoras e sociais 5) promover o
    desenvolvimento pessoal e a participação social-,
    e distribui-se por cinco áreas temáticas 1)
    envelhecer bem - o que é e como consegui-lo 2)
    cuidar do corpo 3) cuidar da mente 4)
    envelhecer com os outros 5) lidar com o
    inevitável (Fernández-Ballesteros, 2002).
  • A metodologia é de cariz teórico-prático,
    incluindo uma abordagem teórica do tema e a
    apresentação de exercícios e/ou sugestões de
    desenvolvimento de competências. Prevê-se,
    também, um sistema de avaliação que permite a
    verificação de potenciais mudanças no
    comportamento e nos hábitos individuais.
  • antes da sua publicação, o programa Viver com
    Vitalidade foi experimentado junto de 240
    sujeitos (70 mulheres e 30 homens), tendo a
    maioria deles alcançado os objectivos
    estabelecidos para o curso e reforçado assim a
    convicção de Fernández-Ballesteros quanto à
    possibilidade de promoção de um funcionamento
    positivo na velhice, encarando-a não como uma
    fatalidade mas como um desafio mais na aventura
    da vida.

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO
BEM-SUCEDIDO(adaptado de Fonseca,A.M.(2005)
  • O processo de envelhecimento concretiza-se
    mediante três formas
  • o normal (ausência de patologia biológica e
    mental séria),
  • o patológico (afectado por doença/patologia
    grave)
  • e o envelhecimento óptimo/ bem-sucedido (sob
    condições favoráveis e propícias ao
    desenvolvimento psicológico).
  • Para Baltes e Baltes (1990), esta
    diferenciação é importante na medida em que nos
    permite focalizar a atenção na responsabilidade
    do ambiente social na produção de organismos
    qualitativamente distintos, retirando o processo
    de envelhecimento da esfera exclusivamente
    individual (mental e/ou biológica).

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO
BEM-SUCEDIDOadaptado de Fonseca,A.M.(2005)
  • O Envelhecimento bem-sucedido
  • Partindo dos trabalhos já conhecidos no início
    dos anos 90 acerca do conceito de envelhecimento
    bem-sucedido, Baltes e Baltes (1990) reforçaram
    de um modo muito especial a sua importância,
    defendendo que o uso da expressão envelhecimento
    bem-sucedido obriga a uma reanálise da natureza
    da velhice e da imagem que dela habitualmente
    fazemos.
  • Para Lazarus (1998), os pontos de vista
    preconizados pelo casal Baltes a este propósito
    foram uma autêntica lufada de ar fresco no
    âmbito dos estudos sobre o envelhecimento,
    defendendo que o envelhecimento bem-sucedido está
    dependente da aquisição de atitudes e de
    processos de coping que permitem à pessoa idosa,
    apesar do aumento dos défices ou da sua ameaça,
    permanecer independente, produtiva e socialmente
    activa pelo máximo de tempo possível (Lazarus,
    1998, p. 122).

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • Outras propostas de abordagem do envelhecimento
    bem sucedido foram surgindo no quadro de uma
    psicologia do ciclo de vida
  • Brandtstadter e colaboradores (Brandtstadter e
    Renner, 1990 Brandtstadter, Wentura e Greve,
    1993) propuseram um modelo resiliente do self
    idoso, baseado no recurso a processos
    instrumentais de assimilação e acomodação como
    formas básicas de coping e de manutenção da
    integridade do self durante a velhice
  • Heckhausen e Schulz (1995) e Schulz e Heckhausen
    (1996) focalizaram a sua atenção nos mecanismos
    de controlo primário e secundário usados pelos
    indivíduos ao longo do ciclo de vida, defendendo
    que os seres humanos possuem uma necessidade
    intrínseca de controlar as suas vidas quando os
    esforços instrumentais para modificar os
    acontecimentos (controlo primário) se revelam já
    insuficientes ou infrutíferos, o indivíduo tende
    a fazer os ajustamentos adaptativos necessários
    socorrendo-se de mecanismos cognitivos (controlo
    secundário), por meio dos quais, por exemplo,
    reduz os objectivos a alcançar ou estabelece
    comparações que o beneficiem (Schulz e
    Heckhausen, 1996, p. 711).

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • No âmbito da psicologia do ciclo de vida, o
    modelo de envelhecimento bem-sucedido preconizado
    pelo casal Baltes foi sendo explorado e
    aperfeiçoado desde o seu aparecimento até à
    actualidade, pelos próprios autores e por outros
    investigadores, sobretudo a partir de três eixos
    implícitos na conceptualização da perspectiva
  • 1) o balanço entre ganhos e perdas
    desenvolvimentais
  • 2) o recurso ao modelo SOC como explicação básica
    do processo adaptativo inerente à capacidade de
    envelhecer com êxito
  • 3) a modificação nas modalidades de regulação da
    identidade pessoal.

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • o balanço entre ganhos e perdas
  • A definição de envelhecimento bem-sucedido numa
    perspectiva de ciclo de vida surge em Fries
    (1990), que o define como
  • uma maximização de acontecimentos positivos
    e desejáveis (como a longevidade ou a satisfação
    de vida) e uma minimização de acontecimentos
    negativos e indesejáveis (como a doença crónica
    ou a perda irreversível de capacidades mentais).
  • Apesar de todos os momentos da vida humana serem
    marcados por uma alternância entre ganhos e
    perdas desenvolvimentais, Baltes e colaboradores
    não escondem o facto de ao envelhecimento vir
    associado um movimento no sentido de um balanço
    negativo entre ganhos ou perdas, ou seja, a
    intensidade e frequência das perdas vai-se
    acentuando à medida que a idade cronológica vai
    também ela avançando
  • Por definição, o desenvolvimento ao longo do
    ciclo de vida e o envelhecimento não podem ser
    apenas um "jogo para ganhar". Em termos de
    critérios absolutos de capacidade funcional, é
    inevitável que ocorram perdas (Baltes e Baltes,
    1990, p. 20).

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ACONTECIMENTOS DE
VIDA , STRESS E COPINGadaptado de
Fonseca,A.M.(2005)
  • Será que as pessoas reconhecem, à medida que
    vão envelhecendo, a ocorrência deste facto
    objectivo que é a redução das suas capacidades?
  • Num estudo realizado junto de 100 indivíduos
    alemães, homens e mulheres, com idades
    compreendidas entre os 20 e os 85 anos,
    Heckhausen, Dixon e Baltes (1989) procuraram
    verificar até que ponto existe uma relação entre
    comportamento e crenças subjectivas acerca do
    envelhecimento .
  • Os indivíduos eram questionados acerca da
    ocorrência de mudanças num largo número de
    atributos, de natureza física e psicológica,
    susceptíveis de se desenrolarem entre os 20 e os
    90 anos, bem como acerca da maior ou menor
    capacidade para controlar tais mudanças.
  • O estudo acabou por demonstrar que os indivíduos
    têm consciência, efectivamente, de que à medida
    que a idade avança as perdas vão ganhando
    progressivamente terreno aos ganhos (sobretudo a
    partir dos 70 anos de idade), acreditando que
    acabam mesmo por se sobrepor (maior percentagem
    de perdas do que ganhos) a partir dos 80 anos. No
    entanto, mesmo nesta idade, subsiste a crença de
    que a sabedoria pode continuar a aumentar,
    sendo este o principal ganho percepcionado pela
    generalidade dos sujeitos.

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO
BEM-SUCEDIDO(adaptado de Fonseca,A.M.(2005)
  • Estudos (Baltes 1997 Freund e Baltes, 1998)
    demonstraram,
  • que indivíduos idosos que usam de forma
    intencional e concertada
  • estratégias de selecção-optimização-compensaç
    ão
  • apresentam níveis mais elevados em
    indicadores subjectivos
  • de envelhecimento bem-sucedido.
  • à medida que envelhece e vê as suas capacidades a
    sofrerem um
  • declínio, a pessoa selecciona objectivos
    pessoais nos quais deseja
  • continuar a envolver-se, seja em função das
    prioridades que entretanto fixou para a sua
    vida, seja em função das suas capacidades e
    motivações,
  • seja em função das exigências que o
    ambiente lhe coloca.
  • Nesses objectivos pessoais seleccionados (por
    exemplo, praticar um desporto, exercer
    voluntariado, frequentar uma universidade
    sénior),
  • a pessoa procura optimizar as suas
    capacidades, colocando
  • em acção aquelas que se revelam mais
    interessantes sob o ponto
  • de vista adaptativo e que lhe permitam
    manter a congruência entre
  • os seus objectivos, interesses e desejos e
    as acções concretas que
  • realiza.

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO
BEM-SUCEDIDO(adaptado de Fonseca,A.M.(2005)
  • Finalmente, sempre que tal se revele necessário,
    a pessoa procede a compensações, de natureza
    técnica ) ou de natureza comportamental
    (procedendo a uma condução mais defensiva e
    evitando conduzir durante a noite, por exemplo).
  • O modelo SOC retoma, assim, a ideia central
    inerente ao paradigma
  • contextualista as pessoas modelam e são
    agentes activos do seu
  • próprio desenvolvimento através
  • 1) de uma selecção de objectivos pessoais
  • 2) da optimização do seu funcionamento
    individual
  • nesses objectivos pessoais
    seleccionados
  • 3) da compensação de perdas desenvolvimentais
    através do
  • recurso a mecanismos compensatórios
    internos
  • (de natureza comportamental,
    psicológica) ou externos
  • (de natureza cultural) (Baltes, 1997).

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O modeloSelecção-Optimização-Compensação(adapta
do de Baltes, Staudinger e Lindenberger,1999 por
Fonseca2005)
Condições Antecedentes O desenvolvimento ao longo do ciclo de vida é essencialmente um processo de adaptação selectiva e transformação. A pressão da selecção ontogénica deriva da existência de recursos internos e externos finitos, bem como do aumento de exigências contextuais. Há pressões adicionais que derivam de mudanças na plasticidade relacionadas com a idade e de perdas ao nível dos recursos internos e externos. Processo de Orquestração SELECÇÃO OBJECTIVOS Identificação de objectivos e orientação do processo ontogénico. Estreitamento de potencialidades. OPTIMIZAÇAO MEIOS/RECURSOS Aquisição / orquestração de meios. Promoção dos meios existentes dirigidos para objectivos. Procura de contextos facilitadores do desenvolvimento. COMPENSAÇAO RESPOSTA Á PERDA DE MEIOS/RECURSOS Aquisição de novos meios e recursos, internos e externos, dirigidos à prossecução de objectivos, compensado a perda de meios e recursos disponíveis, mudanças nos contextos, e reajustamento de objectivos. Resultados Maximização de ganhos objectivos e subjectivos, e minimização de perdas. Desenvolvimento bem sucedido (crescimento) como resultado do atingimento de objectivos ou da manutenção de estados de funcionamento. Regulação das perdas.
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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO
BEM-SUCEDIDO(adaptado de Fonseca,A.M.(2005)
  • baseados nas características mais relevantes
    acerca da natureza do processo de envelhecimento
    à luz da psicologia do ciclo de vida, Baltes e
    Baltes (1990) enunciam um padrão de estratégias
    potencialmente favorecedoras de um envelhecimento
    bem-sucedido
  • é importante preservar um estilo de vida
    saudável, por forma a reduzir a probabilidade de
    ocorrência de condições patológicas inerentes ao
    próprio envelhecimento
  • a manutenção de uma visão optimista da vida pode
    ser uma forma efectiva de compensar as perdas que
    vão ocorrendo, acentuando positivamente o que
    ainda subsiste e atribuindo essas mesmas perdas a
    factores externos, logo, fortuitos e não causados
    por uma espécie de fado próprio de quem é
    velho
  • dada a grande variabilidade na ocorrência,
    duração e intensidade do processo de
    envelhecimento, é preciso evitar a adopção de
    soluções simples e generalistas, devendo
    encorajar-se a adopção de soluções individuais e
    sociais flexíveis e adaptadas a cada caso

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO
BEM-SUCEDIDO(adaptado de Fonseca, A.M. 2005)
  • dados os limites de flexibilidade (plasticidade)
    adaptativa, os indivíduos idosos devem procurar
    escolher e/ou criar ambientes amigáveispara a
    implementação de estilos de vida apropriados à
    idade
  • deve manter-se e/ou incentivar-se, na velhice, a
    realização de actividades enriquecedoras sob o
    ponto de vista cognitivo e social, compensando
    perdas que ocorrem nestes domínios
  • é fundamental saber lidar com as perdas, o que
    passa pela consideração de alternativas que
    facilitem o confronto com a realidade
    objectiva, reorientando a própria vida em
    termos de objectivos e aspirações
  • finalmente, para que se possa assistir a uma
    continuada resiliência do self, é necessário
    recorrer a estratégias que facilitem e promovam a
    gestão do quotidiano com base num ajustamento à
    realidade que não implique a perda de identidade,
    o que passa, nomeadamente, pela adopção de
    comportamentos realistas face às capacidades
    individuais e pela consequente adequação de
    desejos e objectivos pessoais.

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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO
BEM-SUCEDIDO(adaptado de Fonseca,A.M.(2005)
  • Uma das directivas prioritárias do Plano de
    Acção Internacional sobre o Envelhecimento 2002
    (OMS, 2002) refere-se à necessidade de fomentar a
    inserção social das pessoas idosas, através da
  • aprendizagem ao longo da vida,
  • da optimização das condições de saúde física
  • e das oportunidades de desenvolvimento
    psicológico,
  • da participação nos assuntos familiares, sociais,
    económicos, culturais e cívicos,
  • isto é, de todos os meios que favoreçam o
    desempenho de papéis activos pelas pessoas
    idosas, correspondendo às suas necessidades,
    desejos e capacidades.
  • A perspectiva de envelhecimento activo
    adoptada pela Organização Mundial da Saúde (OMS,
    2002) procura superar e ampliar um anterior
    conceito designado por envelhecimento saudável
  • já não se trata apenas de que as pessoas
    idosas tenham saúde, mas que mantenham e se
    possível melhorem a sua qualidade de vida à
    medida que envelhecem, desenvolvendo o seu
    potencial de bem-estar físico, social e mental,
    participando socialmente e prolongando o seu
    envelhecimento através de uma vida com qualidade.
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