O que s - PowerPoint PPT Presentation

About This Presentation
Title:

O que s

Description:

Title: Slide 1 Last modified by: Adm2000 Document presentation format: Apresenta o na tela Other titles: Arial Lucida Sans Unicode Times New Roman Verdana ... – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:82
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 37
Provided by: alSpGovB
Category:
Tags: kingdon | que

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: O que s


1
O que são políticas públicas e como são
produzidas?
Prof. Eduardo de Lima Caldas EACH-USP
(USP-Leste) 2008 eduardocaldas_at_usp.br
2
Política pública origem
  • Europa
  • Desdobramento das Teorias que buscam entender o
    papel do Estado
  • EUA
  • Estudo das Instituições para limitar a tirania e
    as paixões (Madison)
  • Estudo das organizações locais como espaços
    capazes de promover o bom governo (Tocqueville)
  • Estudo sobre os processos de tomadas de decisões

3
Política pública definição
  • É um conjunto articulado de decisões orientadas
    para a resolução de um problema ou para a
    realização de um objetivo considerado de
    interesse público.
  • As decisões constituem um padrão de atividade
    governamental a respeito do assunto.
  • Aquilo que é de fato realizado e não um conjunto
    de intenções.

4
Entende-se por Políticas Públicas1) o
conjunto de ações coletivas voltadas para a
garantia dos direitos sociais, configurando um
compromisso público que visa dar conta de
determinada demanda, em diversas áreas. Expressa
a transformação daquilo que é do âmbito privado
em ações coletivas no espaço público (Guareschi
et al., 2004).2) o campo de conhecimentos que
analisa o governo à luz de grandes questões
públicas (Mead, 1995, apud Souza 2006).3) a
soma das atividades dos governos, que agem
diretamente ou através de delegação e que
influenciam a vida dos cidadãos (Peters, 1986,
apud Souza 2006).4) o que o governo escolhe
fazer ou não fazer (Dye, 1984, apud Souza
2006).Em última instância, pode-se dizer que os
temas relativos às políticas públicas dizem
respeito a entender quem ganha o quê, por que e
que diferença isso faz.
5
Características
  • As PP são desenvolvidas por instituições
    governamentais e seus responsáveis por meio de
    processos políticos.
  • Sua implementação pode ou não envolver
    organizações da sociedade, empresas etc.
  • As PP envolvem não somente a decisão de
    elaboração legal, mas os atos subsequentes
    relacionados à implementação, interpretação e
    cumprimento da lei.

6
Um problema é considerado público quando um grupo
considerável de pessoas considera que deve
receber atenção por parte do governo.e o governo
passa a prestar atenção no referido problema
7
O ciclo das Políticas Públicas
  • Formação do problema
  • Inclusão na agenda
  • Formulação de política
  • Decisão da política
  • Implementação da política
  • Avaliação da política
  • Será que este ciclo é realmente linear?

8
O contexto da política pública
  • Cultura política
  • Opinião pública
  • Sistema social ( diferentes interesses)
  • Sistema econômico
  • Contexto institucional
  • Relações federativas
  • Separação de poderes
  • Sistema partidário

9
Quem faz parte do jogo?
  • Formuladores
  • Implementadores
  • Interessados
  • Beneficiários
  • Políticos
  • Burocratas
  • Imprensa

10
Onde se Joga?
  • Movimentos Sociais
  • Conselhos e Conferências
  • Câmaras e Assembléias
  • Poder Judiciário
  • Ministério Público
  • Secretarias de Governo
  • Comunidades Epistêmicas
  • Outros

11
PPs e direitos
  • Direitos são construções sociais, fruto das
    disputas entre diversos setores da sociedade.
  • As políticas públicas podem ser instrumento de
    afirmação e materialização de direitos
  • Provendo o acesso direto aos direitos
  • Removendo barreiras ao acesso aos direitos
  • Políticas de ações afirmativas.
  • Construção de infra-estruturas físicas e
    institucionais.
  • Acesso à informação sobre acesso a direitos.

12
Cuidado!Nem sempre uma política amplia os
direitos
  • As políticas podem ser excludentes quando
  • Restringem o acesso aos serviços públicos.
  • Criam serviços de segunda categoria para setores
    com menos poder.
  • São apropriadas por setores específicos em
    detrimento de objetivos universalizantes.

13
Debate
  • Qual é a relação entre políticas públicas e
    direitos?
  • Exemplos de políticas que ampliam e que
    restringem direitos.

14
Como são feitas as salsichas, as leis... e as
políticas públicas?
15
A formação da agenda
  • Nem todos os problemas para os quais as pessoas
    buscam apoio governamental atraem atenção
    suficiente para entrar na agenda. Há uma disputa.
  • Para isso é preciso que os grupos sejam
    numerosos, poderosos e/ou tenham status.
  • Dirigentes políticos tem papel central na
    conversão de problemas em agenda.

16
Formulação e adoção de uma política
  • Envolve a escolha de caminhos de
    ação/estratégias.
  • A questão do conhecimento A dificuldade na
    formulação do diagnóstico sobre o problema,
    complexidade dos problemas sociais.
  • Atores que dão sustentação à política e
    mecanismos de concertação, dominação e
    negociação.

17
Implementação de políticas
  • As organizações da administração pública são os
    atores implementadores mais importantes das PP.
  • A própria burocracia também desempenha um papel
    importante e colabora para o sucesso ou fracasso
    da PP.
  • Redes de implementação agentes governamentais e
    não-governamentais
  • A implementação é um palco ativo de negociação e
    barganha entre agentes e beneficiários.

18
Políticas Públicas e conflito social
  • Podemos ver as PPs como reflexo nas ações do
    Estado dos conflitos e disputas por recursos no
    interior da sociedade
  • Quem será o beneficiário direto e indireto?
  • Que recursos irão para onde?
  • Quem deixará de receber esses recursos?

19
Um exemplo Passe Livre no Transporte Coletivo
para estudantes
  • Quem lucra com ele?
  • Quem paga a conta?
  • Que argumentos são utilizados a favor e contra?

20
Cuidado com a nova tecnocracia!
  • O discurso técnico das políticas públicas pode
    mascarar as disputas sociais
  • As escolhas de método, dados e critérios para
    formulação do diagnóstico influenciam o rumo que
    a política tomará o diagnóstico não é isento.
    Diagnósticos implicam escolhas.
  • Por trás da frieza técnica dos números, estão
    preconceitos, ideologias, interesses etc. Não há
    neutralidade.
  • Quem pode dizer que uma política é melhor que
    outra? Com que critérios? É melhor para quem?
  • É possível falar de uma política tecnicamente
    perfeita?

21
Quais são os argumentos para que uma posição
prevaleça no processo das PPs?
  • Promoção do bem comum.
  • Defesa de setores vulneráveis.
  • Defesa de interesses difusos.
  • Promoção da justiça e igualdade.
  • Aumento de eficiência do uso dos recursos.

22
Os argumentos reacionários (Hirschmann)
  • Ameaça podemos fazer, mas há um sério risco de
    perdermos Direitos já conquistados por causa
    dessa tentativa de ampliá-los...
  • Futilidade podemos fazer, mas é desnecessária
    nossa ação. Quando a situação tiver que ser
    resolvida, ela será... Por enquanto, o problema
    continuará o mesmo...
  • Perversidade efeito adverso. Se fizermos isso, o
    problema que queremos resolver vai piorar. As
    conquistas sociais aumentam a indolência...
  • Além dos argumentos apresentados por Hirschmann
  • Impossibilidade a idéia é boa, mas não vai ser
    possível implementá-la por conta de dificuldades
    jurídicas, econômicas, políticas, culturais,
    técnicas, administrativas etc.

23
Trabalho em grupo
  • Para uma política pública, analisar os principais
    argumentos favoráveis e contrários.
  • O que está por trás deles?

24
Avaliação de PP
  • O que se quer saber ao avaliar uma política
  • Eficiência na aplicação dos recursos
  • Eficácia na realização dos objetivos prescritos
  • Efetividade em termos de transformação da
    realidade resultados e impactos.
  • A avaliação não é neutra, também...
  • O fetiche dos indicadores.

25
Controle social e participação
  • Controle social
  • Está diretamente associado à transparências dos
    atos dos agentes públicos.
  • Deve estar presente ao longo de todo o ciclo das
    políticas públicas.
  • Cria condições para o estabelecimento de relações
    de confiança.
  • Exige a existência de mecanismos de prestação de
    contas.

26
Principais Instrumentos de Controle Social
  • Fiscalização de contratações.
  • Acompanhamento da execução orçamentária.
  • Estudos orçamentários sobre assuntos específicos.
  • Monitoramento de projetos.
  • Acompanhamento permanente de políticas.
  • Participação em conselhos gestores de políticas
    públicas.

27
O Papel da Sociedade Civil Organizada
  • Fóruns de políticas públicas
  • Fóruns de acompanhamento do orçamento público.
  • Redes de monitoramento de políticas.
  • Iniciativas de avaliação independente de
    políticas públicas.
  • Participação em conselhos gestores de políticas
    públicas e de unidades

28
Participação
  • Participação individual ou por meio de
    organizações representativas de interesses.
  • Muitas vezes, a participação é apenas superficial
    ou de fachada, para legitimar as ações dos
    agentes públicos.
  • Efetividade da participação exige
    institucionalidades ferramentas e instâncias.

29
Principais Instrumentos de Participação
  • Conselhos gestores de políticas públicas.
  • Audiências públicas.
  • Conferências de políticas públicas.

30
Dificuldades
  • Assimetria de informações governo-sociedade
    civil.
  • Capacidade de processamento de informações pelas
    organizações da sociedade.
  • Articulação de iniciativas de controle social de
    vários setores.
  • Participação setorizada cada um puxa a sardinha
    para sua brasa
  • Resistência governamental e burocrática à
    participação e controle social.

31
Discussão em Grupo
  • Quais são as principais possibilidades de
    participação e controle social em políticas
    públicas de interesse da juventude?
  • Quais são as maiores dificuldades enfrentadas?

32
Bibliografia Geral
  • Análise de políticas públicas mecanismos,
    processos e atores
  • LINDBLOM, Charles. Todavia tratando de salir del
    paso. In SARAVIA, Enrique e FERRAREZI, Elisabete
    (org.). Políticas Públicas Coletânea Volume
    1. Brasília ENAP, 2006.
  • LOWI, Theodore. Políticas Públicas, estúdios de
    caso y teoria política. In VILLANUEVA, Luis
    (editor). La hechura de las políticas. México
    Miguel Algel Porrua, 2000.
  • SOUZA, Celina. Políticas Públicas uma revisão da
    literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8,
    número 16, julho a dezembro, 2006, páginas 20-45.
  • http//www.scielo.br/pdf/soc/n16/a03n16.pdf
  • WILSON, Woodrow. O Estudo da Administração.
    Revista do Serviço Público Brasília 56 (3)
    349-366 Jul/Set 2005.
  • http//www.enap.gov.br/index.php?optioncom_docman
    taskcat_viewgid849Itemid129

33
Bibliografia Específica
  • A formação das Agendas de Governo
  • CAPELLA, Ana Cláudia N. Perspectivas Teóricas
    sobre o Processo de Formulação de Políticas
    Públicas. BIB Boletim de Informações
    Bibliográficas, São Paulo, n61, 1 semestre de
    2006, páginas 25-52.
  • COHEN, M., MARCH, J., OLSEN, J. (1972). A
    garbage can model of organizational choice. In
    administrative science quarterly, n17, pp 1-25.
  • DOWNS, Anthony. Up and down with ecology the
    issue-attention cicle. The Public Interest, n28,
    páginas 38-50, 1972.
  • FUKS, Mario. Arenas de ação e debate públicos
    conflitos ambientais e a emergência do meio
    ambiente enquanto problema social no Rio de
    Janeiro. Dados Revista de Ciências Sociais,
    v.1, n41, páginas 87-113, 1998.
  • KINGDON, John W. Agendas, alternatives, and
    public policies. New York HarperCollins, 1995
    (especialmente capítulos 8 e 9).
  • Implementação de Políticas Públicas
  • HILL, M. Implementação uma visão geral. In
    SARAVIA, Enrique e FERRAREZI, Elisabete (org.).
    Políticas Públicas Coletânea Volume 2.
    Brasília ENAP, 2006.

34
Bibliografia Específica
  • Inovação e Disseminação das Políticas Públicas
  • CANADA. Canada School of Public Service. Uma
    Exploração inicial da Literatura sobre a
    Inovação. In Cadernos ENAP, 30. Brasília ENAP,
    2006.
  • http//www.enap.gov.br/index.php?optioncontentta
    skviewid258Itemid69
  • CAPELLA, A. C. N. O papel das idéias na
    formulação de políticas públicas. II Encontro de
    Administração Pública e Governança. São Paulo, 22
    a 24 de novembro de 2006.
  • PAULICS, Veronika. Disseminação de Inovações em
    Gestão Local. XXV Congresso da LASA, Las Vegas,
    Nevada, EUA, outubro de 2004.
  • http//www.polis.org.br/download/64.pdf
  • SPINK, Peter. A inovação na perspectiva dos
    inovadores. IX Congreso Internacional del CLAD,
    Madrid, España, 2 5 Nov. 2004.
  • http//www.clad.org.ve/fulltext/0049806.pdf
  • COSTA, F. L. e CASTANHAR, J. C. Avaliação de
    programas públicos desafios conceituais e
    metodológicos. RAP, Rio de Janeiro, 37 (5),
    setembro-outubro de 2003, páginas 969-992.

35
Bibliografia Específica
  • Avaliação de Políticas Públicas
  • COSTA, F. L. e CASTANHAR, J. C. Avaliação de
    programas públicos desafios conceituais e
    metodológicos. RAP Revista de Administração
    Pública, Rio de Janeiro, 37 (5), setembro-outubro
    de 2003, páginas 969-992.
  • http//www.ebape.fgv.br/academico/asp/dsp_rap_arti
    gos.asp?cd_edi24
  • FARIA, C. A. P. A política da avaliação de
    políticas públicas. RBCS Revista Brasileira de
    Ciências Sociais, São Paulo, volume 20, n59,
    outubro de 2005, páginas 97-109.
  • http//www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v20n59/a07v2059.pd
    f
  • FIGUEIREDO, A. e FIGUEIREDO, M. 1986. Avaliação
    política e avaliação de políticas um quadro de
    referência teórica. In Análise e Conjuntura,
    1(3).
  • GARCIA, Ronaldo Coutinho. Subsídios para
    Organizar Avaliações da Ação Governamental.
    Texto para Discussão nº 776 Brasília
    IPEA,2001.
  • KAYANO, Jorge e CALDAS, Eduardo. Indicadores para
    o diálogo. In CACCIA-BAVA, S., PAULICS, V. e
    SPINK, P. (org.). Novos contornos da gestão
    local conceitos em construção. São Paulo
    Instituto Pólis Programa Gestão Pública e
    Cidadania/EAESP/FGV, 2002.
  • http//www.polis.org.br/obras/arquivo_152.pdf
  • PEREZ, J. R. Avaliação do processo de
    implementação algumas questões metodológicas.
    In Nobre, M. e Brant, M (org.) Tendências e
    perspectives na avaliação de políticas e
    programas sociais. São Paulo IEE/PUC.
  • SPINK, Peter. Avaliação Democrática Propostas e
    Práticas. simpósio de avaliação em HIV/Aids.
    Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids
    ABIA. Rio de Janeiro, 4 5 Outubro, 2000
  • http//www.fgvspace.br/spink/conteudo/documentos/m
    etodos/avaldemocrat.pdf
  • VIANA, Ana Luiza. Abordagens metodológicas em
    políticas públicas. RAP Revista de
    Administração Pública, Rio de Janeiro, 30 (2),
    março-abril de 1996, páginas 5-43.

36
Histórico Profissional do Professor
  • Economista (FEA-USP)
  • Mestre em Administração Pública e Governo
    (EAESP-FGV)
  • Mestre em Ciência Política (FFLCH-USP)
  • Doutor em Ciência Política (FFLCH-USP)
  • Pesquisador do Instituto Pólis
  • Coordenador do CIC-SJDC
  • Professor da EACH-USP
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com