Title: COMPARTIMENTOS DOS FLUIDOS
1(No Transcript)
2COMPARTIMENTOS DOS FLUIDOS
- Três compartimentos
- 1- Intracelular
- 2- Intersticial
- 3- Plasma
3COMPARTIMENTOS DOS FLUIDOS
Capilar
Citoplasma (Intracelular)
Extracelular
Plasma
Fluido intersticial
Fluido intersticial
4COMPARTIMENTOS DOS FLUIDOS
- Separados por membranas semi-permeáveis
- Parede dos capilares
- Membrana celular
5COMPARTIMENTO INTRACELULAR
- Mais estável
- Sem grandes alterações volumétricas
- Sem grandes variações compartimentais
- Inclui a totalidade da água e electrólitos dentro
das células
6COMPARTIMENTO EXTRACELULAR
- Mais instável
- Mais dinâmico
- Fluido intersticial 80
- Plasma 20
7TEOR DE ÁGUA NO ORGANISMO
- Animal adulto 57
- Animal jovem de 75
- Varia com
- - Idade
- - Adiposidade
- Animais velhos e obesos 45
8FLUIDO EXRACELULAR
- Pode ser dividido em
- a- Fluido transcelular
- b- Fluido intersticial
- c- Plasma sanguíneo
9FLUIDO TRANSCELULAR
- Separa-se do plasma por outro epitélio para além
do endotélio dos vasos - 1- Fluido cerebrospinal
- 2- Humores aquosos e vítreos
- 3- Fluidos serosos das cavidades potenciais
- 4- Fluidos sinoviais
- 5- Secreções do tracto digestivo
- 6- Urina no tracto uro-genital
10MEDIÇÃO DOS FLUIDO CORPORAIS
- Métodos directos
- Morte do animal
- - Secagem (M.S.)
- - Sangria
- Métodos indirecos
- Diluição com marcadores
11MEDIÇÃO DO VOLUME TOTAL DE ÁGUA
- Determina-se pelo método da diluição com
marcadores - Volume médio 57
12MEDIÇÃO DO FLUIDO EXTRACELULAR
- Determina-se pelo método da diluição com
marcadores - Volume médio 22
13MEDIÇÃO DO FLUIDO INTRACELULAR
- Não se pode determinar pelo método da diluição
com marcadores - Calcula-se por diferença
- Total de água - Fluido extracelular
- 57 - 22 35
14VOLUME DO PLASMA SANGUÍNEO
- Determina-se pelo método da diluição com um
corante (Evans blue) - Volume médio 4,6 da massa corporal
15VOLUME DO FLUIDO INTERSTICIAL
- Não se pode determinar pelo método indirecto
- Calcula-se por diferença
- Fluido extracelular - Volume do plasma
- Valor médio 17 a 18 da massa corporal
16HEMATÓCRITO
17VOLUME DE SANGUE
- Utilizam-se substâncias que se combinam com o
sangue e permanecem no sistema intravascular - a- Combinadas com as proteínas do plasma
-
- - Corante vital
- - Iodo radioactivo
- b- Combinadas com as células do sangue
- - 32P
- - 59Fe
- - 51Cr
- Determina-se o hematócrito por centrifugação
18VOLUME MÉDIO DE SANGUE
- Em animais adultos
- Porco 50 ml/Kg
- Ruminantes 60 ml/Kg
- Pequenos animais 70 a 80 ml/kg
- Cavalo 100 ml/Kg
19CONSTITUINTES DOS FLUIDOS ORGÂNICOS
20COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS ORGÂNICOS
21COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS ORGÂNICOS
Constituintes mOsm/l Plasma Intersticial Intracelular
Fosfocreatinina Carnosina Aminoácidos Creatinina Lactato ATP Hexose fosfato Glucose Proteínas Ureia - - 2 .2 1.2 - - 5.6 1.2 4 - - 2 .2 1.2 - - 5.6 .2 4 45 14 8 9 1.5 5 3.7 - 4 4
22COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS ORGÂNICOS
- As grandes partículas representam
- 60 da massa dos constituintes intersticiais
- 90 do plasma
- 97 do fluido intracelular
23COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS ORGÂNICOS
- O fluido intracelular contém
- Grandes quantidades (k, PO43-)
- Quantidades moderadas (Mg2, SO42-)
- Pequenas quantidades (Na, Cl-)
- Quatro vezes proteínas do que o plasma
- Quase sempre sem Ca2
24COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS ORGÂNICOS
- O espaço intersticial e o plasma contém
- Grandes quantidades (Na, Cl-)
- Quantidades moderadas (HCO3-)
- Pequenas quantidades (K, Ca2 ,Mg2, PO43- ,
SO42-, aniões orgânicos
25MOVIMENTOD OS IÕES E MOLÉCULAS
- Através da membrana por
- Difusão simples
- Passagem através de canais ou poros
- Difusão facilitada
- Transporte activo (Bomba Na-K)
26OSMOSE
27OSMOSE
28OSMOSE
29DIFUSÃO - CANAIS IÓNICOS
30DIFUSÃO PASSIVA
DIFUSÃO FACILITADA
31TRANSPORTE ACTIVO
32TRANSPORTE ACTIVO
33FACTORES QUE CONTROLAM AS ALTERAÇÕES DOS FLUIDOS
- 1- Difusão
- 2- Filtração
- 3- Pressão hidrostática
- 4- Pressão osmótica (oncócita)
34DIFUSÃO
- Água, pequenas moléculas e iões
- Movimento de partículas de áreas de elevada
concentração para áreas de baixa concentração
35FILTRAÇÃO
- O fluido é forçado através de uma membrana
permeável ou endotélio devido à diferença de
pressão entre dois lados. - O fluido é filtrado fora dos capilares como
resposta às alterações da pressão hidrostática e
oncócita. - Nas paredes dos capilares ocorre quando a pressão
hidrostática gt que a pressão oncócita.
36FILTRAÇÃO VS ABSORÇÃO
- Pc Pressão hidrostática capilar
- ?p Pressão oncócita
- Ocorre filtação no extremo dos capilares
arteriais quando Pc gt ? p - Ocorre absorção no extremo dos capilares venosos
quando Pc lt ? p
37PRESSÕES EXERCIDAS
- Na transferência de água e partículas são 4
- 1- Pressão hidrostática do sangue nos capilares
(Pc) - 2- Pressão hidrostática do fluido intersticial
(Pint). - 3- Pressão oncócita das proteínas do plasma (?
p). - 4- Pressão oncócita do fluido intersticial (?
int).
38PRESSÕES EXERCIDAS
39PRESSÃO HIDROSTÁTICA
- É a pressão do fluido
- Pressão sanguínea nos capilares
- Pressão exercida pelo fluido intersticial
40PRESSÃO HIDROSTÁTICA
41PRESSÃO HIDROSTÁTICA NO PLASMA
- Pressão sanguínea no extremo dos capilares
arteriais 30 mm de Hg - Pressão sanguínea no extremo dos capilares
venosos 10 mm de Hg - Diferenças de pressão forçam a saída do fluido do
plasma para o espaço intersticial
42PRESSÃO HIDROSTÁTICA NO PLASMA
43PRESSÃO HIDROSTÁTICA NO FLUIDO INTERSTICIAL
- Pressão hidrostática no espaço intersticial - 6
mm de Hg - Determina uma força de sucção arrastando o fluido
para o exterior dos capilares - O sistema linfático drena o fluido intersticial
criando uma pressão intersticial negativa
44O SISTEMA LINFÁTICO CRIA PRESSÃO INTERSTICIAL
NEGATIVA
45PRESSÃO OSMÓTICA (ONCÓCITA)
- A força de arrastamento resulta da pressão criada
pela presença das proteínas dissolvidas no - Citoplasma
- Plasma
- Fluido intersticial
- Pressão que se desenvolve quando há um movimento
net de água através da membrana (osmose)
46PRESSÃO OSMÓTICA (ONCÓCITA)
- A pressão criada é directamente proporcional à
concentração do soluto - Depende da concentração da ureia, glucose, AA,
electrólitos e proteínas. - A pressão oncócita define a pressão que é o
resultado da diferença da concentração das
proteínas
47PRESSÃO OSMÓTICA TOTAL
- No FIC e Intersticial 300 mOsm/l (280)
- No plasma Valor adicional de 1,5 mOsm/l
- No FEC 80 da pressão osmótica deve-se ao Na e
Cl- - No FIC 50 da pressão osmótica deve-se ao K
48PRESSÃO ONCÓCITA DO PLASMA
- Também chamada de pressão osmótica coloidal
- Pressão devido às proteínas plasmáticas 1,5
mOsm/l - 1 mOsm/l equivale a uma pressão osmótica de 17,0
mm de Hg - 1,5 mOsm/l equivalem a 26 mm de Hg (28 mm Hg)
49PRESSÃO ONCÓCITA DO PLASMA
- Devido à elevada concentração de proteínas no
plasma - Pressão oncócita no extremo dos capilares
arteriais 28 mm de Hg - Pressão oncócita no fluido intersticial 5 mm
de Hg
50PRESSÃO ONCÓCITA
Capilar
PO (Pressão oncócita)
Fluido intersticial (PO)
H2O
H2O
51A PRESSÃO HIDROSTÁTICA E A OSMÓTICA CRIAM FORÇAS
OPOSTAS NO INTERIOR E EXTERIOR DOS CAPILARES
52FORÇAS EM DIRECÇÃO AO EXTERIOR DOS VASOS
- Presssão hidrostática no extremo dos capilares
arteriais 30 mm Hg - Fluido intersticial exerce uma pressão negativa
de - -6 mm Hg (P.Hid.)
- Pressão oncócita dos capilares 28 mm Hg
- Pressão oncócita do fluido intersticial 5 mm Hg
- Pressão externa total exercida 41 mm Hg
53FORÇAS QUE OBRIGAM A SAÍDA DE FLUIDO
- Pressão total (30 6 5) 28 13 mm Hg
Final de capilar arterial
P.Onc. 28 mm Hg
P.Hid.30 mm Hg
P.Onc. 5 mm Hg
P.Hid.-6 mm Hg
Fluido intersticial
54FORÇAS INTERNAS
- Pressão oncócita do plasma 28 mm Hg
- 41 mm Hg 28 mm Hg 13 mmHg
- A força de filtração de 13 mm Hg resulta na perda
de fluidos do plasma
55EQUILÍBRIO OSMÓTICO NOS FLUIDOS ORGÂNICOS
- Regra geral
- FIC e FEC mantém uma osmolariedade idêntica
56CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS ORGÂNICOS
- De acordo com o seu efeito no tamanho dos
eritrócitos - 1- Isotónicos
- 2- Hipertónicos
- 3- Hipotónicos
57FLUIDO ISOTÓNICO
- Osmolariedade 9 g de NaCl/l
- Também designada por solução fisiológica
- Não altera volume dos eritrócitos
58CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS ORGÂNICOS
- Hipertónico Reduz a dimensão dos eritrócitos
- Hipotónica Aumenta a dimensão dos eritrócitos
(excesso hemólise)
59ALTERAÇÕES NOS FLUIDOS ORGÂNICOS
- Entre o plasma, FIC e FEC ocorrem
- Permutas rápidas, equivalentes, bidireccionais de
água e electrólitos - Durante esta transferência passiva, o volume e a
composição dos fluidos permanece constante
60ALTERAÇÕES NOS FLUIDOS ORGÂNICOS
- Sem afectar o volume dos fluidos ocorre um fluxo
net unidireccional de pequenas moléculas - 1- Do plasma para espaço intersticial e depois
FIC de substâncias úteis (glucose) - 2- Das células paro fluido intersticial e depois
para o plasma de produtos do catabolismo (CO2)
61PRINCÍPIOS DAS TROCAS
- 1- A osmolariedade do FIC e do FEC altera-se
apenas alguns minutos. - 2- A osmolariedade devido às partículas em cada
fluido não se altera a menos que uma substância
osmótica atravesse a membrana celular ou haja
perdas ou ganhos por um dos fluidos.
62DINÂMICA DO FLUIDO EXTRACELULAR
- Diâmetro dos capilares ao dos eritrócitos 6 a
7 µm - Em cada momento cerca de 5 do volume de sangue
está nos 109 capilares - O nº de capilares varia com o tipo de tecido
- Média de 1400 capilares/mm3 ou g de tecido
63DINÂMICA DO FLUIDO EXTRACELULAR
- Número médio de capilares/mm3 ou g de tecido
1400 - 300 a 1200
-
- - Esqueleto
- - Músculos
- 2000 a 2500
- - Coração
- - Rim
- - Cérebro
- - Glândulas
64DINÂMICA DO FLUIDO EXTRACELULAR
- A superfície de um animal representa
- Em repouso cerca de 30 mm2/ml3 ou g de tecido
- Em exercício 3 a 4 vezes mais.
- Capilares funcionam como locais de troca de
partículas entre o plasma e o fluido intersticial
através da difusão e filtração
65DINÂMICA DO FLUIDO EXTRACELULAR
- Diâmetro dos vasos sanguíneos
- Metarteríola 30 µm
- Capilar 8 a 12 µm
- Vênula 12 a 25 µm
- Vênula muscular 30 a 60 µm
- Comprimento médio de um capilar 0,1 mm
66DINÂMICA DO FLUIDO EXTRACELULAR
- A vasodilatação e vasoconstrição nas
metarteríolas e vênulas musculares está sob o
controlo - 1- S.Nervoso parassimpático (nervos
craneo-sagrados) - 2- Agentes humorais (histamina e
braquidina) - Em repouso muitos capilares colapsam
- O O2 autorregula a perfusão nos tecidos
- -
Deficit Dilata - -
Excesso - Colapsa
67DINÂMICA DO FLUIDO EXTRACELULAR
- Circulação nos capilares é intermitente
- Na microcirculação o sangue corre a 0,7 cm/seg.
(excepto nas arteríolas) - O tempo de trânsito entre os capilares arteriais
e venosos 1,2 seg. - Esfíncteres pré-capilares controlam a paragem e o
andamento - A pressão hidrostática acção cardíaca fazem
decrescer a pressão de 45 mm Hg nas arteríolas
para 30 mm Hg nos capilares e para apenas 15 mm
nas veias
68DINÂMICA DO FLUIDO EXTRACELULAR
- A pressão intravascular varia consoante o órgão
- No fígado lt 10 mm de Hg
- Nos capilares glomerulares gt 80 mm Hg
69TROCAS ENTRE O PLASMA SANGUÍNEO E O FLUIDO
INTERSTICIAL
- Dois sistemas de transporte
- 1- Um para pequenas moléculas
-
- - Iões e maioria dos metabolitos passam
rapidamente (diâmetro médio 6 nm) - 2- Outro para grandes moléculas (gt 20.000
daltons 20 KD) - - Exercem uma força osmótica através da
parede capilar para manter o balanço do fluido e
utilizam - - Poros largos
(poucos/unidade de superfície) - - Transporte activo
(vesículas citoplasmáticas)
70TROCAS ENTRE O PLASMA SANGUÍNEO E O FLUIDO
INTERSTICIAL
- Apenas uma pequena quantidade de proteínas
plasmáticas atravessa a parede capilar por
transporte vesicular e atinge o fluido
intersticial, entrando no sistema linfático - 1,5 g/100 ml no músculo
- 2 g/100 ml no espaço subcutâneo
- 4 g/100 ml no tracto digestivo
- 6 g/100 ml no fígado
71TROCAS ENTRE O PLASMA SANGUÍNEO E O FLUIDO
INTERSTICIAL
- As outras substâncias (O2, glucose e CO2) passam
através da parede epitelial por - - Difusão
- - Filtração
72TROCAS ENTRE O PLASMA SANGUÍNEO E O FLUIDO
INTERSTICIAL
- A difusão ocorre em duas direcções
- a- Para o exterior dos capilares
- - H2O
- - O2
- - Glucose
- b- Para o interior dos capilares
- - H2O
- - CO2
-
73FLUIDO INTERSTICIAL
- Cerca de 0,4 a 0,8 ml/l de fluido filtrado no
líquido intersticial não é reabsorvido e volta ao
sangue pelo sistema linfático - Cerca de 30 do total de proteínas do plasma (a
maioria libertada no fluido intersticial do
intestino e fígado) são absorvidas pela via
linfática
74DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- A perda de proteínas e fluidos do plasma para o
fluido intersticial é compensada por um retorno
ao sistema circulatório através do sistema
linfático - Edema é a acumulação anormal de fluido no espaço
intersticial
75DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- O aumento da perda de fluidos capilares ocorre
quando - I- Aumenta a pressão hidrostática capilar
- II- Decresce a pressão oncócita do plasma
- III- Aumenta a pressão oncócita do fluido
intersticial - IV- Fluxo inadequado de linfa
76DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- I- O aumento da pressão capilar pode ocorrer
devido - 1- Dilatação das artérias
- 2- Constrição venosa
- 3- Aumento da pressão venosa
- a- Falência cardíaca
- b- Mau funcionamento das válvulas
- c- Obstrução venosa
- d- Efeito da gravidade
- e- Aumento do volume extracelular total
77DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- II- Decresce a pressão oncócita do plasma devido
a - 1- Decréscimo do nível de proteínas plasmáticas
(edema da fome) - 2- Acumulação de substâncias osmóticamente
activas no fluido intersticial
78DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- III- Aumenta a pressão oncócita do fluido
intersticial devido ao - Aumento da permeabilidade capilar sanguínea
causado por - -Histamina
- - Bradiquinina
- - Substância P
79DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- IV- Fluxo inadequado de linfa
- O excesso de fluidos e proteínas no espaço
intersticial regressam ao plasma através do
sistema linfático - Tumores ou remoção cirúrgica de nódulos
linfáticos podem obstruir o fluxo causando o
edema
80DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- Várias doenças do fígado podem resultar num
decréscimo da síntese proteica provocando o edema - Gases nocivos, inflamação (pneumonia) e outras
complicações do sistema respiratório podem causar
um acréscimo da permeabilidade dos capilares
pulmonares com perda de proteínas e fluidos
81DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- Nutrição deficiente causa um decréscimo na
síntese proteica no fígado. - Nível acentuadamente baixo de proteínas no
plasma - - Decresce a pressão oncócita causando uma
tendência para diminiur a entrada de água nos
capilares. - - Os fluidos acumulam-se no exterior dos
capilares
82DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- Exposição a certas substâncias químicas (venenos,
toxinas bacterianas) - Respostas inflamatórias
- Podem causar dano na parede capilar podendo
aumentar a permeabilidade capilar para as
proteínas - Perda de proteínas faz decrescer a pressão
oncócita
83DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- Edema pulmonar
- Fluido acumula-se nos alvéolos dos pulmões
- Os capilares pulmonares são mais permeáveis às
proteínas do que os capilares noutras partes do
organismo - Os pulmões são mais susceptíveis ao edema
84DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- Factores que protegem os pulmões contra a
acumulação de fluidos - 1- Uma taxa elevada de fluxo de linfa sai dos
pulmões - 2- A pressão capilar pulmonar é mais baixa que a
pressão capilar sistémica
85DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- Falência cardíaca pode causar
- 1- Decréscimo na circulação pulmonar com
acumulação de sangue nas veias pulmonares - 2- Aumenta a pressão venosa pulmonar e capilar
devido ao aumento do volume de sangue
86DINÂMICA CAPILAR ANORMAL
- Nefrite glomerular
- 1- Doença inflamatória do rim
- 2- Causa retenção de fluido
- 3- Causa um aumento da pressão hidrostática
capilar - 4- Causa perda de proteínas do plasma
87BALANÇO DOS FLUIDOS
- O equilíbrio dos fluidos pode ocorrer de 2
formas - 1- Desidratação celular
- 2- Hidratação celular
88BALANÇO DOS FLUIDOS
- Efeito do desiquilíbrio nos compartimentos
- O Intravascular é mais susceptível de ser
afectado pelas trocas de volume em 1º lugar - O intersticial e o intracelular são menos
susceptíveis, representam um reserva de fluido
89BALANÇO DOS FLUIDOS
- Ingestão ou injecção de água
- Torna o FEC hipotónico
- Em minutos a água atinge o citoplasma, por
osmose, dilata as células e dilui o FEC e o FIC
90BALANÇO DOS FLUIDOS
- Adição de uma solução hipertónica
- Aumenta a osmolariedade do FEC
- Remove a água do fluido intersticial para o
plasma - Remove a água do fluido intracelular para o
espaço intersticial
91BALANÇO DOS FLUIDOS
- Desidratação
- Perda de água do FEC e FIC
- Pode ser causado por problemas
- - Digestivos
- - Respiratórios
- - Urinários
92BALANÇO DOS FLUIDOS
- Desidratação ligeira
- 5 da massa corporal
- Pele com falta de elasticidade
- Leva 5 a voltar ao normal
- Olhos não encovados
- Mucosa oral quente e húmida
93BALANÇO DOS FLUIDOS
- Desidratação moderada
- 7 a 8 da massa corporal
- Prega da pele persiste 5 a 10
- Olhos afundam-se nas órbitas
- Mucosa oral crestada
94BALANÇO DOS FLUIDOS
- Desidratação severa
- gt10 da massa corporal
- Falta de elasticidade da pele (gt10)
- Olhos bastante encovados
- Mucosa oral seca e fria
95DESIDRATAÇÃO HIPOTÓNICA
- Efeito imediato da perda de água é a
hipernatremia - Respostas fisiológicas para corrigir o
desiquilíbrio - - Movimento da água celular para os
compartimentos extracelulares - - Respostas hormonais que aumentem o volume
extracelular
96CAUSAS PARA A DESIDRATAÇÃO
- 1- Sudação excessiva
- 2- Perda insensível de fluidos
- 3- Diurése
- 4- Diabetes insipidus
97BALANÇO DOS FLUIDOS
- Perda excessiva de electrólitos
- Transpiração - sudação
- Fezes
- Urina
- Vómito
- Diarreia
- Resultado Perda de electrólitos do espaço FEC e
tem como consequência hipotonia e hipovolumia
98BALANÇO DOS FLUIDOS
- Consequências da desidratação do organismo
- 1- Decresce a pressão sanguínea
- 2- Decresce a filtração glomerular
- 3- Há conservação de água no organismo
99BALANÇO DOS FLUIDOS
- Consequências do fluido excessivo no sangue
- 1- Aumenta a pressão sanguínea
- 2- Aumenta a filtração glomerular
- 3- Aumenta a saída de fluido do organismo
100REGULAÇÃO NA INGESTÃO DE FLUIDO
- A sede é o regulador mais poderoso no consumo de
fluido - O centro da sede localiza-se no hipotálamo
101REGULAÇÃO NA INGESTÃO DE FLUIDO
- O centro da sede é estimulado por
- 1- Desidratação celular
- 2- Decréscimo da produção salivar
- 3- Aumento da pressão osmótica do sangue
(osmorreceptores) - 4- Decresce o volume de sangue (renina-angiotensin
a)
102REGULAÇÃO DA PERDA DE FLUIDOS
- A perda de fluidos é regulada por
- 1- Hormona antidiurética (ADH)
- 2- Atriopeptina (peptido atrial natriurético)
- 3- Aldosterona
103REGULAÇÃO DA PERDA DE FLUIDOS
- Hormona antidiurética (ADH) e a Aldosterona
-
- - Reduzem a perda de fluidos
- Atriopeptina (peptido atrial natriurético)
- - Causa diurése
104REGULAÇÃO DA PERDA DE ELECTRÓLITOS
- Aldosterona
- Hormona paratiróide (PTH)
- Calcitonina (CT)
105PTH e CALCITONINA
106ALDOSTERONA
107BOM EQUILÍBRIO DE FLUIDOS!