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Tecnologias

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Title: PEDAGOGIA UNIVERSIT RIA EM CI NCIA E TECNOLOGIA Author: User Last modified by: Duarte Costa Pereira Created Date: 1/17/2003 6:27:59 PM Document presentation ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Tecnologias


1
Tecnologias Cidadania
  • Consequências Educativas da complexa relação
    entre
  • Ciência, Espírito e Sociedade
  • DUARTE COSTA PEREIRA
  • 12.as Jornadas Psicopedagógicas de Gaia
  • CIC - 30/11/07

2
NOTA
  • Para realizar esta conferência da forma mais
    útil, pareceu-me dever referi-la ao meu livro
    recém editado...
  • Nova Educação na Nova Ciência para a Nova
    Sociedade, da Editora da Universidade
    do Porto
  • ...dando assim a possibilidade de as pessoas
    interessadas aprofundarem os seus conhecimentos
    nas matérias que mais lhes interessem, já que,
    embora os títulos da conferência e do livro não
    sejam completamente coincidentes, os assuntos
    abordados, de uma forma geral, são-no.

3
NOTA (cont)
  • Os aspectos mais formadores da
    cidadania pela tecnologia, abordados no Livro,
    concentram-se nas últimas secções de cada um dos
    7 capítulos, sob a designação genérica de
    construtivismos.
  • Outros temas extremamente relevantes são os
    da Sustentabilidade e da Ciência da
    Sustentabilidade, abordadas no capítulo 4 e
    também estão nesse caso a Literacia Científica e
    a Terceira Cultura abordadas no cap 5, já que são
    elementos essenciais da cidadania contemporânea.
  • Por outro lado a cultura da Virtualidade
    Real (abordada no capítulo 2) surge como elemento
    essencial de ligação entre a sociedade e a
    tecnologia onde cada vez mais sobressaem as
    técnicas de Realidade Virtual. A sua adopção pela
    Sociedade contemporânea pode amenizar as
    necessárias destruições criativas inerentes ao
    capitalismo do conhecimento (abordado no capítulo
    2) e contribuir para a harmonia da tripla hélice
    com que devem conviver Governo, Universidade e
    Indústria (capítulo 4).O capítulo 7, finalmente,
    aborda as tecnologias mais adequadas para
    concretizar a Educação e a Cidadania cujos
    princípios tinham sido descobertos nos
    capítulos anteriores.

4
Ponto de PartidaA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA
  • As Modas
  • Os Fundamentos

5
As modas da Educação Científica
  • 1960- Aprendizagem por descoberta e condicionada
    pela lógica da disciplina
  • 1970-Aprendizagem condicionada pelo
    desenvolvimento mental
  • 1980-Aprendizagem condicionada pelos
    conhecimentos existentes
  • 1990-Aprendizagem condicionada pela Sociedade e
    pela Tecnologia
  • Pedagogia por objectivos,
  • aluno como cientista. Base
    comportamentalista
  • Modelagem para adequação ao estágio. Base Piaget
  • Aquisição ou mudança conceptual.Concepções
    alternativas. Base cognitivista
  • Observação de casos e resolução de problemas.
    Base eclética.

6
Os Fundamentos da Educação CientíficaTEORIAS
GERAIS DA EDUCAÇÃO
7
EDUCAÇÃO
CONTEÚDOS
INTERACÇÃO
SOCIEDADE
APRENDIZ
8
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA
CIÊNCIA
PRÁTICA EDUCATIVA
SOCIEDADE
ESPÍRITO
9
QUE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA?
O QUE É A CIÊNCIA?-cap 1
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA
COMO É A SOCIEDADE?-cap 2
COMO FUNCIONA O ESPÍRITO?-cap 3
10
QUE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA?
O QUE É A CIÊNCIA?
QUE RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E SOCIEDADE?-cap 4
QUE RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E ESPÍRITO?-cap 5
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA-cap 7
COMO É A SOCIEDADE?
COMO FUNCIONA O ESPÍRITO?
QUE RELAÇÃO ENTRE ESPÍRITO E SOCIEDADE?-cap 6
11
O QUE É A CIÊNCIA?- Cap 1
  • Na "aventura" da Ciência à procura da
    suaEducação que o livro descreve , começa-se
    (cap 1) por caracterizar a Ciência na sua
    filosofia, epistemolgia e discurso, podendo
    antecipar-se que o aspecto mais interessante e
    relevante que se descobre é que a Ciência
    aparece
  • como projecto de conhecimento
  • e não como objecto de conhecimento.

12
O QUE É A CIÊNCIA?
  • Aproximação das culturas científica e humanista
  • Evolução da concepção de Ciência
  • Novas correntes na Filosofia das Ciências
  • Caracterização do actual discurso científico
  • Substituição duma epistemologia positivista por
    uma epistemologia construtivista com todos os
    seus corolários.
  • Necessidade de precisão na medida e da modelação
    de fenómenos complexos

13
O QUE É A CIÊNCIA?
  • Aproximação das culturas científica e humanista
    através da compatibilização dos paradigmas das
    artes e das ciências, das ciências exactas e das
    ciências humanas
  • Quebra do princípio de causalidade, crise do
    materialismo, fim das certezas, advento da
    complexidade e seus corolários (caos,
    fractais...)

14
O QUE É A CIÊNCIA? EVOLUÇÃO DA CONCEPÇÃO DA
CIÊNCIA
  • Objectiva
  • Inquestionável
  • Empirista
  • Linear
  • Dogmática
  • Elitista
  • Individualista
  • Socialmente neutra
  • Descontextualizada
  • Subjectiva
  • Controversa
  • Versátil metodologicamente
  • Complexa
  • Não dogmática
  • Não elitista
  • Baseada em grupos
  • Dependente do poder
  • Dependente dos contextos

15
O QUE É A CIÊNCIA? NOVAS CORRENTES NA FILOSOFIA
DAS CIÈNCIAS
  • O indutivismo ingénuo e probabilístico
  • O refutacionismo de Popper
  • O revolucionismo de Kuhn
  • O competicionismo de Lakatos
  • O naturalismo de Giere
  • O anarquismo de Feyerabend

16
O QUE É A CIÊNCIA? CORRENTES NA FILOSOFIA DAS
CIÈNCIASO INDUTIVISMO
  • Indutivismo ingénuo
  • Fragilidade lógica
  • Ambiguidade perceptiva
  • Indutivismo sofisticado ou probabilístico
    (Bayesiano)

17
O QUE É A CIÊNCIA? CORRENTES NA FILOSOFIA DAS
CIÈNCIASO REFUTACIONISMO - POPPER
  • A refutabilidade como critério de demarcação
  • A aceitação provisória de teorias refutáveis até
    serem refutadas

18
O QUE É A CIÊNCIA? CORRENTES NA FILOSOFIA DAS
CIÈNCIASO REVOLUCIONISMO - KUHN
  • Revoluções científicas
  • Ciência normal e ciência revolucionária
  • A noção fundamental de paradigma

19
O QUE É A CIÊNCIA? CORRENTES NA FILOSOFIA DAS
CIÈNCIASO COMPETECIONISMO - LAKATOS
  • Programas de Investigação Científica (PIC)
  • Núcleo duro dos PIC
  • Competição e ultrapassagem entre PICs

20
O QUE É A CIÊNCIA? CORRENTES NA FILOSOFIA DAS
CIÈNCIASO NATURALISMO DE GIERE
  • Modelos
  • Critério de adopção a adaptação ou fit dos
    modelos à realidade
  • Modelos
  • Baseados em equações (Ciência Convencional)
  • Baseados em programas de computador (NKS- New
    Kind of Science)

21
O QUE É A CIÊNCIA? CORRENTES NA FILOSOFIA DAS
CIÈNCIASO ANARQUISMO - FEYERABEND
  • A postura contra o método
  • A criatividade científica como ordem a partir do
    caos

22
O QUE É A CIÊNCIA? DISCURSO DAS CIÊNCIASDE
DESCARTES ATÉ À ACTUALIDADE
  • Discours sur la méthode pour bien conduire sa
    raison et chercher la VÉRITÉ dans les Sciences-
    DESCARTES
  • Negociação de significado e VEREDICÇÃO - HABERMAS

23
O QUE É A CIÊNCIA? DISCURSO DAS
CIÊNCIAS(preceitos)
  • DESCARTES
  • Evidência
  • Reducionismo
  • Causalismo
  • Exaustividade
  • ACTUALIDADE
  • Pertinência
  • Globalismo
  • Teleologismo
  • Agregatividade

24
O QUE É A CIÊNCIA? DISCURSO DAS CIÊNCIAS A
definição dos conceitos científicos como uma
triangulação
  • Pólo ontológico
  • Pólo funcional
    Pólo genético

25
O QUE É A CIÊNCIA? EPISTEMOLOGIA DA
CIÊNCIA(evolução)
  • POSITIVISTA
  • Ciência como objecto do conhecimento
  • Base ontológica e determinista
  • Metodologia modelação analítica e razão
    suficiente
  • CONSTRUTIVISTA
  • Ciência como projecto de conhecimento
  • Base fenomonológica e teleológica
  • Metodologia modelação sistémica e acção
    inteligente

26
COMO É A SOCIEDADE?- CAP 2
  • Caracteriza-se a Sociedade em que vivemos  (cap
    2) com os seus aspectos de sociedade em rede, em
    quetanto o tempo como o espaço têm que ser
    redefinidos
  • (tempo sem tempo e espaço de fluxos),
  • a cultura é influenciada pela tecnologia
    (cultura davirtualidade real),
  • a economia é uma nova forma de
    capitalismo(capitalismo do conhecimento) com
    enormes exigências sobre a inovação e
    características insólitas como as que se
    concretizam nos ventos de destruição criativa e
    na competição colaborativa (coopetição)

27
COMO É A SOCIEDADE?
  • A SOCIEDADE INDUSTRIAL tem-se vindo a converter
    numa outra que por ter características muito
    diferentes e variadas tem sido designada por
  • SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO
  • SOCIEDADE DE RISCO
  • SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
  • SOCIEDADE EM REDE
  • SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL
  • (Optaremos pela designação mais vulgar de
    SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO)

28
COMO É A SOCIEDADE?
  • A SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO implica
    transformações muito grandes que têm sido
    caracterizadas por vários autores de várias
    maneiras
  • Metanóia, proposta por Senge inspirado em S.
    Paulo
  • Ser Digital, novo estado de espírito proposto por
    Negroponte e que serve de título a um dos seus
    principais livros
  • A Economia é um capitalismo não de manufactura ou
    Keynesiano mas do conhecimento ou Schumpeteriano
  • Mudar das organizações rígidas e hierárquicas da
    Sociedade Industrial para as organizações
    aprendentes da Sociedade de Informação, baseadas
    numa dinâmica em que emergem novas disciplinas -
    domínio pessoal, modelos mentais, visão
    partilhada, aprendizagem em equipa, pensamento
    sistémico, enfim tudo o que pode caracterizar um
    radicalmente novo construtivismo social

29
COMO É A SOCIEDADE? SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO vs
SOCIEDADE INDUSTRIAL
  • GLOBALIZAÇÃO
  • com as suas consequências entre as quais
  • a impossibilidade de pleno emprego
  • (20 SOCIETYTITILTAINMENT)
  • a necessidade de educar para o lazer já que o
    trabalho não esgota a actividade do homem na
    Sociedade de Informação

30
COMO É A SOCIEDADE? SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO vs
SOCIEDADE INDUSTRIAL
  • FLEXIBILIZAÇÃO
  • organizações não hierárquicas mas flexíveis, as
    ORGANIZAÇÕES APRENDENTES (Learning Organizations
    de Peter Senge)
  • NOVAS DISCIPLINAS (Senge)
  • REFLEXIVAS (Mestria Pessoal e Modelos Mentais)
  • COLABORATIVAS (Visão Partilhada e Aprendizagem em
    Equipa)
  • SISTÉMICAS (Pensamento Sistémico)

31
COMO É A SOCIEDADE? SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO vs
SOCIEDADE INDUSTRIAL
  • PERSONALIZAÇÃO
  • Ao mudar o bem mais apreciado e gerador de
    riqueza das matérias primas para a informação, a
    Sociedade de Informação valoriza a pessoa humana
    e opõe-se aos tratamentos massificados e/ou de
    linha de produção utilizados pela Sociedade
    Industrial em muitas das suas instituições,
    inclusivamente na sua ESCOLA, que ainda é a que
    temos.

32
COMO É A SOCIEDADE? SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO vs
SOCIEDADE INDUSTRIAL
  • DESACTUALIZAÇÃO
  • Rápida desactualização do conhecimento e
    necessidade de adopção de
  • ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS (aprender a aprender)
  • FORMAÇÃO CONTÍNUA (tão importante como a inicial)
  • Quanto a COMPETÊNCIAS algumas perdem importância
    (cálculo) outras transformam-se (escrita,
    leitura) e outras aparecem (navegação)

33
COMO É A SOCIEDADE? SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO vs
SOCIEDADE INDUSTRIAL
  • COMPLEXIFIFAÇÃO
  • Necessidade de encarar o complexo
  • Necessidade de modelar os fenómenos complexos
  • Necessidade de grande rigor na medição por causa
    da hipersensibilidade às condições iniciais dos
    sistemas dinâmicos não lineares
  • Necessidade de automação e controlo para os
    sistemas complexos
  • Aparecimento de novas áreas do conhecimento
    derivadas da complexidade como a GEOMETRIA
    FRACTAL, a TEORIA DO CAOS,...

34
COMO É A SOCIEDADE? - OS DESAFIOS
  • O DESENVOLVIMENTO EXPONENCIAL
  • O DOMÍNIO VIRTUOSO
  • O ALVO MÓVEL
  • O FUTURO EVASIVO
  • (cf. UNESCO AED)

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COMO É A SOCIEDADE? - OS DESAFIOS
  • O DESENVOLVIMENTO EXPONENCIAL
  • Mais informação produzida nas últimas três
    décadas do que nos últimos cinco milénios
  • A vida do dia a dia torna-se tecnologicamente
    mais complexa
  • É fundamental adquirir a aptidão de encontrar o
    conhecimento essencial e as competências básicas
    para um Mundo constantemente em mudança

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COMO É A SOCIEDADE? - OS DESAFIOS
  • O DOMÍNIO VIRTUOSO
  • Aumento da consciência acerca de questões como a
    democracia, cidadania e poder, liberdade de
    comunicação, cultura, direitos humanos, justiça,
    paz, qualidade de vida, ...
  • Objectivos de desenvolvimento não são restritos
    aos aspectos económicos, mas incluem outros como
    melhoramento da saúde e da Educação, protecção do
    ambiente, redução da pobreza.

37
COMO É A SOCIEDADE? - OS DESAFIOS
  • O ALVO MÓVEL
  • A Educação é reconhecida como crucial para o
    desenvolvimento económico, bem estar e avanço
    social
  • Em 12 países da OCDE entre ½ e ¼ da população
    adulta não tinham competências de literacia para
    enfrentar a complexidade da vida actual
  • As competências de literacia para a Sociedade da
    Informação são muito mais exigentes e não são
    satisfeitas por uma educação do tipo actual pois
    os alunos irão actuar numa Sociedade
    completamente diferente

38
COMO É A SOCIEDADE? - OS DESAFIOS
  • O FUTURO EVASIVO
  • Tudo está a mudar com uma velocidade vertiginosa.
    Certamente mais depressa do que o ciclo de vida
    de um programa de Educação
  • Há que encarar a realidade da globalização e de
    se operar num mercado global mesmo quanto aos
    conteúdos de Educação acessíveis por EAD
  • É difícil de prever que competências são precisas
    no futuro
  • Há que acompanhar a mudança já em marcha nos
    países industrializados da produção em massa para
    a produção de sistemas de alta performance

39
COMO É A SOCIEDADE? - OS DESAFIOS
  • O FUTURO EVASIVO (cont.)
  • Para a localização não importarão só os custos do
    trabalho (consequência da globalização) mas tem
    muita importância a competência do produtor em
    controlar a qualidade e manter sistemas flexíveis
    baseados na informação
  • É importante promover o espírito empreendedor,
    i.e. A capacidade dos indivíduos responderem às
    mudanças de mercado com a criação das suas
    próprias empresas
  • Os progressos das TIC revolucionaram todas as
    empresas e tornou-se imprescindível o seu domínio

40
COMO É A SOCIEDADE? - NOVAS REGRAS PARA O
SUCESSO ECONÓMICO
  • A principal atracção para as empresas não devem
    ser os baixos salários mas a produtividade,
    qualidade e flexibilidade na produção
  • Os trabalhadores não podem ser treinados uma vez
    para a vida mas precisam de treino inicial
    flexível e aprendizagem ao longo da vida.
  • A aprendizagem de novas competências que vão
    sendo precisas para os trabalhos emergentes
    necessita de uma base sólida científica e
    tecnológica bem como um conjunto de competências
    cognitivas e sociais de ordem elevada
    (COMPETÊNCIAS TRANSFERÍVEIS), tais como resolução
    de problemas (Problem solving), flexibilidade,
    agilidade, capacidade de adquirir recursos
    (Resourcefulness), colaboração, trabalho de
    equipa, empreendedorismo (entreprneurship) e
    SABER APRENDER!

41
COMO FUNCIONA O ESPÍRITO?-? Cap 3 ... Psicologia
  • Mudança de paradigma
  • Da...
  • Psicologia Comportamental (ainda muito usada na
    Educação)
  • Para a...
  • Psicologia Cognitiva (cap 3) e Discursiva(cap 6)

42
COMO FUNCIONA O ESPÍRITO?
  • A Psicologia cognitiva implica
  • a possibilidade de modelar o que se passa no
    cérebro e não só os observáveis estímulos e
    respostas como acontece com o comportamentalismo
  • Engloba a Psicologia cognitiva positivista
    (processamento de informação) pouco usada e a
    Psicologia cognitiva construtivista mais usada
  • Genericamente origina uma aprendizagem
    personalizada e considera o professor como seu
    facilitador

43
COMO FUNCIONA O ESPÍRITO?- Modelos
cognitivistas e comportamentalistas
  • Os modelos comportamentalistas são só baseados em
    elementos observáveis (estímulos e respostas)
  • A psicologia cognitivista, ao contrário da
    comportamentalista, assume a existência e
    operacionalidade de uma estrutura cognitiva com
    que os indivíduos representam (modelos
    positivistas) ou se adaptam (modelos
    construtivistas) ao mundo exterior
  • Os modelos cognitivistas usam elementos derivados
    dos observáveis por processos algorítmicos
    (modelos positivistas) ou por processos
    heurísticos (modelos construtivistas)

44
COMO FUNCIONA O ESPÍRITO?- Modelos
Construtivistas
  • Dentro dos modelos cognitivos os modelos
    construtivistas que explicam a formação e
    transformação da estrutura cognitiva por
    processos heurísticos são os mais usados
  • Eles não têm a veleidade de representar o mundo
    exterior mas sim de modelar a adaptação do
    aprendiz a esse mundo.

45
QUE RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E SOCIEDADE? - Cap 4
  • O capítulo 4 dá conta da complexa relação entre
    Ciência e Sociedade, não só no seu modo de
    produção (Modo 2 e Modos 3 de Produção
    Científica), como no seu condicionamento pela
    rede (Ciência em Rede),do seu condicionamento
    pela Natureza (Ciência da Sustentabilidade), como
    ainda da complexa relação entre Cência Sociedade
    e Governo (Modelo da Tripla Hélice), isto para
    além de outras importantes conceptualizaçõescomo
    as de cultura epistémica e a de migração
    conceptual eespecialmente a de
    transdisciplinaridade.

46
QUE RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E SOCIEDADE?
  • A relação entre a Ciência e a Sociedade traduz-se
  • Pela contextualização (Modo 2 vs Modo 1)
  • Pela transdisciplinaridade
  • Pela produção em rede
  • Pela migração conceptual

47
QUE RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E ESPÍRITO? Cap 5
  • O capítulo 5 que caracteriza a relação Ciência
    -Espírito através dos conceitos chave
    distribuição cognitiva e andaimamento cognitivo,
    descreve duas das grandes manifestações desta
    problemática
  • o desenvolvimento da necessidade de uma
    literacia cientíca
  • e o aparecimento de uma terceira cultura em que
    os próprios cientístas escrevem para o público em
    geral.

48
QUE RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E ESPÍRITO?
  • A relação entre a Ciência e o Espírito traduz-se
  • Pela Distribuição de Conhecimento entre o Homem
    e os artefactos e outros Homens (Cognição
    Distribuída)
  • Pela utilização de ferramentas que ajudam a
    cognição (Andaimamento Cognitivo)
  • Pela necessidade de se atingir uma eficiência
    mínima para entender e usar conceitos científicos
    (Literacia Científica)

49
QUE RELAÇÃO ENTRE ESPÍRITO E SOCIEDADE? CAP 6
  • No capítulo 6 a emergente ciência da comunicação,
    os seus principais modelos e as filosofias em que
    se baseiam são aflorados, referindo-se depois a
    importantíssima questão das competências, que na
    formulação contemporânea dos curricula (por
    exemplo no processo de Bolonha) tende a suplantar
    quer os comportamentos quer mesmo os conteúdos.
  • Isto muito especialmente as competências
    transferíveis (genéricas), garantes de
    empregabilidade, que são detalhadamente
    abordadas.
  • Os modelos teóricos possíveis para a interacção
    espírito sociedade são enfim abordados o
    Construtivismo Sócio- Cognitivo de Vygotsky e o
    Construcionismo Social.

50
QUE RELAÇÃO ENTRE ESPÍRITO E SOCIEDADE?
  • A relação entre o Espírito e a Sociedade
    traduz-se
  • Pela adopção de Modelos de Comunicação que nas
    suas visões contemporâneas representativa,
    expressiva e confusionante, têm sempre uma
    componente construtivista de negociação do
    significado, próxima da teoria da acção
    comunicativa de Habermas e distante das teorias
    simplistas de emissor / receptor de Shanon
  • Pela aquisição de Competências Transferíveis,
    particularmente as que habilitam à acção
    eficiente em grupo

51
QUE EDUCAÇÃO? COMO SE CONSEGUE? CAP 7
  • O capítulo 7 é uma espécie de visão sincrética
    das teorias encontradas nos capítulos anteriores
    que de uma forma ou de outra poderão servir à
    Educação
  • é também uma plataforma de lançamento do 2º
    volume que, como se disse, se dedicará às
    práticas de Educação Científica a que os
    princípios abordados no 1º volume dão origem.

52
QUE EDUCAÇÃO? COMO SE CONSEGUE?
  • Mudando a Escola actual, que é essencialmente uma
    mistura das Escolas
  • Da Sociedade Industrial, que aplica a metáfora
    da linha de produção
  • Da Sociedade Medieval, monástica, regulada por
    sinos (ou campaínhas)
  • Para a Escola do Futuro, uma Escola ...
    Aprendente (Senge, 2000)

53
A ESCOLA QUE TEMOS (formadora dos velhos cidadãos)
  • Muito eficiente para a Sociedade Industrial
  • Inspira-se na linha de produção e produz
    uniformização
  • Baseada na certificação inicial e não no life
    long learning
  • Baseada na aquisição de um corpus crítico de
    conhecimento para permitir a actividade
    profissional
  • Extremamente resistente à mudança
  • Utilização predominante de metodologias
    transmissivas e não construtivistas
  • Baseada mais na competitividade do que na
    colaboração
  • Muito influenciada ainda por correntes
    psicológicas obsoletas como o behaviorismo.

54
E A QUE DEVERÍAMOS TER (formadora dos novos
cidadãos)
  • Adequada à Sociedade de Informação
  • Inspira-se na potenciação máxima dos indivíduos
    recorrendo a processos específicos para cada
    situação
  • Baseada no life long learning
  • Baseada no desenvolvimento integral do aprendiz e
    preparando-o não só para o trabalho mas para o
    lazer
  • Flexível e motivante
  • Utilização predominante de metodologias
    construtivistas
  • Baseada menos na competitividade do que na
    colaboração e promovendo a sociabilização
  • Partindo dos aspectos aplicados, avança para as
    conceptualizações, sem medo da complexidade
  • Muito importantes as estratégias metacognitivas e
    as de resolução de problemas.

55
Tal originaria um novo tipo de CIDADANIA!
  • Deixando de formar cidadãos conhecedores ou
    recebedores...
  • e...passando a formar cidadãos aprendedores,
  • isto é, construtores, quer dizer que saibam
    aplicar as várias formas de construtivismo
    (incluindo o construcionismo) que se foram
    encontrando nos capítulos de 1 a 7.

56
Conhecedor (velho cidadão)
Aprendedor (novo cidadão)
  • Projecta a informação no futuro
  • Aplica e experimenta o conhecimento
  • Cria e elabora redes conceptuais
  • Cria soluções específicas para cada problema
  • Modifica a compreensão para explicar os estímulos
  • É proactivo-procura avidamente novas experiências
  • Consulta a informação do passado
  • Acomoda factos e conceitos
  • Armazena conceitos sem os relacionar
  • Aplica o conhecimento a problemas específicos
  • Modifica os estímulos externos para se adaptarem
    à compreensão
  • É passivo -espera por que lhe chegue a informação

57
COMO SE CONSEGUE? O CONSTRUTIVISMO NA EDUCAÇÃO
(cap 7)
  • O Construtivismo em Educação implica aceitar as
    seguintes quatro dimensões da construção
  • Que o conhecimento é construído fisicamente pelos
    aprendizes que se envolvem em aprendizagem activa
  • Que o conhecimento é construído simbolicamente
    pelos aprendizes ao interiorizarem a
    representação da acção
  • Que o conhecimento é construído socialmente pelos
    aprendizes ao tentarem comunicar o seu
    significado aos outros
  • Que o conhecimento é construído teoricamente
    pelos aprendizes que tendem a explicar as coisas
    que não compreendem completamente.
  • O que implica que a tarefa fundamental dos
    professores não seja o planeamento da instrução
    mas o design da aprendizagem.

58
COMO SE CONSEGUE? Design construtivista da
aprendizagem (cap 7)
  • Tal design comporta a consideração dos seguintes
    elementos (Gagnon Collay)
  • http//prainbow.com
  • Situações- que os estudantes deverão explicar
  • Agrupamentos de materiais e estudantes
  • Pontes-entre o que os estudantes já sabem e o que
    se quer que eles aprendam
  • Questões-para pôr e responder
  • Mostras-de notas do pensamento dos estudantes
    partilhadas com os outros
  • Reflexões que os estudantes devem fazer sobre a
    sua aprendizagem
  • (Os objectivos, produtos e resultados não fazem
    parte do exercício dos professores pois são
    geralmente impostos do exterior)

59
COMO SE CONSEGUE? Construtivismo no Ensino
das Ciências (cap 7)
  • http//exploratorium.edu/IFI/resources/research/co
    nstructivism.html
  • PRESSUPOSTOS...
  • O conhecimento reside nos indivíduos e não lá
    fora...
  • As palavras não são embalagens de conceitos, há
    que negociar significados...
  • A estratégia de aprendizagem é geralmente de
    resolução de problemas...
  • Os outros são muito importantes, provocam
    perturbações que ao resolverem-se conduzem à
    aprendizagem cooperativa...
  • A experiência é muito importante mas visa
    provocar uma harmonização (fit) parcial com a
    realidade, já que os sentidos não são condutas
    através das quais a verdade seja transmitida a
    partir do exteror...
  • A Ciência numa perspectiva construtivista não é
    tanto a procura da verdade mas a tentativa de
    fazer com que o Mundo faça sentido...
  • Os conhecimentos prévios dos aprendizes são muito
    importantes...

60
COMO SE CONSEGUE? Construtivismo no Ensino
das Ciências (cap 7)
  • http//exploratorium.edu/IFI/resources/research/co
    nstructivism.html
  • PRÁTICAS...
  • Opõe-se radicalmente à prática objectivista (ou
    positivista) que pretendia ter as pessoas o mais
    atentas e passivas possível...
  • Os aprendizes precisam de tempo para reflectir
    nas suas experiências e relacioná-las com o que
    já conhecem...
  • Uma parte importante da aprendizagem deve ser a
    negociação do significado, comparando com o que
    já sabem, com o que os outros dizem e resolvendo
    as discrepâncias...
  • O processo de aprendizagem não pode parar na
    negociação que é feita no consenso da sala de
    aula, é importante que os estudantes aprendam a
    comparar o conhecimento construído na aula com o
    conhecimento construído pela comunidade
    científica...
  • Em vez de ter os estudantes calados e atentos
    eles devem ser postos a falar, não só com o
    professor mas uns com os outros...
  • A principal tarefa de um professor seria
    estabelecer e manter um ambiente de aprendizagem
    com aquelas características...
  • Os CLEs (Constructive Learning Environments) são
    a principal contribuição da Multimédia para esta
    perspectiva.

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COMO SE CONSEGUE? Construtivismo no Ensino
das Ciências (cap 7)
  • http//exploratorium.edu/IFI/resources/research/co
    nstructivism.html
  • Exame de Consciência
  • Ensinou aos seus alunos novo conhecimento para
    ser memorizado e repetido num teste sem lhes dar
    uma oportunidade de fazerem sentido dele?
  • Deu oportunidades aos seus alunos de usar o seu
    conhecimento prévio e os seus sentidos para fazer
    ligações com os conceitos que introduz?

62
COMO SE CONSEGUE? IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO(cf
Graham Hills) (cap 7) Mudança de Paradigma
  • Velho
  • Professores em salas de aula convencionais
  • Novo
  • ISLE (intensive supported learning environment),
    computadores, laboratórios de aprendizagem,
    projectos
  • Tutoriais de pequenos grupos, exercícios de
    laboratório,estudos de caso, treino de aptidões e
    competências

63
COMO SE CONSEGUE? IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO(cf
Graham Hills) (cap 7) Mudança de Paradigma
  • VELHO
  • Estático
  • Impassivo
  • Monomédia
  • Síncrono
  • Passivo
  • Unidireccional
  • Local
  • Audiência
  • Real
  • NOVO
  • Dinâmico
  • Suportador
  • Multimédia
  • Assíncrono
  • Activo
  • Interactivo
  • Rede
  • Pessoa
  • Virtual

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IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO(cf Graham Hills) (cap
7) Mudança de Paradigma
  • VELHO
  • Fragmentação do Conhecimento
  • Referenciação Interna, peer review, cronismo e
    corrupção social
  • Ausência de contexto. Fuga à realidade
  • Objectividade levada ao extremo. Desumanização da
    Ciência
  • Atitudes autoritárias relativamento a
    conhecimento e sucesso
  • Competição entre as bases do conhecimento leva a
    uniformidade interna e conformidade externa
  • Prevalência dos valores académicos e da teoria
    perante a prática.
  • NOVO
  • Holístico, não reducionista
  • Conduzido pelo contexto e não pelo assunto
  • Investigação orientada pª missão e não pª o céu
    azul
  • Trabalho de equipa não do académico individual
  • Publicações com muitos autores, bases de
    conhecimento heterogéneas
  • Pensamento divergente, não convergente
  • Filosofia reflexiva em vez de afirmações
    objectivas
  • Critério fundamental será que trabalha?
  • Mundo fora da academia

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COMO SE CONSEGUE? IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO(cf
Graham Hills) (cap 7) Transição
  • MODO 1
  • Comunidades de assuntos homogéneos
  • Académico solitário
  • Publicação aberta e liberdade de conhecimento
  • Temas Universais
  • Objectividade e desinteresse
  • Investigação fundamental , céu azul
  • Vocação pª a vida inteira
  • MODO 2
  • Equipas multidisciplinares
  • Parte duma rede activa
  • Propriedade intelectual
  • Projectos orientados por missão
  • Ao serviço de interesses práticos
  • Conduzido pelo contexto e não pelo assunto
  • Contexto da aplicação, escolha do problema
    colectivizada
  • Equipas profissionais e insegurança empresarial
  • Investigação orientada pª missão e não pª o céu
    azul
  • Necessidade de mudar de emprego e de profissão
    durante a vida

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COMO SE CONSEGUE? IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO(cf
Graham Hills) Aptidões Essenciais (modo 2) (cap
7)
  • Falar, escrever, debater, relatar e apresentar
  • Avaliação, crítica e juízo
  • Matemáticos, linguísticos e filosóficos
  • Computacionais, teclado, marketing, financeiros,
    design e gestão
  • Desenhar, pintar, técnico, música
  • Pessoais
  • De Personalidade
  • Intelectuais
  • Profissionais
  • Artesanais

67
  • Acima de tudo a Educação Científica deverá
  • - GARANTIR QUALIDADE AOS CIDADÃOS E PROFISSIONAIS
    FORMADOS, MEDIANTE A AQUISIÇÃO DE APTIDÕES
    (ESPECÍFICAS E/OU TRANSFERÍVEIS) E DE LITERACIA
    CIENTÍFICA QUE OS PROJECTE E TORNE EFICIENTES
    NUMA SOCIEDADE, QUE, GOSTE-SE OU NÃO, TERÁ
    CARACTERÍSTICAS MUITO DIFERENTES DA ACTUAL

68
  • Para contactar com alguns materiais do livro,
    comentários, apresentações, aplicações,
    exposições ou entrar em fora de discussão, aceda
    a
  • http//www.novaecs.net

69
FIM
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