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DO APOGEU AO DECL

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DO APOGEU AO DECL NIO DA PRIMEIRA REP BLICA (1912-1930) No que se refere caracteriza o deste per odo, o tra o principal foi o cultivo da amizade com os ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: DO APOGEU AO DECL


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DO APOGEU AO DECLÍNIO DA PRIMEIRA REPÚBLICA
  • (1912-1930)

2
  • No que se refere à caracterização deste período,
    o traço principal foi o cultivo da amizade com os
    Estados Unidos.
  • Contudo, o sucessor de Rio Branco, Lauro Muller,
    considerava prudente evitar o recurso à
    influência norte-americana.
  • Deve-se atentar para o fato de que as relações
    bilaterais no período não significavam
    alinhamento automático, justificam-se, sobretudo,
    pelas relações econômicas, uma vez que os Estados
    Unidos seguiam como principal centro propulsor da
    economia agroexportadora do Brasil.

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  • A política de cooperação com os Estados Unidos
    não se restringiu ao período em tela, alcançou a
    década de 50, caracterizando uma nova direção
    para a diplomacia brasileira advindas da
    Proclamação da República.
  • Ainda na década de 20, o Brasil contou com
    modesta participação no Primeiro Grande Conflito
    Mundial, seguida pela atuação no Conselho da
    Sociedade das Nações (SDN).
  • Outra sinalização do período remete ao declínio
    da influência inglesa e à consolidação da
    presença norte-americana.

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  • A participação do Brasil na Primeira Guerra
    Mundial (1914-1918) é relevante para a
    compreensão das expectativas em torno da política
    externa.
  • Num primeiro momento, e, iniciada a guerra na
    Europa, o governo brasileiro adotou completa
    neutralidade.
  • O caráter econômico, condicionou o debate interno
    entre pró-aliados e os que não se inclinavam de
    nenhum dos lados.
  • A razão imediata da guerra foi a ação dos
    submarinos alemães contra navios mercantes
    brasileiros, quando se processou a ruptura com o
    Império Alemão.

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  • Em dezembro de 1917, o governo brasileiro
    comunicou ao da Grã-Bretanha, a decisão de dar
    expressão prática a sua colaboração com os
    aliados (Grã-Bretanha, França, Rússia, Itália e
    Estados Unidos).
  • Em decorrência do envolvimento brasileiro no
    conflito, foram percebidos reflexos no comércio
    exterior. Houve um aumento do intercâmbio
    comercial Brasil-EUA, e, ao mesmo tempo, a
    diminuição do relativo à Alemanha. Durante a
    Primeira Guerra e, ao final dela, o saldo da
    balança comercial brasileira foi favorável.

6
  • Ao se qualificar para tomar parte da Conferência
    de Paz como país aliado e, ao tomar um assento,
    ainda que rotativo, no Conselho da Liga das
    Nações, o Brasil imprimia à sua política externa
    uma projeção transatlântica, rompendo os limites
    da região americana.
  • Criou-se expectativas acerca de um suposto
    direito de reconhecimento pela comunidade
    internacional do diferencial do país na
    hierarquia mundial, o que condicionou a luta do
    Brasil por um assento no Conselho da Liga.

7
  • Essa atitude era contrária aos acertos feitos por
    ocasião dos Acordos de Locarno (1925), que
    conduziram a Alemanha a um assento dessa
    natureza, mas não previam a criação de mais um
    lugar para beneficiar qualquer outro candidato.
  • Mais que o princípio de igualdade jurídica,
    defendido por Rui Barbosa em Haia, em 1907, o
    Brasil reivindicava o que considerava um direito
    adquirido pela sua contribuição ao esforço de
    guerra. Por não alcançá-lo, anunciou sua retirada
    da Liga.

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  • Nessa direção e, no que se refere à política
    externa, destaca-se a formulação de um projeto
    que, por meio da aproximação com os Estados
    Unidos, buscava dar ao país um lugar de destaque
    no cenário internacional.
  • A quebra das normalidade política doméstica
    devido à deposição do presidente Washington Luís
    pelos revolucionários de 1930 não suscitaria
    mudanças da mesma intensidade na política
    externa. Esse período se estendeu até o primeiro
    Governo de Getúlio Vargas (1930-1945).

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  • Contudo, a desarticulação do sistema capitalista
    mundial, em função da crise de 1929, resultou em
    profunda retração do comércio internacional,
    atingindo duramente o café, e, conseqüentemente,
    a entrada de capital estrangeiro no Brasil.
  • Esse quadro, no entanto, não demoraria a ser
    amenizado em função da percepção das novas
    potências em ascensão Estados Unidos e Alemanha
    de que a recuperação de suas economias dependia
    da reativação do comércio mundial.

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  • No que se refere à América Latina, os Estados
    Unidos buscavam garantir sua liderança na região
    pelo livre-comércio e o culto à liberal
    democracia.
  • A Alemanha buscava, no comércio compensado (troca
    de mercadorias sem intermediação de moedas
    fortes) e, no culto ao autoritarismo
    nacionalista, conquistar espaços na região
    latino-americana.
  • Até que fosse inevitável, a política externa
    brasileira procurava contemplar os interesses dos
    diferentes grupos nacionais, promovendo
    aproximações alternadas e simultâneas aos Estados
    Unidos e à Alemanha.

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  • A esta relação, a historiografia é consensual ao
    considerar que o Brasil fez jogo duplo em
    relação aos Estados Unidos e à Alemanha, no
    período que antecede à Segunda Guerra, com a
    finalidade de barganhar.
  • O historiador Gerson Moura cunhou a expressão
    equidistância pragmática para referir-se ao fato
    de que o Brasil seguiu na sua busca pela
    autonomia procurando maximizar o aproveitamento
    da disputa entre os dois países.

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  • Quando iniciada a Segunda Guerra Mundial, o
    governo brasileiro declarou neutralidade,
    contudo, havia dificuldade militar brasileira
    para exercer vigilância em toda a extensão do
    litoral. A retração da Alemanha na região, em
    decorrência do conflito, favoreceu os interesses
    norte-americanos.
  • Assim, podemos considerar que, o americanismo de
    Vargas foi estritamente pragmático, no sentido de
    que, não fosse esta sua linha de atuação, o
    Brasil não teria obtido de Washington a promessa
    de financiamento para a construção, em 1940, de
    Volta Redonda
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