A NORMA BRASILEIRA DE DESCRI - PowerPoint PPT Presentation

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A NORMA BRASILEIRA DE DESCRI

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Title: A NORMA BRASILEIRA DE DESCRI


1
A NORMA BRASILEIRA DE DESCRIÇÃO -VERSÃO
PRELIMINAR
  • Vitor Manoel Marques da Fonseca
  • Arquivo Nacional
  • vitorfonseca_at_terra.com.br
  • XIV Congresso Brasileiro de Arquivologia
  • Rio de Janeiro, 25/4/2006

2
O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DE NORMAS DE DESCRIÇÃO
ARQUIVÍSTICAS
  • normalização nas bibliotecas
  • uso de computadores nos arquivos
  • economia de recursos
  • maior recuperação da informação

3
AS PRIMEIRAS INICIATIVAS
  • 1983
  • HENSEN, Steven L. Archives, personal papers and
    manuscripts a cataloging manual for archival
    repositories, historical societies and
    manuscripts. Washington, DC Library of
    Congress, 1983. 51 p.
  • 1986
  • COOK, Michel PROCTER, Margaret. A manual of
    archival description. Aldershot Gower, 1986. p.
  • 1990
  • BUREAU OF CANADIAN ARCHIVISTS. Planning
    Committee on Descriptive Standards. RAD rules
    for archival description. Ottawa, 1990. p.

4
COMISSÃO AD HOC DE NORMAS DE DESCRIÇÃO
  • 1988 reunião no Canadá pedindo normas
    internacionais de descrição
  • 1989 reunião em Paris de experts em descrição
    arquivística
  • 1990 1ª reunião, na Alemanha, da Comissão ad
    hoc de Normas de Descrição

5
CONTEXTO BRASILEIRO O GUIA DE ÁFRICA
  • 1987 começo do projeto financiamento da
    Unesco e da Fundação Ford rede de colaboradores
    (arquivos estaduais e municipais) 1º uso de
    computador para trabalho técnico no AN
  • difusão de metodologia (descrição do geral para o
    particular, identificação de fundos, valorização
    da proveniência, dimensionamento do acervo,
    estrutura básica de informação etc.)
  • criação de redes de discussão técnica
  • elaboração de guias de diversas instituições

6
AS NORMAS INTERNACIONAIS
  • 1992
  • INTERNATIONAL COUNCIL OF ARCHIVES. Statement of
    principles regarding archival description. 1.
    ver. rev. Ottawa The Secretariat of the ICA
    Comission on Descriptive Standards. 12 p.
  • 1994
  • INTERNATIONAL COUNCIL OF ARCHIVES. ISAD (G)
    General International Standard of Archival
    Description. Ottawa Secretariat of the ICA Ad
    Hoc Comission on Descriptive Standards. p.
  • 1996
  • INTERNATIONAL COUNCIL OF ARCHIVES. ISAAR (CPF)
    international standard archival authority record
    for corporate bodies, persons and families
    proposed by the ad hoc Commission on Descriptive
    Standards, Paris, France, 15-20 November 1995.
    Final ICA approved version. Ottawa, 1996. p.
  • 2000
  • 2004

7
AS NORMAS INTERNACIONAIS E O BRASIL
  • 1996
  • Representação do Brasil no Comitê de Normas de
    Descrição do CIA
  • 1998
  • CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. Comissão Ad
    Hoc de Normas de Descrição. ISAD (G) norma
    geral internacional de descrição arquivística
    adotada pela Comissão Ad Hoc de Normas de
    Descrição. Estocolmo, Suécia, 21-23 de janeiro
    de 1993, versão final aprovada pelo CIA, 1994.
    2. ed. rev. Rio de Janeiro Arquivo Nacional,
    1998. 23 p. (Publicações Técnicas, 48)
  • 1998
  • CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. Comissão Ad
    Hoc de Normas de Descrição. ISAAR (CPF) norma
    internacional de registro de autoridade
    arquivística para entidades coletivas, pessoas e
    famílias. Rio de Janeiro Arquivo Nacional, 1998.
    30 p. (Publicações Técnicas, 49)
  • 2001
  • CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISAD (G)
    norma geral internacional de descrição
    arquivística segunda edição, adotada pelo Comitê
    de Normas de Descrição, Estocolmo, Suécia, 19-22
    de setembro de 1999, versão final aprovada pelo
    CIA. Rio de Janeiro Arquivo Nacional, 2001. 119
    p. (Publicações Técnicas, 49)
  • 2004
  • CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISAAR (CPF)
    norma internacional de registro de autoridade
    arquivística para entidades coletivas, pessoas e
    famílias segunda edição, adotada pelo Comitê de
    Normas de Descrição, Canberra, Austrália, 27-30
    de outubro de 2003, versão final aprovada pelo
    CIA. Rio de Janeiro Arquivo Nacional, 2004. 99
    p. (Publicações Técnicas, 50)

8
ISAD (G) princípios norteadores
  • proveniência
  • descrição multinível
  • descrição do geral para o particular
  • informação relevante para o nível de descrição
  • relação entre descrições
  • não repetição da informação

9
ISAD (G) características principais
  • descrição independente do suporte
  • possibilidade de intercâmbio de dados
  • liberdade para formatos de exibição
  • requer normas nacionais
  • descrição em sistemas automáticos ou manuais

10
A CÂMARA TÉCNICA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO
ARQUIVÍSTICA
  • Criação
  • Portaria CONARQ no 56, de 30 de setembro de 2001
  • Objetivo
  • Criação de normas nacionais de descrição
    arquivística
  • Composição
  • Membros plenos e membros correspondentes
  • Primeiras ações
  • a Criação de site específico
    www.arquivonacional.gov.br/conarq/cam.tec.norm.arq
    ./
  • b pesquisa sobre normas e procedimentos
    normalizados nos arquivos brasileiros
  • c CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. CÂMARA TÉCNICA
    DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA.
    Descrição arquivística referências
    bibliográficas. Rio de Janeiro Arquivo Nacional,
    2004. 50 p. Disponível para download em
    ltwww.arquivonacional.gov.br/conarq/cam.tec.norm.ar
    q./index.aspgt

11
A NORMA BRASILEIRA DE DESCRIÇÃO VERSÃO PRELIMINAR
  • Características principais
  • a baseada nas normas internacionais ISAD (G) e
    ISAAR (CPF)
  • b normas flexíveis, para sistemas
    automatizados e manuais de descrição
  • c liberdade para formatos de instrumentos de
    pesquisa
  • d estrutura
  • Prefácio
  • Âmbito e conteúdo
  • Normas e diretrizes relacionadas,
  • Glossário,
  • Estrutura e uso da norma
  • Elementos de descrição
  • Apêndice A Modelo de níveis de descrição
  • Apêndice B Relações entre registros de
    descrição e de autoridades
  • Apêndice C Exemplos integrais
  • Bibliografia
  • Índice

12
NOVIDADES
  • Área de pontos de acesso e indexação de assuntos
  • 2 novos elementos de descrição
  • 6.1 Notas sobre conservação
  • 8.1 Pontos de acesso e indexação de assuntos
  • Elemento data(s) dividido em data(s) tópica(s) e
    data(s) crônica(s)
  • Elementos de descrição obrigatórios
  • código de referência
  • título
  • data(s)
  • nível de descrição
  • dimensão e suporte
  • nome(s) do(s) produtor(es)
  • condições de acesso.
  • Apêndice A Modelo de níveis de descrição
  • nível zero descrição de todo o acervo da
    entidade custodiadora

13
Modelo de níveis de descrição
Entidade custodiadora Nível 0
Fundos Nível 1
Fundos Nível 1
Fundos Nível 1
Seção Nível 2
Série Nível 3
Série Nível 3
Série Nível 3
Subsérie Nível 3,5
Subsérie Nível 3,5
Dossiê/Processo Nível 4
Dossiê/Processo Nível 4
Dossiê/Processo Nível 4
Dossiê/Processo Nível 4






Item documental Nível 5
Item documental Nível 5
14
Estrutura dos elementos de descrição
  • nome do elemento
  • seu objetivo
  • regra(s) geral(is) aplicável(is)
  • comentários, em que são fornecidas informações
    sobre a importância do elemento de descrição e
    como funciona
  • procedimentos, que detalham a(s) regra(s)
    geral(is),
  • exemplos ilustrativos de maneiras de uso do
    elemento e de interpretação de sua(s) regra(s).

15
Exemplo
  • 2.4 Procedência
  • Objetivo Identificar a origem imediata de
    aquisição ou transferência da unidade de
    descrição.
  • Regra(s) Registre a origem imediata da unidade
    de descrição (nome da entidade que encaminhou), a
    forma e data de aquisição, se possível com as
    referências pertinentes (instrumento formal de
    encaminhamento e/ou recebimento como uma
    correspondência, o número e data da mesma,
    números ou códigos de entrada da unidade de
    descrição etc.). Se a origem for desconhecida,
    recorra à expressão dado não disponível.
  • Comentários
  • Este elemento serve para o registro de
    informações que contextualizam o ingresso da
    unidade de descrição na entidade custodiadora. As
    informações aqui registradas podem ser tanto de
    interesse de pesquisadores quanto da própria
    entidade custodiadora, servindo ao controle de
    entrada de documentos. Normalmente presente em
    níveis de descrição mais gerais (níveis 0 a 3),
    pode ser aplicado em níveis mais específicos
    (níveis de descrição 4 e 5), dependendo da
    história de integração da unidade de descrição ao
    fundo ou à coleção.
  • Procedimentos
  • 2.4.1 Registre a forma de aquisição, data e nome
    da entidade da qual procede a unidade de
    descrição, informação que deve constar
    preferencialmente no nível de descrição de maior
    abrangência em relação às demais de mesma
    procedência.
  • 2.4.2 Indique fontes documentais que referenciem
    as ocorrências

16
  • Exemplos
  • Parcela doada por Raul Riff , por meio de
    contrato em 1989 parcela doada por Luiz Alberto
    Muniz Bandeira em março de 2003.
  • Centro de Pesquisa e Documentação em História
    Contemporânea do Brasil
  • Nota Para o fundo João Goulart, nível 1
  • Os documentos do dossiê pertenciam a parcela do
    fundo doada por Luiz Alberto Moniz Bandeira, ao
    CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, em março de
    2003.
  • Centro de Pesquisa e Documentação em História
    Contemporânea do Brasil
  • Nota Para o dossiê 1966 05 05, nível 4, do
    fundo João Goulart, série Exílio no Uruguai
  • Doação do Ministério das Relações Exteriores,
    1937 doação, Ernesto Medeiros Raposo, 1988
  • Arquivo Nacional (Brasil)
  • Nota Para o fundo Floriano Peixoto, nível 1
  • Museu Nacional (Brasil). Direção
  • Museu Nacional (Brasil)
  • Nota Para o fundo Comissão de Censura
    Cinematográfica, nível 1

17
Áreas de elementos de descrição
  • 1 Área de identificação 5 elementos de
    descrição
  • 2 Área de contextualização 4 elementos de
    descrição
  • 3 Área de conteúdo e estrutura - 4 elementos de
    descrição
  • 4 Área de condições de acesso e uso - 5 elementos
    de descrição
  • 5 Área de fontes relacionadas - 4 elementos de
    descrição
  • 6 Área de notas - 2 elementos de descrição
  • 7 Área de controle da descrição - 3 elementos de
    descrição
  • 8 Área de pontos de acesso e indexação de
    assuntos - 1 elemento de descrição

18
1 Área de identificação
  • 1.1 código de referência
  • (sigla, número, alfa-numérico)
  • 1.2 título
  • 1.3 data(s) (tópica e cronológica)
  • 1.4 nível de descrição
  • 1.5 dimensão e suporte

19
2 Área de contextualização
  • 2.1 nomes dos produtores
  • 2.2 história administrativa/biografia
  • 2.3 história arquivística
  • 2.4 procedência

20
3 Área de conteúdo e estrutura
  • 3.1 âmbito e conteúdo
  • 3.2 avaliação, eliminação e temporalidade
  • 3.3 incorporações
  • 3.4 sistema de arranjo

21
4 Área de condições de acesso e uso
  • 4.1 condições de acesso
  • 4.2 condições de reprodução
  • 4.3 idioma
  • 4.4 características físicas e requisitos técnicos
  • 4.5 instrumentos de pesquisa

22
5 Área de fontes relacionadas
  • 5.1 existência e localização de originais
  • 5.2 existência e localização de cópias
  • 5.3 unidades de descrição relacionadas
  • 5.4 nota sobre publicação

23
6 Área de notas
  • 6.1 notas sobre conservação
  • 6.2 notas gerais

24
7 Área de controle da descrição
  • 7.1 nota do arquivista
  • 7.2 regras e convenções
  • 7.3 data(s) da(s) descrição(ões)

25
8 Área de pontos de acesso e indexação de assuntos
  • 8.1 pontos de acesso e indexação de assuntos

26
DIVULGAÇÃO DA NOBRADE
  • VI Congresso de Arquivologia do Mercosul
  • Curso de Normas de Descrição Curso de
    Arquivologia, Santa Maria, RS
  • Palestra sobre a NOBRADE Arquivo Público
    Estadual do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
  • Oficina NOBRADE Arquivo Público do Distrito
    Federal, Brasília, DF
  • Oficina NOBRADE Arquivo Nacional, Rio de
    Janeiro, RJ
  • Oficina NOBRADE CEDIC/USP, São Paulo, SP
  • Oficina NOBRADE CDPH/UEL, Londrina, PR
  • Oficina NOBRADE Arquivo Público do Estado de
    Pernambuco, Recife, PE
  • Oficina NOBRADE Arquivo Público Estadual de
    Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Oficina NOBRADE Arquivo Público Estadual do
    Pará, Belém, PA (maio/2006)
  • cerca de 700 pessoas participaram de palestras
    e oficinas

27
Consulta pública
  • Texto da NOBRADE 1 disponível em
  • www.arquivonacional.gov.br
  • comentários e sugestões a serem enviados para
  • normdesc_at_arquivonacional.gov.br
  • prazo
  • de outubro de 2005 a 31/5/2006
  • disponibilidade da CTNDA para debates e
    discussões
  • membros correspondentes estímulo à realização
    de debates e à coordenação dos comentários
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