Title: INTERPRETA
1INTERPRETAÇÕES E AÇÕES DE ENFERMAGEM NOS EXAMES
LABORATORIAIS
Avaliação renal
2Marcadores da função renal
- Uréia Sérica
- A uréia é um produto do catabolismo de
aminoácidos e proteínas. Gerada no fígado, é a
principal fonte de excreção do nitrogênio do
organismo. É difundida através da maioria das
membranas celulares, e a sua maior parte é
excretada pela urina, sendo que pequenas
quantidades podem ser excretadas pelo suor e
degradadas por bactérias intestinais. - É livremente filtrada pelos glomérulos e é
dependente da velocidade do fluxo urinário,
ligado diretamente ao grau de hidratação. Grande
parte da úreia filtrada é reabsorvida
passivamente nos túbulos proximais. - No indivíduo saudável, sua concentração varia de
acordo com diferentes fatores tais como o
conteúdo protéico da dieta e a hidratação.
3Uréia
- Os níveis séricos da uréia (10 a 40 mg/dl.) são
alterados por diferentes formas de ação sobre seu
metabolismo. - Os glicocorticóides e o hormônio tireoidiano
aumentam, e os androgênios e o hormônio do
crescimento diminuem seus níveis séricos. - Apesar de ser um marcador da função renal, é
considerada menos eficiente do que a creatinina
pelos diferentes fatores não-renais que podem
afetar sua concentração. - No entanto, sua elevação é mais precoce, e não
sofre com a variação da massa muscular. A
avaliação conjunta com a creatinina é útil no
diagnóstico diferencial das causas de lesão
renal. - Os níveis séricos diminuídos são mais raros e
decorrem de importante restrição da ingesta de
proteínas, desidratração, reposição excessiva de
líquidos, durante a gestação e nas doenças
hepáticas graves por diminuição da síntese da
uréia.
4Uréia
- Os aumentos dos níveis séricos da uréia podem ser
classificados, de acordo com a sua origem, como
pré-renais, renais e pós-renais. O quadro abaixo
apresenta essa classificação.
UREMIA PRÉ-RENAL (Função renal normal) Níveis aumentados de produção de uréia ou diminuição do fluxo sangüíneo Catabolismo protéico aumentado, ingestão excessiva de proteínas, choque traumático ou hemorrágico, desidratação, descompensação cardíaca aguda, absorção de grandes hemorragias, infecções maciças ou toxemia.
UREMIA RENAL Doença renal intrínseca Doença renal glomerular ou tubular aguda ou crônica ou lesão parenquimatosa difusa.
UREMIA PÓS-RENAL (Reabsorção da uréia ) Obstrução do fluxo renal Obstrução do trato urinário por cálculo, obstrução externa, tumores de bexiga, tumores ou hipertrofia da próstata, defeitos congênitos de bexiga ou uretra
5Marcadores da função renal
- Creatinina
- A creatinina é um produto do catabolismo da
fosfocreatina encontrada principalmente na
musculatura esquelética. A produção diária de
creatinina é constante e é proporcional à massa
muscular e à função renal. Deve ser medida no
sangue e na urina. - A função renal normal depende da integridade de
quatro aspectos da fisiologia renal o fluxo
sangüíneo, a filtração glomerular, a função
tubular e a permeabilidade das vias urinárias.
6Creatinina
- O rim tem como função básica a conservação de
fluidos, ou, em outras palavras, a concentração
da urina. - Além dessa função básica, possui três importantes
papéis, que são a eliminação de substâncias
tóxicas, a manutenção do equilíbrio
hidroeletrolítico interno e a produção de
hormônios. - A função geral do rim pode ser avaliada pelo
clearance (depuração) renal de uma determinada
substância.
7Creatinina
- Por definição teórica, o clearance é o volume de
plasma a partir do qual uma determinada
substância pode ser totalmente depurada
(eliminada) na urina em uma determinada unidade
de tempo. - Esse processo depende da concentração sérica, da
taxa de filtração glomerular e do fluxo
plasmático renal. - É calculado a partir dos valores sérico e
urinário da substância e do volume urinário em 24
horas, sendo corrigido em relação à superfície
corporal.
8Creatinina
- Na prática, o clearance de creatinina é o
escolhido para a avaliação da função renal. - A excreção de creatinina não é influenciada pela
dieta e ela é filtrada livremente pelos
glomérulos. - Assim, é possível utilizar o clearance de
creatinina para avaliar adequadamente a taxa de
filtração glomerular, sendo um índice precoce da
avaliação da função renal, superior à avaliação
sérica isolada dos níveis de uréia e de
creatinina. - Além de avaliar a função renal, são úteis também
para o acompanhamento da evolução da lesão renal
e da resposta à terapêutica.
9Creatinina
- A taxa de filtração glomerular é maior nos homens
do que nas mulheres, já que eles possuem uma
massa renal maior - O clearance estará diminuído quando
aproximadamente 50 dos néfrons estiverem
lesados, indicando comprometimento da filtração
glomerular. - A coleta de sangue deve ser realizada em jejum ao
final da coleta da urina de 24 horas para a
correlação dos níveis séricos e urinários. Alguns
autores recomendam a coleta sérica também no
início
10Creatinina
- Valor de referência creatinina sérica - 0,7 -
1,5 mg/dL. - Mais importante que níveis absolutos de
creatinina é a evolução dos níveis sorológicos de
creatinina ao longo do tempo. Um nível crescente
indica dano renal, enquanto um nível decrescente
indica melhoria das funções dos rins
11Creatinina
- Cálculo do clerence de creatinina
- Clearance Creatinina na urina (mg/dL) x Vol.
(mL/min) / Creatinina no soro (mg/dL) - Clearance Corrigido Clearance x Fator
(corrigido pela superfície corporal, calculado em
função do peso e da altura). - Valor normal
- Homens 90 a 140 ml/min
- Mulheres 80 a 125 ml/min
12Depuração da Creatinina ou outras substâncias
- Indicações
- Avaliar a função renal
- Monitorar a progressão da insuficiência renal em
pacientes acometidos por esta enfermidade - Ajustar dose medicamentosa em pacientes de lesão
renal
13Depuração da Creatinina
- Procedimento coleta de urina de 24h
- Explicar o procedimento
- Checar se o paciente exercitou-se exaustivamente,
consumiu alimentos (carnes, chás e café nas seis
horas antecedentes ao exame) e utilizou fármacos
(Anfotericina B, diuréticos tiazínicos,
furosemida e aminoglicosídeos) que possam alterar
o resultado do exame. Checar se há alguma
restrição - Se possível, administrar ou fornecer ao cliente
470 a 950 ml de água cerca de 30 minutos antes do
início da coleta. Após 30 minutos, solicitar que
ele urine. Calçar as luvas e descartar essa
amostra para iniciar o período de coleta com a
bexiga vazia
14Depuração de Creatinina
- Procedimento (continuação)
- Coletar as amostras de urina com o uso das luvas.
Sempre após cada coleta refrigerar o recipiente - Registrar o horário da primeira coleta e das
subseqüentes - Refrigerar o recipiente ou mantê-lo em gelo
- Descartar as luvas
15Depuração de Creatinina
- Procedimento (continuação)
- Rotular o recipiente de coleta e enviá-lo ao
laboratório juntamente com prescrição de
requisição do exame - Registrar o procedimento.
- Se o paciente estiver usando cateter vesical de
demora, colocar a bolsa em um recipiente
acondicionado com gelo ao lado do seu leito. Os
demais procedimentos serão os mesmos já citados
para os pacientes com controle urinário
voluntário. (controverso)
16- Pacientes com sonda vesical de demora
- Coleta de urina de 24h
- Tempo de encaminhamento da amostra
- Dosagem sérica da substância antes e após a
coleta urinária - Registro do volume total de urina coletada
- Registro do peso e altura
17Elementos anormais e sedimentos (EAS), Sumário
de Urina, Exame de Urina tipo I, Urinálise de
Rotina
18Elementos Anormais e Sedimentos (EAS)
Indicações Identificar diversas patologias do
trato urinário Auxiliar no diagnóstico de
doenças sistêmicas ou metabólicas não
relacionadas diretamente as desordens renais
Realizar triagem farmacológica.
19EAS
- O exame EAS compõe-se habitualmente de três
etapas - o exame físico,
- o exame químico e
- a microscopia do sedimento
20EAS
- No exame físico são avaliados a cor, o aspecto e
a densidade. - A cor pode variar da seguinte forma incolor a
amarelo-pálida amarelo a branco leitoso amarelo
vivo rósea a vermelha azul ou verde-azulada
laranja a âmbar e marrom a preta. - A cor habitual varia de cor-de-palha a
amarelo-escura. - Esta variação na coloração ocorre por diversos
fatores, tais como ingestão de líquidos,
medicamentos, alimentos, microorganismos,
patologias, substâncias exógenas e endógenas
21- O aspecto da urina pode variar entre límpido
(parâmetro normal), opaco, ligeiramente turvo,
turvo, muito turvo e leitoso, hematúria, piúria - quando há essas alterações pode ser indicativo de
alguma patologia, precipitação de cristais ou de
sais amorfos não-patológicos
22EAS
- A densidade avalia a função de filtração e
concentração renais, dependendo diretamente da
proporção de solutos presentes na urina.
Normalmente, varia de 1005 a 1035. - Quando diminuída pode ser por administração
excessiva de líquidos, uso de drogas ou algumas
patologias, como por exemplo, a diabetes
insipidus. - Já a densidade elevada pode ocorrer na
desidratação, febre, alterações hormonais,
determinadas patologias (como a glomerulonefrite)
ou o uso de algumas substâncias como contrastes
radiológicos
23EAS
- No exame químico são avaliados elementos, tais
como cetona, bilirrubina, hemoglobina, glicose,
nitrito, proteína, urobilinogênio e pigmentos. - Estes, geralmente estão ausentes ou em
quantidades bem reduzidas. - Além disso, é avaliado também o pH, sendo o
parâmetro normal entre 5 a 7
24EAS
- Na microscopia do sedimento são analisados os
seguintes elementos hemácias, leucócitos,
células epiteliais, cilindros hialinos,
granulosos, cristais e filamento de muco. - Estes, geralmente estão ausentes ou em
quantidades bem reduzidas. - Atualmente, a relevância da análise da
sedimentoscopia em urina com características
físico-químicas normais está sendo indagada, uma
vez que é um procedimento de execução complexa,
onerosa financeiramente, dispendiosa de tempo e
que quase não produz alterações significativas
nas amostras analisadas e, portanto, não
acarretaria nenhum prejuízo ao paciente caso não
fosse analisada. Esta deverá ser solicitada
quando houver alterações físico-químicas ou de
acordo com a decisão do solicitante
25Elementos Anormais e Sedimentos (EAS)
- Procedimentos
- Explicar o procedimento ao cliente
- Proporcionar privacidade ao cliente
- Instruir o paciente a urinar em uma comadre ou
patinho - Calçar as luvas
- Obter pelo menos 120ml de urina no recipiente e
tampar firmemente preferencialmente jato médio,
primeira urina da manhã - Desprezar o restante da urina. Caso o débito
urinário esteja sendo controlado, despejar o
resto de urina em um recipiente graduado
26Elementos Anormais e Sedimentos (EAS)
- Procedimentos (continuação)
- Enviar o recipiente com o respectivo formulário
para o laboratório imediatamente ou no prazo
máximo de uma hora. Mas se a amostra for
refrigerada a 4C, poderá ser conservada por até
24 horas - Lavar cuidadosamente as mãos
- Registrar o procedimento.
27Urinocultura, urocultura, cultura de urina. Urina
tipoII
28Urinocultura
- Indicações
- Verificar a presença de microorganismos
localizados no trato urinário - Fornecer subsídios para auxiliar na conduta
terapêutica mais adequada no caso de alterações
no trato urinário - Monitorar a colonização por microrganismos depois
da inserção do cateter vesical de demora
29URINOCULTURA
- A urina deve ser obtida a partir do jato médio e
colhida através de técnicas assépticas. - O ideal é que se colha a primeira urina da manhã
por conter maior população de bactérias, - Pode-se obter a urina de qualquer micção, desde
que preservado um intervalo mínimo de duas horas
após a micção anterior (tempo de latência para o
crescimento bacteriano)
30URINOCULTURA
- A Urinocultura é considerada negativa se a
contagem de colônias for inferior a 10.000
colônias/ml de urina e firma-se o diagnóstico de
bacteinúria caso seja superior a 10.000
colônias/ml de urina.
31Urinocultura
- Procedimento
- Explicar o procedimento
- Investigar qualquer alergia
- Verificar os fármacos que o cliente está
utilizando, sobretudo os antimicrobianos e
notificar na requisição do laboratório - Despir o paciente da cintura para baixo
- Calçar as luvas
32Urinocultura
- Procedimento (continuação)
- Fazer a higiene na região periuretral com água e
sabão, limpando a área três vezes, a cada vez com
uma nova compressa de gaze embebida em solução
anti-séptica - Instruir o cliente para começar a micção na
comadre ou urinol. Coletar de 30 a 50 ml da parte
intermediária do jato urinário, e em seguida,
permitir que ele termine de urinar. Resguardar
para que o recipiente não seja contaminado. Medir
volume urinário eliminado, caso esteja em balanço
hídrico
33Urinocultura
- Procedimento (continuação)
- Vedar bem o recipiente e rotulá-lo em seguida
- Lavar as mãos e oferecer material para que o
cliente realize a mesma conduta - Identificar o recipiente e enviá-lo imediatamente
ao laboratório ou colocá-lo em gelo para prevenir
deterioração da amostra e alteração dos
resultados - Registrar o procedimento.
34Coleta de urina em pacientes que utilizam Cateter
Vesical de Demora
- Procedimento
- Atentar para o tempo do cateter?????
- Pinçar o circuito distalmente à saída de
aspiração por 30 minutos antes da coleta, para
possibilitar acúmulo de urina - Calçar as luvas
- Se o circuito tiver portal de coleta de amostras,
fazer a assepsia do local com uma compressa com
álcool - Desencapar a agulha na seringa e inseri-la no
portal para coletar a amostra a um ângulo de 90
graus em relação ao circuito
35Coleta de urina em pacientes que utilizam Cateter
Vesical de Demora
- Procedimento (continuação)
- Aspirar o volume necessário para o interior da
seringa, expelindo-o em seguida para o interior
do recipiente da amostra(mínimo de 1 ml para
cultura, mínimo de 5 ml para EAS) - Nos circuitos que não tenham uma saída para a
coleta de amostras, obter a amostra do cateter
fazer a assepsia do cateter imediatamente acima
do local em que o cateter se conecta ao tubo de
drenagem. Inserir a agulha no cateter a um ângulo
de 45 graus e retirar a amostra. Transferir a
amostra para o recipiente ( controverso)
36Coleta de urina em pacientes que utilizam Cateter
Vesical de Demora
- Procedimento (continuação)
- Retirar a pinça aplicada ao circuito de drenagem
- Retirar as luvas
- Rotular o recipiente
- Registrar o procedimento.
37Marcadores pancreáticos
38Marcadores pancreáticos
39Amilase
- As amilases são enzimas que catalisam a hidrólise
da amilopectina, da amilose e do glicogênio.
Normalmente são encontradas nas secreções
digestivas (saliva e suco pancreático) - A amilase presente no sangue e na urina de
indivíduos normais é de origem pancreática
(predominantemente forma P) e das glândulas
salivares (forma S).
40Amilase
- A avaliação dos níveis séricos da amilase tem
grande utilidade clínica no diagnóstico das
doenças do pâncreas e na investigação da função
pancreática. - Na pancreatite aguda, os níveis de amilase podem
alcançar valores de quatro a seis vezes o limite
superior de referência, elevando-se em 2 a 12
horas e retornando a níveis normais em 3 a 4
dias. - A magnitude da elevação da amilase não se
correlaciona com a gravidade da lesão pancreática
41Amilase
- Cerca de 20 dos casos de pancreatite aguda podem
cursar com valores normais de amilase. Por isso,
a dosagem concomitante dos níveis de lipase é
importante, permitindo o diagnóstico desses
casos. - O carcinoma pancreático cursa com níveis normais
a elevação é vista em menos de 5 dos pacientes.
Na maior parte dos casos, os níveis de amilase só
se elevam quando o tumor provoca a obstrução do
ducto pancreático principal.
42Amilase
- As causas não-pancreáticas de aumento da amilase
incluem lesões inflamatórias das glândulas
salivares, como parotidite, apendicite aguda,
prenhez tubária rota, úlcera péptica perfurada,
trauma pancreático, obstrução intestinal,
aneurisma dissecante da aorta, pós-operatório de
cirurgias torácicas e abdominais, queimaduras,
doenças do trato biliar, traumas e uso de um
grande número de drogas como morfina e derivados.
- A amilase pode estar elevada também em neoplasias
como as pulmonares e as ovarianas, e estudos
apontam que a elevação se dá à custa da amilase
do tipo S.
43Amilase
- Os níveis urinários de amilase permanecem
alterados por períodos mais longos que os
séricos. - Nos indivíduos com função renal normal, a
proporção entre o clearance de amilase e a
creatinina é constante, com valores de referência
usuais de 2 a 5. - Na pancreatite, o clearance da amilase está
aumentado, e, portanto, a proporção entre o
clearance de amilase/creatinina está elevada.
Valores acima de 8 são comuns na pancreatite
aguda. V - alores elevados podem ser encontrados também em
queimados, na insuficiência renal e no mieloma
múltiplo. - VALORES NORMAIS 35 a 115 UI/l (no sangue)
44Lipase
- A lipase é a enzima digestiva produzida
principalmente pelas células acinares do pâncreas
exócrino. Tem o papel fisiológico de hidrolisar
as longas cadeias de triglicerídeos no intestino
delgado (lipólise). - Sua avaliação é essencial no diagnóstico das
patologias pancreáticas. - Ela se eleva nas primeiras 8 horas após o início
da agressão pancreática, atingindo valores mais
altos em 24 horas e mantendo-se elevada em torno
de 7 a 14 dias. - Normalmente seus níveis elevam-se quase que
paralelamente aos da amilase, um pouco mais
tarde, mantendo-se elevados por um período mais
longo. Seu aumento não necessariamente se
correlaciona com a gravidade da doença.
45Lipase
- O uso combinado da avaliação sérica da lipase e
de amilase permite um melhor diagnóstico. - A lipase é um marcador mais específico de doença
pancreática aguda do que a amilase. - Seus níveis estão aumentados em pacientes com
pancreatite aguda e recorrente, abscesso ou
pseudocisto pancreático, trauma, carcinoma de
pâncreas, obstrução dos ductos pancreáticos e no
uso de fármacos (opiáceos). - Está também aumentada na maior parte das
condições inflamatórias da cavidade abdominal,
doenças do trato biliar, abscessos abdominais e
insuficiência renal aguda e crônica (com menor
freqüência do que a amilase).
46Lipase
- A lipase é filtrada pelos glomérulos, devido ao
seu baixo peso molecular. - Em condições usuais, é totalmente reabsorvida
pelos túbulos proximais, estando ausente da urina
de pacientes normais. - Nos distúrbios renais que cursam com alteração da
capacidade de reabsorção tubular, a lipase pode
ser detectada na urina, numa relação inversa com
o clearance da creatinina.